FOTO: MATEUS BONOMI/AGIF – AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF – AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) determinou que a segurança do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro seja mantida mesmo após o ex-juiz da Lava Jato pedir demissão do cargo na última sexta-feira (24).
A informação foi confirmada via telefone pela assessoria de imprensa do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
O R7 Planalto também questionou por quanto tempo a segurança será mantida, mas ainda não obteve resposta.
Meu Deus! Não vejo a hora desse nosso País encontrar a Paz desejada. Nem está pandemia acalmou a revolta dessa gente. Mortais ! Vamos trabalhar em favor da Paz! Pra que tanto veneno ? Isto Faz mal a quem dele se alimenta. Precisamos de Luz nāo de trevas. ACODEM! Pelo amor de Deus! Esta vida é passageira! Vamos plantar o bem!
Presidente é um homem! espero chilique do ex ministro passe que ele tenha sucesso em seu futuro. um barulho desse por conta de um delegado que já estava querendo sair !
talvez no mundo real se possa entender como os brasileiros comuns vivem.
A lama da corrupção está no Congresso Nacional. Não esperem que trocando o presidente as coisas vão entrar nos trilhos. Ou Bolsonaro dissolve o Congresso ou vai ter que entrar no jogo desses bandidos parlamentares!
Bolsonaro é originário da mesma nata putrefacta, ele atuou por longos 28 anos nos subterrâneos do famigerado baixo-clero. Quer mais?
Moro não esteve na Campanha do Presidente e nem poderia. Na época ele fazia parte do Judiciário que tem um rigoroso Código de Condutam e o Presidente sabe bem disso.
Pra mim o único erro do ex-ministro Moro, no pronunciamento e inerente ao seu comportamento como autoridade foi ter escutado tudo aquilo do presidente bipolar que temos, e só ter vindo a revelar agora. Presumo que se o delegado federal tivesse continuado no cargo, o segredo iria continuar guardado. Moro pecou! Mas ninguém é perfeito.
O governador do Maranhão, Flávio Dino, outro postulante ao Palácio do Planalto em 2022, comparou a situação de Jair Bolsonaro à de Fernando Collor às vésperas de seu impeachment, em 1992.
“Moro está para Bolsonaro como o Fiat Elba esteve para Collor. A prova que faltava. Agora não falta mais”, tuitou o governador nordestino.
“Do ponto de vista jurídico, o depoimento de Moro constitui prova de crimes de responsabilidade contra a probidade na administração, contra o livre exercício dos Poderes e contra direitos individuais.”
E ainda:
“O depoimento de Moro sobre aparelhamento político da Polícia Federal como base para o ato de exoneração do delegado Valeixo constitui forte prova em um processo de impeachment.”
Moro presidente!!!
Nós não podemos de maneira nenhuma entregar esse País a esses comunistas de jeito nenhum!!!
Esse Dino é a febre que deu nu C… do guaxinim.
É a última pedra do bornar.
Há é o Fiat elba ???
E vc tem a cara do 147, não tem o que tirar.
Saí fora
Comunista.
Vcs acabaram com o País.
Esquerdistas derrotados, o povo da direita, já mais vai permitir esses desonesto no poder.
Ja mais!!!!
As acusações de Sergio Moro contra Jair Bolsonaro estão respaldadas em provas documentais, dizem Andreza Matais e Fausto Macedo no Estadão. O Antagonista confirma que há mensagens de WhatsApp do presidente ao então ministro da Justiça.
Interlocutores do ex-ministro da Justiça relataram que ele e o presidente tiveram inúmeras conversas, pessoais e de governo –especialmente pelo WhatsApp, canal usado por Bolsonaro para dar ordens aos subordinados.
Essas fontes observaram que Moro tem uma experiência de 22 anos como juiz criminal e sabe, como poucos, que não se acusa alguém sem provas concretas.
Pelo menos sete crimes que Bolsonaro teria cometido foram apontados pelo ex-ministro em seu pronunciamento desta sexta (24). Moro surpreendeu até sua equipe ao revelar com detalhes que o presidente manifestou interesse em interferir na autonomia da PF –ordens que ele nunca repassou.
Um dos maiores apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, o empresário Luciano Hang, das lojas Havan, descreve a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça como decepcionante. Ele descreve esta sexta-feira (24) como um “dia triste”, em que o seu “herói” deixou o governo federal.
“Fico triste com a saída do ministro Moro. Sempre tenho manifestado que ele é o grande herói brasileiro. Um herói vivo. O cara que fez uma grande transformação no nosso país contra a corrupção. Hoje é um dia pesado, muito, muito, muito ruim”, diz Hang ao Painel.
“”A saída do Moro me deixa decepcionado. Neste momento estamos vivendo uma crise de saúde, política, e uma crise econômica, e não temos que ter mais crises do governo. Temos que agora nos unir para passar esse momento. Estou muito triste. O Moro deixa um legado para o país inimaginável, sou fã de carteirinha dele, e ele é meu herói”, acrescenta.
Sobre as acusações feitas por Moro a Bolsonaro, como a tentativa de acessar arquivos da Polícia Federal e uma suposta fraude em sua assinatura no Diário Oficial, Hang disse que estava em um avião e não acompanhou o que disse o ministro, e que só se pronunciará sobre o tema depois de assistir o pronunciamento de Moro.
Perguntado se continua bolsonarista, ele não confirmou nem negou.
“Sou apoiador do Brasil. Quando me posicionei lá atrás, quando disse que seria ativista político, escrevi que ‘o Brasil que queremos só depende de nós'”, disse.
Ele também disse que não tem apego a políticos.
“Desde o princípio, se você procurar meu histórico, sou brasileiro como ativista político. Não tenho partido nem político de estimação. Continuo defendendo as pautas brasileiras. Desburocratização, menos interferência do governo na vida do cidadão.”
Sobre a preocupação de Bolsonaro com o inquérito de fake news, revelado pelo Painel, ele diz que o temor só deve existir em quem tem algo a temer, o que, na sua opinião, não é o caso do presidente.
“Quem não deve, não teme. Se você fez alguma coisa, você fica preocupado. Se não fez, você não fica. Espero que não seja a verdade. Não acredito que empresários tenham impulsionado determinadas campanhas. Quero crer que houve uma saída por não compatibilizar o pensamento do presidente com o do Moro”, conclui.
O gado tá pensando que seus adorados ladrões CORRUPTOS condenados vão voltar ao poder. Não sejam imbecis, cretinos. O Brasil não aceita em hipótese alguma votar em CORRUPTOS. Hehehe
Bom mesmo era sua quadrilha. Esse Cidadão gera milhares de empregos pelo País todo e não existe nenhuma prova contra ele, agora os seus ladrões de estimação geraram milhares de desempregos. O seu poste que ensaca vento deixou 13 MILHÕES de desempregados.Babaca.
Que quadrilha cara ?????kkkkkkkkkk. Não tenho e nunca tive nem político , e nem muito menos, BANDIDO de estimação.
Claro..isso é óbvio. Pessoas com bom senso não tem políticos de estimação.
O Brasil inteiro está decepcionado. Tiro de bazuca no pé.
Acabou, cadeia para todos os corruptos, seja de direita, seja de esquerda.
Começou hoje a campanha MORO 2022
Errar é natural. Agora permanecer no erro é que não dar. É o que vejo nessa pessoas que defendem o PT. Eles não vem para realidade. É uma ilusão total.
Luciano Timm, secretário Nacional do Consumidor, colocou seu cargo à disposição com saída do ministro da Justiça, Sérgio moro Foto: IsaacAmorim/ MJSP
Após o anúncio da saída do ministro da Justiça, Sergio Moro, por divergências com o presidente Jair Bolsonaro, sobre a exoneração do diretor geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, Luciano Timm, titular da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, informou que irá colocar o cargo à disposição.
Em um texto publicado em sua página pessoal no Facebook o secretário fala sobre a sua “absoluta e irrestrita solidariedade a Moro”.
Ele acrescenta que voltará as atividades que exercia em São Paulo, como advogado e professor, mas destaca que antes disso colaborará com a transição segura a seu sucessor.
O secretário termina o texto com a frase: “Liberdade acima de tudo, Estado de Direito acima de todos”.
Colocou o "cargo à disposição" como assim, se todo cargo comissionado é por natureza demissível "ad nutum" e pertence a quem o nomeia?
Ou será que o "Cargo" a que este senhor se refere é o caminhão da linha Ford?
Ora, quem aceita trabalhar como cargo comissionado, em qualquer instância governamental, já deveria saber que as coisas funcionam assim.
Neste caso o cargo é do presidente, que o já tem à disposição independente da vontade do nomeado e pode pedi-lo no momento que desejar.
Quem atingiu as expectativas do chefe, fica. Quem ficou aquém do desejado, sai. O equívoco de Lóssio foi só ter pedido para que seus comissionados redigissem uma carta, já que os cargos estão à disposição do gestor desde quando foram nomeados.
Demos um voto de confiança a Bolsonaro, mas uma série de fatores e decisões erradas atrapalharam o seu governo.
Agora é Lula? Jamais!
Bolsomito? Passado!
Político de estimação? Nenhum!
Moro? 2022!
O governo dele Já acabou… Só falta ele selar o pacto com o centrão pra não cair. O centrão fará o que sempre fez, trair os acordos espúrios e fazer o impeachment de Bolsonaro…
Se o Paulo Guedes pedir pra sair, acaba o governo Bolsonaro.
Fica igualzinho ao de querida.
SEM GOVERNABILIDADE.
Lamentável!!!
Tanto que eu tinha esperança.
Lascou se ex mito.
Teus filhotes, te derrubaram.
Eu não acredito mais em vc.
Perdi a confiança.
Agora é MORO.
Não quero nem saber.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, demonstrou preocupação com as declarações feitas pelo agora ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, de que houve tentativa de interferência política do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.
À GloboNews, o presidente da OAB disse que a entidade analisa, agora, a partir das falas de Moro, se houve o cometimento de crime de responsabilidade.
“Tudo é muito grave, a interferência na [Polícia] Federal, reconhecida por Moro, não ocorreu nem no auge da Lava-Jato. Claramente, por negar ao presidente acesso à informação de investigações que o próprio Bolsonaro tinha interesse, o diretor-geral foi substituído. Quadro muito grave, mais triste ainda que em meio à pandemia. Conversei com deputados, alguns falando em comissão de inquérito. Agora a OAB está analisando a fala do ministro Moro, até para avaliar possíveis crimes de responsabilidade”, afirmou Santa Cruz.
Em nota, o presidente da OAB disse ter pedido à Comissão de Estudos Constitucionais da OAB um estudo detalhado do pronunciamento e suas implicações jurídicas.
“É lamentável que, no dia seguinte ao país registrar mais de 400 mortos pela pandemia, estejamos todos em meio a nova crise patrocinada pelo governo”, diz ainda a nota.
Íntegra
Leia abaixo a íntegra de nota divulgada pela Ordem dos Advogados do Brasil:
Foram muito graves as declarações do ministro Sergio Moro ao comunicar sua demissão, indicando possíveis crimes por parte do presidente da República. Solicitei à Comissão de Estudos Constitucionais da OAB um estudo detalhado do pronunciamento e suas implicações jurídicas. É lamentável que, no dia seguinte ao país registrar mais de 400 mortos pela pandemia, estejamos todos em meio a nova crise patrocinada pelo governo. Felipe Santa Cruz, presidente da OAB.
O presidente Jair Bolsonaro anunciou em suas redes sociais que nesta sexta-feira(24) às 17h, uma coletiva para se manifestar após a confirma do ex-juiz Sergio Moro de sua saída do Ministério da Justiça:
“Restabelecerei a verdade sobre a demissão a pedido do Sr. Valeixo, bem como do Sr. Sérgio Moro”, disse.
Vamos que vamos.
Agora é MORO.
O ex Mito, va trabalhar de babá.
Vá se juntar a o centrão, Votei em Bolsonaro, pra acabar com as safadezas e permanecer longe afastado dos mal viciados.
Foi se misturar, encubrir as safadezas dos bebezinhos, fique pra lá, contínuo achando que o país tem jeito, mas não com Bolsonaro, o homem mudou de lado.
Vai timbora enganador.
Não pense nunca que seus eleitores, são encantados igual aos do ladrão de nove dedos.
Eu sou Brasil sil sil sil.
Show satanás!!!!
Moro 2022!!
E pronto, não tem outro.
Não tem uma coisa pra me deixar mais chateado do que os fanáticos políticos seja de que ideologia for só falarem em impeachment. Pessoas esclarecidas que só falam em democracia e, no entanto, querem por interesses pessoais retirar um presidente legitimamente eleito a qualquer custo e por motivos banais. O impeachment é para casos extremos, casos graves de corrupção comprovada, por exemplo, não alimentem a ânsia de poder dos políticos sejamos sensatos. OBS: Fui contra o impeachment de Dilma! embora tenha sido um mal necessário.
Tá querendo me enganar é????
To fora!!
Agora é Sérgio Moro.
O nível aqui é outro, não tem Olavo, nem filhos com forte influência e participação no governo.
É MORO e ponto final!!!
Tamos juntos meu Herói!!!
O ex ministro, como ex juiz sabe que , quem acusa cabe o ônus da prova, vcs tenham certeza que ele está munido de provas….melhor o presidente assumir que o diário oficial errou ( erro de digitação) e tentar resolver, antes que Sérgio moro vá depor na CPI das faço news….
Agora vem a verdade verdadeira kkkkkkkkk. Bolsonaro já está mais perto do impeachment que ontem… Cada dia cava mais fundo o buraco… Mais um que enganou o povo (me incluo nisso).
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, anunciou a demissão nesta sexta-feira (24). O ex-juiz federal deixa a pasta após um ano e quatro meses no primeiro escalão do governo do presidente Jair Bolsonaro.
A demissão foi motivada pela decisão de Bolsonaro de trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, indicado para o posto pelo agora ex-ministro. A Polícia Federal é vinculada à pasta da Justiça.
Ao anunciar a demissão, em pronunciamento na manhã desta sexta-feira no Ministério da Justiça, Moro afirmou que disse para Bolsonaro que não se opunha à troca de comando na PF, desde que o presidente lhe apresentasse uma razão para isso.
“Presidente, eu não tenho nenhum problema em troca do diretor, mas eu preciso de uma causa, [como, por exemplo], um erro grave”, disse Moro.
Moro disse ainda que o problema não é a troca em si, mas o motivo pelo qual Bolsonaro tomou a atitude. Segundo o agora ex-ministro, Bolsonaro quer “colher” informações dentro da PF, como relatórios de inteligência.
“O presidente me disse mais de uma vez, expressamente, que ele queria ter uma pessoa do contato pessoal dele, que ele pudesse ligar, que ele pudesse colher informações, que ele pudesse colher relatórios de inteligência, seja diretor, seja superintendente. E realmente não é o papel da Polícia Federal prestar esse tipo de informação”, declarou.
Moro fez uma comparação da situação com o período em que conduziu os processos da Operação Lava Jato como juiz: “Imaginem se durante a própria Lava Jato, ministro, diretor-geral, presidente, a então presidente Dilma, o ex-presidente, ficassem ligando para o superintendente em Curitiba para colher informações sobre as investigações em andamento?”, questionou.
Segundo Moro, a autonomia da Polícia Federal “é um valor fundamental que temos que preservar dentro de um estado de direito”.
De acordo com o relato de Moro, ele disse a Bolsonaro que a troca de comando na PF seria uma interferência política na corporação. Ele afirmou que o presidente admitiu isso.
“Falei para o presidente que seria uma interferência política. Ele disse que seria mesmo”, revelou Moro.
O agora ex-ministro contou que Bolsonaro vem tentando trocar o comando da PF desde o ano passado.
“A partir do segundo semestre [de 2019] passou a haver uma insistência do presidente na troca do comando da PF.”
Moro afirmou que sai do ministério para preservar a própria biografia e para não contradizer o compromisso que assumiu com Bolsonaro: de que o governo seria firme no combate à corrupção.
“Tenho que preservar minha biografia, mas acima de tudo tenho que preservar o compromisso com o presidente de que seríamos firmes no combate à corrupção, a autonomia da PF contra interferências políticas”, declarou.
‘Não assinei exoneração’
Moro afirmou ainda que ao contrário do que aparece no “Diário Oficial”, ele não assinou a exoneração de Valeixo, nem o diretor-geral da PF pediu para sair.
Na publicação, consta a assinatura do então ministro e a informação de que Valeixo saiu “a pedido”.
“Eu não assinei esse decreto e em nenhum momento o diretor da PF apresentou um pedido oficial de exoneração”, disse.
‘Carta branca’
Moro também disse que, quando foi convidado por Bolsonaro para o ministério, o presidente lhe deu “carta-branca” para nomear quem quisesse, inclusive para o comando da Polícia Federal.
“Foi me prometido na ocasião carta branca para nomear todos os assessores, inclusive nos órgãos judiciais, como a Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal”, afirmou o agora ex-ministro.
No anúncio, Moro chegou a se emocionar e a ficar com a voz embargada. Foi quando ele disse que havia pedido ao presidente uma única condição para assumir cargo: que sua família ganhasse uma pensão caso algo de grave lhe acontecesse no exercício da função.
“Tem uma única condição que coloquei. Eu não ia revelar, mas agora isso não faz sentido. Eu disse que, como estava saindo da magistratura, contribuí durante 22 anos, pedi que, se algo me acontecesse, que minha família não ficasse desamparada”, disse Moro.
Demissão do diretor da PF
Moro foi surpreendido com a publicação da exoneração de Valeixo nesta sexta-feira. Fontes ligadas ao ministro disseram que ele não assinou a exoneração, apesar de o nome dele constar, ao lado do nome de Bolsonaro, no ato que oficializou a saída de Valeixo.
Moro foi anunciado como ministro de Bolsonaro em novembro de 2018, logo após a eleição presidencial. O magistrado ganhou notoriedade como juiz de processos da Operação Lava Jato, entre os quais o que condenou o ex-presidente Lula no caso do triplex do Guarujá.
Na oportunidade, Bolsonaro garantiu autonomia a Moro na escolha de cargos de segundo e terceiro escalão. O ministro teria “carta branca” no combate à corrupção.
“Conversamos por uns 40 minutos e ele [Moro] expôs o que pretende fazer caso seja ministro e eu concordei com 100% do que ele propôs. Ele queria uma liberdade total para combater a corrupção e o crime organizado, e um ministério com poderes para tal”, declarou Bolsonaro à época.
“É um ministério importante e, inclusive, ficou bem claro em conversa entre nós que qualquer pessoa que porventura apareça nos noticiários policiais vai ser investigada e não vai sofrer qualquer interferência por parte da minha pessoa”, acrescentou Bolsonaro.
Interferências
Após o início do governo, Moro e Bolsonaro tiveram uma relação marcada por episódios de interferência do presidente no ministério. Bolsonaro chegou a dizer que tinha poder de veto nas pastas, pois “quem manda” no governo é ele.
Um dos episódios de interferência ocorreu em fevereiro de 2018, quando Moro, após reclamação de Bolsonaro, revogou a nomeação de Ilona Szabó para o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.
Cientista política, mestra em estudos de conflito e paz pela Universidade de Uppsala (Suécia) e fundadora do Instituto Igarapé, Ilona Szabó atuou na ONG Viva Rio e foi uma das coordenadoras da campanha nacional de desarmamento.
Bolsonaro é a favor de facilitar o acesso da população a armas e ignorou sugestões feitas pelo ministro da Justiça para o decreto das armas.
Valeixo
A situação da PF também abalou a relação entre Bolsonaro e Moro. O presidente pretendia desde o ano passado tirar Valeixo do comando do órgão.
Delegado de carreira, Valeixo foi superintendente da PF no Paraná e atuou na Lava Jato. A experiência o fez ser escolhido por Moro para chefiar a PF.
A liberdade que Moro teve para escolher Valeixo e superintendentes regionais da PF foi minada aos poucos. Em agosto de 2018, sem o conhecimento da cúpula da Polícia Federal, Bolsonaro anunciou a troca do superintendente do Rio de Janeiro.
A fala gerou ameaça de entrega de cargos na PF. A troca na superintendência ocorreu, mas Moro e Valeixo continuaram nas suas funções.
Coaf
A relação entre ministro e presidente também foi abalada, segundo o jornal “O Globo”, pelo fato de Moro ter pedido ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, a revisão de uma decisão que restringiu o compartilhamento de relatórios do Coaf com os ministérios públicos e a Polícia Federal.
O movimento do ministro irritou o presidente Jair Bolsonaro, pois a liminar atendia a um pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente.
Um relatório do Coaf apontou movimentações atípicas de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. A defesa argumentou que dados dessas movimentações foram repassados ao Ministério Público sem a autorização judicial.
No caso do Coaf, a transferência do órgão para o Banco Central levou à queda de um dos principais aliados de Moro na Lava Jato, o auditor Roberto Leonel, demitido do comando da estrutura.
Coronavírus
Com a pandemia do novo coronavírus, Moro e Bolsonaro deram outros sinais de descompasso.
Moro defendeu em falas públicas o isolamento como forma de tentar conter o contágio, mais alinhado ao que dizia o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Bolsonaro, por sua vez, fala em isolar somente idosos e pessoas com doenças crônicas. Ele prega a volta do comércio, a retomada das aulas e reabertura de fronteiras com Uruguai e Paraguai.
Supremo
Visto por analistas políticos como um possível postulante ao Planalto em 2022, desde a escolha para chefia a pasta da Justiça, Moro figurou como um possível indicado por Bolsonaro para as duas vagas no STF que serão abertas com as aposentadorias dos ministros Celso de Mello e Marco Aurélio Mello.
Bolsonaro costumava elogiar o perfil de Moro, mas também declarou o desejo de indicar um ministro “terrivelmente evangélico” para a Corte.
Perfil
Nascido em 1972 em Maringá, no norte do Paraná, Moro ganhou visibilidade como juiz da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba – especializada em crimes financeiros e de lavagem de dinheiro.
Ele ficou conhecido nacionalmente por ser o juiz responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância.
Antes da operação, Moro trabalhou no caso Banestado e atuou como auxiliar da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber, em 2012, no caso do Mensalão do PT.
A Operação Lava Jato, que teve a primeira fase deflagrada em 17 de março de 2014, começou com a investigação de lavagem de dinheiro em um posto de combustíveis e chegou a um esquema criminoso de fraude, corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras. Posteriormente, a ação alcançou outras estatais.
Em mais de quatro anos de Lava Jato, o magistrado sentenciou 46 processos, que condenaram 140 pessoas por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Entre os políticos condenados 13ª Vara Federal de Curitiba estão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB).
Doleiros, ex-diretores da Petrobras e empresários ligados a grandes empreiteiras do país também já foram condenados por Moro.
Nove Dedos Santo de Araque ladrão Pingunço deu um tiro no dedo e saiu rico; Dilmanta deu um tiro na mandioca, acertou em estocar vento, foi expulsa e saiu rica e falando besteira; já o mílico, ah o milico, deu um tiro para cima, acertou Moro, e morreu. Pense num cabra besta, tinha quase tudo para ser um ótimo presidente, apoio popular, das forças armadas, de bons técnicos, fôlego, mais preferiu ir nadar com os políticos que tanto criticou. Agora não se apruma mais, nesse rumo, iremos retirando quantos forem precciso serem retirados do poder.
Que termine a euforia petralha. # pt nunca mais, MORO 2022
Cabra macho, não se curvou a politicagem, esse cara chegasse a presidente, realmente o Brasil mudaria. É para o Bozo a única saída honrosa será um tiro no ouvido!
Infelizmente, Bolsonaro começa a se mostrar imagem diferente da esperada pelos seus eleitores. A quem quer proteger? Votei nele esperando mudanças para melhor no país. Mas, parece que estamos retornando a velhos e odiosos tempos … Que Mourão assuma e mantenha o compromisso com aqueles que os elegeram!
Segundo Tancredo Neves "Esperteza, quando é muita, come o dono." A ambição de ser ministro do STF fez o Moro silenciar para rachadinhas, amizade com milícias e para o lucro desproporcional de uma loja de chocolates de um dos filhos de Bolsonaro. Jogou sua carreira de juiz federal no lixo e comprometeu sua credibilidade. Talvez sobre uns TONTOS para votar nele na próxima eleição. A justiça divina tarda mais não falha.
Canalhice desse presidente! Isso só mostra a qualidade de governantes que sempre tivemos! Bando de indecentes! Agora vai fazer igual aos outros canalhas, fatiar os cargos e dar aos larápios do congresso nacional, em especial ao partido mais inescrupuloso que temos o PP. ACABOU-SE!
É amigos. Fomos vítimas de mais um, talvez o maior estelionato eleitoral da história.
Há abutres, hienas e toda sorte de carniceiros felizes com a destruição. Os que se alimentam da morte e da miséria, sorrindo apontando os dedos, "tá vendo? Eu sabia…"
Para esses operários das ruínas, eu digo que não tenho bandido de estimação. Tínhamos duas opções no segundo turno de. 2018. Uma era a certeza do fracasso. Eleger o PT seria chancelar toda prática nefasta que culminou na situação de penúria do Brasil. A outra era uma incerteza. Uma esperança. Uma intenção de mudança. Não me refiro ao candidato, mas ao eleitor que o elegeu.
Hoje o rei ficou nu, embora seu ornamento e paramento já não escondia tanto a verdade por trás do discurso transformador
Acontece que a presença de Moro ainda dava alguma credibilidade moral ao governo. Caiu o principal pilar do presidente. Pilar que ainda sustentava seu discurso. Como ele mesmo pregou em campanha, a verdade será conhecida e libertará. Olha aí. O rei nu, sem apoio, sem moral, chafurdando com a velha política que diz combater.
Sigamos em frente. Uma hora acertarmos. O que importa é que nosso país se desenvolva e se livre de corrupção, violência e populismo.
Seu comentário é perfeito, não merece qualquer tipo de retificação.
Ele (o PR) teve todas as oportunidades de fazer as necessárias mudanças que a população brasileira a ele confiou.
Paciência Iracema, paciência!
O melhor comentário que vi, até hj, nesse blog!!!! Parabéns guerreiro!!!
Quero dizer aos leitores do blog, que saio junto com MORO.
Vou esperar, mas ao que tudo indica vou romper com Bolsonaro, preciso de um tempo, mas vou romper com o ex Mito.
Votei, pensando que a sacanage, ia começar a ter fim.
Mas não é o que estamos vendo.
Venceu, os canalhas do centrão.
Venceu os canalhas do PT.
Venceu os canalhas do MDB.
Bolsonaro, se junta a essa trump, e da um coice no maior brasileiro de todos os tempos, um HERÓI, um cara corajoso, brasileiro que honra o País.
Bolsonaro deu a maior Cagada de todos os tempos.
UMA CAGADA DE ELEFANTE.
LAMENTÁVEL!!!!!!!!
AGORA É MORO!!!
NADA DE MITO.
É SÓ MAIS UM CANALHA!!!
TCHAU!!!!
ESSE OTÁRIO VAI ENTRAR NUMA CONTAGEM REGRESSIVA PRA QUEDA.
OU PRA ROUBAR JUNTO COM ESSES OUTROS PICARETAS.
É o COMEÇO DO FIM DO GOVERNO BOLSO. Só falta GUEDES para afundar. O Bolso é igual aos outros. O bichinhos estão acuados iguais aos filhos do Ladrão Mor. Vai colocar nos cargos gente que passe manteiga nos processos dos vagas filhos. GRANDE DECEPÇÃO . Pensei que seria diferente. Só DEUS para nos salvar, porque os homens políticos do Brasil são farinha MORFADA do mesmo saco. LAMENTÁVEL mas pura VERDADE.
Diante da contingência de escolher entre a impunidade da filharada (Flavio da 'rachadinha' e Carlos das 'fake news') ou manter um ministro sério e independente, a quem ele mesmo ofereceu toda a autonomia, o Capetão optou pelo triunfo da delinquência.
Sergio Moro disse que a tentativa de Jair Bolsonaro de interferir na PF poderia levar a “relações impróprias” entre o órgão e o chefe do Executivo.
“Não tendo uma causa consistente e percebendo que essa interferência política pode levar a relações impróprias entre o diretor-geral [da PF] e o presidente da República, é algo que eu não posso concordar”, disse.
“Infelizmente não tenho como persistir com o compromisso que eu assumi sem que eu tenha condições de trabalho e de preservar a autonomia da PF.”
O representante da nação tem de ter total controle sobre todas as instituições pois foi povo que escolheu diferente do judiciário que ultimamente só tem trazido insegurança jurídica ao país além de não ajudar na economia é só gastos não generalizando.
Errado! Instituições responsáveis por investigações e fiscalizações tem que ter autonomia, podendo atuar contra pessoas ligadas ao maus alto escalão, inclusive o chefe do executivo. Sem autonomia só pega piada.
* mais alto escalão
Sai dai ,no mínimo é do judiciário a classe que usurpa a população brasileira com seus altos salários pra gerar instabilidade na economia de nosso país!
Entre cumprir as promessas de campanha e proteger os filhinhos, adivinha? Perdeu o apoio dos bolsonaristas de carteirinha que conheço. Vaza….
Se Lula e Dilma tivessem acesso a informacoes sigilosas da PF em investigacoes, Dilma teria caido? Claro que não. Querem um policia fascista, que atende nao a sociedade, mas ao governo.
O gado realmente pensa que esta é a oportunidade do retorno dos seus ladrões de estimação, os petralhas, mas tirem o cavalinho da chuva, pt nunca, mais, resolver mesmo, é com Moro 2022
Kkkk
Diziam q o PT q aparelhava tdo e colocaram na presidência um miliciano que está tentando aparelhar e perseguir tdo mundo.
Moro, o parcial, sabia disso tdo e mesmo assim se juntou a ele. Bandidos.
Em sua despedida do governo, Sergio Moro revelou que Jair Bolsonaro estava preocupado com inquéritos em andamento no STF.
“O presidente também me informou que tinha preocupação com inquéritos em cursos no STF. Também não é uma razão que justifique a substituição [do diretor-geral da PF]. É até algo que gera uma grande preocupação”, afirmou Moro.
“Por todos esses motivos, entendi que eu não podia deixar de lado meu compromisso com o estado de Direito.”
Sergio Moro revela que Jair Bolsonaro nunca lhe deu uma razão objetiva para a troca de Maurício Valeixo.
“O presidente passou a insistir na troca do diretor-geral. O que eu sempre disse: presidente não tenho nenhum problema para trocar o diretor da PF, mas preciso de uma causa. E uma causa relacionada à insuficiência de desempenho, erro grave… mas o que vi foi um trabalho bem feito.”
Moro sempre deixou claro a Bolsonaro de que haveria uma violação, não só à promessa que lhe foi feita, mas à autonomia da Polícia Federal.
“Não haveria uma causa e estaria claro a interferência política na Polícia Federal, o que gera um abalo na credibilidade, minha também e do governo, e no compromisso maior com a lei. E teria impacto também na própria efetividade.”
Gente! Luz e Paz é do que estamos precisando. Acabem com está guerra.
Os MITRALHAS estão querendo rastrear o Moro. Tropa de Elite 3 já está rolando na vida real. Depois o Padilha faz o filme.
Meu Deus! Não vejo a hora desse nosso País encontrar a Paz desejada. Nem está pandemia acalmou a revolta dessa gente. Mortais ! Vamos trabalhar em favor da Paz! Pra que tanto veneno ? Isto Faz mal a quem dele se alimenta. Precisamos de Luz nāo de trevas. ACODEM! Pelo amor de Deus! Esta vida é passageira! Vamos plantar o bem!
Vai rastrear Moro. Esse meu presidente é sabido….. Lembrei de Adriano. Foi ligar para o advogado, morreu. Cuidado Moro! Os MITRALHAS são danados.
vixe.estao de olho se liga moro.
Presidente é um homem! espero chilique do ex ministro passe que ele tenha sucesso em seu futuro. um barulho desse por conta de um delegado que já estava querendo sair !
talvez no mundo real se possa entender como os brasileiros comuns vivem.
É mt inocente mesmo
O mito é diferente!
Agora gostei…ponto para o presidente.
Se moro morrer, quem o Sr. Acha que levará a culpa, principalmente agora que ele tem algo a dizer?
Blefe. Isto é uma defesa prévia, pois se acontecer alguma coisa com Moro, ele acha que vai estar isento. Me engana que eu gosto.