Judiciário

MP cria comissão especial para acompanhar sistema socioeducativo do RN

O Ministério Público Estadual decidiu compor comissão especial para acompanhar as atividades do sistema socioeducativo do Estado, que passa por sérios problemas de intervenção.

A gravidade do assunto obrigou o procurador-geral de Justiça, Manoel Onofre Neto, a chamar os seus para acompanhar o caos.

O próprio PGJ faz parte da comissão. Além dele, integram a equipe Mariana Rebello, Flávio Sérgio Pontes, Marcus Aurélio de Freitas, Arméli Marques e Marconi Antas, de Natal; Olegário Gurgel, Leonardo Dantas Nagashima e Sasha Alves, de Mossoró; Isabelita Garcia, de Parnamirim e Vicento Elísio, de Caicó.

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Polícia

Corrupção no sistema prisional do RN é destaque no Novo Jornal

Um esquema de corrupção no sistema penitenciário potiguar. Este é o tema de uma das matérias do Novo Jornal deste domingo. Em matéria de Anderson Barbosa traz à luz investigações do Ministério Público acerca de “estreita relação” entre coordenadores de unidades prisionais com traficantes. Os olhos do MP-RN estão direcionados para o Presídio Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta,  e o Presídio Estadual de Parnamirim (PEP), em Parnamirim. A fuga dos 41 presos do novo pavilhão de Alcaçuz teria sido orquestrada para “derrubar” o diretor da unidade, o major PM Marcos Lisboa.

Depoimentos de um agente penitenciário que foram gravados dão materialidade às denúncias feitas, inicialmente, à Promotoria de Nísia Floresta, sob o comando da promotra de Justiça Maria Zélia. O servidor carcerário faz graves denúncias contra gestores do principal órgão de administração penitenciária do Estado, a Coape (Coordenadoria de Administração Penitenciária). Os nomes dos acusados são mantidos em sigilo pelo MP e só serão divulgadas casa seja acatada a denúncia e se formalize uma denúncia-crime.

De acordo com o agente penitenciário ouvido pelo Novo Jornal, há sete pessoas ligadas ao sistema prisional que chegam a cobrar R$ 15 mil para agilizar transferências, facilitar fugas e colaborar com extorsões. O montante, conta a fonte, é o motivo de reiteradamente serem encontrados celulares e drogas s em unidades prisionais.

O processo investigatório está sendo presidido pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do MP, devido à complexidade dos fatos que devem ser acompanhados. A promotora Maria Zélia, que recebeu as denúncias,  avalia a atuação da polícia Civil na investigação dos casos relacionados à Alcaçuz como ineficiente.

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