FHC começou a namorar Míriam no final dos anos 80, início dos anos 90 quando ele era senador e ela repórter da TV Globo em Brasília. Não era incomum algum amigo de FHC telefonar para o apartamento dele em Brasília e ser atendido por Míriam.
Em 1994, quando foi candidato a presidente pela primeira vez, Tomás tinha dois anos e FHC temeu que a história do filho fora do casamento com dona Ruth Cardoso fosse explorada durante a campanha.
Míriam sempre garantiu para FHC que o filho era dele. A jornalistras amigos que a procuravam, negava. Chegou a sugerir que o pai era um biólogo de Santa Catarina.
FHC desconfiava que o filho pudesse ser de outra pessoa que se relacionara com Míriam na mesma época – um diplomata do Itamaraty.
Certa vez, sorridente, a um repórter da VEJA que perguntou se o filho era dele, FHC respondeu:
– Meu? Imagina. Deve ser do Serra.
Antes de aceitar ser candidato, FHC viajou com dona Ruth a Nova Iorque e lhe falou sobre Tomás. Foi uma conversa penosa.
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