Política

Aprovada no Senado, MP do Programa de Proteção ao Emprego vai para sanção

O Senado aprovou nesta quarta-feira (28) o projeto de lei de conversão (PLV) 18/2015, oriundo da Medida Provisória 680/2015, que permite às empresas em dificuldade financeira reduzirem a remuneração e a jornada de trabalho de seus empregados em até 30%, contanto que não sejam demitidos sem justa causa. A mudança faz parte do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), criado pelo governo para evitar demissões em razão da crise. O texto segue para a sanção presidencial.

Com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o governo federal pagará até metade da parcela do salário que o trabalhador deixar de receber, limitada a 65% (R$ 900,85) do teto do seguro-desemprego (atualmente em R$ 1.385,91).

Durante a tramitação no Congresso, o texto sofreu mudanças e foi aprovado como o projeto de Lei de Conversão (PLV) 18/2015. A versão aprovada estabelece que as empresas habilitadas podem participar do programa por até 24 meses (seis meses iniciais com renovações sucessivas desse mesmo período). Na MP original, o tempo era de 12 meses. Também foi ampliado o prazo final de adesão, que passa de 31 de dezembro de 2015 para 31 de dezembro de 2016. A data de extinção do programa é 31 de dezembro de 2017.

Ma Câmara, os deputados retiraram o item mais polêmico da MP. A regra determinava que a convenção ou o acordo coletivo de trabalho prevaleceriam sobre a lei, desde que não contrariassem ou inviabilizassem direitos previstos na Constituição federal, nas convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) ratificadas pelo Brasil e as normas de higiene, saúde e segurança do trabalho.

Cálculo

Com o programa criado pela MP 680/2015, um trabalhador que receba R$ 5.000 por mês de uma empresa participante receberá R$ 4.250 com a redução de 30% da jornada de trabalho e do salário. Desse total, R$ 3.500 serão pagos pelo empregador e R$ 750 pagos com recursos do FAT.

Já um trabalhador com salário de R$ 10.000, com a compensação máxima do governo (R$ 900,85), vai receber R$ 7.900,85 ao reduzir o tempo de trabalho (R$ 7.000 do empregador e o restante do FAT). A estimativa é que o programa use R$ 97,6 milhões de recursos do FAT, dos quais R$ 29,7 milhões em 2015 e R$ 67,9 milhões em 2016.

A redução salarial não poderá gerar um salário a ser pago pela empresa inferior ao mínimo, atualmente fixado em R$ 788. Entre as vantagens apontadas pelo governo para a participação das empresas no programa estão o ajuste do fluxo de produção à demanda e a manutenção de trabalhadores já qualificados com redução de custos de demissão e contratação. Para os trabalhadores, o programa procura preservar empregos e a maior parte do salário. No caso do governo, há economia com seguro-desemprego e preservação da arrecadação sobre a folha.

Categorias

Também na Câmara, os deputados alteraram o texto para incluir a definição de categoria profissional estabelecida na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, Decreto-lei 5.452/43), para garantir que as chamadas categorias diferenciadas possam participar do acordo coletivo previsto no Programa de Proteção ao Emprego (PPE), criado pela MP.

A chamada categoria diferenciada é aquela de trabalhadores que exercem profissões ou funções específicas por força de estatuto especial ou por condições de vida singulares e têm direito a alguns benefícios trabalhistas, como estabilidade do trabalhador eleito dirigente sindical.

Acordo coletivo

A MP prevê a necessidade de acordo coletivo de trabalho entre a empresa e o sindicato da categoria predominante para ser possível a diminuição salarial e de jornada. A redução poderá abranger um setor específico ou todos os empregados da companhia. O acordo precisa ser aprovado em assembleia dos trabalhadores.

O empregado que tiver o salário reduzido não poderá ser demitido sem justa causa durante o período da adesão e até depois de um terço desse tempo total. Assim, o trabalhador com salário e jornada reduzidos manterá o vínculo trabalhista por oito meses, em casos de adesão ao programa por seis meses; e por 16 meses, em adesões por 12 meses.

No caso das microempresas, a MP permite a celebração, com o sindicato, de um acordo coletivo múltiplo, envolvendo várias empresas, mas cada uma delas terá de comprovar individualmente os requisitos exigidos para adesão ao PPE.

A empresa que fraudar o programa ou descumprir o acordo coletivo sobre a redução da jornada de trabalho será excluída do programa e não poderá mais se inscrever.

Contribuições

O texto estabelece, ainda, que a incidência tributária da contribuição previdenciária e do FGTS seja calculada sobre o total do salário do trabalhador após a redução salarial fruto da adesão ao PPE. Ou seja, o recurso da compensação dada pelo governo fará parte da base de cálculo da contribuição patronal. Essa parte da medida provisória entra em vigor a partir de 1º de novembro.

Na avaliação do relator, senador Paulo Rocha (PT-PA), a MP atende as necessidades por que passa a economia mundial e o Brasil, ao permitir a ampliação de políticas ativas que busquem aumentar a duração do vínculo trabalhista, com proteção dos empregos em um momento de retração econômica, e apoio à saúde financeira das empresas.

Com informações da Agência Câmara

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Economia

Senado aprova MP que cria nova fórmula para aposentadorias

O plenário do Senado aprovou hoje (7) a Medida Provisória (MP) 676/15, que disciplina as aposentadorias do Regime Geral da Previdência Social pela regra alternativa 85/95, que permite aos trabalhadores se aposentarem sem a redução aplicada pelo fator previdenciário sobre os proventos. A matéria já foi aprovada na Câmara dos Deputados e vai à sanção presidencial.

O texto é resultado de um acordo com o governo, que vetou a primeira proposta do Legislativo de criação da regra 85/95 – soma da idade e o tempo de contribuição para mulheres e homens, respectivamente.

O veto foi mantido pelos parlamentares na semana passada e, como contrapartida, o governo trouxe de volta a proposta da regra 85/95, mas aumentando em um ponto o resultado, a partir de 2017 até 2022, quando a soma da contribuição com a idade para mulheres será 90 pontos e para homens, 100.

Pela MP 676, essa regra é uma alternativa ao fator previdenciário, criado em 1999 para desestimular o trabalhador a se aposentar muito cedo, pois ele reduz o valor do benefício para os homens que se aposentam antes dos 65 anos e para as mulheres antes dos 60 anos de idade. Além disso, a regra 85/95, com progressividade, mantém como tempo mínimo de contribuição 35 anos para homens e 30 anos para mulheres.

A Câmara incluiu no texto do projeto de lei de conversão da MP 676/15 dispositivo que permite a “desaposentação”, termo utilizado para definir o recálculo da aposentadoria para quem continua a trabalhar depois de se aposentar. Se a emenda for sancionada, vai beneficiar milhares de aposentados que continuam na ativa e contribuindo para a Previdência.

Fonte: Agência Brasil

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Polícia

FOTOS(IMPRESSIONANTE): MP, BOPE e BPChoque retiram traficantes, armas e drogas da comunidade do Mosquito

IMG_5425_editada1 IMG_5424_editada2Desde as primeiras horas da manhã de hoje (25/09) equipes de Promotores de Justiça do GAECO, Policiais Militares e Policiais Rodoviários Federais atuam para desarticular uma organização criminosa dedicada ao tráfico ilícito de entorpecentes e o respectivo proveito financeiro, reprimindo a lavagem de dinheiro decorrente.

O investigado apontado como líder da organização é Joel Rodrigues da Silva, conhecido como “Joel do Mosquito”, que atua há vários anos na comunidade conhecida como “Favela do Mosquito”, no bairro das Quintas em Natal/RN e possui condenação criminal por tráfico ilícito de entorpecentes, tendo constituído ao longo do tempo um vasto patrimônio, distribuído em nome de terceiros e gerenciado de modo a ocultar a origem ilegal dos recursos.

Ao longo da investigação ficou comprovado que o grupo é responsável pela gestão de um elevado patrimônio, avaliado em mais de um milhão de reais, composto por automóveis de luxo, apartamentos, terrenos em condomínios de praias e em outros locais de alta valorização imobiliária, uma empresa de construção civil, dois salões de beleza e cafeteria em área nobre da Capital, sendo que não é possível apontar a origem de todo esse patrimônio, já que amealhado com os proventos adquiridos com o tráfico de drogas, sendo o patrimônio registrado e gerido em nome de “laranjas”.

Foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão, 02 de prisão, participaram da Operação 12 Promotores de Justiça do GAECO – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, 150 Policiais Militares e 16 Policiais Rodoviários Federais.

Foi determinada a indisponibilidade dos bens dos investigados e das empresas utilizadas para lavagem de dinheiro. Foi preso o líder da organização Joel Rodrigues e seu irmão Eduardo Rodrigues. Foram apreendidas armas, drogas e considerável quantidade de dinheiro.

VEJA MAIS ABAIXO:

http://190rn.com/natal/2015/09/mp-bope-e-bpchoque-retiram-traficantes-armas-e-drogas-da-comunidade-do-mosquito/

Opinião dos leitores

  1. So nao entendo pra que se faz concurso para a policia civil… se o MP e a PM é mais eficiente nesses casos. Tambem nem sei o que faz um delegado, ha 15 anos atras ate cabo da PM era delegado e as coisas nao eram como hoje, frouxa… Na TV camara de hoje se discutia algo bem logico, um tal de ciclo completo para a policia ostensiva. Os delegados nao conseguiam explicar bem porque sao importantes na seguranca publica e ainda queriam ser comparaveis a juizes, promotores, PMs etc. Acusavam PMs com propagandas corporativistas e com teor marxistas para justificar a importancia de um delegado contra uma ideia ate sensata do ciclo completo da PM, cabendo apenas a promotoria e juizes o restante. Delegado nao investiga, manda investigar, entao terceiriza a funcao. O MP terminar fazendo o serviço ja que nao funciona a policia judiciaria. Mas o salario eles nao esquecem de reclamar.,,.

  2. Impressionante a falta de visão de algumas pessoas, o desperdício na tentativa de combate a algo que sempre vai existir apenas gera um alto custo, alêm de contribuir com a violência. Aos que tem pouca memória, vale lembrar que a venda de bebidas alcoólicas a pouco tempo atrás era considerada ilegal em muitos países. Tomando os EUA como exemplo, diversas organizações comercializavam o produto ilegalmente, a atividade não gerava arrecadação de tributos para o Estado e a violência era crescente tanto em disputas territoriais quanto na tentativa frustrada de se combater o comércio.
    Hoje,com a legalização, o Governo arrecada um montante bastante expressivo, ter um maior poder de fiscalização e não há uma "guerra" e com isso toda a violência. Quantas pessoas pessoas foram vítimas da violência gerada pela guerra ao narcotráfico na Colômbia?
    Mas, a maior parte da sociedade ainda é retrógrada e não enxerga um palmo adiante.
    Alcool, tabaco, Drogas não são coisa boa, é fato, mas também é fato que enquanto houver demanda sempre existirá um mercado. Enquanto não houver maior conhecimento e conciência, aplausos ao ridículo é o que teremos…

  3. Mas o que estou achando interessando é a qualidade das prisões realizadas, isso sim é um ponto positivo. Vejam que o sistema prisional tá cheio, mas de bandidos 'comuns". Hoje em dia as prisões são de servidores públicos importantes e ricos e traficantes também importantes e ricos.

  4. Muito pertinente a observação do colega abaixo. Deve ser investigada essa situação mesmo, pois antes dessas priões todas, o sistema prisional já estava lotadíssimo.

  5. BG, é inegável que a policia tem prendido muitos bandidos nessa atual gestão . Agora, sabemos que o sistema prisional está inchado, falido, sem vagas. A minha duvida é, onde estão colocando tantos presos? Será que prendem uma leva e mandam soltar outra? Os policiais ficam enxugando gelo. Tenho curiosidade de saber como funciona isso, e quantos alvará de soltura é expedido por dia? Apure isso pra nós. Faça uma entrevista na rádio com a autoridade competente, depois publique no blog.

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Polícia

DAMA DE ESPADAS: Investigação mapeou 100 pessoas na folha da Assembleia Legislativa

c479088bfa732198290b155c8ae49109O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) concedeu entrevista coletiva à imprensa na tarde desta quinta-feira (20) para fornecer detalhes da operação Dama de Espadas, deflagrada na manhã de hoje e que investiga esquema montado no âmbito da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte por associação criminosa formada por alguns servidores com auxílio de um gerente do Banco Santander para desviar recursos em benefício próprio ou de terceiros.

De acordo com mapeamento do MPRN, aproximadamente 100 pessoas estavam na folha da Assembleia tendo a maioria vínculos com outras empresas e residindo até mesmo fora do Rio Grande do Norte. Os valores desviados dos cofres da Casa Legislativa em favor de tais servidores contabilizam o montante de R$ 5.526.169,22.

A promotora de Justiça Keiviany Sena explicou que a investigação foi iniciada em 2009 com informações trazidas ao Ministério Público Estadual bem como a partir de relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontava para operações financeiras atípicas no âmbito da Assembleia Legislativa. Foi feito um recorte para investigar o “modus operandi” semelhante ao pagamento de salários do caso que ficou conhecido como o da máfia dos Gafanhotos.

A operação foi deflagrada pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Natal e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), com apoio da Polícia Militar. Participam da operação 17 Promotores de Justiça e 60 Policiais Militares nas cidades de Natal, Santa Cruz e Areia/PB, para cumprimento de 19 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo da 8ª Vara Criminal da Comarca de Natal. Além da busca e apreensão, foram cumpridos mandados de prisão preventiva contra a procuradora-geral da Assembleia, Rita das Mercês Reinaldo, e Ana Paula Macedo de Moura, que atuava como assessora direta da procuradora-geral da ALRN.

A entrevista coletiva foi aberta pelo Procurador-Geral de Justiça Rinaldo Reis Lima, que passou a condução dos esclarecimentos aos jornalistas para a Promotora de Justiça do Patrimônio Público Keiviany Silva de Sena, e contou também com a participação do Promotor de Justiça Rafael Silva Paes Pires Galvão.

Os desvios eram operacionalizados por meio de inserção fraudulenta de pessoas na folha de Pagamento da ALRN para que fossem emitidos “cheques salários” em nome de servidores fantasmas próximos ao núcleo familiar dos investigados. Os cheques eram sacados, em sua maioria, por essas pessoas ou por terceiros não beneficiários, com irregularidade na cadeia de endossos ou com referência a procurações muitas vezes inexistentes.

A Promotora Keiviany Sena informou que não se sabe ainda se esses servidores eram beneficiados, sabiam do esquema ou apenas foram inseridos na folha de pagamento do poder Legislativo estadual.

Na coletiva foi explicado também que o esquema era rudimentar, boa parte dos pagamentos aconteciam a pessoas inseridas na folha sem qualquer ato, nomeação e nem lotação. O próximo passo da investigação é analisar todo o material apreendido.

Os principais investigados da operação Dama de Espadas são: Rita das Mercês Reinaldo, procuradora-geral da Assembleia Legislativa; Marlúcia Maciel Ramos de Oliveira, coordenadora do Núcleo de Administração e Pagamento de Pessoal (NAPP); Rodrigo Marinho Nogueira Fernandes, servidor público da Assembleia Legislativa; José de Pádua Martins de Oliveira, funcionário público; e Oswaldo Ananias Pereira Júnior, gerente-geral da agência do Banco Santander.

Em razão dos elementos colhidos durante a investigação, restou demonstrada a materialidade e fortes indícios de autoria dos crimes de quadrilha/associação criminosa (art. 288, do Código Penal), peculato (art. 312, do Código Penal), lavagem de dinheiro (Lei nº 9.613/98) e falsidade ideológica (art. 299 do CP).

Opinião dos leitores

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Polícia

DAMA DE ESPADAS: MP vai pedir sequestro de bens de todos os envolvidos

mprn2Com o intuito de garantir que os bens supostamente adquiridos de forma ilegal, o Ministério Público  vai pedir o sequestro de bens de todos os envolvidos na Operação Dama de Espadas.

Os principais investigados da operação Dama de Espadas são: Rita das Mercês Reinaldo, procuradora-geral da Assembleia Legislativa; Marlúcia Maciel Ramos de Oliveira, coordenadora do Núcleo de Administração e Pagamento de Pessoal (NAPP); Rodrigo Marinho Nogueira Fernandes, servidor público da Assembleia Legislativa; Oswaldo Ananias Pereira Júnior, gerente-geral da agência do Banco Santander; e Ana Paula Macedo de Moura, que atuava como assessora direta da procuradora-geral da AL.

A operação investiga um suposto esquema de desvio de dinheiro público através do pagamento de cheques-salário para funcionários fantasmas dentro da Assembleia Legislativa. A investigação acontece desde 2009, quando o MP notou movimentações suspeitas apontadas no relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).

Opinião dos leitores

  1. Está sendo divulgada uma ampla lista com os nomes dos envolvidos neste crime "obsceno", se observado o salário do trabalhador e quanto de impostos nos é cobrado. Gostaria de saber o porquê dessa lista não aparecer nos sites mediático? Aí fica a dúvida se a lista completa é verdadeira ou falsa. Independente disso, desejo que esses criminosos sejam punidos com todo o rigor da Lei. Bandido é bandido, seja ele favelado, seja ele morador do Alfaville.

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Polícia

DAMA DE ESPADAS: Assessora da procuradora-geral da AL foi presa destruindo provas

mprnA servidora Ana Paula Macedo de Moura, que atuava como assessora direta da procuradora-geral da Assembleia Legislativa, Rita das Mercês Rinaldo, foi presa por estar destruindo provas do suposto esquema de desvio dinheiro público instaurado no Parlamento estadual, segundo a promotora Keiviany Sena, do Ministério Público (MP).

Os desvios eram operacionalizados por meio de inserção fraudulenta de pessoas na Folha de Pagamento da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte para que fossem emitidos “cheques salários” em nome desses servidores fantasmas.

Os cheques eram sacados, em sua maioria, pelos investigados ou por terceiros não beneficiários, com irregularidade na cadeia de endossos ou com referência a procurações muitas vezes inexistentes.

Os valores desviados dos cofres da Assembleia Legislativa em favor de tais servidores contabilizam o montante de R$ 5.526.169,22 (cinco milhões, quinhentos e vinte e seis mil cento e sessenta e nove reais e vinte e dois centavos).

Opinião dos leitores

  1. Hoje em dia, quase tudo é descoberto, com excessão dos quadrúpedes que estão enterrados no campo da Funerária. Impedindo da mesma ganhar seus jogos lá.

  2. Por que prendê-las, se não vão devolver o que surrupiaram. Só causando constrangimento para estas senhoras.

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Finanças

MP: Flávio Veras superfaturou Carnaval, São João e aniversário de Macau

O Carnaval de 2011 não foi o único evento que o Ministério Público do Rio Grande do Norte acredita que o grupo comandado pelo ex-prefeito de Macau, Flávio Veras (PMDB), se utilizou para tirar recursos públicos municipais. Segundo a Procuradoria-geral de Justiça, o ex-chefe do Executivo macauense responde a outras 12 denúncias, todas referentes às investigações da Operação Máscara Negra, deflagrada em 2013.

Os valores totais dos desvios, no entanto, ainda não são consenso dentro do Ministério Público. A promotora responsável pela investigação, Isabel Menezes, revela que a quantia foi R$ 1,2 milhão desviado do Carnaval de Macau de 2011 e mais R$ 280 mil da Festa Junina de 2012. Os outros valores ainda estão sendo levantados pelo MPRN, mas já se sabe que neles estão presentes os mesmos indícios de superfaturamento.

“A prisão dele foi referente ao carnaval de 2011, mas essa não é a única denúncia que o ex-prefeito Flávio Veras responde. São 13 denúncias referentes, apenas, à Máscara Negra, ou seja, que dizem respeito à contratação de bandas para festas como o carnaval, a Festa do Sal, São João. E era um esquema que continuava até agora”, afirmou o procurador-geral de justiça adjunto, Jovino Pereira, em contato com O Jornal de Hoje pela manhã.

Segundo o adjunto, as irregularidades estão se repetindo em, praticamente, todas as festas desde 2010 e não teriam cessado nem quando ele deixou a chefia do Executivo, em 2012. Inclusive, O Jornal de Hoje já apontou algumas vezes esses indícios de irregularidades com as festas, com base em comparativos dos valores pagos pela Prefeitura para cachê de bandas, e as quantias que essas mesmas atrações receberam para se apresentar em outros municípios.

Lembrando que as irregularidades ligadas a contratos de bandas não são as únicas que são imputadas ao ex-prefeito de Macau. “Ao todo, Flávio Veras responde a 17 processos criminais, além das ações na Justiça Eleitoral, onde ele tem até uma condenação já transitada em julgado por compra de votos”, acrescentou Jovino Pereira, se referindo ao processo que teve a última decisão em 2013 e que levaria Flávio Veras à prisão se a sentença for mesmo cumprida, o que ainda não aconteceu porque a defesa do ex-prefeito tem protelado o cumprimento da decisão por meio de embargos declaratórios.

“Prisão de Flávio Veras é necessária para garantir a ordem pública”

Segundo o procurador-geral de justiça adjunto, Jovino Pereira, a última informação que ele soube é que Flávio Veras estava preso no Centro de Detenção Provisória da Ribeira – aquele mesmo CDP que foi destruído no início das rebeliões no sistema prisional do Estado, na semana passada. E a expectativa do Ministério Público do RN é que ele continue detido enquanto persistirem os motivos que levaram a detenção dele. “O pedido de prisão preventiva contra Flávio Veras teve o objetivo de garantir a ordem pública e a continuidade da ação criminal”, afirmou Jovino Pereira.

Realmente, segundo especialistas em Direito ouvidos pelo JH, a prisão preventiva com o objetivo de garantir a ordem pública se baseia nos “indícios de que o imputado voltará a delinquir se permanecer em liberdade”. “Entende-se por ordem pública a paz e a tranqüilidade no meio social. Desse modo, aquele indivíduo inveterado na vida do crime acaba por abalar essa paz social, o que justifica a restrição da sua liberdade de maneira cautelar”, explicam alguns especialistas.

E, para o Ministério Público, há elementos sim de que Flávio Veras continuava a praticar as mesmas condutas criminosas mesmo sendo investigado por isso, processado ou já estando fora da Prefeitura. “A conduta dele demonstra que não havia por parte do ex-prefeito qualquer receio ou temor em continuar com as práticas. Por isso, foi importante esse pedido de prisão”, acrescentou Jovino.

ROMPIMENTO DE FACHADA

Porém, se Flávio Veras já não é mais prefeito, nem chefe de gabinete da atual gestão e, segundo os políticos de Macau, estava “rompido” com o atual prefeito, Kerginaldo Pinto (PMDB), como ele poderia ainda continuar praticando as mesmas irregularidades? Porque o rompimento foi, aparentemente, de fachada, apenas para evitar que o que aconteceu nesta segunda-feira, acontecesse: a prisão com o objetivo de garantir a ordem pública.

“A gente não analisa essa questão política, mas o que ficou claro para a investigação é que ele continuava com as mesmas condutas ilícitas dentro da Prefeitura”, afirmou Jovino Pereira. Por isso, inclusive, a investigação impediu não só que o ex-prefeito tivesse acesso à Prefeitura de Macau, como também de empresários e funcionários públicos ligados ao processo.

Também foi suspenso da função pública o atual Chefe de Gabinete da Prefeitura de Macau/RN, Francisco de Assis Guimarães, Francisco Jocélio Oliveira de Barros, Jose Romildo da Cunha, Cristiano Gomes de Lima Júnior (Junior Grafith) e Francisco Edson Ribeiro da Silva, bem como as empresas Grupo Musical Cavaleiros do Forró Ltda., Banda Deixe de Brincadeira Ltda., Forró da Pegação Edições Musicais Ltda., F J. Oliveira de Barros ME, Ranielson Guimarães da Cunha ME, J. R. da Cunha ME, M.S. Marques ME, Banda Grafith Produções e Promoções Artísiticas Ltda ME, Flavia Gomes Barbosa e Oliveira ME e Darlan Mora Silva ME, estão impedidos de participar de procedimento licitatório e firmar contrato com pessoa jurídica de direito público, sendo tal medida informada especialmente ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Municípios de Macau e Guamaré.

Promotora: “Ex-prefeito era o grande chefe da organização criminosa”

Mesmo sem um cargo oficial na Prefeitura de Macau, Flávio Veras não só mantinha o esquema irregular de contratação de bandas, mas também era o “grande chefe”, o “grande mentor” dele. Pelo menos, é isso que afirma a promotora de Justiça Isabel Menezes, que comandou boa parte da investigação instaurada para apurar as denúncias de superfaturamento das festas.

“Flávio Vieira Veras é apontado como o grande chefe, o grande mentor, que tinha sobre seu comando todo o grupo. Ele era o chefe da organização criminosa”, afirmou Isabel Menezes na tarde desta segunda-feira, durante entrevista coletiva para explicar os motivos que levaram o Ministério Público do RN a solicitar a prisão preventiva do ex-prefeito.

É importante lembrar que a Operação Máscara Negra, deflagrada em 2013, não foi a única ação que o MPRN lançou para apurar indícios de irregularidades na contratação de bandas. Na verdade, foram vários os inquéritos instaurados para apurar os gastos com festas. Segundo o procurador-geral de justiça adjunto, Jovino Pereira, 13 deles se transformaram em denúncia criminal contra o ex-prefeito, e outras continuam em apuração.

“A Máscara Negra ainda não acabou. É importante que se diga isso. As investigações continuam e mais pessoas podem ser envolvidas no caso”, acrescentou Jovino Pereira. É importante lembrar, inclusive, que os gastos com o carnaval desde ano e do último réveillon já tiveram seus respectivos inquéritos civis instaurados no Ministério Público.

Com informações do Jornal de Hoje

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Judiciário

Informações da Operação Alcatraz(FOTOS): empresário de negócio em área nobre de Natal descrito como "atacadista do tráfico"

Untitled-6 Untitled-7Operação conjunta deflagrada nas primeiras horas da manhã de hoje (03/12) buscou combater organizações criminosas existentes no sistema penitenciário estadual e as ramificações desses grupos em diversas cidades do Estado.

Ao todo foram expedidos 223 mandados de prisão e 97 mandados de busca e apreensão. Dos mandados de prisão, 154 referem-se a investigados já presos, integrantes de organizações criminosas, sendo a expedição de novos mandados necessária para impedir a soltura dos mesmos, evitando-se a concessão de benefícios da execução penal como progressão de regime, indulto natalino, dentre outros, já que está comprovado que os detentos integram organizações criminosas e mesmo presos prosseguem cometendo ilícitos.

As ordens judiciais foram cumpridas no Rio Grande do Norte e também nos Estados de São Paulo, Paraná e Paraíba. No Rio Grande do Norte os mandados estão sendo cumpridos em Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Currais Novos, Caicó, Assu, Parelhas, Lajes, Jucurutu, Jardim do Seridó, Jardim de Piranhas, São Vicente, Acari, Cruzeta e Santa Cruz.

A operação baseia-se em investigações de comissões do Ministério Público que duraram 10 meses. Ao longo dos trabalhos, o conhecimento produzido na investigação do Ministério Público, possibilitou que a Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal realizassem 75 prisões em flagrante, antes da deflagração, em várias cidades do Estado, o que dá materialidade a crimes de tráfico ilícito de entorpecentes, porte ilegal de arma de fogo e roubo.

Veja mais: OPERAÇÃO ALCATRAZ: Em 4 estados, atuação forte no RN, mais de 20 kg de drogas e armas apreendidas e várias prisões: http://ow.ly/FeOtO

De acordo com as investigações, duas organizações criminosas atuam no sistema penitenciário estadual, ditando diretrizes e princípios a serem observados pelos seus integrantes e articulando crimes fora dos presídios, tendo uma delas forte relação com outros Estados da federação.

Maior apreensão de entorpecente do ano da PRF no Brasil veio das investigações

No dia 18 de maio de 2014, na cidade de Dourados, Estado do Mato Grosso do Sul, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu 15,2 toneladas de maconha. O flagrante foi viabilizado por dados colhidos nas investigações do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte e compartilhados com a Polícia Rodoviária Federal. Parte expressiva da droga destinava-se ao Rio Grande do Norte, sendo evitada a distribuição com a apreensão na origem.

Atacadista do tráfico está entre os presos

Dentre os presos está um empresário, radicado em Natal mas com origem em São Paulo/SP, sócio de um salão de beleza situados em área nobre da Capital, o qual é apontado como responsável pela liderança de um dos esquemas de distribuição de drogas no atacado, abastecendo a Região Metropolitana, o Seridó, a Região Central e o Vale do Assu.

Diretamente ligadas ao empresário estão algumas das maiores apreensões realizadas no Rio Grande do Norte este ano, como a apreensão de 70 kg de maconha no dia 20 de outubro de 2014 na cidade de São José de Mipibu, em ônibus oriundo da Capital paulista e 20 kg de maconha na cidade de Macaíba no dia 11 de setembro de 2014, em veículo que se destinava ao Seridó, ambas abordagens pela Polícia Rodoviária Federal.

Há ainda a suspeita de que a mesma organização criminosa tenha sido fornecedora de 100 kg de maconha apreendidos na cidade de Caraúbas pela Polícia Militar no dia 22 de setembro de 2014.

Com informações do MPRN

http://www.mprn.mp.br/portal/inicio/criminal/criminal-noticias/6580-mp-prf-e-pm-consolidam-informacoes-da-operacao-alcatraz

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Diversos

MP, MPT e Judiciário discutem estratégias quanto a presença de crianças e adolescentes no Carnatal

O Ministério Público Estadual, Ministério Público do Trabalho, Poder Judiciário e demais representantes de órgãos que compõem a rede de proteção à criança e ao adolescente no Rio Grande do Norte se reúnem nesta quarta-feira (26), às 16h, na sede da Procuradoria Regional do Trabalho, em Lagoa Nova, para traçar estratégias de ação quanto a participação do público infanto-juvenil no Carnatal.

Aspectos como a exploração sexual, exploração do trabalho infantil, a própria participação no evento de crianças e adolescentes, se divertindo, ingerindo ou vendendo bebidas ou produtos diversos, ou catando latas são preocupações que serão debatidas e combatidas pelos órgãos de fiscalização.

Participam, entre outros, da reunião para tentar organizar um plano de ação para coibir a utilização ilegal de crianças e adolescentes em atividades laborais ou explorações diversas durante o Carnatal o Procurador do Trabalho Xisto Tiago de Medeiros Neto, o Promotor de Justiça Manoel Onofre Neto, e o Juiz da Infância e Juventude José Dantas.

Foram convidados a participar da reunião representantes de órgãos públicos, entidades, instituições e empresas envolvidos no evento. O carnatal será realizado no período de 04 a 07 de dezembro no largo do Arena das Dunas.

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Polícia

Mirando caixa eletrônico do MP em Natal, trio armado rende vigilante, encontra novos "obstáculos" e leva apenas arma

A onda de crimes em Natal não tem limite. Os bandidos nada mais temem. A Polícia confirmou que na madrugada desta sexta-feira (5), por volta de 2h30, três homens armados invadiram o prédio do Ministério Público do Rio Grande do Norte, no bairro de Candelária, na Zona Sul, e tentaram arrombar um caixa eletrônico que fica no prédio. Contudo, a ação foi frustrada e o trio só conseguiu sair com a arma do vigilante.

Segundo a Polícia, durante a ação criminosa, o trio pulou o muro do órgão e surpreendeu o vigia, que foi rendido e feito refém. Na ocasião, os marginais seguiram para o prédio onde funciona a Procuradoria Geral de Justiça mirando o caixa eletrônico do Banco do Brasil que fica no interior. Como o MP não é a casa da “Mãe Joana”,a facilidade até então encontrada se transformou em obstáculo, provavelmente, de risco. Com mais dois vigilantes nas proximidades, preferiram não provocar alarde e evitaram confronto, fugindo com destino ignorado por onde entraram. Câmeras de vigilância, ainda não confirmadas, poderão ajudar no trabalho de identificação dos homens.

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Jornalismo

Eleições 2014: Robério Paulino cobra do MP Eleitoral fiscalização em pesquisas

Candidato ao Governo do Estado pelo Psol, Robério Paulino provocou o Ministério Público Eleitoral a tomar providências a respeito das pesquisas eleitorais. Para o socialista, as sondagens estão viciadas e provocam o desequilíbrio do pleito.

“Entramos com uma representação no Ministério Público Eleitoral pedindo fiscalização nas pesquisas”, explicou Robério Paulino.

O candidato acrescentou ainda que esta semana estará novamente com o promotor eleitoral para discutir a questão das pesquisas. “Vamos cobrar um posicionamento”, destacou.

Com relação à campanha, Robério Paulino afirmou que está tendo um rápido crescimento.

Outro aspecto do pleito destacado pelo socialista é a conquista de apoio de jovens. “Sei que é uma campanha de Davi contra Golias, mas temos mais de mil estudantes universitários que vão fazer campanha para nós de forma voluntária”, relatou.

O candidato esteve em Mossoró e Assu na última semana. Visitou escolas e hospitais onde manteve conversa com eleitores. “Só em Mossoró, conversamos com mais de três mil pessoas”, destacou.

Fonte: O Mossoroense

Opinião dos leitores

  1. Verdade. Um partido tão representativo, tão avesso as manifestações que atrapalham a vida de milhares de pessoas e de toda a cidade, tão presente com soluções aos problemas de Natal, só perde a eleição se as pesquisas forem viciadas. Duvido que esse Roberto não esteja na frente e para prejudicá-lo todos os institutos desvirtuam as respostas dadas pelos eleitores.

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Jornalismo

MP quer devolução de dinheiro desviado no mensalão

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta sexta-feira (18) que o Ministério Público planeja entrar com ações na Justiça para tentar recuperar o dinheiro desviado no mensalão. Ao longo do julgamento do maior escândalo de corrupção da história do país, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estimaram que pelo menos 173 milhões de reais tenham passado pelas mãos dos mensaleiros. Já o operador do esquema, Marcos Valério, chegou a projetar que o caixa para subornar políticos chegaria a pelo menos 350 milhões de reais.

De acordo com o chefe do Ministério Público, a principal tarefa agora é conseguir contabilizar o montante dos recursos que escoaram pelo esquema. “O Ministério Público está trabalhando, mas temos primeiro que saber o tamanho do estrago”, disse.

Em 2007, o Ministério Público Federal tentou, por meio de ações de improbidade administrativa na primeira instância, cobrar dos réus do mensalão a devolução dos recursos. Na época, foi pedida a devolução de 55 milhões de reais, montante calculado a partir dos valores recebidos pelos partidos políticos que participaram do mensalão.

Além da dificuldade de mensurar o montante de recursos movimentados no escândalo do mensalão e a quantidade que cada condenado deveria ressarcir aos cofres públicos, os pedidos de recuperação do dinheiro ainda encontram percalços, por exemplo, na própria Lei de Improbidade. O STF não tem uma posição definitiva sobre a instância indicada para julgar esse tipo de processo contra autoridades com foro, como ministros de Estado, deputados e senadores.

Multas – De acordo com Janot, o Ministério Público também trabalha para fazer com que os mensaleiros paguem as multas impostas a eles pelo STF. Embora os petistas José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares tenham realizado campanhas de arrecadação online para quitar os débitos, os condenados do núcleo operacional do esquema, como Marcos Valério e seus ex-sócios Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, não pagaram as multas impostas pela condenação.

“Por se tratar de uma pena fixada em processo penal, o autor da execução tem que ser o próprio Ministério Público, que é o titular da ação penal. As dívidas que não foram pagas teremos de executar”, afirmou.

Fonte: Veja

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Diversos

Ministérios públicos entram com representação com pedido de inspeção de instalações temporárias no entorno da Arena das Dunas

O Blog recebeu a informação na manhã desta terça-feira(27), que os ministérios públicos de Contas e Estadual –Promotoria do Patrimônio Público entraram com uma representação com pedido de inspeção sobre as instalações temporárias no entorno da Arena das Dunas.

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Judiciário

MP quer melhorar atendimento do Hospital Deoclécio Marques

A Promotoria de Justiça da Comarca de Parnamirim impetrou duas ações civis públicas na Justiça. Uma é contra o Estado e trata da deficiência de recursos humanos no Hospital Deoclécio Marques. A segunda, é contra o município e aborda a necessidade de criação e efetivo funcionamento da Vigilância Sanitária em Parnamirim.

O Ministério Público Estadual quer que a Justiça obrigue o Estado a convocar, nomear e empossar os candidatos aprovados no último concurso público (para os quais ainda existe cadastro de reserva) para atuarem no Hospital Deoclécio Marques.

 Na ACP o Ministério Público pede que o Estado realize novo concurso público para provimento de 69 cargos para os quais não há quadro de reserva. As vagas devem ser distribuídas para as áreas de medicina (14 ortopedistas; 17 cirurgiões-gerais; 12 anestesiologistas; 01 neurologista; 01 radiologista; 01 médico vascular), assistência social (03), fisioterapia (01); fonoaudiologia (02), psicologia (02), terapia ocupacional (01), técnica em nutrição (02), assistência técnica em saúde/auxiliar de farmácia (02) e técnica em análises clínicas (10).

A 4ª Promotora de Justiça da Comarca de Parnamirim, Luciana Maria Maciel Cavalcanti Ferreira de Melo, que assina a ação, ressalta que, no período entre a realização de eventual concurso e a posse dos aprovados, o Estado deverá contratar profissionais temporariamente – para atender a integralidade da assistência de urgência e emergência no Hospital Regional Deoclécio Marques de Lucena. A Lei nº 8.745, de 09 de dezembro de 1993 dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender a necessidade excepcional de interesse público.

Estruturação da Vigilância Sanitária

Já na outra ACP, a representante ministerial pede que a Justiça condene o município a, em 60 dias, efetuar o cadastramento dos estabelecimentos das áreas de alimentos, de serviços de saúde, e de produtos (medicamentos, produtos de higiene, cosméticos, perfumes, saneantes, correlatos e matérias-primas) existentes no município.

Outro pedido feito à Justiça tem como objetivo forçar o município a encaminhar dois projetos de lei (PL) para a Câmara Municipal, no prazo de 30 dias,  criando cargos de fiscal de nível médio (com especificação de quantitativos e funções), em número mínimo de sete e de arquiteto e assessor jurídico para a vigilância sanitária, a fim de possibilitar a existência de uma assessoria jurídica para recursos administrativos e uma assessoria de análise de projetos.

Também consta na ação o pedido do MP para que a Justiça determine que o município nomeie e emposse oito fiscais de nível superior e um bioquímico aprovados no último concurso, dentro do número de vagas previstas no Edital n° 01/2011, no período de 10 dias.

A Promotoria de Justiça ainda aponta a necessidade de contratação temporária, dentro de 20 dias, de engenheiro sanitarista. E que, posteriormente no prazo de seis meses, deflagre concurso público para prover a vaga que não teve candidato aprovado no último certame.

Para o MP, a Vigilância Sanitária deve apresentar infraestrutura mínima para que os profissionais possam desempenhar suas funções. Para isso, o município deve adquirir ou alugar um veículo para cada unidade do órgão, e outros três automóveis para uso exclusivo do órgão – além de material básico de trabalho, como impressora, termômetro, jalecos, coletes, crachás de identificação e material para coleta. Por fim, deve ser criado um setor de protocolo e estruturação da unidade de saúde ambiental.

MPRN

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Cidades

MP recomenda suspensão de doação de bens públicos em cidade do RN

A prefeita de Serrinha dos Pintos deve se abster de conceder auxílio financeiro e de doar bens a pessoas carentes do município, tendo como fundamento a Lei Municipal nº145/2005. A chefe do Executivo ainda terá que estabelecer critérios objetivos para a seleção dos beneficiários e para isso, deve tomar medidas que visem a alteração de lei. Essas são orientações, via recomendação publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) por intermédio da Promotoria de Justiça da Comarca de Martins.

A Lei Municipal nº 145/2005 autoriza a doação e ajuda financeira a pessoas carentes. No entanto, a lei não fixa qualquer critério para a seleção objetiva de beneficiários. Com isso, de acordo com o MPRN, há a possibilidade que o ato legislativo seja utilizado com fins meramente eleitoreiros – o que, por sua vez, permite favorecimentos de aliados políticos e afronta os princípios da moralidade e impessoalidade.

Assim, foi recomendado à prefeita que estabeleça critérios objetivos, levando em consideração o limite de renda per capita familiar dos possíveis beneficiários e o limite dos valores concedidos.

O MPRN também quer que o município realize cadastramento dos candidatos ao benefício, através da Secretaria Municipal de Assistência Social – além de revisar as hipóteses de concessão e analisar a fonte orçamentária dos recursos empregados.

No âmbito da Promotoria de Justiça da Comarca de Martins, há um inquérito instaurado que apura o pagamento de despesas pessoais por parte do ex-prefeito de Serrinha dos Pintos. O ex-gestor utilizou como fundamento para tal ato, a lei 145/2005.

MPRN

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Esporte

Promotor confirma laudo de segurança do Nogueirão concluindo pela sua não aprovação para jogos

“Acabo de receber o laudo de segurança do Leonardo Nogueira concluindo pela sua não aprovação para jogos. Acabei de protocolar recomendação ao Presidente da FNF para que se abstenha de marcar jogos para aquela praça esportiva enquanto. As restrições perdurarem. Igual recomendação será encaminhada à CBF em momento oportuno”. As palavras foram do promotor Luiz Eduardo Marinho, no microblog twitter, na tarde desta segunda-feira (7), após o episódio de selvageria nesse domingo(6). Veja abaixo:

Tumulto generalizado na partida entre Baraúnas e Potiguar: bomba, oito expulsões e bandeirinha atingido por bala de borracha

Opinião dos leitores

  1. Eu acho que futebol deveria ser extinto como modalidade esportiva e os "atletas" encaminhados ao SINE para encontrarem uma vaga no mercado de trabalho produtivo… Lasca é arranjar emprego pra quem é analfabeto nesse paisinho preconceituoso, né, não???

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