Diversos

MP recomenda retirada de "Bar da Cueca" e estabelecimentos instalados em praça no conjunto Pirangi

O Ministério Público do Rio Grande do Norte, por intermédio da 28ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Natal, expediu recomendação à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo e à Secretaria de Serviços Urbanos de Natal para providenciar a desocupação de estabelecimentos instalados na praça da Avenida das Alagoas, no conjunto Pirangi, ao lado do Colégio Stella Wanderley, e manter livre o espaço para o uso da comunidade.

De acordo com denúncia feita ao Ministério Público Estadual pela Associação Potiguar Amigos da Natureza (Aspoan), a praça foi ocupada pelo “Bar da Cueca”, causando transtornos devido a intensa poluição sonora e utilização do espaço público para fins particulares.

As ruas, praças, áreas verdes, setores destinados à construção de equipamentos urbanos e comunitários que se integram ao patrimônio do município, passam a ser categoria de bem público de uso comum do povo, insuscetíveis de alienação, conforme previsão dos arts. 99, I, e 100 do Código Civil.

O MPRN recomenda que seja encaminhada uma resposta das secretarias, por escrito, à Promotoria de Justiça autora da recomendação, no prazo de dez dias, informando sobre as providências adotadas. Caso não sejam  cumpridos  os prazos e medidas, o órgão poderá adotar as medidas judiciais cabíveis.

MPRN

Opinião dos leitores

  1. O dono do Bar não precisa de mais nada, tem amigos de monte pra defender ele aqui… kkkkk.

    Tbm quero uma boquinha dessa (local público sem pagar aluguel pra fazer o que eu quiser).

  2. Conheço o local a 30 anos atrás, e com a retirada dos bares irá ficar do mesmo jeito que antigamente. ABANDONADO!! Se querem tirar obriguem a prefeitura, governo ou quem quer que seja adotar os locais e manter um local bonito e seguro!!!!

  3. O local era abandonado, cheio de mato, lixo, falta de iluminação e muito inseguro. Com a instalação do dito bar tudo mudou, foi feita a revitalização do local com jardinagem, bancos, iluminação, limpeza e manutenção da área. Não existe poluição sonora, pelo contrário, o som chega a ser muito baixo… seria bom que os órgãos competentes procurassem zela por estabelecimentos assim, que polpam o trabalho quase que inexistente que seria de responsabilidade da prefeitura.
    Sendo assim, fica a pergunta: a prefeitura de Natal vai empenhar-se em manter a limpeza e iluminação do local como o referido bar faz?

  4. bar de grande notoriedade e respeito entre as mais diversas classes sociais, sendo nao apenas um gerador de emprego e renda mas tambem auxiliando na segurança e limpeza daquela regiao que diga se de passagem que na ausencia do referido bar fica entregue as baratas.
    se realizar uma pesquisa nas residencias vizinhas irao constastar o clima de abandono e insegurança qd na ausencia do bar, seria interessante o MPRN buscar outras maneiras de beneficiar nosso bairro ao inves de simplesmente realizar determinações sem nenhum embasamento publico e o que torna isso mais interesante e que torna apenas uma decisão para vir a prejudicar tao somente so o BAR DA CUECA, enquanto vemos inumeros outros vizinhos inclusive se falendo de uma outra justiça.
    palhacada uma atitude como essa mas infelizmente sao coisas de NATAL

  5. A mesma ação o Ministério poderia tomar em relação as barracas que se amontoam na Comunidade da Africa na Redinha,as margens do Rio Doce em frente ao Posto de Saúde.

  6. ok. Vamos deixar as praças abandonadas e livres para os delinquentes se drogarem e os ladroes cometerem pequenos furtos, pois isso é o que estamos cansados de ver pelas praças da cidade.

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Diversos

MP deflagra operação e cumpre mandados em Parnamirim, Paraná-RN e Pau dos Ferros

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), em parceria com a Polícia Militar, cumpre na manhã desta quarta-feira, 26/02, quatro mandados de busca e apreensão, e uma condução coercitiva nas cidades de Pau dos Ferros, Paraná/RN e Parnamirim objetivando apreender provas de crimes de peculato (art. 312 do Código Penal), falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal), entre outros, praticados em prejuízo à Prefeitura Municipal de Jardim de Angicos/RN.

Durante investigação realizada pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de João Câmara, juntamente com outros promotores designados para a investigação e com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) foram constatados fortes indícios da prática de crimes de peculato e diversas condutas irregulares praticadas em detrimento do município de Jardim de Angicos numa investigação relativa ao período de 2010 à 2012.

Relembrando o caso

Em dezembro de 2012 o Ministério Público Estadual deflagrou a Operação Ilíada, cumprindo buscas e apreensões em diversos locais, em razão dessa investigação que apontou ter sido realizado saques na “boca do caixa” da conta do Fundo de Participação do Município (FPM) do município de Jardim Angicos em um montante de quase R$ 4,5 milhões no período de fevereiro de 2011 a setembro de 2012.

MPRN

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Diversos

MP quer coibir possíveis danos do Carnaval na Redinha e em Santa Rita

O Ministério Público Estadual, por intermédio das Promotorias de Justiça de Meio Ambiente de Natal e da Comarca de Extremoz, encaminhou Recomendação aos titulares das secretarias de  Meio Ambiente e Urbanismo dos dois municípios tratando da necessidade de prevenção de possíveis danos ambientais a serem provocados pela realização do Carnaval nas praias da Redinha e de Santa Rita.

As representantes do MP alertam que a instalação de iluminação ou sistema de som, uso de palco e interdição de rua para a realização do Carnaval nas duas praias só devem ser permitidos após a expedição da licença ambiental, devendo o poder público tomar as medidas administrativas necessárias para impedir a realização de eventos não licenciados.

As Promotoras de Justiça também recomendam que não deva ser concedida licença ambiental para a circulação de trios elétricos e quaisquer outros veículos automotivos com sistemas de som instalados que possam produzir poluição sonora nas praias da Redinha e de Santa Rita.

A Recomendação também foi encaminhada para o comando do policiamento metropolitano e a Guarda Municipal de Natal para que durante a realização do Carnaval 2014 nas duas praias devam ser tomadas todas as providências para impedir que trios elétricos ou quaisquer tipo de veículos com sistema de som que estejam produzindo poluição sonora circulem por esses locais, a fim de permitir a realização da festa de maneira a garantir o direito de cidadania ambiental de todos os cidadãos.

O policiamento deverá também adotar as providências para interromper a realização de eventos em espaços públicos que não estejam licenciados ou estejam descumprindo as condicionantes da licença emitida pelo órgão público ambiental, em Natal e Extremoz.

A Recomendação também foi direcionada para a Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (Semob) para que seja registrado impedimento no RENAVAM dos veículos autuados pela Semurb em razão da produção de poluição sonora; para a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) para que a instalação de iluminação ou sistema de som só ocorra após a expedição de licença, não permitindo a circulação de qualquer tipo de ambulante com veículos que possua sistema de som ligado; e ao Presidente da Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte) para que abstenha-se de permitir quaisquer tipo de degradação ambiental por parte dos blocos de rua patrocinados pelo Município de Natal.

MP-RN

Opinião dos leitores

  1. Esse MP deve ter alguma coisa contra Natal, porquer ele não proibe os carros de som na praia de pirangi, ou será que pirangi não faz parte do Rio Grande do Norte, ou será que vamos mudar o nome para Ministerio Publico de Natal, é uma palhaçada

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Judiciário

MP apura denúncia contra participante do "BBB14" e pede vídeo para a TV Globo

imagesO procurador Jaime Mitropoulos, da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), oficializou o pedido à TV Globo do vídeo da conversa de Cássio Lannes  com a personagem Valdirene, interpretada por Tatá Werneck durante a primeira festa do “BBB14”, na madrugada do dia 16 de janeiro.

Depois de chamar a personagem de “Amor à Vida”  de baixinha, o estudante de publicidade perguntou o que ela pensava sobre se relacionar com um homem de alto, com mais ou menos a sua altura (1,97 m). Valdirene (Tatá) respondeu como uma piada: uma amiga teria morrido por isso. O gaúcho então argumentou que,  por causa de uma performance, é acusado de assassinato e responde por um processo criminal que quase o tirou do programa. Disse que “atravessou” uma afrodescendente com quem manteve relações sexuais, porque pensou que ela poderia aguentar o seu avantajado órgão reprodutor masculino, por estar acostumada a se relacionar com os afrodescendentes. Valdirene (Tatá) encerrou a conversa comentando que achava que Cássio estava bêbado.

O comentário foi considerado de teor racista e o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro recebeu uma representação contra o brother, por um representante da Coordenação Nacional de Entidades Negras na ouvidoria da Secretaria de Políticas Para Mulheres da Presidência da República, em Brasília.

A  mãe de Cassio, Susi Lannes Carvalho, acredita que a conversa com Valdirene está sendo usada para denegrir a imagem de seu filho e que a Justiça deveria se ocupar com outros direitos para os negros. “O Cássio é tão racista que o melhor amigo dele é negro. A maioria das namoradas dele eram negras. As pessoas tinham que dar bola para resolver o problema dos negros, e não para uma besteira dessas. Vão focar essa força para realmente ajudar e não em uma besteira dessas”, afirmou Susi, por telefone.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Falou e disse,amigo.Esse pessoal,além de não servirem para coisa nenhuma,ganham um dos mais altos salários do país.Xô parasitas!!!!

  2. Manda esse promotor enxugar gelo, arranjar uma lavagem de roupa, ou pentear macaco. Só pode estar sem ter o que fazer esse vagabundo. O CNMP, que aliás até hoje não disse a que veio, devia acionar esse tipo de promotor vagabundo que fica gastando tempo e dinheiro da nação pra se promover. Vão trabalhar, bando de vagabundo!

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Cidades

MP recomenda que prefeito evite gastos com Carnaval em Apodi, em “situação de emergência por seca”

O Ministério Público do Rio Grande do Norte, por meio da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Apodi, recomendou ao Prefeito do município que se abstenha de realizar vultosas despesas com o Carnaval de 2014, incluindo a contratação de bandas, trios elétricos, artistas, serviços de buffet e montagem de estrutura e palco para as apresentações artísticas. Em 2013, o município gastou R$502.267,00 com a festa de Momo, segundo informações da própria prefeitura.

O município de Apodi está entre os 160 municípios norte-rio-grandenses em “situação de emergência por seca” provocada  por estiagem prolongada e redução das reservas hídricas existentes.

O Ministério Público considera que as poucas chuvas ocorridas até o presente momento foram insuficientes para a formação de estoques de água nos principais reservatórios, açudes, poços tubulares, barreiros e tanques; e que o impacto do estado de seca é complexo, ocasionando consequências negativas para a atividade produtiva e rural, gerando prejuízos econômicos.

O Promotor Sílvio de Andrade Brito também recomendou ao prefeito que se abstenha de contratar artistas sob o manto da inexibilidade de licitação por meio de intermediários, sejam eles ocultos ou visíveis, especialmente através de carta de cessão de direitos ou qualquer outro instrumento que demonstre não ser o intermediário empresário efetivamente exclusivo do artista ou do grupo de artistas.

Segundo a recomendação, o prefeito também não deve realizar pagamentos antecipados a bandas, artistas ou quaisquer outros contratos, exigindo a comprovação da efetiva prestação do serviço para pagamento.

O não cumprimento da Recomendação implicará a adoção das medidas judiciais cabíveis, em especial o ajuizamento de ação de improbidade administrativa.

MPRN

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Finanças

MP mantém condenação de petistas e ex-diretores do Banco Rural

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, cofirmou, nesta quinta-feira (20) o posicionamento do Ministério Público de que houve o crime de formação de quadrilha no esquema do mensalão e negou a absolvição dos petistas e dos ex-diretores do Banco Rural que receberam quatro votos favoráveis no julgamento do delito.

Janot negou os embargos infringentes, recursos que deram direito a um novo julgamento, do ex-ministro José Dirceu, do ex-deputado José Genoino, do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, da ex-presidente do Banco Rural Kátia Rabello e o ex-vice-presidente da instituição José Roberto Salgado.​

O STF (Supremo Tribunal Federal) iniciou nesta quinta a sessão de julgamento dos novos recursos do processo do mensalão. Os ministros decidiram que os embargos infringentes serão julgados de forma individual.

Os votos do relator e dos demais magistrados serão proferidos na sessão da próxima quarta-feira (26) do tribunal. Os ministros vão decidir se os condenados que tiveram quatro votos pela absolvição no crime de formação de quadrilha, durante o julgamento principal em 2012, poderão ter as condenações revistas.

R7

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Esporte

UFC no Ginásio Nélio Dias: MP convoca Prefeitura para debater adequações na realização de evento

Por se tratar de um evento de prática profissional, o Ministério Público do Rio Grande do Norte convocou, através de Portaria no Diário Oficial do Estado (DOE), a Prefeitura do Natal, representada pela Secretaria Municipal da Juventude, Esporte, Lazer e Copa do Mundo da FIFA (Secopa), para debater adequações do ginásio Nélio Dias, na zona Norte da cidade, de acordo com as normas previstas no Estatuto do Torcedor e Código de Defesa do Consumidor para a realização do Fight Night Combate do Ultimate Fighting Championship (UFC), que será realizado no dia 23 de março.

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Diversos

Ministério Público pede fim de sorteios para o Minha Casa Minha Vida

O Ministério Público Federal em Goiás entrou com uma Ação Civil Pública contra a União para acabar com os sorteios na escolha de beneficiários do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), do Ministério das Cidades. Na ação, o procurador da República Ailton Benedito questiona a portaria nº 595, de 18 de dezembro de 2013, que prevê, dentre outros, o critério de “sorteio” para seleção dos candidatos.

Segundo o procurador, a prática vai contra contra a própria prerrogativa do MCMV de priorizar as famílias de baixa renda em situação de maior vulnerabilidade social, além de possibilitar várias irregularidades, dentre elas os ” ‘sorteios’ dirigidos para favorecimento pessoal de candidatos inscritos, em detrimento de outros, sob influência ou determinação de relacionamentos pessoais ou interesses políticos”, afirma Benedito no processo.

Em dezembro do ano passado, o MPF encaminhou uma recomendação ao Ministério das Cidades para que revogasse a utilização de sorteios para a escolha de beneficiários do programa. Em resposta à recomendação, a pasta alegou que o MCMV “visa garantir que no empreendimento habitem famílias em diferentes graus de vulnerabilidade”.

Diante disso, o procurador da República Ailton Benedito entendeu que seria necessária uma Ação Civil Pública. ” Tendo em vista a especial e vital necessidade de medidas aptas a obstar que ilicitudes maculem a execução do PMCMV, não subsiste outra providência eficaz inserta nas atribuições deste órgão ministerial, a não ser ajuizar esta ação civil pública”. afirma Benedito na ação.

Além de pedir o fim dos sorteios para a escolha dos beneficiários do programa e a priorização das famílias em maior situação de vulnerabilidade social, o MPF pede na ação que a Justiça determine a União o pagamento de multa diária de R$ 200 mil caso ela não cumpra com as determinações da procuradoria.

Critérios. Os critérios nacionais que priorizam a seleção dos candidatos são, de acordo com a portaria 595 de 2013 : a) famílias residentes em áreas de risco ou insalubres ou que tenham sido desabrigadas; b) famílias com mulheres responsáveis pela unidade familiar; e c) famílias de que façam parte pessoas com deficiência. Além destes critérios, os Estados, municípios e entidades organizadoras que participam do programa podem definir mais três critérios adicionais para a priorização.

Contudo, a mesma portaria define que “quando a quantidade total de critérios adotados (nacionais e locais) for menor que cinco, deverá ser formado um único grupo e deverá ser aplicado o sorteio para a seleção dos candidatos.” Dessa forma, as famílias que atendem a quatro critérios de priorização participam de sorteio junto com famílias que atendem menos critérios e que, portanto, teriam menos prioridade.

” Oferecer o ‘sorteio’ como método de escolha para determinar beneficiários do PMCMV, em um só grupo com rol de candidatos que atendam indistintamente 1, 2, 3 ou 4 critérios de seleção, releva-se tratamento igual a situações desiguais, desfavorecendo pessoas com maior vulnerabilidade social, surgindo como condição necessária e suficiente para a violação da máxima da igualdade”, destaca Benedito na ação.

Estadão

 

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Esporte

Brasileirão longe de definição: MP abre ação civil pública contra a CBF e o STJD

O Ministério Público de São Paulo abriu nesta quinta-feira uma ação civil pública contra a CBF e o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) solicitando a anulação do julgamento que retirou quatro pontos da Portuguesa e do Flamengo no Campeonato Brasileiro de 2013. A ação deverá ser julgada na semana que vem. O MP alega o descumprimento do Estatuto do Torcedor na decisão de rebaixar a Portuguesa, em dezembro do ano passado. É a primeira vez que o STJD é considerado réu em uma ação civil pública.

A ação prevê a devolução dos pontos de Portuguesa e Flamengo, uma multa diária de 500.000 reais à CBF em caso de descumprimento da decisão do juiz, além de uma indenização por danos morais no valor de 56 milhões de reais – equivalente à média dos direitos de transmissão dos dois clubes. Esse valor não seria destinado às equipes, mas ao fundo de amparo ao consumidor.

A ação também pode atrapalhar o Campeonato Brasileiro, que começa no dia 20 de abril. A CBF divulgou a tabela do torneio com o Fluminense na primeira divisão e a Portuguesa na Série B. “Se o Poder Judiciário entender que o torneio deve ser paralisado, ele o será”, disse o promotor Roberto Senise Lisboa, responsável pelo inquérito.

O caso – A Portuguesa foi punida pelo STJD com a perda de quatro pontos após a escalação do meia Héverton na partida contra o Grêmio, pela última rodada do Brasileirão – empate em 0 a 0. O jogador havia sido punido com dois jogos de suspensão, mas cumpriu apenas um. A Portuguesa alega que não foi avisada sobre a punição. Com a perda dos pontos, a Portuguesa caiu no lugar do Fluminense.

Veja

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Esporte

Ministério Público leva decisão do 'caso Lusa' para a Justiça

O Ministério Público de São Paulo deverá entrar nesta quinta-feira com uma Ação Civil Pública contra a CBF e o STJD pedindo a anulação do julgamento que puniu a Portuguesa e o Flamengo pela escalação irregular do meia Héverton e do lateral André Santos, respectivamente. A perda de quatro pontos determinou o rebaixamento da Lusa e a permanência do Fluminense na Série A. Agora, a decisão sobre os times rebaixados no Brasileiro será tomada pela Justiça. Na tarde desta quarta-feira, Roberto Senise Lisboa, promotor da Justiça do Consumidor responsável pelo inquérito que investigou irregularidades no rebaixamento da Lusa, estava terminando a redação da ação e não quis revelar detalhes, como o local onde ela será ajuizada.

O argumento central da ação é o descumprimento do Estatuto do Torcedor, que exige publicidade das punições dos atletas, o que não aconteceu com Héverton e André Santos. A disputa pode colocar em xeque a tabela do Campeonato Brasileiro, divulgada na semana passada pela CBF. No dia 7 de fevereiro, assim que conseguiu cassar as quatro últimas liminares que mantinham a Portuguesa na elite, a entidade apresentou a tabela do torneio sem o clube paulista. No dia seguinte, incluiu a Lusa no calendário da Série B. Uma decisão favorável na Justiça recolocará o time rubro-verde na Série A, que começará no dia 20 de abril.

Além disso, a ação do MP vai estremecer ainda mais a relação entre a Fifa e a CBF. A entidade máxima do futebol já enviou dois comunicados cobrando uma decisão rápida sobre a disputa entre Portuguesa e Fluminense e esperava por uma definição na Justiça desportiva. Pressionada, a CBF propôs um pacto com os clubes contra ações na Justiça comum exatamente no dia da divulgação da tabela. O acordo, por enquanto apenas verbal, foi confirmado por Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG. A pena para os clubes seria a perda das cotas de TV. O advogado da CBF, Carlos Miguel Aidar, acredita que a entidade pode punir os clubes que extrapolarem a Justiça desportiva até mesmo com a desfiliação. O vice-presidente jurídico da Portuguesa, Orlando Cordeiro de Barros, afirma que o pacto não tem valor jurídico e questiona se os clubes que entraram na Justiça comum realmente foram punidos.

A outra ponta da investigação do MP, aquela que apura o recebimento de “vantagens indevidas” de funcionários da Portuguesa na escalação de Héverton, ainda não tem prazo para ser concluída. O MP acredita que seis funcionários sabiam da punição e não informaram o técnico, na época Guto Ferreira.

O ministro Sidnei Beneti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), não atendeu ao pedido de um sócio-torcedor da Lusa que pleiteava que as ações do “caso Héverton” fossem julgadas em São Paulo, e não no Rio de Janeiro. Os tribunais das duas cidades haviam dado liminares para a Portuguesa e para o Fluminense, com decisões contrárias.

Estadão

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Diversos

Promotora do caso Telexfree: "Quem quer ganhar dinheiro licitamente neste país, tem que trabalhar"

Quando o Ministério Público do Acre (MP-AC) ajuizou a ação na Justiça e conseguiu bloquear os pagamentos e novas adesões da Telexfree, em junho de 2013, a promotora Alessandra Garcia Marques, titular da Promotoria de Defesa do Consumidor do órgão, estava em período de férias. Agora, passados sete meses do processo a promotora se tornou uma das figuras centrais do processo.

Prestes a completar 17 anos à frente da Promotoria de Defesa do Consumidor, Alessandra falou com exclusividade ao portal local sobre o processo contra a empresa, suspeita de operar um esquema de pirâmide financeira, que ela espera que seja concluído até o meio do ano. Confira os melhores momentos do ping-pong:

O que levou o Ministério Público a suspeitar que a Telexfree fosse uma pirâmide financeira?

Alessandra Marques – O marketing multinível no Brasil, em que pese não existir legislação específica sobre ele, não é ilícito. O que é ilícito é a formação de pirâmide e o que acontece no modelo de negócio da Telexfree é que a venda do Voip [Voice over Internet Protocol, sistema de telefonia pela internet vendido pela Telexfree], compõe apenas uma forma de remuneração dentre as oito ou nove formas que a empresa tem. Visualizando o negócio, o que você percebe é que ele se sustenta basicamente com o ingresso de novas pessoas nas redes e não com a venda do Voip. Até porque todo mundo que eu ouvi, que investiu na Telexfree, dizia que nem usava Voip, uns nem sabiam para que serve.

E como funciona o modelo da Telexfree?

Marques – A Telexfree tem um modelo de negócio que foca no convencimento pessoal de que você está entrando em um negócio que é o passaporte para o ‘Paraíso’, então você tem uma legião de pessoas absolutamente crédulas no modelo de negócio da empresa e naquilo que os seus ‘cabeças’ dizem. Ela tem esse componente de agressividade, de animosidade, porque você tem um modelo empresarial que é focado nisso. Que eu tenho que mostrar pra você que consegui comprar meu carro de R$ 300 mil, que é Deus que me pôs na terra. É todo um modelo de marketing extremamente agressivo que convence dois tipos de gente.

Convence um que tem conhecimento do negócio e quer ganhar como os outros já ganharam e convence pessoas que não têm nenhum conhecimento dos riscos que correm, mas que querem melhorar de vida e melhorar de vida não é defeito, todo mundo quer melhorar de vida.

Por quê a intervenção?

Marques – A ideia da intervenção do Ministério Público, antes que o negócio ruísse, era impedir prejuízos depois. Porque o que nós temos hoje no Brasil? Aqui na promotoria tivemos operadoras de plano de saúde, que fecharam e deixaram os consumidores a ver navios. Tem mandado de prisão há oito anos aqui e você não pega o empresário que foi embora. É muito mais difícil você buscar a reparação do que as pessoas investiram, depois que o negócio rui, do que no começo. E a indignação das pessoas é porque o negócio ainda não havia ruído, ele ainda estava no auge, no boom, as pessoas ainda estavam investindo, mas o que elas não conseguem visualizar é que ele tinha dada de validade. A gente só não sabia o dia, mas ele tem prazo de validade.

Hoje o processo está como?

Marques – Está na fase de produção de provas. Vai ser feita a perícia e depois disso é o julgamento final do processo. Já está no fim, quer dizer é uma ação que não tem um ano e já está no meio pro fim. E que nem no recesso de Natal foi suspensa a tramitação, eu atuei nela, a juíza atuou. O que tem atrasado um pouco é o comportamento da empresa. Que recorre sem fundamento, que propõe incidentes no processo, isso é o que está atrapalhando. Espero que até o meio do ano tenha a sentença. Se depender do Ministério Público tem sentença. Até porque quem está sendo processado tem o direito que isso termine. Então, da parte do MP, não há nada que atrase. Para você ter ideia do modo como temos no portado nesse processo, por exemplo, ele está com vista para o MP, tenho sete dias ainda para que ele caía no meu sistema. Sete dias e depois disso, tenho mais cinco para o meu prazo de me manifestar. É algo que põe em questão a sobrevivência de inúmeras famílias.

Você esperam conseguir recuperar os valores?

Marques – Sim. Esperamos que todos sejam ressarcidos integralmente naquilo que eles investiram.

Hoje como avalia toda essa situação, passados sete meses?

Marques – Que o estado brasileiro não está preparado para poder conter determinados negócios, que põem em risco a economia de um país. Porque já tinha remessa de dinheiro para o exterior, tanto que tem investigação na Receita Federal, movimentação muito rápida de dinheiro e as autoridades que fiscalizam e que têm conhecimento disso demoram muito no Brasil para tomar providência. E às vezes quando você vai tomar já é tarde demais, como aconteceu em outros modelos de negócios no Brasil que deixaram pessoas a ver navios e que é impossível a reparação, porque todo mundo foge, o dinheiro desaparece.

O que eu acho que falta no Brasil efetivamente é deixarmos de discutir as coisas, em termos de aproveitamento político partidário dos assuntos, e discutirmos as coisas se elas estão certas ou não. Se elas estão de acordo com a Constituição ou não. Se elas vão trazer melhoria de vida para as pessoas, ou se trazem algum risco evidentemente maior do que aquele que as pessoas possam suportar. Então, acho que fica bastante claro, que nós não temos na área criminal uma legislação penal capaz de coibir eficientemente isso, porque a pena é muito pequena e o prejuízo é enorme e também ao mesmo tempo fica claro que o Brasil é um país em desenvolvimento, mas um país onde a falta de educação e a falta de emprego faz com que pessoas depositem esperanças em coisas que elas não deveriam depositar.

Depois que a Telexfree foi bloqueada estão surgindo outras empresas com base fora do país, o Ministério Público tem como conter isso?

Marques – Não, ontem eu recebi consumidores aqui que foram lesados por uma empresa do mesmo jeito, mesmo modelo, cujo o site é na China. Eram pessoas extremamente sem condições de entender como se liga e desliga um computador e que estão na penúria. Falei com eles ‘vocês precisam compreender que no Brasil e em nível internacional e interno, não temos uma legislação sobre o ciberespaço’. Sobre a responsabilidade civil, por exemplo, a discussão que está hoje no tribunal é, um site estrangeiro publica uma foto sua, você reputa que aquela foto fere o teu direito à privacidade. Você vai ter que ir lá no exterior processar ou você pode processar no Brasil? Um ou outro julgado diz que pode processar no Brasil, os outros nem tocam no assunto e dizem que não têm, que a justiça brasileira não tem competência. O risco que você corre com um negócio desse é muito maior do que em uma empresa do Brasil. Quem não tem medo de perder tudo que investe, investe. Quem não tem conhecimento da natureza do risco, pode até investir, mas quem tem juízo, bom senso, não investe.

E qual o alerta que a senhora daria para as pessoas hoje? E se pudesse mandar um recado para os divulgadores, o que diria?

Marques – Q Não tem outro mecanismo. A não ser que você ganhe na Loteria Esportiva , porque é a loteria é regulado pela legislação brasileira. Não conheço outra receita lícita de renda que não seja trabalho. E se você disser: Não, tem coisas que têm risco, como a Bolsa de Valores é arriscada. Mas ela tem regulamentação. Ela tem órgão de fiscalização. Então, a receita certa para quem quer melhorar sua condição de vida, é o trabalho.

Com informações G1 AC, por Yuri Marcel e Acre Alerta

Opinião dos leitores

  1. Concordo com a doutora, no entanto, ela e sua classe deveria cobrar "mais trabalho" da classe política que enoja e envergonha este país. Somos obrigados a pagar salários exorbitantes a classe política que, no meu ponto de vista, não fazem jus, não trabalham e muitos são corruptos. Os políticos são o grande "mau exemplo" de se ganhar bem sem trabalhar, os políticos são "o câncer e a escória deste Brasil."

  2. Esperamos que a justiça faça o mesmo com a CREFISA, Fininvest e tantas outras financeiras que vivem a roubar descaradamente o dinheiro de idosos no Brasil.

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Diversos

Réveillon: MP vai investigar festa

DO DO 2 DO 3

Opinião dos leitores

  1. Parabéns ao Dr. José Augusto Peres pela diligência neste caso. De fato, foi um verdadeiro absurdo o ocorrido no Reveillon Euforia, que de euforia mesmo só tinha a euforia dos organizadores em ganhar mais dinheiro. Ganância pura! Sem sem importarem em nenhum momento com todos aqueles que pagaram ingressos caros e se programaram para aquele que prometia ser o melhor Reveillon da cidade. Os reclamantes Gustavo Peguy e Érica Monique também merecem ser saudados, por terem procurado o MP e o Procon na busca da Justiça! Enfim, espero sinceramente que este Inquérito Civil seja convertido em uma ACP e os responsáveis penalizados na forma da lei!

  2. Abre-se uma luz no fim do tunel. Pela primeira vez vejo uma atitude como essa partindo de um órgão em defesa do cidadão. Não fui a festa mas os comentários foi que primou pela falta de organização e até de gelo, pontuando a comida de péssima qualidade. Esperamos que os responsáveis sejam exemplarmente punidos e que passem um longo tempo sem poderem realizar eventos para aprenderem a respeitar os consumidores.

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Esporte

ACERN vai acionar MP para apurar episódio envolvendo presidente do Alecrim e trabalho da imprensa

A Associação dos Cronistas Esportivos do Rio Grande do Norte (Acern) não engoliu os atos da direção do Alecrim na noite dessa quarta-feira (15), limitando o trabalho da imprensa, e ainda dizendo que disciplinaria os profissionais da área no RN.

Em nota, a associação confirmou que vai acionar o Ministério Público do Estado para apurar os episódios ocorridos no estádio Ninho do Periquito, em São Gonçalo do Amarante, “casa” do Alecrim.

Veja na íntegra:

A diretoria da ACERN – Associação de Cronistas Esportivos do Rio Grande do Norte, vem por meio desta demonstrar toda a indignação e repúdio à forma desrespeitosa com que vários de seus associados foram tratados ontem no estádio “Ninho do Periquito”, por ocasião do jogo entre Alecrim e ABC (15.01.2014).

A Acern se solidariza com a classe em relação ao comportamento deselegante do presidente do Alecrim Futebol Clube, Sr. Anthony Armstrong, em dificultar o acesso desses profissionais às cabines e a orla de campo do jogo, bem como a forma arrogante com que ele tratou a todos, comportamento este que não condiz com história, nem tampouco o patrimônio que é o público.

É inadmissível que nos dias de hoje, com o nível de profissionalismo que tanto se apregoa no futebol que o importante trabalho desempenhado pela imprensa esportiva, venha a depender da boa vontade de uma única pessoa.

Que fique registrado o protesto aos colegas que tiveram suas atividades dificultadas pelo autoritarismo e pela falta de empatia do presidente do clube esmeraldino, para com os que estão ali no exercício de seus ofícios e em cumprimento aos compromissos com seus anunciantes e, principalmente com a sua maior riqueza, o público.

A nossa entidade está atenta a tais e futuras ações impensadas dessas pessoas. Esta forma de ação visa, tão somente, vaidades pessoais e interesses individuais, tentando jogar a classe contra tudo e todos. Porém, não vão conseguir êxito.

Denegrir a imagem desses profissionais de imprensa, é simplesmente, um verdadeiro absurdo, um tempo perdido. Nossos associados tem um único propósito: elevar o nome do nosso futebol, com suas informações, imparciais e transparentes.

O nosso campeonato terá seqüência, e, esperamos que cenas como as que foram registradas no “Ninho do Periquito”, patrimônio do Alecrim Futebol Clube, não venham a se repetir.

Ressalte-se que a arrogância e prepotência não condizem com a história do Alecrim, nem tampouco representa a sua torcida ou demais membros da diretoria.

Lembramos; que a crítica faz parte da humanidade, estamos em plena democracia, e jamais, em hipótese alguma, vão calar os nossos cronistas.

Colocamos a secretaria jurídica da entidade a disposição de todos os colegas que se acharem prejudicados.

Encaminhamos essa “brutalidade” contra a imprensa esportiva à ABRACE (Associação dos Cronistas Esportivos do Brasil), que por sua vez, enviará a AIPIs (Associação Sul-Americana de Profissionais Esportivos).

Vamos continuar a desenvolver nossa missão com muito carinho, respeito, competência e transparência, como sempre tem ocorrido.

Veja vídeo abaixo da polêmica (via Marcos Lopes)

Sem títuloClique aqui e confira

Opinião dos leitores

  1. É ridículo e hipócrita falar em brutalidade contra a imprensa norte-rio-grandense. Brutalidade e anti-ético é o que todos os dias assistimos e lemos nos jornais do Estado: a estratégia continuada de beneficiar o abc por meio da cobertura e, consequentemente, do incentivo de investidores. Lembro de um caso que foi cruel: em determinado ano (desculpem, mas não sei precisar agora), a TV Cabugi fez reportagens acerca dos aniversários de América e abc. No do time mais sofrido ocorreu tudo bem. Ocorre que quando da comemoração do América a citada TV rodou o hino do mequinha/RJ, ao invés do hino do Mecão, fundado em 14 de julho (Revolução Francesa). No outro dia, pediu desculpas, mas já jogara na lama- a lama do Lamas do time de Pium- o nome do Orgulho do RN. É por essas e outras que alguns jornalistas evitam ir à Zona Norte, porque os torcedores americanos dessa área ameaçaram tirar satisfações com eles. Enfim, cadê o pudor desses jornalistas quando são os exploradores?

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Diversos

TRF dá provimento a recurso do MP para ter acesso a contas públicas

O Ministério Público Estadual, com base no poder-dever de investigação que lhe foi concedido pela Constituição Federal, possui legitimidade para requisitar diretamente, sem necessidade de autorização judicial, informações constantes de contas bancárias públicas, nas quais sejam depositados recursos públicos, não devendo ser aplicado nesses casos o sigilo fiscal/bancário.

A possibilidade foi confirmada em recente acórdão da primeira turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região, em Recife, que à unanimidade, seguindo voto do relator, o Desembargador Federal Manoel de Oliveira Erhardt, deu provimento à apelação interposta pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte contra sentença que, nos autos do Mandado de Segurança de origem, indeferiu pedido inicial para que o Superintendente do Banco do Brasil no Estado atendesse requisição do MP para acesso a foto filmagens de cheques e extrato bancário do Fundo de Participação dos Municípios e do Fundef da Prefeitura Municipal de Rio do Fogo, formulada nos autos de inquérito civil instaurado para investigar possíveis irregularidades cometidas por ex-prefeito em sua gestão.

O MP sustentou em recurso que a atual ordem jurídica constitucional é incompatível com a ideia da possibilidade de existência de sigilo bancário sobre contas públicas, já que a regra na administração pública deve ser a da publicidade e moralidade, sendo admitido o sigilo quando imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, o que não foi o caso.

MPRN

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Esporte

MP abre inquérito contra CBF e STJD, e pode salvar Portuguesa

Punida com a perda de quatro pontos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por utilizar o meio-campista Héverton de maneira irregular na última rodada do Campeonato Brasileiro, a Portuguesa ganhou novo fôlego na tentativa de permanecer na elite do futebol nacional. Nesta quarta-feira, o Ministério Público do Estado de São Paulo divulgou a instauração de um inquérito civil para analisar a punição dada ao clube rubro-verde.

Em evento realizado no centro da capital paulista, o Promotor de Justiça do Consumidor, Roberto Senise Lisboa, anunciou a abertura do processo legal para averiguar a decisão tomada pelo STJD. De acordo com Lisboa, uma pena imposta pelo órgão desportivo não pode prevalecer sobre o Estatuto do Torcedor, já que este último é uma Lei Ordinária, enquanto o primeiro impõe normas administrativas.

“O Ministério Público instaurou na tarde desta quarta-feira um inquérito civil contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o STJD. Quero, em primeiro lugar, enfatizar que não atuamos em função de nenhum clube de futebol. Nossa função é em defesa da sociedade. O Estatuto do Torcedor e o Código do Consumidor dão legitimidade para que cumpramos a lei. A questão não é para qual time se torce, e sim sobre o cumprimento daquilo que a sociedade espera de suas instituições”, afirmou o Promotor de Justiça.

Segundo o artigo 35 do Estatuto do Torcedores, as decisões tomadas pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva devem ser disponibilizadas no site da entidade. Entretanto, a divulgação da punição de dois jogos ao meio-campista Héverton foi anunciada apenas em 9 de dezembro, um dia após o atleta entrar em campo durante o segundo tempo no empate por 0 a 0 com o Grêmio, no Canindé, em partida válida pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro.

“Há fortes indícios de que realmente houve uma falha. Qualquer estudante de direito aprende no primeiro semestre da faculdade que uma lei federal prevalece sobre normas administrativas. Caso a CBF não reveja essa conduta, o Ministério Público tem soluções previstas no próprio Estatuto do Torcedor”, completou.

Com a punição imposta pelo STJD, a Portuguesa perdeu quatro pontos no Campeonato Brasileiro e acabou encerrando a competição com 44 pontos. Com isto, o clube rubro-verde caiu para 17ª colocação, posição que o faria disputar a segunda divisão nacional na próxima temporada, e o Fluminense, com 46 pontos, deixou a zona de rebaixamento. No entanto, segundo Lisboa, há boas possibilidades de o quadro ser revertido.

“O futebol é a profissão e ganha pão de milhares de pessoas, então deve ser levado a sério, e não como simples brincadeira, como alguns procuraram dar a entender nos últimos dias”, completou o Promotor. “Há possibilidade de que não seja aplicada a penalidade da perda dos quatro pontos. E no entender do MP, é uma chance bem forte, e não remota”, encerrou.

Nas próximas semanas, o Ministério Público ouvirá pessoas ligadas ao caso, incluindo dirigentes da Portuguesa, em 22 de janeiro, às 15 horas (de Brasília). Caso a CBF não acate a decisão do órgão, o MP entrará com uma ação civil pública.

Terra

Opinião dos leitores

  1. É muita falta do que fazer e ao mesmo tempo desperdiçar nosso dinheiro o Ministério Público perder tempo e ajuizar uma ação dessas. Ganham fortunas, gastam mais ainda o dinheiro do órgão ministerial, recebem os imorais auxílios palitós para fazer isso? Produzir esse trabalho? Isso é uma vergonha

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Esporte

Ministério Público de Pernambuco entra com ação de R$ 5 milhões contra Fifa e COL

O Ministério Público de Pernambuco (MP-PE) acionou a Fifa, o Comitê Organizador Local (COL) e a Match (empresa responsável pela venda de tíquetes) por conta de queixas de torcedores que se sentiram lesados com a localização de assentos da Arena Pernambuco que não correspondiam ao ingresso vendido durante a disputa da Copa das Confederações-2013.

A ação civil pública movida pelos promotores Guilherme Lapenda, José Bispo, Selma Carneiro e Márcia Lima pede que as três sejam condenadas ao pagamento de R$ 5 milhões, que seriam revertidos integralmente aos cofres do Fundo Estadual do Consumidor.

A ação usa como um dos exemplos o caso da torcedora Diana Rúbia Rodrigues Ricardo, que adquiriu ingresso da categoria 01 (o mais caro), mas que sentou em uma das últimas filas da Arena Pernambuco.

– Ainda há o caso de assentos VIP’s que tiveram a visibilidade encoberta por conta dos telões da Arena Pernambuco – acrescentou ao L!Net o promotor Guilherme Lapenda.

Durante o torneio deste ano, os pontos cegos no estádio foram alvo de queixas de pessoas que compraram ingresso. No local, a equipe do L!Net! verificou (veja foto) que os telões impediam que pessoas sentadas em determinadas fileiras tivessem visão completa do gramado.

A ação movida será julgada por uma Vara Cível de São Lourenço da Mata, cidade que abriga a Arena. O prazo para que alguma decisão seja proferida, contudo, ainda é incerto.

Por meio de sua assessoria, a Fifa informou que ‘não está em posição de comentar sobre processos judiciais em andamento’. O COL não se manifestou.

Com a palavra Guilherme Lapenda, promotor co-autor da ação

‘O nome disto é propaganda enganosa’

Foram muitas as pessoas que compraram ingressos por meio do sistema eletrônico disponibilizado pela Fifa. A questão é que a Arena Pernambuco foi dividida em várias áreas, mas muitos locais não condiziam com o valor cobrado. O nome disto é propaganda enganosa.

Como o número de reclamações de torcedores foi grande após a Copa das Confederações, o Ministério Público entrou com ação de danos morais coletivos.

Além do caráter repressivo, a ação tem caráter preventivo e inibitório, visto que todas as citadas são igualmente responsáveis pela comercialização de ingressos para a Copa do Mundo de 2014.

Lancenet

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