Um trem do metrô da Cidade do México descarrilou e despencou após um viaduto desabar na noite desta segunda-feira (3).
Ao menos 23 pessoas morreram e 65 ficaram feridas, segundo a prefeita da capital mexicana, Claudia Sheinbaum. Há crianças entre as vítimas e 7 feridos estão em estado grave.
Nesta reportagem você vai ver:
Viaduto do metrô desabou na Cidade do México, capital do país
Vagões com passageiros despencaram e atingiram carros em avenida
Ao menos 23 pessoas morreram e 65 ficaram feridas
Vários feridos conseguiram sair dos vagões por conta própria
Uma pessoa saiu com vida de automóvel que foi esmagado
Resgate precisou ser suspenso devido ao risco de colapso da estrutura
Linha 12 do metrô transporta mais de 5 milhões de passageiros por mês
Inaugurada em 2012, ela é a 7ª mais movimentada da capital mexicana
Foto: Jose Ruiz/AP
O viaduto da linha 12 do Metrô da cidade, que vai de Mixcoac a Tláhuac, ruiu entre as estações Los Olivos e Tezonco por volta de 22h30 (horário local, 0h30 de terça-feira em Brasília).
A estrutura e dois vagões desabaram sobre veículos que circulavam na avenida Tláhuac.
Vários feridos conseguiram sair dos vagões por conta própria e uma pessoa saiu com vida de um automóvel que foi esmagado pelos escombros do viaduto, segundo a prefeita.
Foto: Luis Cortes/Reuters
Dezenas de socorristas e bombeiros trabalharam durante a madrugada para retirar passageiros dos escombros, mas o resgate precisou ser interrompido pelo risco de colapso.
“Por enquanto, interrompemos o resgate porque o metrô está muito instável. Uma grua vai chegar para ajudar”, afirmou a prefeita da Cidade do México.
Segundo Sheinbaum, aparentemente uma viga da estrutura do metrô cedeu, mas a causa do acidente ainda será investigada.
José Martínez disse emocionado que normalmente pega o trem em direção a Tláhuac, mas escapou do acidente porque não conseguiu embarcar a tempo, após sair do trabalho.
“Fui salvo por cerca de 15 minutos, ainda bem que nada me aconteceu”, afirmou Martínez.
Este é o segundo acidente no metrô da capital mexicana neste ano. Em janeiro, um incêndio nas instalações de controle do metrô deixou uma pessoa morta e 29 intoxicadas.
Em março do ano passado, uma pessoa morreu e 41 ficaram feridas após dois trens colidirem dentro de uma estação.
Metrô da Cidade do México
Foto: Marco Ugarte / AP Photo
Inaugurado em 1969, o metrô da Cidade do México é um dos principais meios de transporte da capital e da região metropolitana, onde vivem cerca de 20 milhões de pessoas.
O metrô da cidade tem 226 km de extensão, 12 linhas e quase 200 estações e é o segundo maior da América do Norte, atrás apenas do de Nova York.
A Cidade do México é a capital do país e a maior cidade da América do Norte, com 9,2 milhões de habitantes. Para efeito de comparação, a cidade de São Paulo tem 12,3 milhões.
A linha 12, na qual ocorreu o acidente desta segunda, é a mais nova da cidade. Ela foi inaugurada em 2012 pelo atual ministro do Exterior do México e então prefeito da capital, Marcelo Ebrard.
De janeiro a março, a linha transportou quase 16 milhões de passageiros (mais de 5 milhões de pessoas por mês) e foi a 7ª com maior número de passageiros.
Foto: Reprodução Assembleia Legislativa de São Paulo
Em delação premiada, o ex-diretor do Metrô de São Paulo Sérgio Corrêa Brasil revelou supostos esquemas de propinas para abastecer as campanhas do alto escalão do PSDB ao governo estadual de São Paulo e também um suposto mensalão na Assembleia Legislativa para apoiar os interesses de governadores tucanos.
Em uma série de depoimentos ao Ministério Público Federal, Brasil relata que as vantagens teriam beneficiado candidaturas de José Serra e Geraldo Alckmin e que acertos e repasses chegaram a ser realizados junto ao atual vice-governador paulista, Rodrigo Garcia (DEM).
O delator não diz que entregou ou mandou entregar valores ilícitos em mãos de Serra e Alckmin. Mas afirma que o dinheiro seguia para as campanhas dos tucanos.
Confessa ter recebido propinas milionárias nas obras das Linhas 2-Verde, 5-Lilás e 6-Laranja, cita candidaturas de Alckmin e Serra, ‘apoio’ de partidos e deputados da Assembleia Legislativa do Estado e rotina de entregas de dinheiro vivo em escritórios políticos, cafés, restaurantes e shoppings.
No âmbito da Justiça estadual, Brasil já está denunciado criminalmente por corrupção na 12.ª Vara Criminal da Capital. Na planilha de propinas da Odebrecht, ele era o ‘Encostado’ ou ‘Brasileiro’.
Sérgio Brasil começou a negociar em junho de 2018 sua delação com a força tarefa da Lava Jato em São Paulo. Em outubro fez diversos depoimentos. A delação foi homologada agora pela Justiça Federal.
Ele narra um alentado esquema de corrupção no Metrô que teria se iniciado em 2003 e perdurado até, pelo menos, 2014.
A colaboração de Brasil com a força-tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo foi homologada pelo juiz João Batista Gonçalves, da 6.ª Vara Criminal Federal.
O delator descreve ilícitos relativos às obras das linhas 2 – Verde, 5 – Lilás, e 6 – Laranja. Ainda haveria supostos esquemas na Linha 4 – Amarela, mas ele diz que, neste caso, não chegaram a render propinas. Cita, ainda, em meio à rotina de ilícitos o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Apontou o nome de um ex-conselheiro, Eduardo Bittencourt de Carvalho, já réu em ação por improbidade e enriquecimento ilícito.
Brasil diz ter sido procurado, inicialmente, pelo executivo Fábio Gandolfo, da Odebrecht, para receber meio por cento dos contratos da Linha 2 – Verde, ainda em 2003.
“Fábio narrou que havia um sistema implantado de financiamento politico-partidário em favor dos partidos de sustentação do governador Geraldo Alckmin (PSDB), quais sejam, PPS, PSDB, PFL e PTB. Era pago um valor mensal a cada um dos partidos, para que eles dessem sustentação as propostas e aspirações do Governo na Assembleia Legislativa.”
Entre os deputados estaduais supostamente abastecidos pelo ‘mensalinho’ estariam Edson Aparecido (PSDB) e Campos Machado (PTB). “Tive conhecimento,por intermédio de Fábio Gandolfo, que havia internamente nos partidos políticos PTB, PFL, PSDB e PPS uma espécie de ‘loteamento de arrecadação’, de modo que os valores advindos do Metrô-SP seriam destinados ao PFL e ao PPS, enquanto os valores advindos da CPTM/EMTU seriam destinados ao PSDB e ao PTB.”
Ele diz ter feito repasses aos então deputados estaduais Arnaldo Jardim (PPS) e Rodrigo Garcia (DEM). Brasil diz que Rodrigo Garcia foi seu ‘padrinho’ político.
“Por vezes, entreguei tais valores para a assessora de Arnaldo Jardim, a qual se chamava Roxana. Acredito que, ao todo,fiz cerca de 15 ou 20 entregas de valores indevidos no escritório politico de Arnaldo Jardim, sendo que os valores entregues variavam de R$ 40 mil a R$ 60 mil e algumas vezes entreguei valores próximos a R$ 100 mil”, vai contando.
“Antes de fazer as entregas, eu ligava para Roxana ou Arnaldo Jardim, a fim de informá-los que iria lá. Por vezes, eu também era cobrado por eles para fazer os repasses políticos”, diz Brasil.
O delator registra que, embora as entregas fossem no escritório de Jardim, à Rua Veneza, Jardins, manteve ‘contato durante o período com Rodrigo Garcia, especialmente porque fazia visitas a ele em seu gabinete, na Assembleia Legislativa de São Paulo’. “Estimo que cerca de cinquenta por cento daquilo que recebi foi destinado a tais pessoas.”
Já em 2010, nas proximidades das campanhas eleitorais de Serra à Presidência e de Alckmin ao governo de São Paulo, ele relata ter recebido pedidos decorrentes de obras da Linha 5 – Lilás.
“Assim, eu era procurado rotineiramente por Silvio Ranciaro, Carlos Alberto Balotta Barros de Oliveira e João Câmara, todos do PSDB, a fim de que pudesse colaborar com a arrecadação de valores para as campanhas politicas, quando as construtoras sagraram-se vencedoras no segundo edital. Aproveitando-me do clima de euforia, solicitei a Celso , da Construtora Norberto Odebrecht, e ao Anuar Caram, da Andrade Gutierrez, que realizassem uma gestão entre as construtoras parceiras para suprir as necessidades de campanha eleitoral dos políticos José Serra, Geraldo Alckmin, José Aníbal, e Edson Aparecido.”
“Não sei se essas ‘contribuições’ eram feitas travestidas como doações oficiais de campanha ou ‘por fora’. Em minha ótica, essas ‘contribuições’ estavam atreladas à obra da Linha 5, Lilás, Metrô-SP, especialmente porque só foram efetivadas em razão das empreiteiras terem se sagrado vencedoras da licitação da referida obra”, segue.
Já na campanha de 2014, quando Alckmin se reelegeu, Brasil diz que o então tesoureiro do ex-governador, o ex-secretário Marcos Monteiro, era o arrecadador da campanha do tucano junto a contratos do Metrô.
Ele afirma que Monteiro ‘tinha como função acompanhar o processo licitatório com finalidade arrecadatória eleitoral, sem, contudo,ter qualquer vinculo institucional com o processo licitatório’.
“O senador José Serra não é citado como beneficiário na delação e reafirma que jamais recebeu vantagens indevidas em 40 anos de vida pública e sempre pautou sua carreira política na lisura e austeridade em relação em relação aos gastos públicos.”
A reportagem pediu manifestação do ex-governador, via assessoria do Diretório estadual do PSDB.
“Trata-se de uma acusação sem fundamento. Rodrigo Garcia já foi inocentado no STF por falsas acusações referentes ao metrô de São Paulo e lutará novamente contra essa injustiça.”
COM A PALAVRA, O METRÔ
“O Metrô é o maior interessado na apuração de todos os fatos e, se comprovada qualquer irregularidade, apoia a punição dos envolvidos e o ressarcimento dos eventuais prejuízos dos cofres públicos.”
COM A PALAVRA, O ADVOGADO DANIEL CASAGRANDE, QUE DEFENDE SÉRGIO BRASIL
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“Sérgio Brasil é colaborador da Justiça e está cumprindo com as obrigações que assumiu quando da assinatura de seu acordo com a Força Tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo, acordo esse, inclusive, já homologado pela Justiça Federal de São Paulo. Nesta linha, aguarda a apuração dos fatos pela Justiça e se coloca à disposição do Poder Judiciário.”
COM A PALAVRA, O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
“O senhor Eduardo Bittencourt está desligado do Tribunal de Contas desde 1 de abril de 2012, portanto não possui mais vínculos com o órgão. Todas as questões acerca de supostos atos praticados estão sendo conduzidas pelo Ministério Público de São Paulo e pela Justiça.
O Tribunal de Contas desconhece o teor das supostas delações e permanece à disposição para prestar eventuais esclarecimentos.”
“A Andrade Gutierrez informa que apoia toda iniciativa de combate à corrupção, e que visa a esclarecer fatos ocorridos no passado. A companhia assumiu esse compromisso público em um manifesto veiculado nos principais jornais do país e segue colaborando com as investigações em curso dentro dos acordos de leniência firmados com o Ministério Público Federal (MPF), com a Controladoria Geral da União (CGU), com a Advocacia Geral da União (AGU) e com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
Cabe ressaltar que a empresa tem total interesse em esclarecer os fatos que abrangem as obras do metrô e já se coloca à disposição das autoridades competentes para uma colaboração ampla e irrestrita das informações de que tem conhecimento.
A Andrade Gutierrez reforça anda que incorporou diferentes iniciativas nas suas operações para garantir a lisura e a transparência de suas relações comerciais, seja com clientes ou fornecedores, e afirma que tudo aquilo que não seguir rígidos padrões éticos será imediatamente rechaçado pela companhia.”
COM A PALAVRA, A ODEBRECHT
“A Odebrecht tem colaborado de forma permanente e eficaz com as autoridades, em busca do pleno esclarecimento de fatos do passado. Hoje, a Odebrecht está inteiramente transformada. Usa as mais recomendadas normas de conformidade em seus processos internos e segue comprometida com uma atuação ética, íntegra e transparente”.
COM A PALAVRA, O ADVOGADO GUILHERME CORONA, QUE DEFENDE MARCOS MONTEIRO
“O advogado Guilherme Corona, responsável pela defesa de Marcos Monteiro, informa que não teve conhecimento do teor das declarações prestadas e nem do seu contexto de modo que não irá comentá-las. Reitera que seu cliente sempre pautou sua vida pública dentro da legalidade.”
COM A PALAVRA, O PSDB
A reportagem entrou em contato com o Partido. O espaço está aberto para manifestação.
COM A PALAVRA, O PTB
A reportagem entrou em contato com o Partido. O espaço está aberto para manifestação.
COM A PALAVRA, O CIDADANIA (ANTIGO PPS)
A reportagem entrou em contato com o Partido. O espaço está aberto para manifestação.
A reportagem entrou em contato com a defesa de Luiz Frayze. O espaço está aberto para manifestação.
A reportagem entrou em contato com a Assessoria de Arnaldo Jardim. O espaço está aberto para manifestação.
A reportagem entrou em contato com a Assessoria de Imprensa da Camargo Corrêa. O espaço está aberto para manifestação.
A reportagem entrou em contato com a Assessoria de José Anibal. O espaço está aberto para manifestação
A reportagem tenta contato com Fábio Gandolfo. O espaço está aberto para manifestação.
A reportagem tenta contato com Edson Aparecido. O espaço está aberto para manifestação.
A reportagem tenta contato com Campos Machado. O espaço está aberto para manifestação.
A PF junto com o MP e a justiça tem que apertar essa corja que roubou o país nesses últimos 50 anos, desses políticos que estão aí não escapa um, era normal roubar, corromper, saquer de tudo que é de maneira e em todas as esferas, Municipal, Estadual e Federal. Cabe agora ao Moro cobrar as devidas instâncias que agilizam todos os processos que estão engavetados a anos. E com relação ao psdb é igual a todos os outros, PT PCDO B PSTU PMDB PSB……
Quando vão surgir as manchetes culpando Bolsonaro por isso?
Soube que teve uma vez onde um primo de um conhecido de Bolsonaro estava numa reunião sobre o metrô de São Paulo. então Bolsonaro tem culpa.
Não vai sair a condenação não? Estão esperando o quê? Mais provas?
Não é assim que a mídia e a esquerda vem tratando Bolsonaro? Segue o jogo…
Aí aparece uma notícia do antro do PSDB há mais de 25 anos (SP) e o gado acaba tentando achar que a "Imprensa Golpista" está atrás do Presidente. Sabe quem tinha mania de perseguição? Os lula-livre…
Kkkkk…. acharam o Queiroz amigo…
Bozo tem muito com quem se preocupar…se ele falar, a famiglia toda vai em cana…
O que é mais parecido com um bolsominion, na essência ??????. Resposta : um petralha.
Ambos tem mania de pureza ( para si ), de acusação ( com os outros ) e de perseguição ( com a imprensa ).
Um ex-executivo da Siemens afirmou em depoimento ao Ministério Público que houve pagamento de propina para beneficiar a empresa alemã e outras suspeitas de formação de cartel em licitações do sistema metroferroviário paulista. Até então, havia só a admissão de um esquema de cartel para obter contratos durante os anos de 1998 e 2008, sem a participação de agentes públicos dos governos tucanos que se sucederam no comando do estado.
O depoimento foi prestado na quinta-feira por um dos seis executivos que subscrevem o acordo de leniência firmado em maio com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), no qual a Siemens delatou o cartel em troca de imunidade administrativa e criminal. A testemunha citou dados que podem mudar o cenário da apuração, inicialmente restrita aos acertos prévios entre as multinacionais. Segundo um dos integrantes da força-tarefa montada pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal, o depoimento “indicou coisas importantes”.
O conteúdo das declarações está em análise pelas autoridades. As informações obtidas começaram a ser cruzadas com um inquérito policial que contém dados de quebra de sigilo bancário de suspeitos.
Os promotores têm ressaltado que não pretendem conduzir a investigação exclusivamente direcionada para a composição de empresas e preços ajustados à margem da Lei de Licitações. Eles suspeitam que o cartel não teria obtido contratos vantajosos sem pagamento de propinas. Por isso, insistem junto a testemunhas para que revelem pistas sobre a corrupção. O depoimento da semana passada animou os investigadores.
O acordo de leniência, firmado em 22 de maio, prevê a revelação de detalhes do cartel. Seis ex-diretores da Siemens se dispuseram a contar o que sabem: Daniel Mischa Leibold, Everton Rheinheimer, Jan-Malte Hans Jochen Orthmann, Nelson Branco Marchetti, Newton José Leme Duarte e Peter Andreas Gölitz. A própria Siemens no Brasil e a matriz na Alemanha subscrevem o acordo de leniência com o Cade.
No âmbito do Ministério Público foram instaurados 45 inquéritos, relativos a contratos da Siemens e outras dezoito empresas que integrariam o cartel.
A Polícia Federal também abriu inquérito criminal, mas estava encontrando dificuldades para obter informações porque os lenientes queriam restringir a colaboração à ação do cartel – nos termos do acordo firmado com o Cade. A pedido da PF, a Justiça Federal autorizou o questionamento dos lenientes sobre corrupção. A Justiça decidiu pela inexistência de sigilo para fins de apuração de crimes. Na prática, os lenientes são obrigados a falar o que sabem, não podem alegar sigilo.
O Propinoduto Tucano (PSDB) vai deixar os desvios do mensalão parecendo esmola e envolve a cúpula do PSDB, o falecido Mario Covas, Serra, Alckim e diversos secretários e figurinhas carimbadas no ninho tucano, inclusive pessoas bem próximas do FHC .
Agora quem sabe a Folha de São Paulo consiga explicar como registrou em cartório SEIS MESES ANTES OS NOMES DOS VENCEDORES da licitação para trechos do metrô de SP.
Funcionários da manutenção do metrô de Madri estão acostumados a encontrar guarda-chuvas e sacolas esquecidas pelos passageiros nos vagões. Mas uma carteira com um cheque de US$ 2 milhões foi a primeira vez.
– Tivemos que contar muitas vezes os zeros, porque não acreditávamos. É incrível que tenha gente com tanto dinheiro e outros com tão pouco – contou José Manuel del Cura, responsável pelo setor de manutenção, ao jornal “El País”.
O cheque nominal do Bank of America estava dentro de uma carteira de couro marrom, ao lado da carteira de motorista de um californiano e de vários cartões de crédito. Ela foi encontrada na quarta-feira à tarde por outro funcionário, Emilio Guerra, depois que um alarme indicou que as portas não estavam fechando corretamente na linha 5 do metrô de Madri. Era a carteira, caída no vão da porta.
– Quando a porta se abre, forma um pequeno vão entre ela e o corpo do trem. É o lugar favorito para ladrões abandonarem carteiras roubadas – explicou Del Cura.
Os dois funcionários dizem não se lembrar do nome do dono, apenas que é da Califórnia, tem 49 anos e cabelos grisalhos, segundo a foto. A carteira foi encaminhada para a polícia. Ficou para os funcionários a surpresa de encontrar um cheque tão alto.
– Geralmente achamos guarda-chuvas, marmitas e sacolas de roupa. O mais diferente tinha sido uma carteira com um recibo de prova de vestido de noiva – lembrou Del Cura.
A “carteira dos dois milhões de dólares” está agora na delegacia da estação do Sol, esperando seu dono. Um sortudo, segundo os funcionários do metrô.
O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) sugeriu à multinacional alemã Siemens um acordo em 2008 para evitar que uma disputa empresarial travasse uma licitação da CPTM, de acordo com um e-mail enviado por um executivo da Siemens a seus superiores na época.
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
A mensagem relata uma conversa que um diretor da Siemens, Nelson Branco Marchetti, diz ter mantido com Serra e seu secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, durante congresso do setor ferroviário em Amsterdã, na Holanda.
Na época, a Siemens disputava com a espanhola CAF uma licitação milionária aberta pela CPTM para aquisição de 40 novos trens, e ameaçava questionar na Justiça o resultado da concorrência se não saísse vitoriosa.
A Siemens apresentou a segunda melhor proposta da licitação, mas esperava ficar com o contrato se conseguisse desqualificar a rival espanhola, que apresentara a proposta com preço mais baixo.
De acordo com a mensagem do executivo da Siemens, Serra avisou que a licitação seria cancelada se a CAF fosse desqualificada, mas disse que ele e Portella “considerariam” outras soluções para evitar que a disputa empresarial provocasse atraso na entrega dos trens.
Segundo o e-mail, uma das saídas discutidas seria a CAF dividir a encomenda com a Siemens, subcontratando a empresa alemã para a execução de 30% do contrato, o equivalente a 12 dos 40 trens previstos. Outra possibilidade seria encomendar à Siemens componentes dos trens.
Serra disse à Folha que não se encontrou com executivos das empresas interessadas no contrato da CPTM e afirmou que a licitação foi limpa, com vitória da empresa que ofereceu menor preço.
O ex-secretário Portella disse que as acusações são absurdas e que não houve irregularidades na licitação.
O e-mail examinado pela Folha faz parte da vasta documentação recolhida pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça, na investigação aberta para examinar a prática de cartel em licitações da CPTM e do Metrô de São Paulo de 1998 a 2008.
Os documentos examinados pela Folha não contêm indícios de que Serra tenha cometido irregularidades, mas sugerem que o governo estadual acompanhou de perto as negociações entre a Siemens e suas concorrentes.
Em outra mensagem de Marchetti, de setembro de 2007, o executivo diz que o governo paulista “gostaria de ver a Siemens contemplada com pelo menos 1/3 do pacote” da CPTM, em “parceria” com as outras empresas.
Os documentos foram entregues ao Cade pela própria Siemens, que fez um acordo com as autoridades brasileiras para colaborar com as investigações e assim evitar as punições previstas pela legislação para a prática de cartel.
Procurado pela Folha, o Cade informou que o caso está sob sigilo e nenhuma informação sobre o assunto poderia ser repassada à imprensa.
Na licitação dos trens, as negociações da Siemens com a CAF não deram resultado. A Siemens apresentou recursos administrativos e foi à Justiça contra a rival, mas seus pedidos foram rejeitados.
A CAF venceu a licitação e assinou em 2009 o contrato com a CPTM. A empresa espanhola executou o contrato sozinha, sem subcontratar a Siemens ou outras empresas.
A francesa Alstom também participou dessa concorrência. De acordo com os documentos entregues pela Siemens, a empresa tinha um acordo com a rival francesa para dividir o contrato se uma das duas vencesse a disputa.
Os documentos obtidos pelas autoridades brasileiras mostram também que, mais tarde, ao mesmo tempo em que negociava com a CAF, a Siemens discutiu a possibilidade de uma aliança com outra rival, a coreana Hyundai, contra os espanhóis da CAF.
Calma aí, gente, os PTistas só querem nos lembrar para conjugar o verbo: eu roubo, tu roubas, ele rouba… Ok, está lembrado. Lembrado mas não justificado.
Paulo kasinsk, quem falou em PT?
A matéria é relacionada ao PSDB, o escândalo do metrô de SP com pagamento de propina e prejuízos aos cofres públicos superior aos R$ 400 milhões é relacionado aos governos Mario Covas, Serra e Alckmim.
Minha revolta contra a corrupção não é seletiva, não possui partido.
Entretanto parece que a indignação de alguns é seletiva?
eita peste, o tucanato paulista mostrando sua cara…esse blog direitista deve estar de luto hahahahahah
O propinoduto do PSDB começa a ser desmontado graças as investigações na França pq se dependesse da justiça brasileira e da grande mídia esse assunto nunca viria a tona.
Basta ver os escandalos da compra de votos para aprovar a emenda da reeleição no governo do presidente FHC, a violação do painel de votação, os escandalos na formação dos consórcios nas privatizações, o mensalão mineiro que foi anterior e ainda não foi julgado, todos esses escandalos foram devidamente abafados e blindados em uma época em que a PF era completamente inoperante e o Procurador Geral da República ficou conhecido como o Engavetador Geral da República.
Que tal esses indícios e nunca houve investigação:
O resultado da licitação para a construção da via permanente 2-Verde do Metrô, obra de mais de R$ 200 milhões, foi antecipado pela Folha Online oito horas antes da abertura dos envelopes ( http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u439090.shtml )
A Folha soube seis meses antes da divulgação do resultado quem seriam os vencedores da licitação para concorrência dos lotes de 3 a 8 da linha 5 (Lilás) do metrô.
Qual político no BRASIL é santo? Os do PT? do PSOL? do PDT? do PMDB? do DEM? No país onde a classe política faz o que quer e bem entende, novidade seria ver um político eleito sair POBRE e com a ficha limpa depois de cumprir 01 mandato.
A revista IstoÉ vem, desde o último final de semana, trazendo reportagens que denunciam o governo paulista por corrupção. As irregularidades seriam nas obras do metrô da capital São Paulo, onde teriam sido desviados pelo menos R$ 425 milhões dos cofres públicos, segundo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o Ministério Público de São Paulo.
O esquema está sendo chamado de “propinoduto tucano” e vem acontecendo desde a gestão Mário Covas (PSDB), governador entre 1995 e 2001, segundo a revista. As denúncias são baseadas em depoimentos de um ex-funcionário da multinacional alemã Siemens, empresa que participou das obras e é ré confessa de um processo de formação de cartel.
Nossa esse mensalão coloca o do PT no chinelo….será q Reinaldo Azevedo comentará algo? E Miriam Leitão? Quem sabe o Merval Pereira? Ou até o Sardenberg….Mas acho que o sempre “limpo” Alexandre Garcia vai falar algo. E a Veja? Vamos esperar sentado pra nao cansar
Daniel, as irregularidades têm de ser apuradas, e não importa qual o partido que esteja envolvido.
Interessante é a postura dos manifestantes paulistas. É como se a Saúde e a Segurança do RN estivessem um caos, mas o povo norte-rio-grandense fosse às ruas protestar contra Ricardo Coutinho, governador da Paraíba, por denúncias de suposta contratação de ambulâncias sem licitação. Não faz sentido.
Um jovem casal canadense foi expulso de um vagão do metrô por manter relações sexuais, mas ao invés de se envergonharem, continuaram o que estavam fazendo na plataforma de uma das mais movimentadas estações de Toronto, informou nesta terça-feira a imprensa local.
O fato ocorreu na tarde de domingo (11) e foi filmado por outro passageiro do metrô. Nas imagens que estão publicadas abaixo, é possível ver um homem nu em cima de uma mulher na plataforma da estação de Spadina.
De acordo com o porta-voz da empresa de transportes públicos de Toronto (TTC), outro passageiro que também presenciou o fato afirmou que o casal apresentava claros sinais de embriaguez.
Após serem expulsos do trem por um funcionário da TTC, o casal se deitou na plataforma da estação de Spadina e continuou o ato.
Uma série de explosões na estação Central do metrô, no Rio, assustou quem voltava para casa após o show da cantora Britney Spears, nesta terça-feira (15).
“Tiveram vários estouros, uma fumaçada só. Todo mundo correndo, desesperado”, disse o cineasta Felipe Tostes, 27.
O professor Diogo Thomé contou ter embarcado, um pouco antes das 23h, na estação Praça Onze (próxima à Apoteose, onde ocorreu a apresentação). Quando o trem chegou à Central, ele afirma ter ouvido “no mínimo três explosões”.
Thomé sentiu, então, cheiro forte de fumaça. As portas abriram, e todo mundo começou a correr. Ele afirma não ter visto, de início, funcionários do metrô orientando passageiros.
Após um tempo, apareceram agentes do metrô dizendo que devolveriam o dinheiro da passagem.
Um agente de segurança do metrô não permitiu a entrada da imprensa na Central, apesar de liberar o acesso a passageiros, que estavam esperando há cerca de uma hora a reabertura da estação –que funciona até a meia-noite.
Felipe Tostes/Leitor
Passageiros deixam a estação Central do metrô do Rio em meio a fumaça na noite desta terça-feira
O advogado de 46 anos suspeito de ter molestado uma estudante de 21 anos no início da noite de sexta-feira (14) está preso no 31º DP (Vila Carrão, na zona leste), para onde foi enviado depois de passar por exames de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal).
O homem não tem ainda um advogado que o represente e, segundo informações fornecidas por um funcionário do distrito, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) recusou representá-lo pelo crime não ser funcional –ou seja, por não estar ligado às atividades profissionais dele.
A estudante foi molestada dentro de um vagão do metrô da Linha Vermelha, no sentido Corinthians-Itaquera, em torno das 18h40 –horário de pico em número de usuários.
A estudante sofreu o abuso da estação República até a estação Belém.
De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), o suspeito teria colocado o órgão genital para fora da calça e se esfregado na vítima.
Em pé, dentro do trem lotado, ele impediu que a estudante saísse do vagão. Ela então começou a passar mal e os passageiros descobriram que a vítima estava sendo molestada.
O suspeito foi preso em flagrante e levado pelos seguranças do metrô para a Delpom (Delegacia de Polícia do Metropolitano), onde duas mulheres prestaram depoimento como testemunhas no caso.
Ele vai responder às acusações por violação sexual e está preso no 31º DP por ter curso superior.
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