Política

“Nunca tivemos um Ministro do Meio Ambiente com tanta coragem e disposição”, diz Eduardo Bolsonaro, em apoio a Ricardo Salles

Foto: Reprodução/Instagram

O deputado federal Eduardo Bolsonaro se manifestou nesta quarta-feira(19) sobre a operação da Polícia Federal no Ministério do Meio Ambiente, e Ibama. O parlamentar afirma que “nunca tivemos um Ministro do Meio Ambiente com tanta coragem e disposição”.

Eduardo Bolsonaro ainda completou:

“Certamente para mudar décadas de uma político ambientalista errada – para dizer o mínimo – alguns fortes combates precisariam ser travados. Confiamos no Ministro Ricardo Salles”, finalizou.

Opinião dos leitores

  1. Para aumentar a vergonha, a fraude na documentação das liberações de centenas de lotes de madeira, após decreto assinado por esse Salles e pelo tal Nim do Ibama foi detectada no exterior e comunicada às autoridades brasileiras. Bananinha que não me venha falar em competência e moralização, o nome disso é corrupção e desmonte da estrutura pública.

  2. Se fizer como luladrão, dizia ter total confiança na equipe de colaboradores e auxiliares. Aí a lava jato conseguia reunir provas, recuperar dinheiro roubado, e nas delações premiadas entregava o chefão. A partir daí, tudo mudava, e os flagrados com roubo já não era companheiro, era um bandido, negando até amizade, na verdade era da antessala do presidente luladrão. É uma doença que todo chefe de quadrilha tem quando desmascaram um membro da quadrilha.

  3. Vamos ver o que a quebra de sigilo irá apontar: SUA HONESTIDADE E PREOCUPAÇÃO COM A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

    1. E já existe fã clube em Natal? Fora Bolsanaro e seus filhos juntos!!!!!!

  4. Respeito as opiniões contrárias. Nas o Ministro Ricardo Sales contrariou interesses excusos das mais diversas origens, ou seja,vde Ong’s nacionais, internacionais, de governos estrangeiros principalmente da União Europeia. Dr. Ricardo Salles é um ministro competente e sabe o que faz.

  5. Falta so coragem e disposição para o Bozo botar em prática o tal decreto ou quem sabe, fechar o STF…….
    Mas o frouxo só sabe latir.

    1. A desordem que você aplaude é a mesma que tomou conta de Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e se você quer isso, sai do Brasil, 85% do povo quer democracia, ordem, justiça, legalidade, respeito e segurança e nada de corrupção. Nenhum desses valores a esquerda respeita e sabe dar ao povo.

    2. Cláudio, sai dessa narrativa de que quem vê a corrupção no governo do MINTOmaníaco eh petista! Eu garanto que sou mais de direita que o presidente inepto e até mais que vc! Não defendo nem tenho político corrupto de estimação! E vc? Tem?

  6. Realmente Eduardo Eduardo tem razão, para desmatar a Amazônia como ele está fazendo tem que ter MUITA CORAGEM

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Judiciário

Justiça Federal adia julgamento de pedido de afastamento de Ricardo Salles do Ministério do Meio Ambiente

Foto: REUTERS/Adriano Machado

A Justiça Federal adiou a análise do pedido de afastamento de Ricardo Salles do cargo de ministro do Meio Ambiente. O julgamento deveria ocorrer nesta terça-feira (27), mas foi transferido para o dia 3 de novembro. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) não deu detalhes do motivo do adiamento.

O pedido de afastamento foi movido pelo Ministério Público Federal (MPF), em julho. Segundo o órgão, Salles promoveu uma “desestruturação dolosa das estruturas de proteção ao meio ambiente”. O ministro nega as acusações e diz que o pedido é uma “tentativa de interferir em políticas públicas”.

Em 14 de outubro, o juiz Márcio de França Moreira, da 8ª Vara Federal do DF, negou a concessão de liminar para afastamento do ministro. Segundo o magistrado, o MPF não demonstrou como a manutenção de Salles no cargo poderia prejudicar a análise da ação judicial.

Na próxima semana, os desembargadores da 3ª Turma do TRF-1 devem analisar um recurso apresentado pelo órgão.

Argumentos do MPF

Os procuradores afirmam que o ministro estaria promovendo um desmonte deliberado de políticas públicas voltadas à proteção ambiental.

“Caso não haja o cautelar afastamento do requerido do cargo de Ministro do Meio Ambiente o aumento exponencial e alarmante do desmatamento da Amazônia, consequência direta do desmonte deliberado de políticas públicas voltadas à proteção do meio ambiente, pode levar a Floresta Amazônica a um ‘ponto de não retorno’, situação na qual a floresta não consegue mais se regenerar”, disseram os promotores.

Vaivém na Justiça

Na ação, os procuradores do MPF afirmam que “por meio de ações, omissões, práticas e discursos, o Ministro do Meio Ambiente promove a desestruturação de políticas ambientais e o esvaziamento de preceitos legais, mediante o favorecimento de interesses que não possuem qualquer relação com a finalidade da pasta que ocupa.”

O pedido foi apresentado à Justiça Federal em Brasília, mas o juiz determinou o envio dele à Seção Judiciária de Santa Catarina, porque já havia uma solicitação similar tramitando no local. O MPF recorreu e o desembargador Ney Bello determinou que a ação ficasse na capital.

Em setembro, o MPF cobrou uma decisão, alegando que a manutenção de Salles no cargo traz danos às iniciativas de preservação do meio ambiente. “A permanência do requerido Ricardo Aquino Salles no cargo de Ministro do Meio Ambiente tem trazido, a cada dia, consequências trágicas à proteção ambiental, especialmente pelo alarmante aumento do desmatamento, sobretudo na floresta amazônica.”

À ocasião, o juiz Márcio de França Moreira argumentou que não havia uma decisão final sobre a competência da Justiça Federal de Brasília, e não a de Santa Catarina, para analisar o caso. Por isso, disse que não poderia analisar o pedido de afastamento apresentado pelo MPF.

Os procuradores então recorreram novamente ao TRF-1. Na terça-feira (13), o desembargador Ney Bello determinou que o juiz analisasse o pedido imediatamente. O magistrado entendeu que estavam presentes os requisitos para a concessão da liminar. Porém, disse que, antes, o pedido precisava ser analisado na primeira instância.

“Todavia, para não incorrer em indevida supressão de instância, entendo que o pedido deve ser analisado pelo pedido de origem, ao qual é facultado suscitar conflito de competência ao órgão judicial competente para dirimi-lo.”

Após a determinação do desembargador, o juiz rejeitou o pedido do MPF. Segundo ele, os procuradores não apresentaram provas de possível interferência do ministro do Meio Ambiente na condução processual.

“Somente a demonstração efetiva de empecilho criado pelo agente público à instrução processual, cuja permanência no local de trabalho seria um elemento facilitador para a obstrução ou ocultação de provas, é que justificaria a medida de suspensão e afastamento da função pública, mas não há nos autos prova incontroversa de que a permanência do agente público no cargo de Ministro de Estado do Meio Ambiente importa em ameaça à instrução do presente processo.”

G1

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Geral

Ministério do Meio Ambiente informa que três barragens romperam em Brumadinho

 Foto: Reprodução / TV Globo

O Ministério do Meio Ambiente informou nesta sexta-feira que foram três barragens que se romperam em Brumadinho (MG), e não apenas uma. As estruturas ficam na região da Mina Córrego do Feijão e romperam nesta tarde em mais um desastre ambiental envolvendo a mineradora Vale. Até o momento, segundo o Corpo de Bombeiros, já são ao menos 200 desaparecidos na região do município mineiro.

O ministério informou ainda que já constituiu um gabinete de crise para acompanhar o episódio, e que o ministro Ricardo Salles se deslocou para a região acompanhado do presidente do Ibama, Eduardo Bim. Também foram para o local os ministros do Desenvolvimento Regional (Gustavo Canuto) e Minas e Energia (Bento Albuquerque), além do Secretário Nacional de Defesa Civil (Alexandre Lucas).

De acordo com a pasta, a equipe do núcleo de prevenção e atendimento a emergências ambientais do Ibama já está no local em conjunto com servidores da Secretaria de Meio Ambiente de Minas Gerais.

O governo federal acionou o gabinete de crise e o presidente Jair Bolsonaro, que tem cirurgia marcada para segunda-feira em São Paulo, irá visitar a região amanhã , segundo informou o porta-voz da Presidência, Otavio Rêgo Barros.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o comando de operações foi montado no Centro Social do Córrego do Feijão, nas proximidades do campo de futebol e da igreja católica do município. O campo foi utilizado como área de avaliação e triagem de vítimas para atendimento médico. A operação conta com 51 bombeiros militares e seis aeronaves.

A lama de rejeitos atingiu o Rio Paraopeba , segundo o secretário do Meio Ambiente de Betim, Ednard Barbosa Almeida. As informações foram repassadas ao município por uma equipe da Guarda Municipal da cidade. A prefeitura de Brumadinho alertou a população manter distância do leito do rio.

O desastre envolvendo barragens de mineração ocorre três anos depois do desabamento da barragem da Samarco em Mariana, o maior desastre ambiental do País e que acarretou em 19 mortes e acabou com o distrito de Bento Rodrigues, que pertencia ao município.

 

Opinião dos leitores

    1. Já tivemos vários desastres ambientais com estatais, inclusive com a Petrobras, que já emporcalhou alguns mares e chegou a afundar uma plataforma inteira. Continua uma empresa pública.

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Diversos

Atriz Maitê Proença admite sondagem para Ministério do Meio ambiente de Bolsonaro

A atriz Maitê Proença, em entrevista ao Globo Foto: Leo Martins / Agência O Globo

O nome da atriz Maitê Proença foi proposto ao presidente eleito Jair Bolsonaro para a pasta do meio ambiente por um grupo de ambientalistas, economistas e pesquisadores, como adiantou a coluna de Ancelmo Gois nesta segunda. Mesmo sem filiação partidária ou atuação política, a atriz conta com bom trânsito na área ambiental e fora dela.

Maitê também tem boa relação no círculo mais próximo de Bolsonaro. É ex-mulher e tem um filho com o empresário Paulo Marinho, ligado ao presidente eleito. Mas a própria Maitê explica que o seu nome, por enquanto, é “apenas uma ideia”:

— A ideia é tirar o viés ideológico a que o setor ambiental ficou associado. Trazer um nome que possa abrir as portas que se fecham para os ecologistas. Um nome ligado às causas ambientais, mas que circule nos diversos meios de forma isenta. E que possa colocar a pasta acima de picuinhas políticas. Concordo com tudo. Mas o meu nome é apenas uma ideia — disse a atriz.

O vice-presidente de parcerias estratégicas da Conservação Internacional, Rodrigo Medeiros, diz que o nome de Maitê pode trazer mais “tranquilidade e leveza” para a pasta.

— Ela não é partidária e se mostrou muito disposta a contribuir. Tem condições de manter um ótimo diálogo em todas as áreas, inclusive com os ruralistas.

Maitê é uma das signatárias da carta enviada por lideranças ambientais para Bolsonaro logo após a eleição. Para Medeiros, o melhor nome não é necessariamente o mais técnico, mas aquele com maior capacidade de articulação e diálogo.

O empresário Paulo Marinho, ex-marido de Maitê Proença e ligado à campanha de Bolsonaro, considerou o nome da atriz para o Meio Ambiente “uma loucura.”

— Isso é uma loucura. Não sei de onde tiraram isso — disse Marinho.

O empresário afirmou que desde que terminou a campanha se mantém afastado da equipe de Bolsonaro.

— O que eu tinha que fazer eu já fiz, dei minha contribuição. Não participo do governo.

O Globo

 

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