Diversos

Ministério da Agricultura identifica fungos, ácaros e bactérias em sementes ‘misteriosas’

Foto: Divulgação/Secretaria Estadual de Agricultura

O Ministério da Agricultura divulgou nesta terça-feira que identificou fungos, ácaros e bactérias nas análises prévias que realizou nas sementes ‘misteriosas’ que têm chegado pelos Correios, mesmo sem um pedido prévio pelo destinatário. Segundo a pasta, o risco para a agricultura e para a saúde ainda é desconhecido e os estudos estão em andamento.

O ministério já identificou 258 pacotes das sementes de 24 estados e do Distrito Federal. Somente o Amazonas e o Maranhão ainda não relatam casos. Desses pacotes, 39 amostras estão em análise. Uma delas deu presença de ácaro vivo, três espécies de fungos diferentes apareceram em outras 25 amostras e o ministério identificou bactérias em outras duas amostras.

Além disso, 17 amostras foram sequenciadas geneticamente, sendo que quatro delas têm a possibilidade de ser de “plantas quarentenadas”, espécies não naturais do país que podem ser prejudiciais para o meio ambiente e a agricultura.

De acordo com secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, José Guilherme Leal, para saber qual o nível de alerta, é necessário primeiro finalizar as análises. A pasta pede para que quem receba essas sementes, avise o ministério para que a entrega do material seja feita de forma segura.

— Vamos precisar concluir os resultados das análises para que a gente tenha uma ideia mais concreta desse risco. A gente prefere ser rigoroso agora, pedir a colaboração da população e concluir os resultados das análises. É uma medida preventiva mais adequada e depois vamos verificar se medidas adicionais serão necessárias.

A investigação está sendo conduzida pelo próprio ministério e, segundo Leal, não há como saber se é uma ação intencional para prejudicar a agropecuária brasileira. A principal suspeita até agora é do brushing, uma técnica de fraude em comércio eletrônico.

— Não temos elementos para afirmar que é uma ação intencional para introduzir algum organismos patogênico, algum organismo que seja prejudicial a agricultura brasileira, mas o risco existe. Tanto é que os resultados preliminares nos apontam que a gente vai precisar aprofundar a investigação e chegar até a identificação das espécies.

Entrega do material

Entre as orientações do Ministério da Agricultura para quem receber essas sementes, a principal é que o pacote não seja aberto e que a pessoa não tenha contato físico com o material. Como é um elemento ainda desconhecido, pode ser que apresente algum perigo para a saúde humana.

— Como é um material sem controle que a gente não sabe como foi originado, ele pode ter sido tratado com algum produto químico ou podem ser uma semente que tem alguma toxicidade seja para o homem ou para os animais. As pessoas não devem manusear, não devem entrar em contato, disse o secretário de Defesa Agropecuária.

Além disso, a pasta também orienta que o destinatário avise ao ministério logo que receber as sementes, para que a entrega seja feita de modo seguro. No caso de ter recebido as sementes e as plantado, a orientação é que não transite com essa planta e avise o órgão agropecuário estadual ou ao ministério. O secretário de Defesa Agropecuária ressaltou, mais de uma vez, que não haverá qualquer tipo de penalização para quem receber essas sementes.

Para auxiliar na investigação da origem do material, o ministério tamém pede que para a embalagem original não seja descartada e sim entregue para a autoridade.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Essas sementes são para alguma contaminação, essa história de que servem para gerar confiança em site de vendas é mentira, poderiam enviar uma capa de celular ou até mesmo uma caixa vazia.
    Quem receber deve queimar estas sementes.

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Diversos

MST depreda Ministério da Agricultura

Foto: Divulgação/MST

Mais cedo, parte da imprensa destacou que mais de 3 mil integrantes do MST ocuparam uma área do Ministério da Agricultura, em Brasília, na manhã desta segunda-feira(09).

Os invasores picharam paredes, o chão e o elevador do térreo do ministério e jogaram tinta vermelha no saguão.

A assessoria da pasta informou que os prejuízos ainda estão sendo avaliados.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Processa e manda a conta para esses FDP..
    O desespero é total dessa cambada que perdetam a mortadela.

  2. Bateu o desespero de vez.
    Kkkkkkkkk a boquinha acabou!!
    Hoje, terça feira e esses vagabundos fazendo arruaça, vão trabalhar, bando de improdutivos.
    Kkkkkkk

  3. Tinha que ser os vândalos do PT, até o vermelho do partidos dia deramadores de sangue no BRASIL

  4. Verdade, deixa de ser otário, esse movimento guerrilheiro só existe na cabeça dos alienados, destrói o património público e privado, quando meteram bala nessa corja no Pará foi ação ou reação? Como vc coloca foi reação, e foi pouca reação. Devia mandar Stédile, rainha, boullos todos para cadeia para eles curtirem uma propriedade legal.

  5. iSSO NUNCA FOI AÇÃO. É REAÇÃO.
    O MST está cobrando do governo federal providências para restabelecer os recursos cortados da Agricultura.
    Conforme os agentes financeiros, como o BNDES por meio do Aviso SUP/ADIG Nº 01/2020 de 10 de janeiro de 2020 e informações da DIRAG do Banco do Brasil, estão suspensos pedidos de financiamento para o Pronaf Mais Alimentos.
    No caso do BNDES, estão suspensas as linhas do Pronaf Investimento.

    1. Votei em Bolsonaro pra acabar com essa praga de mst, e esses vagabundos ainda tão fazendo baderna. Era pra baixar o cacete nesses fdp

  6. Vandalismo é crime, prenderam quantos? Se ninguém foi preso, vão voltar amanhã e depredar ainda mais. Tem que ser dado um basta nesse movimento que nunca serviu para nada.
    Virou uma forma de alguns se aproveitar das situações para tirar proveito, afinal depois de 16 anos de governo da esquerda , ainda existe terra a ser ocupada por eles e que não vai ter utilidade? Qual terreno repassado ao MST se tornou produtivo e útil?

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Economia

Preço da carne cai para o consumidor, diz Ministério da Agricultura

Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está divulgando que a cotação da arroba (15 quilos) do boi gordo diminuiu de valor no final de dezembro, queda média de 15%. Conforme levantamento periódico do Mapa, a arroba do boi gordo estava cotada a R$ 180 no último dia 30. No início do mês passado, chegou a R$ 216.

Conforme o ministério, o preço da carne vai reduzir para o consumidor final. O cenário “indica uma acomodação dos preços no atacado, com reflexos positivos a curto prazo no varejo”, descreve nota que acrescenta que a alcatra teve “4,5% de queda no preço nos últimos sete dias.”

Segundo projeções do Mapa, a arroba vai ficar entre R$ 180 e R$ 200 nos próximos meses, dependendo da praça. A queda do valor interrompe a alta de 28,5% que salgou o preço da carne nos últimos seis meses. A perspectiva, porém, é de que o alimento não volte ao patamar inferior. “Estamos fazendo a leitura de que isso veio para ficar, um outro patamar do preço da carne”, avalia o diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento do Mapa, Sílvio Farnese.

“Eu tenho certeza que o preço não volta ao que era”, concorda Alisson Wallace Araújo, dono de dois açougues e uma distribuidora de carne em Brasília. Segundo ele, no Distrito Federal, o quilo do quarto traseiro do boi estava custando para açougues e distribuidoras de carne R$ 13,50 há seis meses. Chegou a R$ 18,90 em novembro, e hoje está em R$ 17,70.

Estabilização dos preços

Há mais de uma razão para a provável estabilização dos preços em valores mais altos do que há um ano. O mercado internacional tende a comprar mais carne brasileira, os produtores estão tendo mais gastos ao adquirir bezerros e a eventual recuperação econômica favorece o consumo de carne no Brasil.

No último ano, beneficiado pela perda de rebanhos na China e pela alta do dólar, o Brasil ganhou mercado e vários frigoríficos foram habilitados para vender mais carne no exterior. Só em novembro, mais cinco frigoríficos foram autorizados pelos chineses a exportar carne. Em outros países também houve avanços. Mais oito frigoríficos foram aceitos pela Arábia Saudita no mesmo mês.

A carne brasileira é competitiva no mercado internacional porque é mais barata que a carne de outros países produtores, como a Austrália e os Estados Unidos, cujo o gasto de criação dos bois é mais oneroso por causa do regime de confinamento e alimentação. O gado brasileiro é criado solto em pasto.

O Brasil produz cerca de 9 milhões de toneladas de carne por ano, 70% é consumida internamente. Mas a venda para o exterior é atrativa para os produtores e pressiona valores. “A abertura de um mercado que comece a receber um produto brasileiro ajuda o criador na formação de preço”, descreve Farnese.

A alta recente dos preços do boi está viabilizando a renovação do gado quando o preço dos bezerros está valorizado. A compra dos bezerros é necessária para repor o gado abatido nos últimos anos, inclusive de vacas novilhas.

Além disso, em época de chuva, com pasto mais volumoso, os pecuaristas vendem menos bois e mantém os animais em engorda, o que também repercute na oferta e no preço do alimento. “Os criadores não se dispõem a vender porque têm alimento barato para o gado”, assinala o diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento do Mapa, Sílvio Farnese.

O comerciante Alisson Wallace Araújo acredita que com a recuperação da economia e diminuição do desemprego, haverá mais demanda por carne ao longo do ano. “É uma crescente”, diz Araújo. Ele, no entanto, não acredita em alta nos próximos meses. Em sua opinião, o consumo de carne diminui em janeiro por causa das férias e gastos sazonais das famílias (como impostos e material escolar) e depois do carnaval por causa da quaresma (período em que os católicos diminuem o consumo de carne).

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Quem tem que avisar ao consumidor é o supermercado. Naquelas placas que tem fixados preços. Ali sim.

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Diversos

Ministério da Agricultura responsável por reforma agrária, terras indígenas e quilombolas

O Ministério da Agricultura no governo do presidente Jair Bolsonaro será responsável pelas terras indígenas e quilombolas e terá o comando do Serviço Florestal Brasileiro, responsável pela gestão das reservas naturais, de acordo com medida provisória publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira.

Durante a campanha, Bolsonaro deu sinais de que buscaria o aproveitamento econômico das áreas indígenas, tanto pela agricultura como para exploração mineral.

De acordo com a medida provisória publicada no DO, o ministério da Agricultura ficará responsável pela “identificação, delimitação, demarcação e registros das terras tradicionalmente ocupadas por indígenas”, e também em áreas ocupadas pelos remanescentes das comunidades dos quilombos.

Também ficarão sob responsabilidade da pasta reforma agrária, regularização fundiária de áreas rurais e a Amazônia Legal, de acordo com a MP.

A medida provisória, que estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos ministérios no governo Bolsonaro, também determina que o Serviço Florestal Brasileiro, atualmente vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, ficará a cargo do Ministério da Agricultura.

O Serviço Florestal tem como objetivo promover o uso sustentável e a ampliação da cobertura florestal.

Na parte da medida provisória que trata do Ministério do Meio Ambiente, o novo governo afirma que a gestão sobre florestas públicas será exercida em articulação com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O Ministério da Agricultura de Bolsonaro será comandado pela ministra Tereza Cristina.

Com Reuters e Notícias Agrícolas

Opinião dos leitores

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Diversos

Festa do Boi 2015: Ministério da Agricultura anuncia patrocínio

A ministra Kátia Abreu prometeu apoio em patrocínio do Ministério da Agricultura a 53ª Exposição Animais e Máquinas Agrícolas do RN, a Festa do Boi 2015, agendada para o período de 10 a 17 de outubro, em Parnamirim.

A confirmação aconteceu em reunião realizada nesta quinta-feira (21) com a diretoria da Associação Norte-rio-grandense de Criadores (Anorc), que esteve acompanhada do senador Garibaldi Filho e o deputado federal Walter Alves.

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Diversos

POLÊMICA: Para dar continuidade a concurso do Ministério da Agricultura, ministro autoriza seleção de remoção

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Néri Geller, autorizou a realização de um concurso de remoção para servidores da pasta. A decisão é uma tentativa de anular a suspensão do concurso público do Mapa, com 796 vagas, paralisado desde a semana passada pela Justiça Federal do Amazonas que foi a favor de oito fiscais federais agropecuários que exigem seu direito de remoção para localidades oferecidas no concurso como opção de lotação para os aprovados – Atualmente eles trabalham nas cidades amazonenses de Manaus e Tabatinga, mas tem origem em outros estados do país.

Para o secretário executivo do ministério, Gerardo Fontelles, “com essa medida, o Mapa apresenta uma defesa que anula o argumento sobre o concurso de remoção. Esperamos, agora, que a justiça reverta a decisão o quanto antes para que possamos dar continuidade ao certame”. Já o coordenador-geral de administração de pessoas do ministério, Vanderlei Lourenço, garantiu que o remanejamento de servidores não vai prejudicar o quadro de pessoal.

De acordo com a autorização, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (17/4), o concurso de remoção contemplará a mesma quantidade de vagas do concurso público, assim como as mesmas localidades, sem prejuízo dos candidatos já inscritos no certame em andamento.

Serão beneficiados os servidores ocupantes de cargos efetivos de fiscal federal agropecuário, agente de atividades agropecuárias, agente de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal, técnico de laboratório, auxiliar de laboratório, administrador, agente administrativo, bibliotecário, contador, economista, engenheiro, geógrafo, psicólogo e técnico de contabilidade.

CorreioWeb

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Diversos

Com vagas no RN, Ministério da Agricultura abre concurso com 796 vagas; salários até R$ 12.539

O Ministério da Agricultura publicou nesta terça-feira, 21, o edital de abertura de concurso público para seleção de 796 novos funcionários. Há vagas para todos os níveis de formação e o salário varia entre R$ 3.729 e R$ 12.539.

As inscrições começam no dia 3 de fevereiro e terminam em 6 de março e devem ser realizadas pela internet no endereço, www.consulplan.net. A data prevista para realização da prova é 4 de maio. Haverá questões de múltipla escolha e discursivas.

Na carreira de  Fiscal Federal Agropecuário, há vagas para engenheiro agrônomo (80), farmacêutico (13), químico (22), veterinário (110) e zootecnista (7), todas com remuneração de R$ 12.539, e obrigatoriedade de diploma de ensino superior.

Já para os cargos de  atividades técnicas de fiscalização, as oportunidades são para agente de atividades agropecuárias (50 vagas para ensino médio técnico em agricultura ou agropecuária), auxiliar de laboratório (70 vagas para ensino fundamental), técnico de laboratório (184 vagas para ensino médio técnico em diversas formações) e agente de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal (100 vagas para ensino médio). O salário é de R$ 5.850,79, com exceção da carreira de auxiliar de laboratório (R$ 3.729,44).

Por fim, há 45 vagas de nível superior e outras 115 de nível médio e médio/técnico que fazem parte do Plano Geral do Poder Executivo (PGPE), com remuneração entre R$ 2.818 e R$ 5.334. Os cargos são para administrador (25); agente administrativo (110); bibliotecário (2); contador (6); economista (4); engenheiro (3); geógrafo (3); psicólogo (2) e técnico de contabilidade (5).

Os aprovados serão distribuídos por 24 unidades da federação: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Do total de vagas, 46 são reservadas para pessoas com deficiência.

Estadão

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