Um grave acidente foi registrado na manhã deste sábado (31) no prolongamento da Avenida Prudente de Morais.
Ainda são poucas as primeiras informaçõés, mas testemunhas relataram que um motoqueiros que vinha em alta velocidade foi trancado por um veículo também em alta velocidade e que com a manobra, o rapaz da moto terminou sendo jogado contra o asfalto.
Com a queda, ele sofreu vários traumatismos e morreu na hora.
O blog tentou confirmar a informação com a Polícia Militar, mas não conseguiu. O fato é que o fotografo Augusto Ratts já fez alguns registros do local do acidente
Bruno. Este motoqueiro além de
pessoa de caráter era um trabalhador excelente. Estava se dirigindo ao local de
trabalho bem cedo para uma reunião, a qual eu estaria presente. Trabalhava em
uma empresa para qual advogo, inclusive, a NIVELLE BRASIL TECNOLOGIAS EM
CONSTRUÇÕES. Havia sido promovido a cidade de Fortaleza, para o cargo de
supervisor. Estou com várias fotografias suficientes a demonstrar que
praticamente não ocorreu choque entre a motocicleta e o ônibus. Não há marcas
de rastro de pneus na pista e não houve nenhum amassado na lateral do ônibus. A
motocicleta praticamente não sofreu dano. O que ocorreu foi que em face de uma
negligência dos gestores da SEMOB, todos os veículos estavam sendo obrigados a
realizar um retorno perigoso, inclusive os ônibus, obstruindo a rua por
completo (PROLONGAMENTO DA PRUDENTE DE MORAIS), justamente em uma ladeira, em
um local de péssima visibilidade. A morte do motoqueiro se deu exclusivamente
porque o pneu do ônibus passou por cima de sua cabeça, que estava protegida pelo
capacete. Porém, por óbvio, a proteção foi insuficiente. O rapaz simplesmente escorregou
na tentativa de livrar o ônibus. Enfim: a responsabilidade merece ser apurada, todavia
posso registrar que pelo menos 50 (cinquenta) automóveis passaram pelo local do
acidente repetindo um idêntico grito: EU SABIA QUE ISTO IRIA ACONTECER! ESTAVA
EVIDENTE!
O certo é que não podemos nos
manter omissos diante de tamanha impunidade.
Criminoso não é somente aquele que puxa o gatilho de uma arma.
Aquele que nomeia alguém para
zelar pela segurança pública precisa, obrigatoriamente, ter um mínimo de
discernimento. Aquele que resolve por modificar o fluxo de uma avenida
necessita ter ao menos estudado o seu ofício, e não simplesmente brincar de
criar armadilhas para a população.
Há tempos o nosso limite foi
rompido e estamos ainda desfalcados de um raciocínio lógico a respeito do que
vem reiteradamente ocorrendo na seara da administração pública. Posso afirmar
que faremos a nossa parte. Tomaremos as providências diante deste caso e
deixaremos que a Justiça se pronuncie. Mais posso adiantar que, de pronto,
enxergamos a responsabilidade do gestor público diante do caso. E neste
sentido, não podemos simplesmente permitir que os gestores pratiquem os atos,
reiteradamente, e depois o estado simplesmente cumpra o dever de
responsabilizar. Isto sim se caracteriza como uma covardia. Seria permitir a
condenação da coletividade por duas vezes.
O motoqueiro pode ter até culpa, embora já não mais possa se defender, mais acredito que 99% da culpa é da pessoa responsável de colocado barreiras, impedindo o trajeto normal na Av. Xavantes, obrigando varias linhas de ônibus a realizarem o retorno no prolongamento, onde há pouca visibilidade devido ser dentro de uma curva. Quanto ao acidente o ônibus estava justamente realizando o retorno, quando pegou a moto, não sei dizer se o motoqueiro vinha em alta velocidade ou se ele também faria o retorno junto com o ônibus. Mais terminou debaixo do ônibus infelizmente. Quem vem do centro se depara com o ônibus fazendo o retorno, se continuar assim, logo, vai ter outro acidente com quem vem do centro para o satélite.