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Maioria dos brasileiros mora em casas e em imóveis próprios, mostra IBGE

Foto: © Imagem de Arquivo/Agência Brasil

A maior parte dos brasileiros mora principalmente em casas e em imóveis próprios, já pagos, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) Contínua 2019, divulgada nesta quarta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As casas representam 85,6%, o equivalente a 62 milhões de moradias no país. A maior parte dos lares é própria e quitada, o equivalente a 66,4%, ou 48,1 milhões.

Além das casas, são cerca de 10 milhões de apartamentos no país, o equivalente a 14,2%. Já as casas de cômodos, cortiços ou cabeça de porco são 126 mil, o equivalente a 0,2%. Entram nessa classificação, por exemplo, moradias onde as pessoas utilizam o mesmo ambiente para diversas funções como dormir, cozinhar e trabalhar.

A maior parte desses imóveis é de algum dos moradores e já está quitado. Outros 6,1%, ou 4,4 milhões, são próprios, mas ainda estão sendo pagos. Os imóveis alugados representam 18,3% das moradias, o equivalente a 13,3 milhões, e os cedidos, 8,9%, ou 6,4 milhões.

O maior percentual de domicílios já pagos em relação ao total está no Norte, com 74,1% dos lares, e no Nordeste, com 73,6%. Já os alugados estão principalmente nas regiões Sudeste, com 20,8%, e, Centro-Oeste, com 23%.

A pesquisa mostra que entre 2016 e 2019, a Região Sudeste, que passou de 65,1% para 62,3%, e a Centro-Oeste, de 61,5% para 57,6%, tiveram as maiores retrações dos domicílios próprios já pagos, “o que levou ao crescimento de outros tipos de ocupação, principalmente de alugado no Sudeste e próprio, ainda pagando, no Centro-Oeste”, diz a pesquisa.

A média de moradores mantém-se praticamente constante em relação a anos anteriores. No país, em cada domicílio moram, em média, 2,9 pessoas. A maior média regional é na Região Norte, com 3,3 pessoas por habitação.

De acordo com os dados do IBGE, o Sudeste concentra a maior parte da população, 42,2%. Em seguida, aparecem a Região Nordeste, com 27,2%; o Sul, com 14,3%; o Norte, com 8,6%; e a Região Centro-Oeste, com 7,7%. De acordo com o IBGE, em relação a 2012, não foram observadas oscilações importantes da distribuição populacional do país.

Mais mulheres e negros

De acordo com o IBGE, a participação da população declarada de cor branca diminuiu em todas as regiões de 2012 para 2019, principalmente no Sudeste, onde teve queda de 5 pontos percentuais, e no Sul, com menos 5,8 pontos percentuais.

A Região Nordeste registrou expansão da participação de pessoas declaradas pretas em 3,2 pontos percentuais, e o Sul teve aumento de 4,8 pontos percentuais das pessoas declaradas pardas.

Em todo o país, pretos e pardos são a maioria. Os dados mostram que a população que se declara preta representa 9,4%, e parda, 46,8%. Juntos, equivalem a 56,2% da população, enquanto os brancos são 42,7%. Em 2012, os pretos representavam 7,4%, os pardos, 45,3%, e os brancos, 46,6%. Na pesquisa constam apenas essas três opções.

As mulheres são maioria, representando 51,75% da população, índice que se mantém mais ou menos constante desde 2012.

Os dados são da Pnad Contínua para o tema Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores, de 2019, que consolida dados de aproximadamente 168 mil domicílios visitados por pesquisadores. Eles são uma amostra que representa os 72,4 milhões de domicílios particulares permanentes estimados no país. Além das características dos domicílios, a Pnad Contínua investiga regularmente informações sobre sexo, idade e cor ou raça dos moradores.

Agência Brasil

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Sindicatos perderam 1,5 milhão de associados em 2018, mostra IBGE

Foto: Fenasps

O ano de 2018 teve a mais intensa queda dos últimos seis anos no número de associados a sindicatos, mostra pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, mesmo com o aumento de cerca de 1,3 milhão na população ocupada, os sindicatos perderam mais de 1,5 milhão de associados no ano passado.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) sobre mercado de trabalho, que teve informações adicionais divulgadas hoje (18). Segundo a PNAD, o percentual da população ocupada filiada a sindicatos vem caindo desde 2012, quando era de 16,1%, e teve sua queda mais intensa no ano de 2018, quando chegou a 12,5%. Nos seis anos analisados, os sindicatos perderam quase 2,9 milhões de associados, grupo que chegou ao total de 11,5 milhões em 2018.

Analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy diz que diferentes fatores vêm puxando essa queda. “Sabemos que essa população ocupada que cresce é muito calcada em trabalhadores por conta própria e empregados sem carteira assinada. Esses dois segmentos, tradicionalmente, não têm uma grande mobilização sindical”, afirma ela, que também identifica a reforma trabalhista, que passou a vigorar em novembro de 2017, como fator que pode ter contribuído para a redução do número de associados em 2018. Apesar disso, a pesquisadora pondera que não é possível especificar quantos pontos percentuais dessa queda podem ter relação com a mudança nas regras e quantos se devem à redução dos empregos com carteira assinada.

Os empregados do setor público têm a mais alta taxa de associação a sindicatos, com 25,7%, seguidos pelos trabalhadores do setor privado com carteira assinada, com 16%. Entre os trabalhadores domésticos, apenas 2,8% estão associados, e, entre os trabalhadores do setor privado sem carteira assinada, o percentual é de 4,5%. Os que atuam por conta própria também estão bem abaixo da média nacional de sindicalização, com 7,6%.

As regiões Norte e Centro-Oeste têm os menores percentuais de população ocupada sindicalizada, com 10,1% e 10,3%, respectivamente. As duas regiões tiveram as maiores quedas no contingente de sindicalizados em 2018, chegando a uma redução de 20% em relação a 2017.

Já o Nordeste tem o maior percentual do país, com 14,1% da população ocupada sindicalizada. Na região, estão os únicos estados em que houve aumento do contingente de sindicalizados em 2018: Pernambuco, Sergipe e Piauí.

Em relação a gênero, o IBGE mostra que a população ocupada masculina é mais sindicalizada que a feminina, com uma diferença de 12,6% para 12,3%. Somente no Nordeste as trabalhadoras são mais sindicalizadas que os homens, com 14,9% contra 13,5%.

A queda registrada em 2018 fez com que todas as atividades da economia atingissem o menor patamar de sindicalização da série histórica iniciada em 2012. Os setores em que a taxa de sindicalização é mais elevada são a administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, em que o percentual chega a 22%. Em segundo lugar vem o grupamento de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com 19,1%. Na Indústria geral, o percentual é de 15,2%.

Depois dos serviços domésticos (2,8%), as menores taxas de sindicalização estão na construção (5,2%), outros serviços (5,3%) e alojamento e alimentação (5,7%).

A queda no número de associados também foi registrada entre todos os níveis de escolaridade. As taxas de população ocupada sindicalizada chegaram, em 2018, a 10,4% no Fundamental incompleto, 8,1% no Fundamental completo, 11,5% no Médio completo e 20,3% no Superior completo.

CNPJ

O IBGE também verificou que 19,4% das pessoas que trabalham por conta própria têm Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Esse percentual cresceu entre 2012 e 2018, quando chegou ao maior índice da série histórica, mesmo após pequena queda em 2017.

“Isso é importante para saber como estão se estruturando e qual é a viabilidade que eles têm de ter acesso a crédito e emitir nota fiscal”.

Entre os empregadores, a cobertura do CNPJ chegou a 82,5% em 2015 e vem caindo desde então, encerrando 2018 em 79,4%.

A Região Sul tem os maiores percentuais de CNPJ para esses dois grupos (com 28,8% e 87%), e a Região Norte, os menores (7,5% e 59,3%).

O crescimento do CNPJ entre os empregados por conta própria se dá com mais intensidade nos mesmos setores em que o número de empregadores mais cai: indústria, comércio e construção.

Local de trabalho

Outro movimento captado pela pesquisa é a queda na proporção da população ocupada no setor privado que trabalha em estabelecimentos dos próprios empreendimentos que a empregam, como lojas, fábricas e escritórios. Esse percentual vem caindo desde 2014 e chegou a 59,8% em 2018, o que está associado à redução do emprego com carteira assinada em setores como a indústria e a construção.

Já o pessoal ocupado em fazenda, sítio ou granja também está em queda, puxado pelos resultados do Nordeste, onde esse movimento é mais intenso. O percentual de trabalhadores do setor privado nesses locais chegou a 10,7% em 2018.

Por outro lado, crescem as fatias que trabalham em local designado pelo empregador, patrão ou freguês (13,5%), no domicílio de residência (5,2%), em veículo automotor (4,8%) e em via ou área pública (3,1%).

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Sindicato só luta por enteresse próprio esquece que eles sobreviver dos trabalhadores coisa que eles não honrram maís.

    1. Quem luta pelos direitos dos trabalhadores são os empresários.

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País tem 24,8 milhões de pessoas vivendo na miséria, mostra IBGE

O Brasil encerrou o ano de 2016 com 24,8 milhões de brasileiros vivendo com renda inferior a ¼ do salário mínimo – um aumento de 53% na comparação com 2014, quando teve início a crise econômica no país. Isso significa que 12,1% da população do país vive na miséria. É o que revela a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) divulgada nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2016 o IBGE mudou a metodologia da SIS, passando a usar a amostra da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, que reúne informações de 3.500 municípios. Antes, o IBGE usava a Pnad, que recolhe informações de cerca de 1.000 cidades. Por conta disso, o IBGE considera que nem todos os dados da pesquisa de 2016 são comparáveis com os anos anteriores. Todavia, é possível comparar as projeções relativas de cada uma das pesquisas, como o número de pessoas que vivem com cada faixa de renda.

Em 2014, o levantamento do IBGE mostrou que havia 16,2 milhões de brasileiros com rendimento mensal abaixo de ¼ do salário mínimo. Assim, aumentou em 8,6 milhões o número de pessoas com esta faixa de renda em 2 anos.

De acordo com a classificação adotada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), famílias com renda de até ¼ do salário mínimo per capita vivem na chamada “pobreza extrema”. Aqueles que vivem com até meio salário vivem em “pobreza absoluta”.

Considerando a faixa de rendimento per capita entre ¼ e ½ salário mínimo, em 2016 havia mais 36,6 milhões de brasileiros que poderiam ser classificados em situação de pobreza. Na comparação com 2014, aumentou em 2,1 milhões (6% a mais) o número de pessoas nesta condição.

Distribuição por regiões

O maior número de pessoas em extrema pobreza estava concentrado na região Nordeste – eram 13,1 milhões de pessoas vivendo com menos de ¼ do salário mínimo por mês na região. O menor contingente de pessoas nesta condição foi observado no Centro-Oeste – cerca de 900 mil pessoas.

Infográfico sobre situação da pobreza no Brasil (Foto: Arte/G1)

Outras classificações

Em nível internacional, o Banco Mundial considera como situação de pobreza extrema a linha de US$ 5,5 por dia para consumo individual. Em 2016, esse valor correspondia, no Brasil, ao rendimento mensal de R$ 387,15 por pessoa, de acordo com o IBGE.

Com base nesta classificação, havia no país 52,2 milhões de brasileiros em pobreza extrema. A maior proporção de pessoas nesta condição foi observada no Maranhão (52,4% da população local), e a menor em Santa Catarina (9,4% da população local).

Ainda com base nesta classificação do Banco Mundial, o IBGE destacou que 42 em cada 100 crianças com até 14 anos de idade viviam em situação de extrema pobreza, o que corresponde a 17,8 milhões de pessoas nesta faixa etária. “No mundo, 50% dos pobres têm até 18 anos”, enfatizou o instituto.

Desigualdade na distribuição de renda

Os dados reforçam a constatação histórica de que “o Brasil é um país de alta desigualdade de renda, inclusive quando comparado a outros países da América Latina, região do planeta onde a desigualdade é mais pronunciada”, segundo o IBGE..

Para fazer esta análise, o IBGE fez três bases de comparação a partir do rendimento médio mensal domiciliar per capita e concluiu que:

1% dos domicílios com maiores rendimentos tinha renda 38,4 vezes maior que 50% dos que têm menores rendimentos;
20% dos domicílios com maiores rendimentos tinham renda 18,3 vezes maior que 20% dos que têm menores rendimentos;
10% dos domicílios com maiores rendimentos tinham renda 16,3 vezes maior que 40% dos que têm menores rendimentos.

O IBGE observou, ainda, que se mantém no país a desigualdade de renda por cor ou raça. Em 2016, entre os 10% da população com os menores rendimentos, 78,5% eram pretos ou pardos. No outro extremo, ou seja, dentre os 10% da população com os maiores rendimentos, apenas 24,8% eram pretos ou pardos.

Condições de moradia

Outra variável usada pelo IBGE para avaliar a desigualdade econômico no Brasil foi observar as condições de moradia da população. Os principais indicadores avaliados dizem respeito à cobertura dos serviços de saneamento básico e, segundo o instituto, têm “cobertura significativamente menor entre a população com rendimento abaixo de 5,5 dólares por dia”.

De acordo com a pesquisa, 63,7% da população do país tinha acesso a esgotamento sanitário por rede coletora ou rede pluvial, 84,9% tinha o domicílio abastecido com água por rede geral de distribuição e 89,5% tinham coleta direta ou indireta de lixo. Já entre a população que vivia em situação de extrema pobreza estes percentuais foram, respectivamente, de 42,2%, 73,3% e 76,5%.

O acesso simultâneo aos três serviços básicos de saneamento foi de 62,1% para o total da população e de 40,4% para a parcela em situação de pobreza extrema. A Região Metropolitana de São Paulo foi a que apresentou a maior proporção de pessoas (95,2%) com acesso aos três serviços, enquanto a menor foi observada na Grande Teresina (7,4%).

Pobreza além da renda

Ao ampliar a análise da pobreza para além da renda, ou seja, para questões relacionadas à saneamento básico e educação, o IBGE constatou que, em 2016, 64,9% do total da população brasileira possuía ao menos uma característica que o colocava no que o IBGE classifica como “pobreza multidimensional”.

Segundo o IBGE, “a evolução de indicadores monetários pode diferir de indicadores não monetários de tal forma que o crescimento econômico não seja suficiente para garantir progresso”. A partir desta reflexão, o instituto avaliou, além da renda e do acesso a saneamento básico, o acesso à educação, à proteção social, à moradia adequada e à comunicação e concluiu que:

28,6% da população tinha restrição de acesso à educação
15,2% população tinha restrição de acesso à proteção social
12% da população tinha restrição de acesso às condições adequadas de moradia
37,9% da população tinha restrição de acesso aos serviços de saneamento básico
32,1% população tinha restrição de acesso à comunicação (internet)

O IBGE enfatizou que “o acesso a direitos é uma questão fundamental para se ter um desenvolvimento inclusivo” e que a análise destes dados “é relevante para direcionar políticas” públicas para se combater a pobreza no país.

G1

Opinião dos leitores

  1. Caindo a máscara da erradicação do Brasil do mapa da fome, na base da canetada estatística do
    embaixador do PT na FAO, Chico Graziano.

  2. Após mais de 13 anos de governos "maravilhosos" do PT o nosso Brasil está nessa situação. Pobreza, serviços públicos de PÉSSIMA qualidade, insegurança generalizada, sem-terras (kkkkk), sem-teto (kkkkk), economia devastada (estamos saindo do buraco aos poucos), com quebradeira generalizada (União, estados, municípios e empresas privadas), sociedade dividida… É incrível que ainda haja brasileiros esclarecidos que defendem a volta ao poder dos grandes responsáveis por essa situação caótica em que estamos. Precisamos mudar o país, eleger pessoas diferentes desses bandidos que vêm nos saqueando e destruindo. Eu votarei no Bolsonaro em 2018.

  3. Votz.. Lula e a tal esquerda caviar nao tinha resolvido o problema da miseria no Brasil??? Bem.. vai ver que o PT resolveu a fome deles por dinheiro atraves dos nossos impostos.

  4. W os responsáveis por essa tragédia querem voltar ao poder com.Lula em 2018 e outros candidatos de esquerda. Está na hora de endireitar o Brasil. Bolsonaro 2018!

  5. Por isso q hoje, durante anos de secas severas, o povo do sertão faz saques em armazéns e ainda continuam andando a pé ou em cima de um burro, eventos comuns no idos dos anos 80 e 90 quando PSDB/DEM/PMDB governavam o país. Não me admira q eventos dessas épocas estejam votando…é só ver quem está no governo.
    Essa turma golpista adora passar vergonha.

    1. Os golpistas ainda ficam repetindo o mantra de que foi o PT que quebrou o país, quando na verdade a crise econômica é desdobramento da crise política. Estamos pagando a conta do Golpe. As estatísticas acima são verdadeiras, e retratam a regressão que está acontecendo. Havia muito tempo que não se viam tantas pessoas nos sinais pedindo esmolas e agora estão voltando, tudo fruto do golpe. Só que essas pessoas votam e se lembram de quem foi o melhor presidente que este país já teve!

  6. Esses são os que já estão pagando a conta de anos de desmandos e roubalheiras…Não possuem representatividade, a única GREVE que lhes cabe é a de fome!!! Essa miséria e regimes populistas de esquerda se retro-alimentam, um não vive sem o outro. O Brasil precisa quebrar esse ciclo vicioso!!!

  7. Depois da terra arrasada que o PT tornou o Brasil, somado a mentira dita e repetida de ter tirado pessoas da miséria e incluído milhares na classe média, os 13 anos de PT no poder começam a mostrar seus frutos.
    Olha que nesse ano e meio de Temer (não votei e não voto nele) a economia começa a melhoras, os empregos aos poucos vão aparecendo, a indústria vem aumentando a produção, o agro negócio tem aumento significativo. Imagine se tivéssemos continuado com o PT no poder? Seríamos, seguramente, uma Venezuela brasileira, com a economia quebrada e o povo em condições iguais, na miséria, com exceção da turma condenada por corrupção.

  8. O PT deixou 13 milhões de desempregados quando Dilma foi afastada legalmente, conforme previsão constitucional. O PT tirou da miséria seus membros, agora investigados, processados e condenados por corrupção, desvio dos recursos públicos.
    O PT governou ao lado dos grandes banqueiros e empresários, todos envolvidos no mensalão, petrolão e na lava jato. O PT deu ao povo as sobras, as migalhas, o resto de tudo que se apropriou. Não? É só olhar as cifras envolvidas nos desvios dos recursos públicos publicadas nos escândalos do mensalão, petrolão e da lava jato. Olha que ainda faltam os fundos de pensão e o BNDES.

  9. MENTIRA!
    O PT disse que tinha acabado com a miséria, tinha tirado 100 milhões para classe média. Então onde está esse povo que ficou bem de vida? Já estão pobres de novo? Se é isso o PT não tirou NINGUÉM da MISÉRIA apenas distribuiu recursos públicos que acabaram durante o segundo reinado de Dilma e com isso afundaram o BRASIL
    Nessa conta cabem os 13,5 MILHÕES de DESEMPREGADOS que o PT deixou!

    1. Caindo a máscara do erradicação do Brasil do mapa da fome, na base da canetada estatística do
      embaixador do PT na FAO, Chico Graziano.

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População brasileira é formada basicamente de pardos e brancos, mostra IBGE

No Brasil, no ano passado, a população residente foi estimada em 205,5 milhões de pessoas. Em 2012, eram 198,7 milhões, uma variação de 3,4% – Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) 2016, divulgada hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que, no critério de declaração de cor ou raça, a maior parte da população brasileira residente é parda: são 95,9 milhões de pessoas, representando 46,7% do total. Em 2012, início da Pnad Contínua, esse percentual era 45,3%.

O contingente de cor branca representava 44,2% do total populacional do país em 2016, com 90,9 milhões de pessoas. Em 2012, esse índice era de 46,6%. Mais 8,2% se declararam de cor preta, um total de 16,8 milhões de pessoas, no ano passado. Em 2012, eram 7,4%.

Entre as grandes regiões do país, 76,8% da população do Sul se declaravam branca, 18,7%, parda e 3,8%, preta. Na Região Norte, 72,3% da população eram parda, 19,5%, branca e 7%, preta. Na Região Sudeste, a que tem a maior proporção de população residente, 52,2% disseram ser brancos, 37,6%, pardos e 9%, pretos.

No Brasil, no ano passado, a população residente foi estimada em 205,5 milhões de pessoas. Em 2012, eram 198,7 milhões, uma variação de 3,4%. A Região Sudeste concentrava 42% da população e registrou aumento de 3,1% em quatro anos.

Em relação ao sexo, as mulheres representavam 51,5% da população residente e os homens, 48,5%, não sendo observada alteração nesses percentuais entre 2012 e 2016, segundo o IBGE.

Em 2012, o grupo de pessoas com 60 anos ou mais de idade correspondia a 12,8% da população. Em 2016, esse percentual subiu para 14,4%, evidenciando o envelhecimento dos brasileiros. Por outro lado, a parcela de crianças de 0 a 9 anos na população residente passou de 14,1% para 12,9% nesse período.

Agência Brasil

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Brasil tem 19 casamentos gays por dia, mostra IBGE

Os cartórios do país realizaram 4.854 casamentos homoafetivos no ano passado, segundo dados da pesquisa Estatísticas de Registro Civil, divulgada nesta segunda-feira (30) pelo IBGE. Trata-se de uma média de 19 casamentos entre pessoas do mesmo sexo por dia útil no Brasil.

Segundo a pesquisa, o número de casamentos foi maior entre pessoas do sexo feminino. Elas foram responsáveis por 2.440 enlaces em 2014, o que representa 50,3% do total. Foram 2.414 casamentos do sexo masculino.

A confeiteira Camila Siqueira, 32, e a produtora musical Maria Fernanda Meza, 31, oficializaram seu casamento em maio de 2014. Camila diz que o casamento nunca foi um sonho para as duas, mas a decisão pelo registro foi tomada para que fossem reconhecidas pelo Estado como um casal.

“O casamento nunca foi um sonho. Já tínhamos uma vida de casal, planejávamos ter filhos e seria importante que a minha esposa, por exemplo, tivesse acesso ao meu plano de saúde e meu seguro de vida”, disse.

Elas pretendem ter dois filhos e já estão fazendo tratamento em uma clínica de inseminação.

Camila conta que, na família, só não teve apoio de seu pai, que cortou relações quando ela assumiu seu relacionamento. Alguns amigos menos próximos também se afastaram. O restante da família e amigos mais íntimos abraçaram o casal. “Minha mãe, por exemplo, está empolgadíssima com a possibilidade de ter um neto”, disse.

Em 2011, o STF (Supremo Tribunal Federal) reconheceu, de forma unânime, a equiparação da união homossexual à heterossexual, assegurando diversos direitos aos casais.

Mas foi em 2013 que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) aprovou a resolução 175, que obrigou todos os cartórios do país a celebrar casamentos gays. Naquele ano foram registrados 3.701 casamentos.

O volume de registros em 2014 teve crescimento de 31% em relação ao verificado em 2013. A variação é distorcida, entretanto, pelo fato de os cartórios terem se tornado obrigados a registrar a união civil apenas partir de maio daquele ano.

Comparando maio a dezembro de 2014 ao mesmo período do ano anterior, o crescimento foi de 13%, de 3.135 para 3.528. Mesmo assim, o ritmo é o dobro das uniões civis em geral.

A região Sudeste concentrou a maior fatia (60,7%) das uniões homoafetivas em 2014. Logo em seguida estavam as regiões Sul (15,4%), Nordeste (13,6%), Centro-Oeste (6,9%) e Norte (3,4%).

São Paulo foi o líder nas estatísticas nacionais: 2.050 registros de uniões civis do mesmo sexo, 42% do total nacional. E, desse bolo, 1.134 foram registrados na região metropolitana de São Paulo.

Em Roraima foram registrados apenas cinco casamentos gays no ano passado, sendo três entre homens e dois entre mulheres. No Acre, foram apenas seis casamentos no ano passado.

Registros de casamento

IDADE MÉDIA

A união homoafetiva tende a continuar crescendo , entre outras razões, pelo fato de a autorização de casamentos entre pessoas do mesmo sexo ser recente. Casais esperaram por décadas por isso.

Um sinal dessa espera é que a idade média dos casais homoafetivos, na data do casamento, é de 34 anos. Mais alta, portanto, do que de casais formados por homens (33) e mulheres (30).

É o caso do casal Laffayete Álvares Júnior, 49, e Ricardo Sili, 54, que se casaram após três décadas de relacionamento, dos quais 20 anos morando na mesma casa em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.

Bibliotecário e músico, Laffayete se envolveu com o professor de inglês Ricardo em 1984, durante viagem para Ouro Preto, em Minas Gerais. Em 2010, fizeram uma escritura pública declarando ser um casal.

“O documento deixava claro a intenção, mas era menos que um testamento e podia ser questionado”, disse ele. “Não somos sócios, somos parceiros de afeto, por isso o casamento”, disse.

Em muitos casos, o casamento ainda tem como principal objetivo “assegurar direitos” dos cônjuges. É o caso de pensões, herança ou o simples direito ao plano de saúde no emprego.

A zootécnica Juliana de Lima Guimarães, 37, e a jornalista Roberta Santiago, 31, não chegaram a se casar, mas decidiram formalizar a união estável em cartório por dois motivos: pleitear na Justiça a dupla maternidade das filhas Helena e Olívia, de seis meses, e que uma pudesse ser incluída como dependente no plano de saúde da outra.

Em outubro passado, a Justiça autorizou que o nome das duas constasse da certidão de nascimento das meninas, nascidas do ventre de Roberta, após inseminação. “Algumas pessoas não compreendem, acham que a formalização é um mero papel. Para nós, não. É um direito que mostra que somos parte da sociedade”, disse Juliana.

CASAMENTOS

Com a permissão ainda muito recente, o número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo responde ainda por apenas 0,44% do total das uniões civis em geral no país no ano passado, mostra a pesquisa do IBGE.

No ano passado, foram 1,106 milhão de casamentos em geral, um crescimento 5,1% na comparação ao ano anterior. A região Sudeste também concentrou, neste caso, a maior parte dos casamentos (48%).

O número de divórcios no país voltou a crescer no ano passado, em 5%. Foram 341.181 separações. Os divórcios ficaram mais fáceis no país nos últimos anos. Podem ser obtidos na esfera administrativa, sem um prazo de espera de dissolução. Com isso, há um divórcio para cada quatro casamentos no país.

O tempo médio transcorrido entre a data de casamento e a escritura do divórcio está em 15 anos. Uma década atrás, os brasileiros que se divorciavam tinha em média 15 anos de casados.

Folha Press

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Crise do emprego se espalha pelo país, mostra IBGE

A taxa de desemprego cresceu em 22 das 27 unidades da federação no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, mostram dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (24).

A Bahia tinha a maior taxa de desemprego do país, de 12,8% no terceiro trimestre deste ano. Santa Catarina, por outro lado, tinha a menor, de 4,4%.

O desemprego no Estado de São Paulo foi de 9,6% no terceiro trimestre, acima da taxa do segundo trimestre (9%) e do mesmo período do ano passado (7,2%).

Trata-se da maior taxa de desemprego do Estado de São Paulo desde 2012, início da série histórica do IBGE. Outros dez Estados também registraram taxas recorde desde 2012.

Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, disse que o aumento da procura por trabalho foi o grande responsável pelo crescimento da taxa de desemprego no país.

Segundo ele, os trabalhadores perderam o emprego no setor privado e foram trabalhar por conta própria (autônomos, como camelôs), uma atividade que gera menor renda para as famílias.

“Sem a estabilidade do emprego, outros membros da família procuraram trabalho. Isso inflou a procura. É um processo que estamos vendo há alguns trimestres”, disse Azeredo.

O resultado se refletiu no desempenho das grandes regiões do país. No Nordeste, a taxa chegou a 10,8%, a maior entre as regiões. Essa taxa era de 8,6% no mesmo período do ano passado.

A taxa também cresceu em outras regiões na comparação com o mesmo período de 2014: Sudeste (6,9% para 9%), Norte (6,9% para 8,8%), Sul (4,2% para 6%) e Centro-oeste (de 5,4% para 7,5%).

Para Azeredo, o desempenho da região Sudeste chamou atenção por ser um “farol” do que vem pela frente no mercado de trabalho.

“No Sudeste houve aumento do desemprego em todos os Estados. Eles concentram a atividade econômica do país, têm as grande empresas, setor automotivo, 44% da força de trabalho. Ela anuncia o que vai acontecer com o emprego”, disse Azeredo.

CAPITAIS

O desemprego também cresceu significativamente em 14 das 27 capitais brasileiras no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o IBGE.

Das capitais, o município de Salvador tem a maior taxa de desemprego, de 16,1%. O Rio de Janeiro tem a menor, de 5,1%, apesar de ter crescido frente ao mesmo trimestre de 2014 (4,8%).

O desemprego no município de São Paulo foi de 8,1%, menor do que a região metropolitana de São Paulo (9,7%), sinalizando que o problema é maior na periferia.

A maior renda do país está em Vitória (ES), de R$ 3.782. A pequena ilha concentra empresas e serviços da região, o que ajuda a explicar a elevada renda.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Isso é a turma que não gosta de trabalhar que esta inventando , sobra vaga de trabalho em todo Brasil.
    Ei, acorda…

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