A prefeita de Natal Micarla de Sousa passou mal por volta das 10h30 da manhã desta quinta-feira, e foi levada as pressas, pela Samu para o hospital Promater, na Zona Leste de Natal.
Segundo informações apuradas pelo blog, a chefe do executivo municipal teve uma queda aguda de pressão e uma crise forte de labirintite. Não se sabe se o mal estar de hoje tem haver com os problemas congênitos no coração que Micarla descobriu no ano passado.
No momento da “crise”, a líder do PV no RN estava em casa reunida com assessores.
Ainda não está confirmado por quanto tempo a prefeita vai precisar ficar hospitalizada, mas os médicos determinaram repouso absoluto por período indeterminado.
Mostrando o bom exemplo que a Prefeitura do Natal para para os moradores da capital potiguar, um veículo oficial do Poder Executivo, inclusive adesivado para não ter dúvidas, foi flagrado estacionado em local proibido na rua Dr. Lauro Pinto, em Lagoa Nova, mais precisamente em frente ao fórum Miguel Seabra Fagundes.
Se fosse com o carro que um “mero mortal” sem ligações políticas com a Prefeitura, a caneta já tinha comido papel há muito tempo. Todo mundo sabe que nessa região sempre tem uns amarelinhos escondidos só aproveitando a oportunidade para mandar a multa pra casa do povo.
Mas em carro de Prefeitura, ninguém faz nada. Essa cena é um belo exemplo da gestão da Borboleta.
A informação possui uma incorreção. O nome da rua é Paulo Barros de Góis, em frente ao prédio onde moro, o Alberto Sabin. Meu prédio é vizinho à entrada do estacionamento do Forum Miguel Seabra Fagundes, uma rua perpendicular à do Fórum. Infelizmente, carros estacionados em local proibido é uma situação recorrente na minha rua. Sempre denunciamos, mas nem sempre o policiamento aparece.
Caro Bruno Geovane,
A nossa determinação é para os agentes de trânsito da Semob notificar todo e qualquer veículo que esteja estacionado de forma irregular.
Aproveito para deixar o numero do meu telefone para qualquer tipo de denuncia.
8869 3662 ou da Central de Rádio 3232 4930
Abraço
Kennedy Diniz de Araújo
Diretor de Fiscalização de Trânsito
Pelo visto na foto, a falta de educação é de todos. Vários carros estacionados em local proibido. Aliás, a falta de educação do natalense no trânsito é generalizada. Na rua em que moram meus pais, a situação é idêntica à da foto (Rua Amaro Mesquita, próximo ao Midway Mall). Aqui no Centro da Cidade, ao redor da Praça 7 de Setembro, as rampas nas calçadas sequer são respeitadas e os motoristas estacionam em frente.
Depois desse episódio, o pré-candidato Carlos Eduardo Alves deve começar a perder o posto de principal nome para a disputa pela Prefeitura do Natal no pleito desse ano.
Em entrevista à Revista Palumbo, o ex-prefeito de Natal perdeu a postura quando o repórter insinuou que a atual prefeita Micarla de Sousa fez aliança com ele para dizer que ela daria carisma à chapa.
Foi aí que ele mandou a pérola: “O que é carisma para esse povo? Isso pra mim é veadagem. Fui um prefeito muito bem avaliado. Fizemos uma das melhores gestões . Isso é falta de carisma?”.
Parece que os números subiram a cabeça de Carlos Eduardo. A arrogância e truculência não são sinôminos de um bom gestor. Longe disso. Já não é de hoje que Carlos Eduardo trata os amigos da imprensa de forma ignorante.
Outra, dizer um absurdo desses, que carisma é veadagem, é xingar claramente o tio Aluísio Alves e vários outros familiares, principalmente, os ligados a linhagem angicana dos Alves.
Tudo q Carlos Eduardo fala vira um maremoto, concordo com Caio Fábio em número gênero e grau e se vc não tem rabo preso publica aí esse meu comentário também!!!
Carlos Eduardo pode vencer, mas não vai ser fácil…É possivel que todas as declarações dele sejam potencializadas e superlativizadas de forma desfavorável
Será que o nobre blogueiro pensa que seus leitores são "amebas" e não percebem as estocadas sitemáticas que vem dando em Carlos Eduardo.
De quanto foi o "dote"?
Triste Caio Fábio ver um comentário como esse. E eu libero, sabe porque? Porque não tenho rabo preso a ningúem, não vivo do blog nem dependo dele. Eu falo o que acho, o que vejo vc achando ruim ou bom. Respeito todos os meu leitores, inclusive vc que vivo liberando comentário. Quer dizer que só porque tenho criticado Carlos Eduardo sistematicamente pela forma arrogante, grossa e inabil que ele vem agindo eu recebo de alguém? Triste, muito triste seu pensamento mesquino.
Abraços
Ao anunciar apoio à pré-candidatura do ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT) nessa segunda-feira (26), o presidente estadual do PPS, Wober Júnior, que defende a união das oposições, comparou a gestão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) à administração da prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV).
“O governo Rosalba é um retrato do que foi o início da gestão Micarla de Sousa (PV). Isso pode acarretar para o Rio Grande do Norte o desastre que ocorre em Natal. A oposição a Rosalba poderia se unir logo agora nas eleições de Natal, para se fortalecer para 2014”, declarou Wober.
Essa notícia foi publicada no blog Embolando Palavras e o BG, aqui, reproduz. É uma declaração forte que merece o reforço para que erros ou distorções sejam devidamente corrigidos. Afinal, surgir meio milhão de reais, da noite para o dia, às vésperas das eleições é, no mínimo, estranho.
Segue a postagem:
“A notícia passou despercebida pela blogosfera natalense. Em entrevista a uma emissora de rádio, na última sexta-feira (23), o secretário-chefe do Gabinete Civil da Prefeitura, Heráclito Noé, disse que a prefeita Micarla de Sousa tem R$ 500 milhões para gastar neste ano e, assim, assegurar a reeleição dela.
“É uma Cosern para ser gasta neste ano”, afirmou o secretário, numa referência à privatização da concessionária de energia do RN na primeira gestão do então governador Garibaldi Alves Filho (1995-2002). À época, o agora ministro da Previdência Social foi acusado de fazer caixa com a venda da estatal para comprar sua reeleição.
A declaração de Heráclito Noé é um escárnio contra a população natalense, cuja imensa maioria — acima de 90% — reprova a administração da prefeita Micarla de Sousa.
Nestes três anos à frente da Prefeitura, Micarla justificou sua paralisia administrativa com a desculpa da falta de recursos. Como é que agora surgem, miraculosamente, R$ 500 milhões em caixa? Efeito do ano eleitoral?
Um micarlista me contou, na semana passada, que a prefeita estaria preparando uma “surpresa” capaz de reverter sua rejeição e assegurar sua reeleição.
Com mais de vinte anos de mandato consecutivo, o vereador Enildo Alves (DEM), contraditoriamente, é o líder da prefeita Micarla de Sousa (PV) na Câmara Municipal. O DEM abandonou o barco da prefeita pouco mais de um ano depois de Micarla assumir a prefeitura.
Nessa entrevista que concedeu ao O Poti/Diário de Natal, Enildo Alves falou do trabalho que realiza como médico credenciado pelo SUS na periferia da cidade, criticou a população por se contentar com uma administração que apenas tapa buracos e não poupou o seu mais ferrenho adversário, de quem já foi auxiliar: o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves. Ao contrário do que afirmam todas as pesquisas de opinião, Enildo diz que considera “a candidatura de Carlos Eduardo muito frágil”. O líder da prefeita acusa Carlos Eduardo de ter traído o PSB, de não ouvir a opinião dos correligionários e de ter praticado irregularidades na prefeitura.
O senhor é candidato à reeleição?
Tentarei, mais uma vez, colocar meu nome à disposição da população de Natal. Represento o segmento médico, tenho minhas bases nesse setor. Tenho sido correspondido porque minhas votações têm sido crescentes, desde o primeiro mandato.
Durante esses seus seis mandatos, o que o senhor diria que fez em favor da população de Natal?
Eu faço uma análise real e até com certa humildade do que é ser vereador da cidade. A gente não faz projeto de lei que mude radicalmente nossas vidas, pra deixar bem claro. Se existe algum projeto que possa mudar nossas vidas, é lá no Congresso Nacional. Não é aqui na Câmara Municipal de Natal. Temos uma certa limitação. A maioria absoluta dos projetos de lei apresentados nesta Casa é inconstitucional. Isso fere até o juramento.
Não apresentei tantos projetos, mas os que apresentei foram constitucionais. Minha atuação tem sido mais no sentido de mediar conflitos, problemas entre a gestão da prefeitura e funcionários, como principalmente da população com as secretarias, por meio de requerimentos, para a resolução de questões do dia a dia. Acho sim, o requerimento um instrumento bastante utilizado na resolução dos problemas. Projetos de lei realmente existem alguns interessantes, mas o principal instrumento nosso realmente é intermediar as demandas da população com a prefeitura e principalmente junto às secretarias.
O senhor disse que sempre foi ligado à ex-governadora Wilma de Faria (PSB), mas cita que posteriormente houve uma dissidência. Por que o senhor deixou de seguir a liderança de Wilma para acompanhar o deputado federal Rogério Marinho?
Eu tenho ótima relação com dona Wilma. Tenho grande respeito e admiração. Dona Wilma foi um marco na política do Rio Grande do Norte, principalmente na conquista de espaço da mulher. Ela marcou uma era. O grande erro político, que ela ainda paga por ele, foi na eleição de 2008, quando ela preteriu a candidatura de Rogério Marinho, depois de toda uma mobilização do partido para lançá-lo candidato a prefeito. Nas vésperas das convenções, houve o acordão e o partido abriu mão de apoiar uma candidatura legítima e preparada para buscar projetos pessoais dela. Naquela ocasião, Wilma entendeu que elegendo Fátima com o apoio de Lula seria senadora de férias.
Então, acho que ela quebrou um compromisso com o próprio partido, ao abrir mão de uma candidatura própria do PSB, que vinha governando a cidade por 12 anos seguidos. Havia uma orientação nacional do partido de ter candidatura própria em todas as cidades com mais de 100 mil habitantes. Então, quem quebrou o compromisso foi dona Wilma. Dessa forma, não concordei com o que ocorreu e me afastei dela politicamente, até que consegui a justa causa na Justiça e deixei o PSB.
A tendência natural, então, seria o senhor migrar para o PSDB, do deputado federal Rogério Marinho.Por que então o senhor optou pelo DEM?
Minhas ligações políticas, tirando Wilma, são com o senador José Agripino (DEM). E foram José Agripino e Marcílio Carrilho que me levaram a apoiar Wilma. Foi quando eu me liguei a ela. Marcílio era líder de Wilma em 1989, quando me convidou para fazer parte da base do governo dela. Eu era filiado ao PMDB. Deixei o partido. A partir dali, me vinculei a Wilma, a pedido de Marcílio e José Agripino. Então, minhas ligações históricas politicamente são maiores com Marcílio e Agripino do que com Wilma. Então, não foi estranho que eu tenha optado pelo Democratas. Tenho grande amizade com Marcílio e voto em José Agripino desde 1990.
Hoje, o nome de Wilma de Faria é melhor do que o de Carlos Eduardo para prefeito?
Não tenho dúvida disso. Wilma, pelo menos, se fez um bom governo no primeiro mandato, no segundo foi muito ruim. Tem sido histórico isso. A reeleição deve entrar em cheque no futuro, porque quase sempre o segundo mandato é pior do que o primeiro. Tenho percebido issoem alguns estados e capitais. Com o governo Lula (PT), não sei se o segundo mandato foi melhor do que o primeiro. Wilma conhece muito bem a cidade e tem uma capacidade administrativa muito grande. Agora, parece que o estado tinha uma dimensão muito maior para a gestão que ela queria fazer. É diferente governar uma cidade, mesmo que seja a capital, de pegar o abacaxi do estado, cheio de problemas nos 167 municípios. A própria Rosalba governou Mossoró três vezes de forma excelente. Está tendo dificuldade para governar o estado. Com a experiência que Wilma tem de três mandatos como prefeita e dois como governadora, ela será uma grande gestora se for eleita prefeita de Natal.
O senhor é líder da prefeita Micarla de Sousa na Câmara. De acordo com as pesquisas de opinião, a administração é desaprovada por cerca de 90% do eleitorado natalense. O senhor não teme que essa rejeição respingue em sua candidatura no pleito deste ano?
Eu tenho andado muito pela cidade. Atendo pelo SUS (Sistema Único de Saúde) nas comunidades mais humildes. O meu mandato de vereador e meu projeto de reeleição não têm sido contaminados em nenhum momento pelo fato de eu apoiar a gestão Micarla de Sousa. Pelo que vejo, acredito que não seja tão grande a reprovação como indicam as pesquisas. Não consigo compreender uma coisa.
O governo do PT, em nível nacional, que vai completar nove anos agora, foi um desastre na área de saúde, que eu conheço bem. É também um desastre na educação, nas universidades públicas brasileiras, na educação do segundo grau também. Não andamos bem. O Brasil perde para a Argentina, Paraguai, Chile. Isso só na América. Então, a saúde no governo do PT foi péssima, a educação também, a segurança não preciso nem falar. São três situações que estão sempre sendo criticadas pela população. Então, não consigo entender o alto índice de aceitação do governo do PT, mesmo com deficiências nessas três áreas importantes.
Como explicar a rejeição?
Micarla teve avanços significativos na saúde e na educação, com muitas melhorias, mas não tem boa avaliação nas pesquisas. Então, parece que administrar uma cidade é só fazer a limpeza e tapar os buracos. Parece que o povo quer isso. Eu fico até preocupado em ver avanços na saúde e educação, principalmente, e a prefeita ser mal avaliada. Mas tenho certeza que se nesses três ou quatro meses ela der banho de asfalto na cidade e mantiver as ruas limpas, isso vai mudar completamente. Aí eu me preocupo. Será que administrar uma cidade é só tapar buraco e recapear asfalto?
O senhor acha que a prefeita ainda tem condições de reverter o quadro desfavorável e disputar a reeleição?
Eu sou o líder da prefeita na Câmara, onde tenho defendido seus projetos, tentado derrubar os que não interessam, mantido os vetos dela. Defendo o governo do ponto de vista administrativo. Politicamente, me filiei ao Democratas e não ao PV. Então, isso não cabe a mim responder. Mas, uso muito uma frase de Magalhães Pinto: “Política é como uma nuvem. Você olha e está de um jeito. De repente, está de outro”. Não existe o impossível. A própria presidente Dilma Rousseff tinha apenas 2% nas pesquisas e ganhou a eleição. Fernando Bezerra, quando foi candidato a governador, tinha 65%. Não foi nem para o segundo turno. Que existe possibilidade de ela reverter a situação, existe. Se essas obras de mobilidade que começaram agora tivessem sido iniciadas há um ano, as chances seriam ainda maiores. Eu não sei se, agora em março, a 7 meses e meio da eleição, ela irá se tornar uma candidata competitiva. Mas a possibilidade existe.
O senhor descarta a possibilidade de apoiar uma possível candidatura da prefeita Micarla de Sousa?
Na hora que eu defini minha filiação ao Democratas, em função da fidelidade, para onde o partido for, eu irei. Parece-me que o caminho natural do DEM não será apoiar a reeleição de Micarla, embora ela seja prefeita hoje por causa da legenda. Foi o maior apoio que ela teve em 2008, principalmente em tempo de televisão. O fato de eu estar com a prefeita hoje não é estranho, tendo em vista a participação do democratas na eleição da prefeita.
Então o senador José Agripino é responsável pelos resultados da administração de Micarla?
Eu acho que democracia é isso. Você pode votar em alguém, depois rever seu voto. Não existe responsabilidade de Agripino pelos atos da gestão. Eu acho que a prefeita tem juventude, determinação, representa renovação do quadro político do estado. Acredito que José Agripino a apoiou nessa condição. Numa cidade de porte médio como é Natal, tendo um boicote do governo do estado e do governo federal, ninguém consegue fazer nada. É preciso entender que havia uma crise econômica sem precedentes, quando Micarla assumiu. Houve boicote total do governo Lula e do PSB, que governava o estado. Não foi feito nenhum convênio. Aqueles que hoje fazem oposição à prefeita Micarla de Sousa tiveram ações contra a cidade. Então, Agripino não é culpado. O boicote que ela teve foi muito grande. A própria governadora Rosalba Ciarlini teve que arrumar o estado no primeiro ano, mas já sinaliza com parcerias. Já Dilma, com quem ela tem boa relação, também por causa da Copa do Mundo, vai viabilizar obras agora. Mas, foram praticamente três anos sem nenhuma obra importante para a cidade.
Qual o caminho que o senhor acha que o DEM deve seguir no pleito deste ano?
Eu sou novo no DEM. Estou evitando dar declarações em nível de partido. Pelo que tenho visto pela imprensa, o único candidato que o Democratas teria viável para a prefeitura seria o deputado federal Felipe Maia, que até tirou o nome das pesquisas e anunciou que não é candidato. O democratas sinaliza que o deputado federal Rogério Marinho (PSDB) é o candidato natural . Então, acho que o projeto será esse. Sendo esse, é claro que vou seguiro meu partido.
Em entrevista a uma emissora de rádio local, o ex-prefeito comentou a possível formação do futuro secretariado. O senhor acha que ele é o prefeito de férias?
Não. Claro que não. Há uma leitura (das pesquisas) que o ex-prefeito Carlos Eduardo e os que estão por trás do seu projeto de voltar à prefeitura não querem fazer. Hoje, 75% do eleitorado de Natal não têm candidato definido. Dos 25% que têm, ele aparece com 40%. Então, ele tem um voto em cada 10. Ou seja, nove não querem votar nele. É uma candidatura que eu considero frágil. Se é frágil em termos de número, ele também está num partido pequeno, não vai construir grandes alianças e é um político que não expira confiança.
Por que?
Ele, se elegendo, não escuta ninguém. Em 2005, ao assumir o segundo mandato, com amplo apoio do PSB, que tinha a governadora, dois deputados federais, três estaduais e oito vereadores, o partido não foi consultado para indicar uma ASG. Parece que ele disse: “agora o governo é meu”. Ele personalizou a administração. Em vez de fortalecer o PSB, ele incentivou as pessoas ligadas a ele, como Justina Iva, Raniere Barbosa e Aparecida França, a se filiarem a outros partidos.
Como explicar essa postura?
É uma postura estranha para quem deveu muito ao PSB. Ele só foi prefeito de Natal por causa de Wilma, que era prefeita e renunciou. Depois, ele chega a dizer que a equipe era boa. Disse que era uma equipe campeã. Foi um desastre na educação. A saúde ficou sucateada, com 5 unidades fechadas pelo CRM, R$ 10 milhões em remédios jogados fora. Também sacou R$ 22 milhões do fundo previdenciário para pagar contas, um crime previsto na Constituição Federal. O parque da Cidade foi inaugurado duas vezes inacabado, para fazer campanha eleitoreira para a candidata dele: a deputada Fátima Bezerra. E o Machadão passou por uma reforma que teve superfaturamento de quase R$ 5 milhões. O TCU e o TCE mostram várias ilegalidades referentes à obra. Eu acho a candidatura dele muito frágil. Na televisão, os adversários dele mostrarão tudo isso.
O senhor considera que houve mau uso do dinheiro público na gestão do ex-prefeito?
Não tenho a menor dúvida. Têm publicações no Diário Oficial, no último semestre de 2008, onde houve excesso de receita. Se havia um planejamento orçamentário com uma estimativa de receita que foi superada, por qual motivo ele ainda usou o dinheiro da previdência para pagar obras? Havia dinheiro. Isso para mim é mau uso do dinheiro público.
Por que então, diante de tudo isso, o senhor deu sustentação à gestão de Carlos Eduardo desde o primeiro momento?
Eu era do PSB e ele também. Nós brigamos pela eleição dele. Wilma me pediu para apoiá-lo. Mas meu distanciamento começou a partir das convenções de junho de 2008. Foi também quando comecei as críticas porque ele fez tudo isso.
Parei quando ele diz: "O governo do PT, em nível nacional, que vai completar nove anos agora, (…) é também um desastre na educação, nas universidades públicas brasileiras".Se tem uma coisa em que o governo federal não falhou foi em investimento em educação a nível universitário. Aqui no próprio RN, a expansão da UFRN e, principalmente, da UFERSA, teriam sido impensáveis em épocas anteriores, onde a regra era sucatear.
Número um disparada nas pesquisa de rejeição, a prefeita Micarla de Sousa ainda não definiu se vai disputar a reeleição ou não. Em entrevista ao programa Bom Dia Cidade, da rádio 94 FM, ela confirmou que a decisão só será divulgada em maio.
Nas bases, tem gente que garante que ela estará no páreo do pleito de outubro desse ano, em virtude do atual grande número de prefeitáveis que não querem abrir mão das candidaturas próprias. Muitas delas, inclusive, mais por conta do partido do que do próprio desejo do político. Mas tudo bem, isso é política. Vale lembrar que mesmo estando há poucos meses das eleições, muita água ainda vai rolar. As chuvas só começam fortes em meados de junho e julho.
Por outro lado, nos mesmos alicerces da Borboleta, tem muita gente que nem quer pensar na hipótese de ver Micarla em um palanque por causa da vergonha com a derrota praticamente certa com uma votação inexpressiva.
Quem está de olho na decisão é quem está de fora. Feito urubu aguardando carniça. Uns para aproveitar a oportunidade e já tentar uma aliança de olho no tempo de televisão e na composição das bases. Outros para aproveitar a imagem já desgastada da gestora municipal para afundá-la ainda mais e jogar a última pá de cal.
Se ela vai ficar ou não, são cenas para os próximos capítulos.
Os trabalhos da Fifa e do Comitê Organizador Local (COL) terão início em instantes no canteiro de obras do estádio Arena das Dunas.
Ricardo Trade, diretor executivo do COL, e Fúlvio Danilas, diretor do escritório da Fifa no Brasil, farão pronunciamento a imprensa.
De acordo com a assessoria do Comitê, as informações não serão sobre o andamento das obras e sim sobre o planejamento do funcionamento e aspectos técnicos do entorno do estádio.
A governadora Rosalba Ciarlini e a prefeita Micarla de Sousa também estão presentes, e falarão com os órgãos de imprensa.
Reportagem de Roberto Lucena hoje na Tribuna, mostra que a gestão Micarla em 39 meses não conseguiu finalizar obras importantes para a cidade, como as de drenagem e o mercado da Rocas por exemplo. Segue reportagem:
A pouco menos de dez meses de seu encerramento, a atual administração da Prefeitura do Natal tem muito trabalho pela frente. Além de iniciar as obras de mobilidade urbana com vistas à Copa do Mundo 2014, construções iniciadas na administração passada e abandonadas há mais de três anos desafiam a gestão a não deixar uma “herança maldita” para o futuro gestor do município. Nas quatro zonas da capital, prédios e intervenções inacabadas irritam a população e aumentam, ao longo dos anos, as despesas do erário. Essa semana, a TRIBUNA DO NORTE visitou seis obras desse tipo e fez uma radiografia da situação atual das mesmas.
Mercado das Rocas
A construção começou em 2007 e dois anos depois estava completamente parada. Projetado para ser um “mercado modelo” na capital, atualmente, pouco mais de 30% da obra está concluída. Após mais de três anos da data prevista para conclusão, o prédio encontra-se inacabado e abandonado. Pedaços de madeira fazem as vezes de portas e janelas e não há cobertura. Do lado de fora, a placa anuncia: “Reforma e Ampliação do Mercado Modelo das Rocas. Valor: R$ 1.570.930,00. Construtora: ECN – Empresa de Construção Natal LTDA. Ministério do Turismo”.
Pelo projeto, o Mercado Modelo das Rocas terá 44 boxes no térreo para comercialização de frutas, verduras e carnes. No primeiro andar, mais 44 boxes para serviços como praça de alimentação, casa lotérica, telefones públicos, salão de beleza, auto-atendimento bancário, palcos para eventos culturais, elevador, rampas de acessibilidade e banheiros com fraldários.
De acordo com a secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), não há previsão de retomada das obras. Atualmente, a Semsur aguarda uma nova planilha orçamentária elaborado pela secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi). A Semopi diz que está pronto e será entregue hoje. A Prefeitura estima que são necessários R$ 2 milhões para sua retomada.
Cemitério do Planalto
Rodrigo Sena
Natal possui oito cemitérios públicos. Neles, existem cerca de 23.850 túmulos, segundo estimativas da Semsur. No entanto, não há nenhum espaço disponível para que novas sepulturas sejam abertas. Uma solução para o problema é o Cemitério do Planalto. A obra foi iniciada em 2007 mas nunca foi encerrada. Um vasto terreno isolado por muro e cerca é tudo o que existe no local. A capela que já estava construída foi depredada. A construção abandonada, segundo moradores, serve de abrigo para marginais e é ponto de consumo de drogas. O empreendimento que deveria amenizar a superlotação dos cemitérios públicos da capital ainda aguarda a aprovação das licenças ambientais e projeto de execução pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb). O local é de difícil acesso. Fica em uma rua de areia, entre o antigo lixão de Cidade Nova e o assentamento de Leningrado, sendo preciso enfrentar poças de lama e o risco constante de atolar o veículo para chegar no terreno. Há lixo por todos os lados. O projeto prevê criação de 2.791 túmulos em 128 mil metros quadrados. A Prefeitura necessita de R$ 6 milhões para concluir o cemitério. Não há previsão de retomada da obra.
Drenagem Nossa Senhora do Apresentação
As obras de drenagem e pavimentação do bairro Nossa Senhora da Apresentação, na zona Norte de Natal, estão orçadas em R$ 26 milhões. Estas obras, quando concluídas, beneficiarão mais de 100 mil moradores de cinco loteamentos, como Vale Dourado, Jardim Primavera, Aliança, Jardim Progresso e parte do Parque dos Coqueiros. De acordo com a Semopi, a obra está paralisada, desde o ano passado devido ao problema com o CAUC. A secretaria informa ainda que falta pavimentar 26 ruas, além de realizar as ligações ao sistema de esgotamento sanitário de algumas ruas.
Adriano Abreu
A Prefeitura informa que as obras serão retomadas na próxima semana. As empresas EIT Engenharia e Coenge Comércio e Engenharia Ltda. são as responsáveis pelo projeto. Para concluir a intervenção, o Município irá gastar R$ 500 mil.
Canal do Passo da Pátria
A população do Passo da Pátria, comunidade ribeirinha localizada na Zona Leste de Natal, sofre, todos os anos, com os alagamentos do canal que corta a comunidade e desemboca no rio Potengi. No local, está prevista a obra de revestimento do aparelho público. Em agosto de 2010, a prefeita Micarla de Sousa assinou ordem de serviço para a retomada das obras prevendo investimentos de R$ 2.847.362,57. À época, houve dispensa de licitação para a contratação da empreiteira. O serviço foi iniciado, mas, devido a novos alagamentos, foi interrompido.
Segundo a Semopi, resta pouca coisa a ser feita. Para encerrar a obra, o investimento necessário é de pouco mais de R$ 2 milhões. Ainda de acordo com a Semopi, as obras serão retomadas no fim deste mês e, no prazo de seis meses, serão encerradas.
Drenagem de Capim Macio
Iniciadas na administração passada, as obras do do sistema de drenagem de Capim Macio estão paradas. Atualmente, 70% do projeto foi construído. A morosidade do Poder Público fez com que o Ministério Público do Rio Grande do Norte e a Procuradoria Geral da República pedissem judicialmente, no início desse mês, um bloqueio de R$ 7,25 milhões da conta única do Município para garantir a conclusão das obras.
Alberto Leandro
A última medição ocorreu em junho de 2011 por parte da Caixa Econômica Federal (CEF), instituição financeira responsável por sua fiscalização e repasse dos recursos para a sua execução. A Prefeitura explicou que as obras foram suspensas durante o ano passado por causa das restrições do Município junto ao Cadastro Único de Convênio (CAUC) que bloqueavam o repasse de empréstimos e convênios com Governo Federal e CEF. Ainda de acordo com a Prefeitura, em fevereiro passado, com a abertura do Orçamento 2012, foi feito uma reprogramação financeira para a obra. Atualmente, a a obra requer R$ 15 milhões, sendo R$ 9 milhões do Governo Federal e R$ 6 milhões de contrapartida do Município.
A Semopi garante que aretomada até o início de abril e levaram seis meses para ficarem prontas. A pendência atual, segundo a secretaria, é a aprovação da planilha orçamentária.
Parque da Cidade
As obras de reforma do Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte estão sem data para a conclusão. No ano passado, houve uma rescisão do contrato entre a Semurb e a empresa Estrutural Edificações e Projetos Ltda., segunda empresa que tocava o projeto. O parque fica localizado entre os bairros da Candelária, Cidade Nova e Pitimbú foi inaugurado em junho de 2008, faltando complementos. O mirante, principal atração turística do parque, precisa de reparos. Os elevadores foram retirados no início do ano passado e não foram substituídos. De acordo com a Semopi, o projeto precisa de R$ 2 milhões para ser finalizado.
Júnior Santos
O Parque Dom Nivaldo Monte ocupa uma área de 64 hectares. Foi inaugurado em duas etapas: em 21 de junho de 2008, foram abertos ao público o auditório de eventos, a biblioteca, a praça de eventos, o passeio, a escola ambiental. Em novembro seguinte, no dia 14, foi a vez do Memorial da Cidade. A estrutura abrange dois estacionamentos (Leste-Oeste), cinco trilhas pavimentadas (6,5 km), quatro baterias de banheiros, biblioteca, auditório, centro de educação ambiental, um monumento com doze andares, constituindo o memorial da cidade e mirantes.
A prefeita de Natal, Micarla de Sousa, divulgou na manhã desta quinta-feira, 08, mensagem oficial em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.
Leia a mensagem na íntegra
MENSAGEM DA PREFEITA MICARLA DE SOUSA ÀS MULHERES POTIGUARES
Homenageio, neste dia internacionalmente dedicado às mulheres, a todas aquelas que, com muito esforço e dedicação, exercem um papel fundamental na sociedade em que vivemos. Seres especiais que receberam de Deus a sensibilidade e o amor incondicional aos seus filhos, as mulheres ajudam a construir uma sociedade mais justa, humana e solidaria.
Como mulher, mãe, cidadã e prefeita, quero render minhas homenagens às mulheres potiguares, e em especial às natalenses a quem temos voltado, ao longo de três anos de gestão nossa atenção e prioridade.
Na educação, na saúde, na proteção social, na remoção e urbanização de favelas, na capacitação profissional, na valorização do servidor público e em todos os setores em que a Prefeitura de Natal tem trabalhado está sempre presente o objetivo de cuidar de gente.
E cuidar de gente é cuidar da mulher. E cuidar da mulher é cuidar da família.
Parabéns, mulher potiguar e mulher natalense pelo seu dia.
Durante a votação do relatório da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investigou os contratos firmados pela Prefeitura de Natal, o vereador Professor Luis Carlos pediu declaração do voto para justificar o motivo de ter ido de encontro a aprovação do texto do documento.
Uma das principais críticas foi a ausência de vários documentos que mostram irregularidades, a ausência de sugestão de punição para os responsáveis e a total ausência de nomes dos responsáveis. Mesmo assim, vale lembrar, que o documento encontrou várias irregularidades. Luis Carlos avisou que a oposição está ciente dessa situação e disse que vai encaminhar um relatório paralelo para completar as informações do relatório elaborado pelo vereador Bispo Francisco de Assis.
“A coisa está tão ruim que não tinha como a bancada ter outro comportamento [senão votar favorável ao relatório]. Como sabemos que tem mais é que nós estamos sendo contra. Muita coisa deixou de ser investigada. Nós, como oposição, não podemos dizer que aconteceu somente isso. Estaríamos sendo omissos. Na próxima semana, a bancada vai mandar um relatório paralelo completando o que foi mandado. Além desses que estão no relatório, existem outros indícios. Nós sabemos que tem mais coisa e vamos mandar para o Ministério Público pra completar esse relatório”, avisou.
O vereador Bispo Francisco de Assis, relator do criticado relatório de Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investigou os contratos firmados pela Prefeitura de Natal, foi acusado pela vereador Júlia Arruda de ser omisso na elaboração do documento.
O Bisco reconheceu que pode até ter havido alguma falha na elaboração do documento, mas negou ter sido omisso.
“Omissão é crime e eu não sou criminoso. Estou com a minha consciência limpa. Se alguém tem culpa no cartório, estou encaminhando para que os órgãos competentes tomem suas decisões”, contou.
O Bispo disse que para elaborar o relatório perdeu o carnaval, cancelou shows e perdeu momentos de lazer. Resta saber: o Bispo estava fazendo um favor ou estava fazendo o que é de sua obrigação? Ele ainda disse que fez das tripas, corações.
Júlia Arruda lembrou que vários documentos considerados importantes, sequer foram incluídos no relatório.
“Vou encaminhar os contratos que foram importantes, que foram elencados para apreciação, mas que simplesmente não foram colocados no relatório. Em nenhum momento falo de crime. No meu entendimento são relevantes, mas que merecem ser colocados no relatório”, contou.
Documentos importantes vereador. A gente esquece coisas simples e não coisas importantes. Ainda mais como relator de uma CEI tão importante para a transparência do Poder Público.
Durante a votação do relatório da Comissão Especial de Inquérito (CEI), o vereador Enildo Alves, líder da prefeita na Câmara Municipal de Natal, começou seu discurso em defesa das dezenas de cargos comissionados que lotam as galerias para vaiar opositores e aplaudir governistas.
Os comissionados foram acusados pelo vereador Fernando Lucena de estarem fora dos postos de trabalho para fazer oba-oba dentro da Casa e que o nome de todos seria encaminhado ao Ministério Público. Enildo já começou o discurso em defesa desse pessoal
“Só gostaria de esclarecer que o horário da Prefeitura é corrido de 8h as 14h. A sessão começou depois das 15h e todos estão legitimados em estar aqui. Não estão gazeando o trabalho”, avisou.
Mas, acredito eu, que o nobre parlamentar esqueceu que Lucena acusou principalmente um cargo comissionado que deveria estar trabalhando em um posto de saúde. Quer dizer que quem precisar de apoio médico só tem das 8h às 14h? Se precisar fora desse horário, não tem.
Em seu discurso, Enildo reconheceu que houve erros, mas defendeu a prefeita Micarla de Sousa alegando que o relatório não aponta indícios de má fé e sim erros humanos. “Erramos. Se não houve má fé, isso não é crime”, se saiu.
Não bastando, ele ainda disse que a criação da CEI para que se fossem investigados os contratos da Prefeitura não passou de politicagem. “A CEI tinha cunhos políticos claros”, declarou.
O vereador Ney Lopes Júnior defendeu o relatório da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investigou durante esses últimos meses os contratos firmados pela Prefeitura de Natal com agentes públicos e particulares.
O relatório assinado pelo Bispo Francisco de Assis com 858 páginas traz várias irregularidades, porém a crítica fica na ausência de qualquer tipo de sugestão de punição. Traz apenas a sugestão do encaminhamento ao Ministério Público e demais órgãos de controle externo para que os investigados sejam devidamente responsabilizados civil e criminalmente. Falta um comprometimento com a real punição para os responsáveis.
O próprio Ney confirmou que houve contradições nos depoimentos, que secretários confirmaram que assinaturas encontradas em contratos não lhes pertenciam, que prédios locados e pagos com o dinheiro público nunca foram usados. Mesmo assim, punição que é bom nada. Mas, o parlamentar ignorou essa inexistência e se mostrou favorável ao relatório da CEI.
“Votar contra o relatório é a mesma coisa de dizer que não houve irregularidades. Irregularidades que o relator relatou em seu relatório. Votar contra é renegar todos os fatos. É desconstituir todo o trabalho realizado com muita competência desenvolvido pelos membros da CEI”, defendeu.
Na Câmara Municipal de Natal, não está no forno só uma pizza não. É um rodízio completo, incluindo, sabores salgados e doces. E com pimenta: nos olhos da população.
Opositor ferrenho da prefeita Micarla de Sousa, o vereador Fernando Lucena foi vaiado durante o uso da palavra no púlpito do plenário da Câmara Municipal de Natal por pessoas que lotam as galerias. Esse público está no aguardo da votação do relatório da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga os contratos firmados pela Prefeitura do Natal.
Mas Lucena, como diria o Pinta Natalense, não passou por baixo. O petista disse estar gostando das vaias e acusou as pessoas que faziam o deboche de serem cargos comissionados.
“Vou pedir a relação todinha de vocês cargos comissionados que estão aqui, podendo estar trabalhando, estão me vaiando. Vocês deveriam estar lá, onde vocês deveriam estar trabalhando e não estar aqui. É o povo que está pagando o salário de vocês. Vou pegar a relação de todos e vou enviar para o Ministério Público”, avisou.
E o parlamentar não parou por aí. Durante o discurso, ele identificou um suposto cargo comissionado que trabalha em um posto de saúde, que, inclusive, estava trajando a roupa de trabalho. Se alguém estava tentando encobertar a presença de vários cargos comissionados da Prefeitura de Natal nas galerias, deu um vacilo grande. Lucena não perdoou.
“Você aí de branco. Você mesmo que é cargo comissionado. Eu conheço você e sei que você trabalha num posto de saúde. Você deveria ter vergonha na cara. Óleo de peroba para você. Cargo comissionado. Pago pelo dinheiro do povo. Posto de saúde precisando de funcionário e você aqui. Vou pedir a lista de todos vocês”, cresceu.
O vereador Adenúbio Melo eximiu a prefeita Micarla de Sousa e toda a sua equipe de secretários e ex-secretários de qualquer tipo de culpa por irregularidades nos contratos investigados pela Comissão Especial de Investigação (CEI) da Câmara Municipal de Natal.
Adenúbio votou a favor do relatório vago do vereador Bispo Francisco de Assis, que não detalha crimes, tampouco aponta possíveis penas para as irregularidades administrativas encontradas. Adenúbio ainda foi além e disse que já poderia ter acabado com a CEI desde o início, quando ela foi posta em pauta para votação.
“Se eu quisesse parar essa CEI desde o início eu teria votado contra. Eu faço parte da situação e poderia ter eliminado essa CEI bem antes. Desvio de dinheiro não houve. Facilitação não houve. Agora quem também votou para abrir essa CEI, vamos ver no final o que vai acontecer. Eu não vi nada. Erro administrativo é natural. Me diga se há um prefeito perfeito. Quem nunca errou? Erros são naturais”, contou o vereador.
Mas venhamos: erros? O blog não é perito em administração, mas erros com o dinheiro do povo, não são apenas erros. A improbidade administrativa, que pode causar a perda de um mandato parte de um erro.
Será que esses vereadores gostam mesmo de natal? Fica a reflexão
Ela já podia renunciar a prefeitura, pelo menos ia fazer um bem pra ela e principalmente pra todos natalenses