Polícia

Viúva do Capitão Adriano diz que chefe de milícia mandou matar Marielle

Foto: CMRJ/Renan Olaz

Julia Mello Lotufo, viúva do miliciano Adriano da Nóbrega, afirmou que a ordem para o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes partiu de um dos líderes da milícia de Gardênia Azul, comunidade da zona oeste do Rio de Janeiro. A informação foi dada por Julia ao MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) durante a proposta de delação, segundo a Veja.

A revista afirma que as fontes com conhecimento sobre a proposta de delação da viúva de Adriano não quiseram informar o nome da pessoa que teria mandado matar a vereadora. O ex-vereador Cristiano Girão Martins é um dos chefes da milícia da Gardênia Azul, segundo a Justiça.

Girão perdeu seu mandato em 2010 depois de ser condenado a 14 anos de prisão. Ele cumpriu pena e está em liberdade condicional. Também é um dos investigados como mandante do assassinato de Marielle.

O MP-RJ pediu a prisão de Julia em março deste ano. Ela é acusada de comandar um grupo de apoio à milícia de seu marido. O grupo seria responsável pela lavagem de dinheiro e pela atividade de agiotagem. Atualmente, ela está em prisão domiciliar e utiliza uma tornozeleira eletrônica.

A delação está sob sigilo, mas, segundo a Veja, o MP ainda não fechou um acordo por preocupações por supostas inconsistências e falta de provas em relação a alguns dos relatos.

Julia afirma que Adriano não teve nenhuma participação no assassinato de Marielle. Ele teria cobrado informações de seus comparsas sobre o caso porque estava preocupado que as investigações atrapalhassem seus negócios em Rio das Pedras. Foram eles que citaram uma das lideranças da milícia de Gardênia Azul.

Foi essa a milícia que, segundo Julia, tinha procurado seu marido para que ele participasse do plano para matar Marielle. Adriano teria negado por considerar a ideia muito arriscada. O motivo do outro grupo miliciano seria que a atuação da vereadora colocava em risco as atividades do grupo criminoso.

OUTROS CRIMES

Além do caso Marielle, a proposta de delação de Julia conta com informações sobre os negócios do Capitão Adriano na milícia de Rio das Pedras e no Escritório do Crime, um grupo de assassinos de aluguel.

Julia afirmou que Adriano planejava os assassinatos. Em sua delação, ela relatou 10 assassinatos que teriam sido organizados pelo marido. Também informou sobre autoridades que teriam recebido propina para ignorar as atividades criminosas.

Em sua delação, Julia não fala sobre o caso das “rachadinhas” contra o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ). “Rachadinha” é a prática do agente público que recolhe parte ou até a totalidade do salário pago a assessores e funcionários de gabinete. Flávio nega as acusações.

Julia já afirmou em outras ocasiões que Adriano não tinha intimidade com a família Bolsonaro. Segundo ela, o contato dele no gabinete de Flávio era com Fabrício Queiroz.

A viúva de Adriano também disse em outro depoimento, ao MP da Bahia no ano passado, que seu marido foi executado como uma ação de queima de arquivo. O corpo dele foi exumado na última 2ª feira (12.jul.2021) e será submetido a novos exames periciais.

A delação da viúva do miliciano seria um dos motivos para as promotoras Simone Sibílio e Leticia Emile deixaram a força-tarefa que investiga o assassinato de Marielle, no início de julho. Elas teriam ficado fora das negociações sobre a colaboração premiada

Sibílio e Emile estavam à frente do inquérito que apura a morte de Marielle desde setembro de 2018. O crime ocorreu em 14 de março daquele ano.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Çey… Roni Lessa, Adriano da Nóbrega, Marcelo Queiroz e CIA, nem conhecem os bolsonaros… de onde foi que tiraram essa história? Nossa…

    1. Bandido é tudo eleitor do PT. Se arrochar, vão acabar descobrindo que era filiado do PSOL. Igual ao Adélio. Kkkkkkk

    2. Isso não é delação, isso mentirão. Não conhece a família do bozo ta de brincadeira….

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Polícia

FOTOS: Quatro guardas municipais são presos suspeitos de criar milícia no interior do RN

Fotos: Divulgação/Polícia Civil

Policiais civis da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), em ação conjunta com a Delegacia Municipal de Monte Alegre, deflagraram, nesta quarta-feira (09), a Operação “Poder Paralelo”, na cidade de Lagoa de Pedras, com o objetivo de desarticular uma milícia privada armada. Durante a operação, foram detidos seis suspeitos, dentre eles, quatro guardas municipais. Além disso, foram apreendidas sete armas de fogo.

Durante a ação, as equipes deram cumprimento a um mandado de busca e apreensão na residência de Francisco de Assis, conhecido como “Cabo Assis”, agente de segurança pública reformado e, atualmente, comandante da Guarda Municipal da cidade. Nas buscas, foi apreendida uma pistola calibre 9mm, com 35 munições e um carregador modificado.

Em outro endereço, foi detido Willame Duarte da Silva, 24 anos, filho de Francisco de Assis, que também é da Guarda Municipal. Em posse do suspeito, foi apreendida uma pistola calibre .380, com 34 munições, em nome de um advogado – que também está sendo investigado -, além de um colete balístico e a quantia de R$ 8.500,00.

Foram detidos ainda outros dois agentes da Guarda Municipal, sendo eles: Daniel Sam Franquelino Melo, 21 anos, o qual estava com uma pistola calibre 9mm, pertencente a “Cabo Assis”, com 34 munições e um colete balístico; e José Edmilson Moureira da Silva, conhecido como “Nan Nan”, 46 anos, que foi encontrado com 64 munições calibre 45. Na residência de José Edmilson, na cidade de Vera Cruz, foram realizadas buscas para localizar armas, porém o suspeito já teria se desfeito de todas.

Em continuidade às diligências, as equipes policiais realizaram uma ação na cidade de Vera Cruz, onde prenderam em flagrante José Erinaldo dos Santos Paiva, conhecido como “Dolf”, 19 anos, com quem foram apreendidos uma espingarda calibre 12, com seis cartuchos intactos, um revólver calibre 38 e 10 munições. Além dele, foi detido Luiz Moreira da Silva, irmão de José Edmilson, o qual estava com um revólver calibre 38 e 18 munições. Já em um sítio, na zona rural de Lagoa de Pedras, as equipes apreenderam um rifle calibre 38, com seis munições.

Esse grupo já estava sendo investigado pela Delegacia Municipal de Monte Alegre, em conjunto com a DEICOR, pela suspeita de diversos crimes, entre eles: homicídio, porte ilegal de arma de fogo, abuso de autoridade, além de constituir milícia privada armada. Os suspeitos foram conduzidos à delegacia e, em seguida, foram encaminhados ao sistema prisional onde ficarão à disposição da Justiça. As equipes darão continuidade às investigações e ao trabalho repreensivo contra o crime organizado na região.

A Polícia Civil pede que a população continue enviando informações de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181, ou do número da DEICOR: (84) 3232-2862 e (84) 98135-6796 (Whatsapp) .

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS

Opinião dos leitores

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Polícia

Grupo suspeito de formar milícia e extorquir moradores e comerciantes de cidades da região Agreste potiguar é preso pela Polícia Civil

O portal G1-RN noticia nesta terça-feira(27) que um grupo suspeito de formar uma milícia armada e extorquir moradores e comerciantes de cidades da região Agreste potiguar foi detido nesta segunda-feira (26) pela Polícia Civil. Cinco pessoas foram conduzidas para a delegacia, quatro delas suspeitas de integrar o grupo. Os homens estavam em um carro roubado e foram presos na cidade de Bom Jesus, distante 52 quilômetros de Natal.

A Polícia Civil encontrou armas de fogo, capas de colete balístico, pistola taser, uma luz intermitente, além de porções de maconha e celulares com os suspeitos. Mais detalhes AQUI em matéria na íntegra.

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Política

(VÍDEO): Após “juiz ladrão”, deputado do PSOL chama Moro de “capanga” de milícia e da família Bolsonaro, e audiência é encerrada com mais baixaria

O deputado Glauber Braga, do PSOL do Rio, que já havia chamado Sergio Moro de “juiz ladrão” no ano passado, voltou a ofender o ministro da Justiça e da Segurança Pública.

O psolista acaba de chamar Moro de “capanga”, durante a audiência pública na comissão especial da Câmara sobre a PEC da prisão em segunda instância.

“[Moro] É lobo em pele de cordeiro. O senhor Sergio foi muito bem treinado nas relações com o governo do EUA, nas visitas que fez ao Departamento de Estado… Mas a verdade é o que o senhor é um capanga da milícia e capanga da família Bolsonaro”, afirmou Glauber.

Ele prosseguiu nas ofensas a Moro:

“Mente descaradamente. Toda vez que questionado sobre o caso Flávio Bolsonaro, diz que é uma responsabilidade do Ministério Público e da Polícia do Rio. […]  Mente e trabalha como blindador da família e da milícia.”

Em meio ao tumulto na sessão, o ministro respondeu a Glauber:

“Deputado, o senhor não tem fatos, não tem argumentos. O senhor é um desqualificado para exercer esse cargo.”

Moro disse ainda: “Quem protegeu milícia foi o seu partido”.

Em decorrência, houve um tumulto entre alguns deputados que participavam da sessão.

Em meio a um princípio de briga generalizada, a audiência pública foi encerrada de forma vexatória.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Nunca vai ser diferente, esquerdistas esclerosos são donos da baixaria, vandalismo e terrorismos, não é digno do cargo q ocupa, colocado la por militantes sem compromisso com o país, só com anarquia, usar drogas èfazer sexo explícito

  2. Normal bandido odiar o Ministro Sérgio Moro.
    O líder de chiqueiro quando fala no nome do MORO fica espumando, babando de tanta raiva.
    Vai pra lá jacaré

  3. A mae desse deputado do psol ja foi solta? ou continua presa? e pq será que o partido dele, o psol, é contra a prisao em segunda instancia que protege milicianos de serem presos?

  4. Um desqualificado, o Deputado Gláuber Braga não passa disso. Sujeito indecoroso e sem a mínima compostura para exercer um mandato parlamentar.

  5. quem é o psol ? um bando de anarquistas , bagunceiros , doidos, isso nem partido é, próxima pagina por favor.

  6. Este deputado tem todas as "credenciais" fascistas, ou seja, acusa o correto de ser bandido, o honesto de ser ladrão. Não é a toa que pertence ao PSOL.

    1. A mãe condenada e o cara solta um monte de acusações levianas. O maior teto de vidro do congresso é esse Glauber

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Diversos

Maduro diz que milícia com 1,6 milhão de membros pode defender país de EUA, Colômbia ou Brasil

Foto: FELICIANO SEQUERA / AFP

O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro, disse nesta segunda-feira que a milícia bolivariana já tem 1,6 milhão de membros, quase três vezes o total do início deste ano, e que sua principal missão é “defender” o território nacional do que tem sido descrito como possíveis agressões externas dos Estados Unidos, Colômbia e Brasil .

Maduro disse, sem fornecer provas, que seus oponentes liderados por Washington querem assassiná-lo e impor uma ditadura no país produtor de petróleo. Ele afirma ainda que a crise econômica, caracterizada por cinco anos de recessão e mais de um milhão por cento de hiperinflação no ano, é consequência das sanções dos EUA.

— Dei uma ordem, um ano para chegar a um milhão de integrantes. Conseguiram em tempo recorde de oito meses — disse Maduro, em uma cerimônia no pátio da Academia Militar, diante de centenas de milicianos com rifles nos ombros.

O presidente disse que as milícias tinham “quase 400.000” integrantes em abril. Criada pelo falecido presidente Hugo Chávez em 2008, ela é composta de civis voluntários e complementa as Forças Armadas.

O presidente disse que o grupo agora é integrado por um total de 1,66 milhão de homens e mulheres em todo o país e deve cumprir três missões: se encarregar da inteligência e contra-inteligência popular, proteger o território e ser defensiva.

— Armemos a milícia bolivariana até os dentes — disse ele, sem dar detalhes de quantos milicianos atualmente têm armas. — Pode ser que uma força imperialista invasora entre em algum lugar da pátria, mas o que os imperialistas podem saber é que eles não sairão daqui vivos. (Elas) vão arrancar o coração do inimigo. A Venezuela se defenderá dos oligarcas, venham de Bogotá ou de Brasília.

O presidente venezuelano foi “desconvidado” para a posse do presidente Jair Bolsonaro.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Quero ver é os defensores de bolsonaro, da classe média, na linha de frente. Sabe quantos vão? Nenhum!

    1. Quanta bobagem, "cumpanhero". Comentário sem pé nem cabeça. Como o cérebro de vcs, petistas.

  2. Maduro diz que querem implantar uma ditadura lá? kkkkkkkkkkkkk eu conto ou vocês contam? kkkkkkkkkk

    1. Nada.. os pobres venezuelanos tiveram seus cerebros contaminados por uma bacteria socialista.. a mesma que contaminou a cabeça de muitos no Brasil durante anos. Aqui no RN, por falta de vacina, ainda ha muita bacteria. Infelizmente, para os venezuelanos so ha vento pra se alimentar.

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Polícia

Policial civil é preso suspeito de formação de milícia privada e tentativa de homicídio

A Delegacia de Polícia Civil de Ceará-Mirim prendeu o agente de Polícia Civil do Rio Grande do Norte Rossini Pinheiro dos Santos (50 anos), na tarde desta quarta-feira (09) em Natal. Ele foi detido em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Criminal de Ceará-Mirim por ser suspeito pela prática dos crimes de peculato, formação de milícia privada e tentativa de homicídio. O pedido de prisão foi feito pela delegada titular da DP de Ceará-Mirim, Jamille Alvarenga.

A prisão do policial é desdobramento da Operação “Tártaro”, deflagrada em 07 de agosto, que visava desarticular e prender integrantes de uma empresa ilegal que realizava segurança privada para moradores de Muriú. “Tal grupo realizava disparos com armas de fogo e ameaçava moradores que não contratassem os serviços. Além disto, como forma de retaliação o grupo realizava arrombamentos nas casas, constituindo desta forma a prática de milícia privada”, relatou a delegada Jamille Alvarenga.

No dia da Operação foram presos os primos Paulo Júnior Gomes (30 anos) e Rafael Gomes da Silva (25 anos). Eles foram detidos em cumprimento a mandados de prisão preventiva por serem apontados como autores de uma tentativa de homicídio e participantes da milícia privada.

“A investigação feita por nós revelou que policial civil exercia o papel de `dono da empresa´. Ele coordenava os trabalhos do grupo, fornecia armamentos e gerenciava toda a logística. Paulo Júnior figurava como testa de ferro e Rafael Gomes era o braço direito do primo. No dia da Operação, nós apreendemos na casa de Paulo Júnior um colete balístico de propriedade da Polícia Civil, além de dois revólveres calibre .38 e munições de diversos calibres, inclusive munições de uso exclusivo da Polícia. Descobrimos que o policial civil tinha repassado o colete para o Paulo Júnior. Para tentar despistar a origem do colete, Rossini Pinheiro havia cortado todas as identificações relativas à Polícia Civil”, detalhou a delegada Jamille Alvarenga.

Opinião dos leitores

  1. A polícia tem que agir rápido e duro contra este grupo, antes que se torne incontrolavel. Parabéns à polícia.

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