A crença de que o número de infecções por aids aumenta no carnaval é mito – pelo menos em Niterói e em outros seis municípios da região metropolitana da capital fluminense. A constatação faz parte de uma pesquisa desenvolvida por médicos da Universidade Federal Fluminense (UFF), lançada hoje (26), que analisou durante seis anos a distribuição temporal de demanda e positividade de testes sorológicos anti-HIV no Laboratório Central de Saúde Pública Miguelote Viana, de Niterói.
O laboratório faz cerca de 1.150 exames por mês e é referência no diagnóstico sorológico para todas as unidades de saúde da rede pública da cidade e dos municípios de São Gonçalo, Itaboraí, Maricá, Rio Bonito, Tanguá e Silva Jardim.
O estudo avaliou a sazonalidade existente entre o número de pedidos de exames e os resultados positivos encontrados em todos os meses do ano, de janeiro de 2005 a dezembro de 2010.
“O Ministério da Saúde tem basicamente duas campanhas anti-HIV, uma para o carnaval e outra para o fim de ano. E resolvemos investigar se esse comportamento nessas épocas festivas realmente era de risco aqui em Niterói”, contou o médico Christóvão Damião Júnior, autor da pesquisa de mestrado. “Verificamos que não há relação entre as épocas festivas nem com a demanda por testes nem com a positividade dos exames.”
O estudo também mostrou que, nos dois meses após o carnaval, a incidência de abortos era uma das mais baixas do município. O número de nascimentos, nove meses após esse período festivo, também era baixo. “As pessoas abortam mais no fim do ano e os nascimentos ocorrem mais em maio, ou seja, engravidando mais em agosto e setembro”, destacou.
Para o médico Mauro Romero, orientador da pesquisa, embora a análise não possa ser transposta para nível nacional, o estudo é um incentivo para que pesquisas similares e de maior abrangência sejam feitas. Com isso, será possível um retrato mais fiel da situação do HIV no país e, consequentemente, a adoção de políticas públicas mais eficazes. “Esse imaginário popular, e mesmo de alguns profissionais médicos, de que aumentam os casos de HIV no carnaval não é verdadeiro. O mundo não pode mais ficar no ‘achismo’. Não há números que suportem essa hipótese. Esse estudo deve ser ampliado para se criar uma estratégia de combate ainda mais eficiente”, defendeu Romero.
Dos 64,5 mil exames de aids registrados no período estudado, cerca de 10 mil a 11 mil por ano, foi constatada uma aleatoriedade no número de casos positivos e não uma taxa mais acentuada logo após o carnaval, em fevereiro. Nos seis anos estudados, a média mensal de testes HIV positivo em janeiro chegou a 39,3 casos; em fevereiro, 29,3; em março, 40,8; em abril, 31,8; em maio, 31,1; em junho, 34,6; em julho, 33,8; em agosto, 38,6; em setembro, 35; em outubro, 34,8; em novembro, 31,5 e em dezembro, 33,6 casos.
Romero, que há 30 anos estuda doenças sexualmente transmissíveis e aids, acredita que o Brasil não tem o hábito de fazer análises estatísticas de forma sistemática. “Não vou me assustar se na Bahia esse quadro for diferente, mas também não vou me assustar se for igual. Os laboratórios centrais precisam estudar os seus números para saber qual é a realidade.”
Um dado positivo, segundo ele, é o que mostra queda significativa tanto na demanda quanto na positividade de exames anti-HIV no decorrer dos anos estudados.
“O sistema de saúde está fazendo um bom trabalho, mas pode fazer ainda mais”, avaliou Romero. “O ideal é que se mantenham trabalhos educativos robustos e contínuos envolvendo escolas, mídia e toda a sociedade. Educação em saúde não pode ser uma vez por ano”, disse ele, defendendo que as campanhas de prevenção à aids sejam feitas não só no carnaval, mas durante todo o ano.
Agência BRasil
Se segure na sela que Sérgio Moro vem aí.
Caramba!
Uma multidão e tanto.
É muita irresponsabilidade criar aglomerações, diante de um quadro de crescimento vertiginoso do Covid-19. Isso demonstra "a preocupação" que Bolsonaro dedica em relação a saúde e a vida das pessoas
Qual crescimento vertiginoso??? No RS??? Isso é no PI! Rsrsrs
"Inaugurando" obra que já foi inaugurada há mais de 2 anos. Kkkkkk. Tá igual a uns políticos destas bandas…
Essas cenas traduz muito bem uma musica de Luiz Gonzaga que dizia: O zeé matuto foi a praia, só pra ver como é que é….
O resultado sai em 14 dias, essa multidão e um cavalo.
Trabalhar que e bom, nada… mas passear e fazer campanha, desde 2018 que não para.
Dá lhe Mito, 80% estão ao seu lado.
O presidente ta promovendo Coronafest em plena pandemia!
Esse povo merece piedade. O BOLSOPTISMO É UMA DOENÇA GRAVÍSSIMA.
O véi tá estourado, em todo Brasil sil sil sil.
Isso aí minha gente, é Piauí viu??
Tá pensando que é Santa Catarina??
Na na ni na não!!
É Nordeste brasileiro.
Kkkkkkkkjk
Primeiro turno.
Deixem o MITOmaníaco conduzir a boiada talkei! Como todo capataz, tem que subir no cavalo para isso… KKK
Jesus…..como tem gente!!!!
Kkkkkkkkkk
É impressione como o Presidente promove aglomerações, incentiva a quebra do isolamento social e fomenta a contaminação por Covid em massa. Realmente, ele quer a imunidade de rebango
Enquanto isso LULADRAO foi recepcionado com outdoor com a frase, doto em corrupção e lavagem de dinheiro. Kkkk
O doido nem de nordestino gosta !!! Veio de sacanagem ….cheio de gr ipezinha…..o hom é bom ….
Multidão?
Qual o conceito de multidáo?
Para mim aquilo demostrado é um aglomerado de pessoas.
Chore não BB
É o povo do NORDESTE reconhecendo o excelente trabalho feito pelo PRESIDENTE.
Parabéns Presidente;
Graças aos respiradores enviados muitos salvaram a vida.
Graças ao auxílio emergencial muitos tiveram o que comer.
Graças ao socorro ao emprego muitos mantiveram seus postos de trabalho.
VALEU PRESIDENTE, o povo lhe é muito grato.
O nordeste todo é Bolsonaro !!!!
deixa acabar o auxilio e começar com o "pacote de maldades", pra ver se a popularidade continua alta…