Geral

Finanças são motivo de estresse em 58,4% das famílias

Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

As finanças causam estresse e refletem na vida familiar de 58,4% dos brasileiros, segundo o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro. O indicador, lançado hoje (19), faz parte de uma iniciativa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em parceria com o Banco Central para fornecer à população ferramentas de educação financeira.

O índice foi construído para avaliar a capacidade de cada pessoa em cumprir as obrigações financeiras; tomar boas decisões do ponto de vista das finanças pessoais; ter disciplina e autocontrole; sentir segurança em relação ao futuro; ter a liberdade de fazer escolhas que permitam aproveitar a vida.

O questionário do indicador foi aplicado por meio de 5 mil entrevistas em uma amostra representativa das regiões do país, faixas de renda, idade e sexo. O questionário também fica disponível na página dedicada ao tema onde os usuários podem avaliar de forma individual a própria saúde financeira.

A pesquisa nacional mostrou ainda que apenas 21,9% dos brasileiros se sentem preparados para lidar com uma grande despesa inesperada.

Pontuação

Em uma pontuação que vai de zero a 100, a média nacional ficou em 57 pontos, o que significa uma situação de razoável equilíbrio, mas com pouco espaço para erros e imprevistos. Quase a metade da população (48,3%), no entanto, está abaixo desse patamar, em faixas consideradas de baixa saúde financeira.

Desigualdades

A Região Sudeste teve o maior percentual (14,1%) de pessoas na faixa mais baixa de saúde financeira – de zero a 36 pontos. Em seguida vem a Região Nordeste, com 11% da população nessa situação.

A Região Sul tem 13,1% das pessoas no patamar de melhor saúde financeira, marcando acima de 83 pontos. Na média nacional esse índice é de 8,1%.

Os homens têm uma situação financeira melhor do que as mulheres. Entre os entrevistados do sexo masculino, 10,1% estão na faixa com situação financeira ótima e 8,3% na pontuação mais preocupante. Entre as entrevistadas, 15,1% estão na pior faixa e 5,9% na situação ótima.

Sobre o futuro, apenas 35% da população têm segurança sobre as finanças. Mais da metade (53,5%) disseram que os compromissos reduziram o padrão de vida.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Pixuleco tá de rei, corrupção a torto e direito na melhor governadora do mundo como ele enaltece. Depois é que a borracha no lombo vai arder. Kkkkkkk

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Saúde

Adenovírus replicantes: o que são e quais os riscos quando usados em vacinas; entenda o motivo técnico pelo qual a importação da Sputnik V foi negada pela Anvisa

Foto: Divulgação/União Química

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou nesta segunda-feira (26) a importação da vacina Sputnik V, imunizante russo desenvolvido pelo Instituto Gamaleya contra a Covid-19. Entre os motivos para invalidar a liberação está o suposto risco à segurança em razão do uso de adenovírus replicantes na composição da vacina.

Adenovírus é o vírus causador do resfriado em humanos. Eles são usados como vetores virais em pelo menos quatro vacinas contra o coronavírus utilizadas no mundo – Oxford-Astrazeneca, Janssen, Sputnik V e CanSino. Em todas elas, os adenovírus são inativados, ou seja, perdem sua capacidade de se multiplicar no organismo humano.

“Quando o adenovírus não sofre essa mudança, ele é replicante, ou seja, capaz de se multiplicar de tal forma no organismo que pode deixar quem tomou a vacina doente e ainda transmitir o resfriado. Mas não é capaz de infectar contra o coronavírus”, afirma explica o imunologista João Viola, presidente do Comitê Científico da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI).

Diante desta questão, ficaram as dúvidas: afinal o que significa uma vacina de vetor viral? O que implica ela ser composta por adenovírus replicantes? Esta característica incorre em alguma gravidade para vacina? Entenda outras questões respondidas pelos especialistas:

1. O que é uma vacina de vetor viral?

Há diferentes metodologias na criação de vacinas (veja quadro abaixo). As de fase 1, mais antigas, usam agentes patogênicos inteiros em sua composição, vivos, mortos ou atenuados, que são inoculados no organismo humano para criar imunidade contra certas doenças. Este é o caso da Coronavac, criada pela Sinovac e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, que usa o coronavírus inativado na sua composição.

As vacinas de fase 2, por sua vez, usam apenas a proteína chamada Spike, ou proteína S do coronavírus (antígeno), que será transportada para o organismo humano por vetores (vírus que servirão de transporte). Por isso, são chamadas de vacinas de vetor viral. É o caso das vacinas Sputnik V, vacina Oxford-AstraZeneca, vacinas da Janssen e da CanSino.

Os adenovírus são vírus encontrados em animais e humanos. Nos humanos, costumam atingir mais a parte respiratória e são os mais comuns causadores do resfriado.

Com exceção da vacina Oxford-Astrazeneca, que usa adenovírus de chimpanzés na sua composição, as demais citadas usam adenovírus humanos para transportar material genético de um vírus diferente – no caso, a proteína Spike encontrada no Sars-coV-2 – para uma célula humana com o intuito de criar imunidade contra o coronavírus.

Em todas elas, segundo os estudos divulgados, os adenovírus e os antígenos estão inativados, de forma que se evita a propagação do coronavírus e do próprio resfriado. Por isso, são consideradas vacinas de adenovírus não replicantes, ou seja, incapazes de se replicar no organismo humano.

Já as vacinas de fase 3, consideradas as mais modernas, são as de RNA mensageiro, feitas com o material genético do vírus ou utilizando um vírus enfraquecido que transporta os genes virais para dentro das células, desencadeando a imunização. As vacinas da Pfizer/Biontech e da Moderna usam essa tecnologia.

Foto: Arte/CNN Brasil

2. O que são adenovírus replicantes?

Todas as vacinas contra o coronavírus licenciadas atualmente são de vetores não replicantes, e os vetores mais utilizados neste tipo de vacina são os adenovírus. Isto é, para evitar que o vírus do resfriado se multiplique no organismo humano, o adenovírus é modificado geneticamente, e parte de sua estrutura responsável pela sua multiplicação é retirada.

Com isso, o adenovírus se torna não replicante ou de replicação deficiente, que é quando ele passa a ter uma capacidade irrisória de se multiplicar no organismo. Esse fator é essencial para evitar que a vacina cause resfriado, por exemplo.

Na vacina de Oxford, a escolha de compor o imunizante com adenovírus de chimpanzés não é em vão. Por ser um vírus que causa resfriado nos primatas, não em humanos, é mais um fator de segurança, embora ele também seja inativado durante sua composição.

Quando o adenovírus ou qualquer outro tipo de vírus que se torna vetor viral em uma vacina, ou seja, não é inativado, ele mantém sua capacidade de se multiplicar no organismo dos seres humanos. Algo que não é recomendado em uma vacina.

Um imunizante que usa adenovírus causador de resfriado em sua composição precisa comprovar que eles estão inativados, sem a capacidade de se multiplicar no organismo humano.

3. No que a Sputnik V difere das outras vacinas?

Entre todas as vacinas contra a Covid-19 já registradas no mundo, a Gam-COVID-Vac (nome oficial da Sputnik V) é a única desenvolvida com dois adenovírus, nomeados de D-26 e D-5, aplicados um em cada dose, o que pode ser considerado duas vacinas em uma.

Na primeira dose, o D-26 leva a proteína S para dentro das células humanas, o que causará uma resposta do sistema imunológico, que começa a criar defesa contra a proteína e, consequentemente, anticorpos contra o coronavírus.

Na segunda dose, 21 dias depois, entra em cena o D-5, outro adenovírus que fará o mesmo papel, mas, ao mesmo tempo, tende a ser o diferencial mais assertivo do imunizante. Isso porque, segundo cientistas, por ter duas ‘fórmulas’ diferentes, essa vacina pode ajudar a produzir mais anticorpos contra o coronavírus e ser a responsável pela alta eficácia contra o vírus Sars-CoV-2.

Fontes: Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e João Viola, presidente do Comitê Científico da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI).

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. bolsonaro piora td que tem contato. É um câncer malígno que está deixando o país em metástase.

    1. Não esqueça do salafrário do luladrão, condenados junto com sua corja, tiveram que devolver bilhões de reais, agora a justiça anula o processo, só porque deveria ser julgado em Brasília ( fórmula da impunidade encontrada, já que as provas são robustas) e o país terá que devolver aos ladrões os bilhões de reais já recuperados da roubalheira promovida por essa quadrilha petralha. E isso se consolida como somos uma nação em que o crime compensa. Isso é repugnante

  2. Esse governo não tem nenhuma credibilidade. Tudo que toca ou pensa tocar perde credibilidade. A Anvisa é mais uma entre tantas outras instituições do governo que todos ficam com o pé atrás a cada intervenção. Os responsáveis pela Sputinik V já desafiaram a Anvisa a se “confrontarem” no congresso onde eles iriam desfazer todos os questionamentos que a Anvisa lançou. O que estranha nessa Anvisa é que em plena pandemia, liberou 400 agrotóxicos só em 2020, alguns desses proibidos na Europa. Enquanto proíbe a vacina Russa, utilizada em mais de 2 bilhões de pessoas em mais de 60 países. Lembremos que isso aconteceu com a coronavac sendo necessário a politização do intragável dória para forçar a aprovação. Hoje, é graças a essa vacina que temos o ridículo número de apenas 6,61% da população imunizada. Embora aqui se chame sempre a atenção do valor absoluto de vacinados, o que importa é o número de imunizados e este atinge pouco mais que 6% da população e está faltando vacina. Por isso, a desconfiança na atuação da Anvisa, o que é uma pena. Nossas instituições estão sendo desmoralizadas nesse e com governo.

    1. O interessante é que o consórcio nordeste não validou o tratamento precoce, pois não havia autorização da ANVISA. Agora a ANVISA não autoriza o uso da vacina é eles não querem levar em consideração a orientação. Só não enxerga o que esta acontecendo neste país os alienados e os extremistas, é uma absurdo o que estamos passando devido a esta imbecilidade ideológica.

    2. O governo não tocou em vc e qual é a sua credibilidade Bolsovirus? vc é parente do Molusco, aquele que 169 delatores disseram ter dado algo a ele, em troca de favores no governo, inclusive seu ovo esquerdo, chamado Palocci. Vcs são uma piada, a ANVISA proíbe a venda de chumbinho (veneno para rato), não acredite nessa falácia, compra escondido e toma, até 2022 vai ser assim.

    3. Até ontem o mundo todo tinha aplicado 1,06 bilhão de vacina, como chegou a 2 bilhões? Comesse bosta hoje?

    4. Que sujeito pra vociferar baboseiras. O crânio desse rapaz pode ser de grande utilidade para a Imunizadora Potiguar, seria muito útil para o armazenamento de dejetos humanos.

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Finanças

Caixa vai liberar FGTS de trabalhador demitido por motivo de ‘força maior’

Foto: Agência O Globo

A Caixa Econômica Federal (CEF) informou que uma alteração nos procedimentos de saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) permitirá a retirada do saldo em casos de demissão por motivo de “força maior”. Até o último dia 29 de abril, os recursos do FGTS ficavam bloqueados e o banco – que é o gestor do fundo – só permitia o acesso aos recursos da conta vinculada dos trabalhadores demitidos com esta justificativa após decisão da Justiça do Trabalho que reconhecesse o motivo da dispensa.

Agora, segundo o banco, o saque das contas FGTS pode ser realizado pelos trabalhadores com a apresentação de documento de identidade, CPF e Carteira de Trabalho, conforme Circular 903/2020, publicada no Diário Oficial da União.

Segundo o artigo 502 da CLT, quando uma empresa ou um estabelecimento é fechado por conta de uma força maior, a empresa poderia dispensar o quadro de empregados com motivo de “demissão por força maior”. O instrumento precisa ser ratificado pela Justiça do Trabalho e, se for reconhecido, a multa sobre o saldo FGTS cai de 40 para 20%.

A Caixa informou que a o saldo poderá ser movimentado pelo APP FGTS, com atendimento 100% digital e gratuito. O trabalhador poderá indicar uma conta bancária de qualquer instituição financeira para receber os valores, sem nenhum custo.

A demissão por “força maior” é um mecanismo previsto em lei que tem sido cada vez mais aplicado em meio à pandemia do novo coronavírus para a demissão dos funcionários. Segundo advogados especializados em Direito Trabalhista, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevê o acionamento do instrumento em casos bastante específicos. Diante do aumento do número de trabalhadores demitidos nestas condições, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, elaborou a portaria para que os saques do FGTS sejam processados sem que haja a necessidade de comprovação por decisão judicial da demissão por”força maior”.

Seguro-desemprego

Além disso, os trabalhadores estavam enfrentando dificuldades também para dar entrada no seguro-desemprego. Quanto ao benefício, a secretaria informou que foi expedida uma circular com orientações para que os requerimentos apresentados, nas situações de demissão “por força maior” relacionadas ao contexto excepcional da Covid-19, sejam recepcionados sem que haja a necessidade de comprovação por decisão judicial.

Os trabalhadores que encontrarem problemas nos pedidos de seguro-desemprego podem enviar uma mensagem para as Superintendências do Trabalho para tratar de pendências. O endereço do e-mail segue o seguinte padrão: trabalho.(uf)@mte.gov.br, como, por exemplo, [email protected], [email protected] etc. Ou seja, o uf (unidade da federação) refere-se ao estado.

Extra – O Globo

 

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Diversos

Universo está agindo de forma estranha, e ‘lentes’ cósmicas podem revelar motivo

Diversas imagens de um quasar distante são visíveis nesta visualização combinada do Observatório de Raios-X Chandra da Nasa e do Telescópio Espacial Hubble. Uma grande galáxia em primeiro plano está distorcendo tanto a luz do quasar que passa a agir como uma lente, resultando na aparente duplicação. FOTO DE IMAGE BY X-RAY: NASA/CXC/UNIV OF MICHIGAN/R.C.REIS ET AL; OPTICAL: NASA/STSCI

Desde o momento em que passou a existir há mais de 13 bilhões de anos, o universo vem se expandindo, com galáxias se afastando visivelmente umas das outras. Para compreender as leis físicas que regem o cosmos, astrônomos tentaram mensurar um dos números mais importantes da cosmologia, a Constante de Hubble, que descreve a velocidade em que essa expansão acontece e, por sua vez, a idade do universo.

Mas, recentemente, diversos esforços para encontrar o valor da Constante de Hubble resultaram em uma possível crise na cosmologia: o universo parece estar se expandindo mais rápido do que o esperado. Se confirmada, essa mudança chocante forçaria astrofísicos a repensarem os princípios básicos do nosso universo, os quais não sustentam atualmente tais mudanças, mesmo após levar em consideração a energia escura, uma força misteriosa que impulsiona a aceleração da expansão do universo.

Agora, pesquisadores anunciaram uma nova forma de olhar para o problema ao examinarem galáxias tão colossais que distorcem o espaço-tempo ao seu redor, curvando a luz como lentes gigantes.

Os resultados, publicados no periódico Science, não foram os únicos responsáveis por virarem os conceitos de cabeça para baixo. Considerando as margens de erro, as medições mais recentes são consistentes com tentativas anteriores de encontrar esse valor cósmico tão essencial. Mas como prova de conceito, o estudo demonstra que esse novo e promissor método funciona, o que é empolgante, uma vez que faz menos suposições sobre a estrutura do nosso universo quando comparado a outros métodos em busca do Hubble.

“Nós podemos oferecer uma perspectiva singular no que se refere à mensuração da Constante de Hubble”, diz a autora principal do estudo, Inh Jee, que concluiu o trabalho enquanto pesquisadora de pós-doutorado no Instituto Max Planck de Astrofísica.

Ataque dos clones

Até recentemente, astrônomos tinham apenas dois métodos principais à disposição para calcular a Constante de Hubble.

Para deduzir o valor a partir do universo primordial, cientistas usaram dados do satélite Planck, os quais mediam a radiação cósmica de fundo em micro-ondas, o brilho emitido apenas 380 mil anos após o Big Bang. A partir de determinadas suposições sobre a natureza fundamental do universo, os dados do Planck sugerem que a Constante de Hubble deva ter um valor de 67,4 quilômetros por segundo por megaparsec, com variação de mais ou menos 0,5. (Um parsec equivale a cerca de 3,26 anos-luz e um megaparsec são um milhão de parsecs).

Mas os pesquisadores também podem estimar a Constante de Hubble a partir de estrelas e galáxias muito mais modernas, e esses métodos não dependem das mesmas suposições. Certos tipos de estrelas e explosões estelares emitem um brilho padrão. Ao comparar seu brilho esperado ao observado, os pesquisadores podem determinar a distância estimada dos objetos. Os astrônomos então relacionam suas distâncias à velocidade que a expansão do universo está nos distanciando delas, o que eles podem observar a partir de oscilações na luz dos objetos. Essa abordagem, refinada por um grupo de pesquisa chamado SH0ES, alcançou um valor para a Constante de Hubble de 73,5, com variação para mais ou para menos de 1,7.

“A analogia que gosto diz que, se observarmos uma criança de dois anos e medirmos sua altura, poderíamos prever sua altura quando adulto. Depois, quando medimos a altura do adulto, vemos que não é nada consistente, ele está 30 centímetros mais alto que o esperado”, diz o líder do SH0ES, Adam Riess, astrônomo na Universidade Johns Hopkins.

Para verificar se essa discrepância é real, astrônomos buscaram outros métodos independentes para encontrar a Constante de Hubble. E é aqui que entra o COSMOGRAIL. O grupo de pesquisa baseado na Suíça busca e monitora lentes gravitacionais, regiões do espaço que contêm tanta massa que distorcem o próprio espaço-tempo, o suficiente para curvar qualquer luz que passe por ele.

Às vezes, uma lente gravitacional pode ocorrer diretamente entre nós e um objeto distante, curvando sua luz em tal intensidade que vemos diversas imagens do objeto “clonadas” ao redor das bordas da lente. Essas imagens não estão sincronizadas no tempo. A luz de uma das imagens pode estar menos curvada, tendo uma captura mais direta e rápida através da lente. A luz de outra imagem pode estar mais atrasada após passar pelo espaço-tempo particularmente distorcido.

O COSMOGRAIL monitora as lentes gravitacionais iluminadas por quasares, objetos extremamente luminosos alimentados por buracos negros descomunais. Fundamentalmente, as imagens distorcidas do quasar cintilarão assim como o quasar, mas não ao mesmo tempo. Esses pequenos atrasos dependem da distribuição de massa dentro da lente e da distância entre nós, o quasar e a lente. Assim, se os pesquisadores determinarem a massa necessária para chegar à distorção observada, eles podem combiná-la aos atrasos de tempo para estimar a Constante de Hubble.

Um grupo chamado a colaboração H0LiCOW já utilizou essa abordagem, e sua estimativa para a Constante de Hubble de 73,3, com variação de 1,8, está alinhada aos resultados do SH0ES. Em julho, a H0LiCOW anunciou que havia uma chance menor que um em 10 milhões de que a diferença entre os resultados das duas equipes e o valor do Planck seja apenas um acaso.

O despertar da força

E como Jee e seus colegas agora demonstram, os quasares distorcidos da H0LiCOW são uma dádiva que não para de dar resultados. Eles podem ser analisados de uma forma completamente diferente para estimar a Constante de Hubble.

Se a matéria no coração da lente gravitacional for uma galáxia, os pesquisadores podem mensurar a velocidade de rotação das estrelas da galáxia e, então, combinar esses dados aos atrasos de tempo para determinar o tamanho da galáxia. Ao comparar seu diâmetro verdadeiro com o seu tamanho aparente no céu, os pesquisadores poderão estabelecer a distância da galáxia distorcida até nós.

Jee e seus colegas se concentraram em dois objetos, chamados B1608+656 e RXJ1131-1231, ambas lentes gravitacionais que estão distorcendo a luz de quasares distantes. Através desse novo método, eles descobriram que o B1608+656 está a quatro bilhões de anos-luz de nós, e que o RXJ1131-1231 está a 2,6 bilhões de anos-luz daqui.

Eles então combinaram essas distâncias às oscilações da luz das galáxias para calibrar as estimativas para a Constante de Hubble. Os resultados dos pesquisadores chegaram ao valor de 82,4, com variação de 8,4, colocando o valor nas redondezas dos resultados da H0LiCOW e SH0ES.

A coautora do estudo Sherry Suyu observa que a H0LiCOW já está usufruindo do novo método para aprimorar suas estimativas do Hubble, e ela adiciona que, no futuro, o método de Jee terá muitos mais dados à sua disposição. Apenas nos últimos anos, diz Suyu, astrônomos encontraram cerca de 40 novos sistemas distorcidos de quasares iguais aos usados no estudo publicado na revista Science.

“É extraordinário”, diz Suyu, líder de grupo no Instituto Max Planck de Astrofísica. “Podemos medir a distância até uma galáxia a bilhões de anos-luz de nós com um pequeno percentual de incerteza, o que não é nada mau”.

Enquanto o estudo de Jee passava por revisão, um segundo estudo de Radosław Wojtak e Adriano Agnello, publicado no início deste ano na revista in Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, também demonstrou que a técnica das lentes funciona.

“Esse é apenas o ponto de partida do método”, diz Wojtak, astrofísico na Universidade de Copenhagen. Mas outros métodos ainda estão surgindo. No futuro, a detecção de ondulações no espaço-tempo, chamadas de ondas gravitacionais, lançadas de colisões de estrelas de nêutrons, poderão oferecer mais uma estimativa.

Mas por enquanto, a cosmologia ainda se encontra à beira de um precipício, e é possível que caia no desconhecido.

“A grande questão, na minha opinião, é se o nosso modelo cosmológico está em perigo”, diz Wojtak. “Eu não sei a resposta para essa pergunta, mas posso dizer que estamos chegando ao ponto em que devemos considerar seriamente essa opção”.

 Michael Greshko – National Geographic

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Diversos

Semurb esclarece motivo de interdição cautelar no Beco da Lama

Foto: João Maria Alves

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) vem a público esclarecer que a interdição aplicada aos estabelecimentos “Bar da Meladinha” e “Bar da Nazaré”, localizados no Beco da Lama, tem caráter meramente cautelar e decorre de uma notificação do promotor Cláudio Onofre, da 28ª Promotoria Justiça de Defesa do Meio Ambiente. A interdição está relacionada exclusivamente à realização de música ao vivo, não ao funcionamento dos bares em si, em face à constatação da música ao vivo estar acima dos limites permitidos na legislação, conforme foi constatado pela fiscalização.

A área onde está o Beco da Lama é considerada mista com vocação comercial e administrativa, na qual os níveis de intensidade sonora recomendados por lei são de 60 decibels (dBA) para o período diurno e de 55 dBA para o período noturno. No local ocorrem tradicionais atividades culturais de rua nas quintas e sextas-feiras, a partir das 18h até às 22h e aos sábados a partir das 14h.

Atendendo requisição do Ministério Público Estadual, recebida no dia 09 de maio de 2019, a Semurb realizou alguns monitoramentos e intimou os responsáveis pelas atividades para prestarem esclarecimentos. Na ocasião, eles também receberam orientações acerca das exigências ambientais para a realização dos eventos. Nos dias 04 e 06 de junho, a Fiscalização Ambiental elaborou Termo de Comparecimento com as partes intimadas e registrou todas as orientações, bem como alertou em relação às medidas que precisariam ser adotadas em caso de descumprimento.

Ficou definido que os estabelecimentos deveriam observar os níveis de intensidade sonora aplicáveis para a área, além de providenciarem a limitação da Potência das Fontes Sonoras ao limite de 600 watts RMS. Bem como promoverem a correta distribuição da potência, de forma a reduzir o raio de abrangência da onda sonora e assegurar a manutenção dos níveis recomendados pela norma 10.151. Tal medida possibilitaria agradável percepção sonora por parte dos frequentadores dos eventos sem comprometer o sossego dos moradores do entorno.

No entanto, após as orientações, os fiscais realizaram novo monitoramento, no mês de julho, e constataram emissão ainda muito acima dos limites estabelecidos pela norma, oscilando os Níveis Equivalentes de 71 dBA a 77 dBA. Isto é, constatando um quadro de poluição com pressão maior que o permitido por lei. A vistoria foi realizada em quatro pontos distintos entre as ruas Ulisses Caldas, Vaz Gondim, Coronel Cascudo e Vigário Bartolomeu.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível que não causa incômodo à audição humana é de até 50 dBA. Uma vez que a maioria das pessoas percebem 30 dBA como nível confortavelmente silencioso. A partir de 65 dBA, o ruído começa a se tornar um incomodo à comunicação e à concentração. Já os ruídos acima de 85 dBA podem ser nocivos à saúde, podendo causar danos à audição, efeitos psicológicos, neurológicos, cefaléia e até mesmo insônia.

A Semurb ressalta que não há interesse em acabar com as tradicionais festas no popular reduto boêmio natalense. Ao contrário, as ações estão sendo incentivadas pela Prefeitura do Natal. No entanto, seguindo com sua obrigação legal, vem buscando desde 2016 junto aos proprietários as adequações necessárias para que as festividades possam ocorrer de forma satisfatória, respeitando também o direito dos moradores que se sentem prejudicados com os eventos.

 

Opinião dos leitores

  1. 50db é alcançado com 2 pessoas conversando é volume normal. Como podem querer isso? Se não tiver som nenhum, só o movimento das pessoas já alcança mais de 60db em local aberto. Absurdo quererem acabar sempre as poucas opcoes

  2. Vem para Ponta Negra e fecha os bares e restaurantes irregulares que são muitos!?
    Quero só ver?

  3. Natal é sempre assim, quando uma coisa tá dando certo o próprio poder público vem e acaba com a festa.

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Diversos

Pesquisadores detalham o motivo pelo qual a mulher fica muito mais excitada no período menstrual

Foto: shutterstock

Todo mês sua menstruação chega com os mesmos sintomas: cólicas, inchaço, cansaço… Só para citar alguns. Mas ela também pode trazer outro convidado (muito, muito mais divertido) para a festa: uma libido selvagem e louca. Então fique tranquila. Não há nada de estranho ou errado em ficar mais excitada no período menstrual.

Vamos explicar. “Esse “surto particular de sex appeal” acontece durante a ovulação – na metade do ciclo, ou duas semanas após o período menstrual – graças a um ligeiro aumento na testosterona”, diz Mary Jane Minkin, médica e professora clínica de obstetrícia e ginecologia na Yale University Medical School (EUA).

Ok, explique melhor isso de ficar mais excitada no período menstrual

Embora a ciência não seja totalmente definitiva, eis o que os médicos sabem. “O ciclo menstrual envolve a ascensão e queda cíclicas do estrogênio, progesterona, testosterona e DHEA”, diz Adeeti Gupta, ginecologista obstetra e fundador da Walk In GYN Care (EUA). Daí o nome “ciclo”. Todos esses hormônios desempenham papéis-chave em seu impulso sexual.

Em um estudo de 2013 publicado na Hormones and Behavior , os pesquisadores exploraram a conexão em um grupo de mulheres. Eles mediram os níveis de hormônio durante dois ciclos menstruais completos e compararam os resultados com os níveis diários, onde as participantes registraram atividade sexual e sentimentos de frieza.

Os pesquisadores descobriram que alterar os níveis de estrogênio e progesterona teve sérios efeitos sobre a libido . “Provavelmente porque o estrogênio, que cai no início do período menstrual, mas começa a subir gradualmente no segundo ou terceiro dia, promove a libido e o desejo”, explica Gupta.

“Enquanto isso, a progesterona, um hormônio estabilizante que ‘não é muito sensual’, está em um ponto baixo”, completa Minkin. Então é possível que você se sinta ainda mais excitada em sua ausência também.

Por outro lado, a excitação pode afetar a menstruação?

Não. Seus hormônios já estão flutuando por conta própria, então a excitação sexual não tem nenhum efeito importante no seu ciclo menstrual, de acordo com Minkin.

Ainda assim, “algumas mulheres relatam que caso se masturbem ou façam sexo, elas sentem alívio da congestão pélvica ou cólicas menstruais”, acrescenta Nan Wise, neurocientista cognitiva e terapeuta sexual (EUA). Além disso, é uma opção muito melhor do que tomar remédio, né?

E, claro, seus sentimentos mais frios do que o normal podem certamente afetar o humor durante a menstruação . Sexo e orgasmo são conhecidos por aliviar o estresse – algo que você pode estar subconscientemente desejando durante aquela época do mês.

“Em alguns casos, as mulheres podem simplesmente querer ter um orgasmo para relaxar e descontrair”, diz Janet Brito, psicóloga e terapeuta sexual em Honolulu (EUA). “Enquanto em outros, elas podem estar apenas querendo uma conexão íntima. O importante é ouvir o seu corpo e dar o que ele precisa.”

Para fazer isso, ela recomenda manter um diário sobre como sua menstruação afeta sua excitação e vice-versa. Isso, diz Brito, pode ajudá-la a se sentir à vontade para discutir suas necessidades, promover a conscientização do corpo e, finalmente, melhorar seus relacionamentos pessoais e de parceria.

E o anticoncepcional pode afetar?

Você pode ter ouvido o boato de que anticoncepcional praticamente mata seu desejo sexual. “Como o controle de natalidade hormonal funciona impedindo que o útero ovule, eles também interrompem esse pequeno aumento na testosterona, por isso faria sentido”, explica Minkin.

A pílula, em particular, pode afetar sua libido ao longo de seu ciclo, porque também aumenta algo chamado globulina de ligação a hormônios sexuais (SHBG).

“Se você tem alguma testosterona livre correndo em seu corpo, SHBG é como Pac-Man”, explica ela. “Basicamente, só come a testosterona. Muitas pessoas pensam que é por isso que o controle da natalidade pode diminuir sua libido.”

Dito isto, a pesquisa é realmente bem dividida. Em um estudo de 2013 , a maioria dos usuários de anticoncepcionais não relatou nenhuma diferença significativa em seu tesão, apesar de seus corpos mostrarem uma diminuição na testosterona livre e aumento na SHBG.

E em outro estudo , a partir de 2016, as mulheres em contracepção hormonal relataram maiores impulsos para o sexo com um parceiro do que aquelas que usavam tipos não hormonais. Enquanto isso, mulheres com métodos não-hormonais relataram maior desejo solitário (leia-se: interesse em masturbação).

Portanto, é possível que tipos específicos de controle de natalidade afetem tipos específicos de impulsos sexuais, mas a ciência ainda está confirmando. Fascinante.

“Não, de jeito nenhum! Sentir-se excitada durante o período também pode se resumir a diferenças individuais”, diz Wise. “As mulheres podem gostar mais ou muito menos de sexo durante esse tempo, dependendo do seu conforto físico”, completa.

“Algumas mulheres, quando estão menstruadas, não ficam tão afim de sexo. Outras, por outro lado, querem transar por alívio.”

O desejo maior de fazer sexo no período menstrual também pode estar ligado a um alívio subconsciente em saber que você não está grávida (se você não está tentando ficar, pelo menos). Também é menos provável que você conceba quando estiver menstruando – e há “definitivamente uma liberdade psicológica” nesse conhecimento, de acordo com Brito.

Então, enquanto seus hormônios que mudam definitivamente comandarem o show, sua cabeça também pode entrar na dança. Mas se você não ficar excitada durante o período menstrual, não se preocupe: não há nada – repito, nada! – de errado com você.

IG

 

Opinião dos leitores

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Diversos

Adjunto é exonerado por "participar de reunião com Robinson Faria"

Vazou no Whatsapp o desabafo do ex-secretário adjunto Segurança Pública e Defesa Social Silva Junior.  Ele ocupava o cargo desde 2011 e teve a sua exoneração publicada no Diário oficial dessa quarta-feira (26).

Silva Júnior auxiliava o secretário titular Aldair da Rocha. Para o seu lugar foi nomeada a delegada Maria do Carmo Alves Macedo. Veja abaixo:

AGRADECIMENTOS

​Por ocasião de minha exoneração do cargo de adjunto da SESED, informo a todos que esta se deu por determinação do Secretário da casa civil, prontamente atendida pelo Secretário Aldair da Rocha, a motivação segundo me foi participado, seria uma futrica palaciana que envolveu minha presença numa reunião com o Vice-Governador do Estado. Saliento que tal reunião aconteceu e que participei como convidado da FENAPEF-Federação Nacional dos Policiais Federais que por ocasião de sua visita à Natal, solicitou apoio ao Deputado Fábio Faria através do Vice-Governador, para votação de um projeto nacional conhecido como PEC 51. Nada repito nada ligado à segurança pública do Estado do Rio Grande do Norte foi tratado.

As duas ações me chocaram, a primeira por demonstrar o que a politicagem pode fazer, pode desrespeitar, quando se trata de pessoas que trabalham de forma técnica sem partidarismos, a segunda me faz lembrar Goethe, dramaturgo alemão, “ Ingratidão é uma forma de fraqueza. Jamais conheci homem de valor que fosse ingrato”. Pode ser que esteja em desuso e até parecer estoico de minha parte, mas não dobro meus princípios, não os relativizo.

Agradeço a todos pelo apoio prestado durante estes 3 nos, em especial a minha família e meus colaboradores diretos que dividiram comigo as madrugadas insones ao telefone, resolvendo problemas estatais, pois emendo não sou governista sou por princípios um estadista.

Clidenor Cosme da Silva Junior

Opinião dos leitores

  1. Só quero ver! Se Ravengar desconfiar que o titular, também participou de reunião com o vice? Vai mandar exonerar também!

  2. A Delegada Maria do Carmo Alves de Macedo que havia sido nomeada ontem como Secretária Adjunto da Segurança Pública já foi exonerada hoje e nomeada para outro cargo, o de Diretor da Polícia Civil. Atenção cargos comissionados do governo ROSA…não cumprimentem o Vice Governador Robson Faria, senão também vão ser exonerados…….. fim de feira é pouco para denominar essa gestão!

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Judiciário

MP quer verificar real necessidade de internação de Carla Ubarana

Após o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Djair Oliveira, denunciar que Carla Ubarana estava gozando de regalias no apartamento no qual encontra-se internada no Hospital São Lucas, os promotores de Defesa do Patrimônio Público ajuizaram um pedido ao juiz Armando Pontes. O Ministério Público solicitou que seja verificada a real necessidade de internação da servidora do Tribunal de Justiça, acusada de ser a mentora do suposto esquema de desvio de recursos no Setor de Precatórios.

No pedido encaminhado ao juiz Armando Pontes, o Ministério Público solicitou que seja realizada uma perícia médica oficial para atestar o estado de saúde de Carla Ubarana e, consequentemente, comprovar sua real necessidade de internação. Se ficar comprovado que ela precisa de assistência médica ininterrupta numa unidade hospitalar, a custódia do seu quarto deverá ser feita por agentes penitenciários da unidade prisional na qual deveria estar presa.

Os promotores solicitaram, ainda, que todo o prontuário médico retido no hospital seja encaminhado em 24 horas ao Ministério Público, sob pena de multa diária por descumprimento no valor de R$ 10 mil. O advogado de defesa de Carla Ubarana, Felipe Cortez, foi procurado pela reportagem para comentar o andamento do processo e os pedidos do Ministério Público, mas não respondeu ou retornou às tentativas de contato telefônico.

Carla Ubarana está internada desde o dia 31 de janeiro, quando chegou em Natal após ter sido presa em Recife ao lado do seu marido, George Luís de Araújo Leal, que também é acusado de participar do suposto esquema de desvio de recursos do TJ. Carla Ubarana passou mal quando chegou à sede da Delegacia Especializa em Crimes Contra a Ordem Tributária (Deicot), no Centro Administrativo, e foi conduzida ao Hospital Walfredo Gurgel.  De lá, ela foi levada pela família para o Hospital São Lucas, onde chegou a ocupar um leito da UTI, após apresentar quadro hipertensivo. Com o controle da pressão arterial, os médicos a conduziram para um apartamento do hospital. De acordo com os policiais civis que realizaram o traslado de Carla de Recife para Natal, ela passou a maior parte da viagem tomando medicamentos e dormindo. Desde que foi presa, ela vem sendo custodiada por policiais civis que se revesam numa escala de plantão na entrada do apartamento da acusada.

Segundo os promotores de Justiça e o presidente do Sinpol, Djair Oliveira, a custódia de Carla Ubarana deve ser  responsabilidade do estabelecimento prisional no qual ela deveria estar presa. Conforme fontes da TRIBUNA DO NORTE,  ela deveria ter sido encaminhada para o Centro de Detenção Provisória Feminino de Parnamirim, para onde foi levada sua ex-funcionária particular, Cláudia Sueli Silva de Oliveira, enquanto esteve presa.

Conforme depoimento de Djair Oliveira publicado na edição da TN de ontem, a antiga chefe do Setor de Precatórios do TJ estaria gozando de regalias e não aparentava estar doente ao ponto de permanecer internada na unidade. Como uma das vantagens, Carla Ubarana estaria recebendo visitas em variados e incontrolados momentos. Além disso, os policiais civis não poderiam revistar ou solicitar o nome dos visitantes.

Com informações da Tribuna do Norte

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Social

Juiz aponta motivos das constantes fugas em Alcaçuz

O juiz Henrique Baltazar, especialista em Direito Processual Civil e Penal, passou o ano de 2011 focando seus trabalhos na Vara de Execução Penal, mas já foi designado para trabalhar de olho no sistema prisional estadual com o objetivo de tentar encontrar soluções para Alcaçuz.

Mesmo ainda sem encontrar soluções, ele já aponta os motivos. De acordo com o magistrado, que tem amplo conhecimento na área, as fugas são registradas com frequência por causa dos presídios ruins (mal localizados e construídos), pela falta de agentes e PMs, pelo número insuficientes de equipamentos de contenção física, pela ausência de vigilância (eletrônica e pessoal), pela deterioração das estruturas antigas sem reformas, pela má administração e pela corrupção.

As explicações e as declarações do juiz Henrique Baltazar soam como um soco na boca do estômago de quem deveria ter cuidado da administração do sistema prisional nos últimos anos. Não apenas em uma ou duas gestões, mas em todas. Pois se está assim hoje é porque algo deixou de ser feito no passado.

“As desculpas, de tão repetidas, já estão abusivamente manjadas: retrovisor, Lei de Responsabilidade Fiscal, não sabia e etc.”, escreveu o jurista em sua página pessoal do Twitter.

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Jornalismo

Áudio da caixa-preta do Avião da NOAR mostra que os comandos não respondiam aos pilotos

Recife – O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em Brasília, já começou a coletar os dados de voz da caixa-preta do  bimotor LET-410 da Noar Linhas Aéreas que caiu num terreno baldio, em Boa Viagem, no dia 13 de julho, matando as 16 pessoas a bordo, entre elas dois potiguares: a professora Antônia Fernanda Jalles, de Natal, e o caminhoneiro Johnson Nascimento, de São Paulo do Potengi.

Um arquivo de áudio com duração aproximada de três minutos, recuperado pelos técnicos encarregados da investigação do acidente, registra os últimos momentos do voo e a tentativa dos pilotos de evitar o pior. “Estamos com problema. Vamos voltar!”, diz o comandante  Rivaldo Cardoso em tom apreensivo. Dois minutos depois, o piloto alerta:  “Não vai dar mais pra voltar.”

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Jornalismo

Vejam como foi a queda do Air France 447

Do Blog de Andrei Netto:

Uma falha técnica, combinada às decisões dos pilotos, esteve na origem do acidente do voo AF-447, ocorrido em 31 de maio de 2009, no oceano Atlântico. A confirmação foi feita pelo relatório preliminar sobre o conteúdo das caixas-pretas do Airbus A-330-200, revelado há instantes em Paris pelo Escritório de Investigações e Análises para a Aviação Civil (BEA).

Segundo o documento, por uma pane na aferição da velocidade, a aeronave apresentou aos pilotos duas informações diferentes. “Houve uma incoerência entre as velocidades verificadas do lado esquerdo e no instrumento de socorro (ISIS). Ela durou um pouco menos de um minuto”, diz o relatório.

Apenas os tubos de Pitot, as sondas de velocidade, situadas na lateral esquerda da aeronave tiveram os dados registrados pelo Flight Data Recorder (FDR), segundo o comunicado do BEA. O terceiro sensor, situado no lado direito, não foi registrado.

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