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Ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, afirma que protestos de 13 de março foram produzidos e segmentados

Após reunião com a presidente Dilma Rousseff, o ministro Jaques Wagner (Casa Civil) disse que as manifestações de domingo (13) foram “expressivas”, mas fez questão de ressalvar que elas foram em parte produzidas até por entidades empresariais que estão contra o governo e afirmou que o clima só vai melhorar para a presidente Dilma quando “mudar o humor” das pessoas em relação à economia.

“Foi uma manifestação grande, mas foi segmentada”, disse o ministro, citando pesquisa Datafolha que mostrou que o público do protestos teve em sua maioria perfil de alta renda.

Segundo ele, o governo vai ter de atacar em duas frentes. Na política, intensificando as articulações políticas com os partidos da base aliada para evitar a aprovação do pedido de abertura de impeachment da presidente Dilma. E na economia, buscando uma recuperação, mas adiantou que não há mágica a ser feita nesta área.

Jaques Wagner disse que duas frentes vão ser tocadas pela equipe econômica: dar fôlego aos Estados para investir com a renegociação das dívidas estaduais e tentar liberar recursos para obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

IMPEACHMENT

Durante a entrevista, concedida para fazer um balanço dos protestos de domingo, o ministro disse que “não dá para banalizar” o instrumento democrático do impeachment. “A gente está arriscando a democracia”, afirmou Wagner, dizendo que “impeachment não é remédio nem para arrumar a economia nem para tirar uma presidente por causa de impopularidade”.

Segundo ele, entidades contrárias ao governo, como a Fiesp, decidiram participar da convocação dos protestos deste domingo (13). Isto, segundo ele, é um indicativo que as manifestações de domingo, que foram “produzidas” na opinião do ministro, não podem ser comparadas às das Diretas Já. “As Diretas foram espontâneas”, disse Jaques Wagner.

O ministro também defendeu o ex-presidente Lula. Segundo ele, “tem gente babando sangue” na busca de atingir Lula. “O Lula virou um troféu”, afirmou o ministro petista, dizendo que ele não sabe nada a mais do que ex-presidentes de outros países também fazem, que é defender suas empresas no exterior.

Questionado sobre a possibilidade de o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), buscar acelerar o rito do impeachment, Jaques Wagner aproveitou para criticar o peemedebista. “Ele deve estar com pressa para ver se sai de cena”, disse, acrescentando que “tudo o que ele quer” é fazer com que a presidente Dilma “vá antes dele”.

Ainda sobre as manifestações de domingo, o ministro, na busca de defender o governo, afirmou que nem a oposição escapou de críticas dos manifestantes. “O povo está cansado” da política, afirmou, dizendo que nem os tucanos foram poupados.

Para Jaques Wagner, “o rei da festa foi o [Sergio] Moro”, que, para ele, “está chegando quase chegando a seu objetivo que é criminalizar a política”. Depois, tentou corrigir dizendo que esta criminalização é “consequência” deste processo.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Depois do protesto do domingo passado, o mais prejudicado será ele, que deixará o cargo para o LULA.
    Com isso o ex presidente terá foro privilegiado, e ele?
    Aí eu pergunto:
    O QUE É ISSO?

  2. Acho que ele se refere ao do dia 18. Ou estaria invertendo os fatos mais uma vezComo de costume?

  3. Absurdo! Segmentado …. Kkkk
    Estamos é cansados de tanta mentira , onde esses políticos só pensam neles mesmos e roubam da nossa saúde, educação, segurança…CHEGA !!!

  4. Mais um que entrou na viagem irreal do PT. Segmentado e produzida, deveria respeitar o povo brasileiro e não distorcer dessa forma os fatos. Só foi quem esta contra a corrupção, contra o desmantê-lo da governança. Segmentado são os manifestos pro PT que paga aos participantes. Produzido são os esquemas de corrupção montado pelo PT nos desvios dos recursos públicos.
    O PT definitivamente afronta e desrespeita o povo brasileiro. Hora de pagar pela irresponsabilidades, ilegalidades, imoralidades como essa entrevista do milionário Jacques Wagner

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