Jornalismo

Carnaval de Pirangi, Areia Branca, Tibau e Caicó na mira do MP

A menos de um mês de Momo estabelecer seu reinado, alguns dos principais pólos carnavalescos do Estado, como Parnamirim e Macau, ainda não tem programação definida e estão sob a mira do Ministério Público. O órgão instaurou inquéritos para orientar Prefeituras quanto aos gastos com a contratação de bandas e estrutura. A medida busca evitar que, além dos muitos foliões, recursos públicos também caiam na farra e sejam usados irregularmente. O suposto desvio de recursos públicos nessa época do ano é prática antiga. Em Natal, se tornou alvo de investigação, desde 2006, quando foi descoberto o esquema mais conhecido como Foliaduto, com a promoção de shows fantasmas durante o carnaval daquele ano.

adriano abreuEm Macau, programação da festa ainda não está definida

A malversação do dinheiro público em anos anteriores resultou em ações que tramitam na justiça. A Promotoria de Justiça de Macau instaurou, dia 19, dois Inquéritos Civis para fiscalizar como será feita as contratações em Macau e Guamaré. No início do mês, a Promotoria do Patrimônio Público de Parnamirim adotou o mesmo procedimento.

No ano passado, segundo dados da Promotoria de Justiça de Macau, R$ 2,1 milhões foram gastos apenas com a contratação de músicos para animar os quatros dias de folia na capital salineira e outros R$ 1,9 milhão, em Guamaré. Na última quarta-feira, dia 25, em audiência com gestores dos municípios de Macau e Guamaré, a promotoria estabeleceu que o processo deve obedecer a lei de licitações. Os gestores deverão repassar as informações até amanhã ao MPE.

A legislação, de número 8.666/93, em seu art. 25, artigo III prevê que “é inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: (…) III – para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública”.

Em linhas gerias, a Prefeitura só poderá contratar músicos por meio de processo licitatório regular, e em caso de inexigibilidade de licitação, através dos empresários dos artistas, que negociem de forma permanente os trabalhos do suposto contratado e que não seja apenas um “intermediário”. Na maior parte dos casos, explica a promotora de Justiça da Comarca, Raquel Batista de Ataide Fagundes, o que ocorre é a instituição, por meio de declaração, de um representante como empresário exclusivo para fim e prazo específico de conseguir o contrato. “Isso é ilegal. E já configura improbidade administrativa, fora isso, ainda tem o gasto do dinheiro público”, afirma.

Em 2011, o Ministério Público conseguiu na Justiça liminar que suspendeu, às vésperas do festejo, a contratação das bandas para o carnaval de Macau. A liminar foi revogada e a festa aconteceu. O inquérito civil ainda se encontra na fase de oitivas. “Como são muitas as pessoas a serem ouvidas, cerca de 20 a 30 bandas, ainda não conseguimos concluir. Estamos nos precavendo para evitar e poder acompanhar todo o processo”, disse.

Além das contratações dos serviços o inquérito determina ainda a organizar o comércio de ambulantes zelando pelos interesses da população, garantir providências específicas para evitar que crianças e adolescentes tenham acesso a bebidas alcoólicas e a locais inadequados. Às polícias Civil e Militar também foram recomendadas a apresentar esquema para o reforço da segurança durante o evento.

A programação definitiva do carnaval de Macau será conhecida na próxima quinta, dia 2. “Tempo em que as providências para regularizar contratações serão informadas ao Ministério Público”, explicou  o presidente da Fundação Municipal de Cultura Francisco Gaspar da Silva Paraíba Cabral, mais conhecido como Chico Paraíba. A folia custará aos cofres públicos cerca de R$ 1,6 milhão em estrutura e contratação de bandas.

Pirangi: programação só sai dia 10

Ainda se adequando para prestar as informações solicitadas pela Promotoria de Justiça do Patrimônio Público de Parnamirim,  o chefe de gabinete da Prefeitura Márcio César, informou que a programação oficial do Carnaval só será divulgada no dia 10 de fevereiro – uma semana antes da folia.

Quanto a recomendação dos promotores de Justiça Raimundo Caio dos Santos e Juliana Limeira Teixeira – sobre a necessidade de realizar licitação ou em caso de inexigibilidade da mesma, ser comprovado tratar com o empresário exclusivo dos artistas contratados – o chefe de gabinete afirmou “não competir a Prefeitura, enquanto ente municipal, interferir  na escolha do empresariado das bandas”. Contudo, Márcio César ratificou que o assunto está sendo tratado pela Procuradoria Geral do Município e que  as informações de como irão proceder às contratações serão informadas em tempo hábil ao Ministério Público.

O investimento estimado este ano não deve ultrapassar os R$ 900, garante Márcio César, com bandas, estrutura e ajuda de custo para prévias e blocos carnavalescos. O valor segundo ele, se assemelha ao destinado no último ano. Durante o reinado de Momo, 18 blocos ganharão as ruas. “A ajuda aos blocos será tratada caso a caso, de acordo com a peculiaridades de cada um”, afirma.

A abertura do carnaval em Pirangi será no dia 11, com a realização do Ensaio Geral, que este ano deixa a Redinha para acontecer ali. A escolha do Rei Momo e a Rainha acontecerá um dia antes, na Praça São Sebastião.  As inscrições para concorrer ao título seguem  até o dia 7 de fevereiro.

A moradora Ana Maria de Castro espera  que a segurança seja reforçada. “No réveillon, até tiroteio ocorreu e a gente não encontrava policiais. No carnaval, o número de turista é bem maior, é preciso que o policiamento seja mais presente”, afirma. Para a comerciante Ozanira do Nascimento,  o trânsito e o lixo são os principais problemas durante o período momesco. “Vira um tumulto,  os acessos são poucos”, disse.

Festa em Caicó já foi contestada pelo MP

Há dois anos, o carnaval de Caicó também foi alvo de investigações do Ministério Público que chegou a pedir a suspensão do pagamento à empresa Montagem Produções e Eventos LTDA, contratada para intermediar as negociações com bandas que deveriam se apresentar no carnaval da cidade, por questionar a legitimidade da contratação, que foi feita sem a devida licitação, conforme noticiado pela TRIBUNA DO NORTE, no dia 16 de janeiro de 2010.

O contrato de R$ 150 mil seria para contratação de três bandas e não obedeciam a lei de licitações, uma vez que a empresa de eventos não era a empresária exclusiva das bandas e cantores contratados, como exige a lei. A recomendação resultou num Termo de Ajustamento de Conduta que, segundo informações da Comarca de Caicó, estão sendo seguidas até então.

Em Caicó, de acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Eurípedes Araújo Costa Júnior, o Município investirá R$ 500 mil em estrutura e atrações este ano. Para a segurança, um efetivo extra de 208 policiais militares e civis será designado para o local. “Contaremos ainda com o monitoramento por câmeras em toda a Ilha de Sant’Ana”, afirma.

O bloco do Magão mantém a tradição de 20 anos, arrastando uma multidão pelas ruas da cidade da quarta-feira que antecede o carnaval até à quarta de cinzas. Este ano, de acordo com informações da  assessoria de imprensa do bloco, a troça carnavalesca não contará com ajuda de custo por parte da Prefeitura do Município. Apesar de se tratar do bloco de rua, gratuito, de maior expressão todo o trabalho é feito com o que conseguimos como patrocínio’, disse.  Em estrutura, contratação de músicos, trio e os 15 bonecos que homenageiam personalidades caicoenses, os custos chegam a R$ 140 mil, em sete dias de festa.

A cidade ainda não atingiu a taxa de ocupação de hotéis e pousadas e ainda há vagas disponíveis, para os foliões que decidirem o destino de última hora. “A cidade está se preparando para receber o número crescente de turistas que vem aqui conhecer o carnaval , cada ano”, disse Islândia Melo, do Núcleo de Hospedagem.  Este ano, o percurso não contará com banheiros químicos, serão usados os banheiros públicos localizados na Biblioteca pública, Praça da Libertação e Mercado Público.

CARNAVAL 2012
Confira a programação de Carnaval pelo interior do Rio Grande do Norte:

Caicó  

Quarta – 15 de fevereiro

A folia começa com o Bloco do Magão e o Camburão da Alegria, formado pela Polícia Militar. Nos palcos da Ilha de Santana, Capilé e Marquinhos Carrera

Quinta – 16 de fevereiro

Bloco do Magão, que sai com Psifolia, formado por foliões com transtorno mentais; Treme-treme e shows de  Inala e Forró Suado, na Ilha.

Sexta – 17 de fevereiro

O Bloco do Magão traz a irreverência do tradicional Bloco das Virgens; Treme-treme e shows de Cavalo de Pau, Forró da Pegação e Mimosos

Sábado – 18 de fevereiro

Forró dos Plays, Prabalá e Só a Nata, na Ilha, nas Ruas Magão e Treme-treme.

Domingo – 19 de fevereiro

Bloco do Magão, Treme-treme e shows de Saia Rodada, Pauleira do Brasil, e Forró Me Pega

Segunda – 20 de fevereiro

Bloco do Magão, Treme-treme e shows de Cavaleiros do Forró, Cavalo de Aço e Forró do Agito

Terça – 21 de fevereiro

A despedida  continua com o  Bloco do Magão e Treme-treme. E na Ilha de santana, shows de Nagib e Banda, Canindé Moreno e Marquinhos Carrera

Quarta-feira – 22 de fevereiro

O encerramento do carnaval será com o Bloco do Magão e o Camburão da Alegria.

Tibau

Sábado – 18 de fevereiro

17h às 20h – Arrastão das troças “Juntos e Misturados” na frente da Arena Elétrica.

20h – Bloco Bora Bora na Arena Elétrica com o Trio Zueira – Atração: PLAYS até as 00hs.

00h – Início da Arena Show com a banda Chicabana no palco até às 02h.

02h30 – Banda BAKULEJO no palco da Arena Show até às 5h.

Domingo – 19 de fevereiro

13h – Passeio das bandas de Frevo pelas praias das Emanuelas e do Ceará até às 16h.

17h – Arrastão da Troça Batendo o Centro

20h – Início do Bloco Bora Bora na Arena Elétrica com o Trio Zueira – Atração: Aviões até às 00h.

00h – Início da Arena Show com a banda Seu Maxixe no palco até às 02h.

02h30 – Banda Forró os 3 no palco da Arena Show até às 05h.

Segunda – 20 de fevereiro

13h – Passeio das bandas de Frevo pelas praias das Emanuelas e do Ceará até às 16h.

17h – Carnaval das Crianças na Rua do Tubarão com paredão de som e orquestra de frevo até às 19h.

20h – Início do Bloco Bora Bora na Arena Elétrica com o Trio Zueira – Atração: Muído até às 00h.

00hs – Início da Arena Show com a banda Solteirões no palco até às 02h.

02h30 – Banda Paulinho Calado no palco da Arena Show até às 05h.

Terça – 21 de fevereiro

13h – Passeio das bandas de Frevo pelas praias das Emanuelas e do Ceará até às 16h.

16h – Concentração das Troças “juntos e misturados” na Rua do Tubarão, com paredão de som e orquestra de frevo.

20h – Chegada da TROÇA na Frente da Arena Elétrica.

20h – Início do Bloco Bora Bora na Arena Elétrica com o Trio Zueira – Atração: Garota Safada até às 00h.

00h – Início da Arena Show com a banda Banda Inala no palco até às 02h.

Areia Branca

Em Areia Branca, o cronograma será divulgado ainda esta semana pela Gerência de Turismo, Eventos e Comunicação da Prefeitura Municipal de Areia Branca, entretanto, foram anunciadas já algumas atrações como as bandas:  Bonde do Malulo, Sergynho e Banda, Saia Elétrica, Lane Cardoso, Grafith, Pawlêra do Brasil, Prabalá, Banda Inala, Tabakana Forró dos 3, Forró Ressanha, Abadala, Nilson Vianna, Amaré do Brasil, Roberto Meus Amores, Os Balaz da Bahia, Introza Sob Medida, Forrozão Xamego e Porreta Music.

Macau

A programação definitiva do carnaval de Macau será conhecida na próxima-quinta, dia 2. O carnaval terá três pólos (Praia de Camapum, Praça da Conceição e Corredor da Folia) com dois palcos e 45 camarotes. A estimativa é que cerca de R$ 100 mil foliões circulem no circuito por dia.

Pirangi

A Prefeitura de Parnamirim divulgará a programação oficial apenas no dia 10 de fevereiro, uma semana antes do carnaval. A abertura será no dia 11, com a realização do Ensaio Geral, que este ano deixa a Redinha para acontecer em Pirangi. Durante o reinado de Momo, 18 blocos ganharão as ruas.

Touros

Os foliões que elegeram Touros distante 88 quilômetros de Natal, como pólo carnavalesco deverão conhecer nas próximas semanas a programação de shows. Este ano, a Arena da Folia terá 4.500m², sendo  um público estima por dia cerca de 20 mil  pessoas.

FONTE: Tribuna do Norte

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Impacto: MP ajuíza apelação criminal e pede condenação de presidente da Câmara Municipal

Os Promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público ajuizaram hoje, 27, uma apelação criminal contra a sentença emitida pelo Juiz da 4ª Vara Criminal de Natal.

Na prática, como o prazo para recursos encerram na próxima segunda-feira, a apelação funciona como um pedido de dilação de prazo. Caso seja aceita, o Ministério Público terá mais oito dias para apresentar as suas contestações à sentença.

Na apelação os Promotores de Justiça manifestam o interesse do MP em pedir a reformulação da sentença no que diz respeito à absolvição de Edvan Martins, pela acusação de corrupção passiva; de Ricardo Abreu e José Pereira Cabral Fagundes, inocentados do crime de lavagem de dinheiro. Além desses, o Ministério Público deve recorrer também para pedir o agravamento das penas aplicadas aos demais envolvidos: Ricardo Abreu, Emilson Medeiros, Dikson Nasser, Geraldo Neto, Renato Dantas, Adenúbio Melo, Sargento Siqueira, Aluísio Machado, Júlio Protásio, Aquino Neto, Salatiel de Souza, Antônio Carlos Jesus dos Santos, Adão Eridan, Klaus Charlie, Francisco de Assis Jorge Sousa e Hermes Soares Fonseca.

Com relação a Sid Fonseca, Joseilto Fonseca da Silva e João Francisco Garcia Hernandes, os Promotores de Justiça não manifestaram o interesse de recorrer, tendo em vista afirmarem que se convenceram dos argumentos do juiz. Embora pretendam recorrer da sentença, eles destacam a importância dessa condenação na luta contra a corrupção e enaltecem a maneira ágil e empenhada com que foi conduzido o processo por parte da 4ª Vara Criminal de Natal.

Clique AQUI e veja a Apelação Criminal

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Prefeitura de Pau dos Ferros se defende de acusações do MP

A Prefeitura de Pau dos Ferros emitiu uma nota nesta quinta-feira (26), se defendendo das acusações de improbidade administrativa que foram alvos de ação civil no Ministério Público. Na nota, o secretário-chefe de Gabinete, Alexandre Aquino de Oliveira, diz que as contratações emergenciais foram feitas para garantir a manutenção da rotina administrativa sem prejuízos para a população.

O secretário-chefe também ressalta que esse problema já é de conhecimento do Judiciário, retirando a qualidade de inédita dada ao fato noticiado pelo próprio Ministério Público.

Segue a nota na íntegra:

Nota de esclarecimento

Sobre matéria veiculada neste veículo de comunicação que trata de uma nova Ação Civil de Improbidade Administrativa por Dano ao Erário, a Prefeitura de Pau dos Ferros esclarece que:

1 – É de conhecimento de toda a população e também do próprio Ministério Público, a situação caótica em que se encontrava a Prefeitura de Pau dos Ferros, no inicio da gestão do Prefeito, Leonardo Nunes Rego. Essa situação obrigou a administração a realizar, em caráter de emergência, a aquisição de produtos e contratação de serviços para garantir o seguimento das rotinas administrativas e evitar o prejuízos a população.

2 – Esta foi uma das poucas contratações realizadas pela administração, que se deu por meio da modalidade Dispensa de licitação.

3 – Superado o momento inicial de dificuldade, todas as contratações realizadas pela administração foram por meio das modalidades Pregão Presencial ou Tomada de Preço.

4 – Este processo (0000115-39.2012.8.20.0108) ajuizado pelo Ministério Público é semelhante a um já existente sob o número (0002276-66.2005.8.20.0108). Ambos tratam de um mesmo processo de licitação, realizado em 2005, sob o número 06/2005.

5 – Esta ação original de 2005, foi impetrada por um cidadão, e possui, exatamente as mesmas partes e trata de um mesmo objeto. Atualmente, ela encontra-se conclusa para sentença, conforme pode ser observado acessando o site do Tribunal de Justiça.

6 – Essa situação pode ter ocorrido, por um lapso do Ministério Publico, visto que o mesmo, de forma rotineira, tem seus membros deslocados para outras comarcas. Estas mudanças resultam em situações como estas.

7 – Casos semelhantes a esses, são tratadas de “litispendência”, pois trata-se de uma ação semelhante já existente, resultando em arquivamento.

8 – Atualmente, o governo municipal, em uma atitude inédita, comunica ao Ministério Público, todos os procedimentos licitatórios abertos. Atitude que ganhou repercussão e foi elogiada por toda mídia estadual, tamanha a iniciativa de transparência, zelo e respeito com o dinheiro público;

9 – Todo o Governo Municipal encontra-se aberto a solicitações do Ministério Público, reconhecendo o seu dever em averiguar todas as ações. Essa solicitude é reflexo da transparência empregada em todos os atos, bem como, a certeza do zelo com a coisa pública;

Desta forma, não se trata de um fato novo, e sim, de uma situação existente e que aguarda sentença do Poder Judiciário.

Alexandre Aquino de Oliveira
Secretário-chefe de Gabinete

Opinião dos leitores

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MP abre ação civil contra prefeito de Pau dos Ferros

A situação está complicada pras bandas da “Tromba do Elefante”. O Ministério Público deu entrada na semana passada com uma Ação Civil de Improbidade Administrativa por dano ao erário público contra o prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Rego; contra o sogro do prefeito, Manoel Florencio de Paula Neto; contra o primo do prefeito, Boanerges de Freitas Barreto Filho; e contra os empresários Antonio de Freitas Neto e Francisco Osimar Ferreira Chaves.

Os seis são acusados de irregularidades em processos licitatórios vencidos pela empresa Freitas e Chaves Ltda. ME. A empresa vencedora dos processos licitatórios é de propriedade de Antônio Freitas e Francisco Chaves, ambos parentes da secretária de Ação Social de Pau dos Ferros, Emília Suzana.

A Ação foi recebida pela Justiça, que determinou a imediata apuração dos fatos, bem como a notificação dos acusados para que eles apresentem a defesa. Se ficar comprovado algum tipo de irregularidade e for condenado, o prefeito pode perder o cargo, ficar inelegível e ainda ser obrigado a ressarcir aos cofres públicos todos os valores gastos na contratação da empresa.

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Precatórios: Advogado denuncia desembargador no MP

O advogado Júnior Gurgel acaba de entrar em contato com o blog para informar que abriu uma denúncia contra o desembargador Amaury de Souza Moura Sobrinho, junto ao Ministério Público para que se apure os indícios de favorecimento em decisões da Divisão de Precatórios.

De acordo com o jurista, a denúncia parte do Processo de Precatórios nº 2003.000289-3, em que o beneficiário Maurício Carrilho Barreto reclama o pagamento de R$ 508.187,06 a Prefeitura de Natal. O nome de Maurício surge em uma das listas de pagamentos já na quarta posição e recebe antes dos outros três que estavam na fila.

Esse pagamento foi feito pelo então prefeito Carlos Eduardo Alves, cumprindo uma decisão judicial assinada pelo desembargador Amaury Sobrinho. O valor pago não consta nos processos, mas é sabido que foi feito através do cheque de número 973694, do Banespa. Supostamente indo de encontro com o artigo 100, da Constituição Federal.

O desembargador Amaury Sobrinho foi procurado para dar sua versão da história, mas ele se encontra de férias e não tem como rebater as acusações.

Embasamento legal utilizado pelo advogado para abrir reclamação contra o desembargador Amaury Sobrinho

 

 

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Jornalismo

MPF denuncia servidora do TRT acusada de desviar R$ 5,5 mi

O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) apresentou denúncia à Justiça contra uma funcionária do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) e três parentes dela, suspeitos de desviar recursos do Judiciário.

A servidora Márcia de Fátima Pereira e Silva confessou ter desviado pelo menos R$ 5,5 milhões de contas judiciais somente em 2011.

Márcia, o marido, a mãe e o irmão responderão pelo crime de peculato, que prevê até 12 anos de prisão, além de multa.

As investigações prosseguem para apurar se foram praticados os crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro de 2006 a 2011.

De acordo com a denúncia, Márcia realizou 95 transferências irregulares de contas judiciais para terceiros estranhos aos processos, especialmente familiares, entre janeiro e novembro do ano passado.

A servidora, responsável pela movimentação de contas judiciais do tribunal desde 2006, confeccionava e expedia ofícios falsos em que determinava as transferências às instituições financeiras.

(mais…)

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Judiciário

MP pede insdisponibilidade de bens de Micarla, de Haroldo Azevedo e 2 ex-secretários da Prefeitura

O questionamento jurídico feito pelo Ministério Público Estadual do Rio Grande do Norte sobre o contrato da Prefeitura de Natal com a empresa A Azevedo Hotéis e Turismo, proprietária do Novotel, culminou com o pedido de indisponibilidade de bens de todos os envolvidos no processo.

No Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte tramita o processo número 2012.000316-8, no qual o Ministério Público pede que sejam bloqueados os bens da prefeita Micarla de Sousa, do empresário Haroldo Azevedo, do gerente da empresa Azevedo Hotéis, Carlos Frederico de Carvalho, e das ex-secretárias de Educação, Adriana Trindade, e de Saúde, Ana Tânia Sampaio.

O pedido de limitar aguarda decisão do desembargador Cláudio Santos, relator do processo. O pleito de indisponibilidade de bens do Ministério Público contempla, inclusive, bloqueio de contas bancárias dos envolvidos.

A denúncia do Ministério Público contra a prefeita Micarla de Sousa e demais envolvidos no contrato firmado pelo Executivo com o Novotel tramitou, originariamente, na 2ª Vara da Fazenda Pública. Mas o juiz Ibanez Monteiro decidiu que a gestora da capital potiguar tem direito a foro privilegiado, por isso, o processo foi remetido para o Tribunal de Justiça.

Na decisão, proferida em dezembro do ano passado, o magistrado observou que a 1ª Câmara Cível da Corte já havia decidido, em julgamento do agravo de instrumento, pela incompetência do juízo de primeiro grau. “O Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte firmou marcante entendimento, pari passu àquele emanado do Colendo Superior Tribunal de Justiça – que, por sua vez, adotou orientação do STF – declarando a incompetência absoluta do Juízo de primeiro grau para processar e julgar as ações de improbidade administrativa em que figurem como demandadas aquelas pessoas sujeitas, por disposição constitucional, à prerrogativa de foro”, escreveu o magistrado na decisão.

A DENÚNCIA

Na acusação de improbidade administrativa figuram como réus, além da prefeita Micarla de Sousa, o empresário Haroldo Cavalcanti de Azevedo, Carlos Frederico de Carvalho Bastos (gerente do grupo A Azevedo), a própria empresa jurídica A Azevedo, o Município de Natal, e as ex-secretárias de Educação, Adriana Trindade, e de Saúde, Ana Tânia Sampaio.

Na denúncia, os promotores do Patrimônio Público apontaram irregularidades no processo de escolha do imóvel. O contrato, ainda em curso na Prefeitura de Natal, garante ao empresário Haroldo Azevedo R$ 126.196 na locação do prédio onde funcionava o Novotel para as Secretarias Municipais de Educação e Saúde. Em 101 páginas os promotores relatam as supostas irregularidades no contrato. O Ministério Público afirmou ter descoberto, durante as investigações, que o “chamamento público para locação de imóveis para a Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Educação foi direcionado para beneficiar a empresa A.Azevedo Hotéis e Turismo Ltda.”.

Na ação civil pública os promotores questionam a dispensa de licitação. Na documentação, os promotores relataram ainda que o Tribunal de Contas do Estado, informou, através de relatório, que o “Novotel não apresenta condições adequada para funcionamento das secretarias”. Nesse processo, o MP pede judicialmente que seja anulado o contrato (em vigor até 2012) e ainda tornados indisponíveis os bens dos acusados.

Contrato é alvo de investigação

O contrato da Prefeitura com a empresa Azevedo Hotéis, que é alvo de questionamento na Justiça, é um dos principais focos da Comissão Especial de Inquérito da Câmara Municipal que investiga os contratos da Prefeitura Municipal de Natal. A ex-secretária Ana Tânia Sampaio sustentou perante os vereadores que havia uma determinação da gestão de mudar a sede do órgão. Mas ela afirmou que com receio da repercussão negativa da contratação do Novotel, assinou documento pedindo a renovação do contrato com o Ducal, prédio que sediava a pasta da Saúde.

Na CEI dos Contratos, o empresário Haroldo Azevedo sustentou que não havia qualquer ilegalidade no contrato e observou que foram oferecidas todas as condições, inclusive de adequação do prédio do Novotel.

Fonte: Tribuna do Norte

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Esporte

Campeonato Estadual será sem cerveja. Lei Seca vai imperar nos estádios

A reunião realizada entre a Polícia Militar, membros do Ministério Público, Corpo de Bombeiro e os representantes dos clube para debater as questões de segurança do Campeonato Estadual voltou a colocar de lados opostos os interesses dos clubes e a lei. O grande dilema foi o debate em torno da tolerância ao consumo de bebidas alcoólicas não só dentro dos estádios quanto em suas proximidades, prática que a exemplo daquilo que ocorreu durante toda disputa do Brasileirão continuará vetada no RN. Os clubes  que viram suas receitas diminuírem após a proibição prometem recorrer contra a questão.

Emanuel AmaralPromotor Luiz Eduardo Marinho avisa que só uma decisão judicial pode liberar a venda de bebidas

O representante do ABC na reunião, o vice-presidente administrativo Wilson Cardoso, chegou a ponderar em relação ao assunto, mas a orientação do Ministério Público é que seja cumprido o que reza o Estatuto do Torcedor.

“A liminar que permitia o consumo de bebidas nas competições promovidas pela FNF já não é válida. A decisão foi formulada em cima de uma lei antiga e que já foi alterada. Para garantirem a venda e o consumo de bebidas alcoólicas nos recintos esportivos e em suas proximidades tem que haver uma nova decisão judicial. Enquanto isso não ocorrer, não será permitido a venda nem o consumo das mesmas. Caso haja transgressão por parte do torcedor, o indivíduo será convidado a se retirar da praça esportiva”, avisou Luiz Eduardo Marinho, promotor da Comissão de Implementação do Estatuto do Torcedor no RN.

Aliado aos demais interessados,  Wilson Cardoso está estudando junto ao departamento jurídico abecedista uma forma de liberar o consumo de bebidas nos estádios. Segundo o dirigente, os advogados consultados relataram casos de jurisprudência em relação ao assunto em outros estados.

“Medidas como essa sempre são prejudiciais aos clubes. Existe uma parcela da torcida que evita comparecer ao estádio em dia de jogo apenas por causa da proibição de poder beber sua cerveja. Tem a distribuidora de bebidas, parceira do nosso clube, que também doa uma percentagem das latas de cervejas vendidas no Frasqueirão para o ABC. Tudo isso é fonte de receita e temos de defender nossos interesses”, salienta Cardoso.

Se houve divergência também houve acordo entre as autoridades de segurança e os clubes. Os mastros de bandeiras que estavam proibidos nos estádios devido a violência, vão voltar a ser tolerados. Os promotores se mostraram maleáveis a solicitação dos dirigentes que alegaram “falta de brilho” no espetáculo das torcidas sem as bandeiras tremulando.

A tolerância será estendida apenas aos torcedores credenciados pela PM e os bambus utilizados como mastro não poderão ter tamanho inferior a 2 metros de comprimento, considerados mais difíceis de serem usados como arma em caso de distúrbios.

No encontro não foi abordado nada em relação ao jogo entre América x ABC, marcado para Goianinha. Como esse confronto só vai ocorrer no segundo turno, as autoridade optaram por não antecipar as discussões. “Essa partida será mesmo realizada em Goianinha, no mínimo iremos cumprir o que diz o regulamento em relação a carga de ingressos para o time visitante. Mas vamos esperar o desenrolar dos fatos e deixar para definir essa questão quando se aproximar a data desse clássico específico. De qualquer forma, a palavra da PM terá um peso extra em qualquer decisão”, ressaltou Luiz Marinho.

Fonte: Tribuna do Norte

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Social

MP instaura ação civil contra Prefeitura e Idema para impedir início das obras do túnel de drenagem

O Ministério Público, através do Grupo de Atuação Especial para acompanhamento das atividades relativas à Copa 2014, instaurou Ação Civil Pública, com pedido de liminar, contra a Prefeitura de Natal e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA), para impedir o início da construção de um túnel de drenagem de águas pluviais interligando as Zonas Sul e Oeste da capital.

Segundo a ACP, irregularidades no licenciamento, como a falta de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) representam uma afronta ao Decreto 95.733/88, que recomenda que obras de médio ou grande financiadas por verbas federais, sejam consideradas nos seus aspectos ambientais, o que deverá ser feito através de um estudo de impacto ambiental e não com um Relatório Ambiental Simplificado.

Os promotores de Justiça do Meio Ambiente, que assinam a ACP, apontam que “o Relatório Ambiental Simplificado não contempla todas as exigências do EIA/RIMA e sequer desenvolveram-se estudos sobre a repercussão ambiental do lançamento de águas pluviais e detritos no leito do Rio Potengi”, afirmam.

Desde novembro de 2011 o Ministério Público investiga possíveis irregularidades no licenciamento ambiental concedido para o início da construção do túnel.  Após audiências, os Promotores de Justiça comprovaram a falta de aprofundamento por parte do IDEMA na expedição das licenças.

Com a ACP, o Ministério Público pede que a Justiça decrete a anulação imediata das licenças e alvarás que autorizam a construção. Além disso, sugere que a Prefeitura do município seja multada em R$ 20 mil reais, por dia, até que seja elaborada o EIA/RIMA, caso mantenha atividades de construção do túnel.

Serviço:

Confira AQUI a ACP

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Jornalismo

Secretário de Segurança do RN defende limites no poder de investigação do MP

Cada dia fica mais forte em todo o Brasil autoridades e parlamentares defendendo limites nos poderes do MP, confesso que isso me assusta, às vezes realmente acho que o MP faz muita zuada e os resultados finais são longe do que o propagado inicialmente, mas prefiro da forma que está, num Pais que o legislativo é fraco, o judiciário coorporativo e o executivo vive em Slowdown precisamos do MP mais forte do que nunca. Segue reportagem da Tribuna do Norte:

O secretário de segurança pública e defesa social do Estado, Aldair da Rocha, disse apoiar o teor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os poderes de investigação do Ministério Público. A declaração ocorreu ontem durante entrevista na redação da TRIBUNA DO NORTE para o portal TN On Line (http://www.tribunadonorte.com.br). A PEC 37/2011, em tramitação no Congresso Nacional, gerou divergências entre autoridades em segurança pública em todo o país.

O secretário defendeu o posicionamento de que somente a polícia judiciária – polícias civil e federal – deveria ser responsável pela realização de investigações, tirando a atribuição que hoje também atinge o MP. Para Aldair, a separação deve existir. “Entendo que deva haver uma separação. Investigação é caso de polícia e o Ministério Público deve trabalhar como fiscal da lei e também realizando o controle externo da atividade policial”, sustentou. Delegado da Polícia Federal de carreira, Aldair da Rocha, justifica a opinião: “Tenho a minha opinião particular, já que sou delegado de carreira da Polícia Federal. Entendo que quem tem que investigar é a polícia. Vou justificar o meu pensamento. No momento em que você chega com uma demanda na Justiça, deve haver um equilíbrio entre acusação e defesa. Isso é óbvio.

No momento em que você participar da investigação, produz provas, obviamente você está muito avançado no que diz respeito à defesa”. A PEC 37 já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados e segue para votação. De autoria do deputado Lourival Mendes (PtdoB-MA), o texto da proposta fala que “a falta de regras claras definindo a autuação dos órgãos de segurança pública tem causado grandes problemas ao processo jurídico no Brasil”. Somente em 2011, por exemplo, o Ministério Público Estadual foi responsável por investigações que mostraram irregularidades no Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (Ipem), no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), em concursos públicos do interior do Estado e o pagamento de um suposto “mensalão” no município de Vila Flor – para citar alguns.

Perguntado se a já deficiente estrutura da Polícia Civil daria conta das investigações no Estado, Aldair respondeu: “Acredito que não haveria nenhum prejuízo. O que precisamos é reestruturar a Polícia Civil, fazer funcionar. A Polícia Civil aqui no Estado foi criada há pouco tempo. Até bem pouco tempo atrás, tínhamos policiais militares ocupando delegacias. Tenentes e sargentos executavam as funções de delegados.

É uma polícia nova que precisa criar efetivo, principalmente para poder ocupar as comarcas do interior do Estado. Precisamos dá condições de trabalho e não só cobrar”. “O MP cresceu muito e ficou muito forte e está tentando fazer investigação concorrente com a Polícia Judiciária. Eles querem chamar para si essa atribuição”, reclamou o deputado Lourival Mendes em entrevista concedida à Revista Consultor Jurídico. O procurador-geral de Justiça, Manoel Onofre Neto, foi procurado pela reportagem, mas não atendeu aos telefonemas realizados.

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Economia

Líderes de esquemas desbaratados pelo MP em 2011 passam réveillon na cadeia

O réveillon de muitos presos vai ser dentro da cadeia. Mas quem vai se destacar, de fato, são os presos as operações Pecado Capital, Sinal Fechado e Q.I., deflagradas pelo Ministério Público, em 2011.

Seguindo a ordem cronológica das prisões, o primeiro preso que passará a virada de ano na cadeia será Rychardson Macedo. Ele foi preso em 12 de setembro durante a operação Pecado Capital, que descobriu um grande esquema de irregularidades e de desvio dentro do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), durante 2007 e 2010, anos em que Rychardson era diretor do órgão. Para o MP, Rychardson era o responsável por manter o esquema criminoso.

O processo foi iniciado no Tribunal de Justiça com a entrega da denúncia crime do MP, mas ele terminou sendo remetido para a Justiça Federal por ser um órgão mantido financeiramente pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Seis pessoas foram presas ou por participação ou por oferecerem riscos ao andamento do processo judicial, mas apenas Rychardson continua preso, apesar dos esforços da defesa em tentar soltá-lo através de habeas corpus.

O segundo preso de destaque que vai ver o primeiro sol do ano nascer quadrado é o advogado George Olímpio. George foi preso em 24 de novembro durante a Operação Sinal Fechado, que desbaratou um esquema de fraudes e corrupção no processo de instalação do programa de inspeção veicular entre os anos de 2008 e 2010, através do Departamento de Trânsito (Detran).

George Olímpio foi apontado como mentor e líder do esquema milionário que teve a participação de 34 envolvidos. Além dele, outras oito pessoas foram presas no dia da operação, mas seis já conseguiram a liberdade. Além do advogado também escutarão os fogos de artifício do xilindró, o advogado Marcus Vinicius Furtado e o empresário Edson César Cavalcanti, considerados braços direitos de Olímpio.

O último preso que vai virar o ano dentro de uma cela prisional vai ser o empresário Antônio Laurentino Ramos, que foi preso no dia 15 de dezembro durante a operação Q.I., que desbaratou um esquema de fraudes em concursos públicos realizados no interior do Estado. No dia das prisões, sete pessoas foram presas. Assim como com Rychardson, ele é o único que continua preso.

No esquema descoberto pelo Ministério Público, a empresa Concursos e Seleção de Pessoa Ltda. (Concsel) recebia propinas dos candidatos do concurso e liberava o gabarito dias antes do dia de aplicação das provas. Pelo menos 15 pessoas se beneficiaram com o esquema no ano de 2011.

 

Exceção

A única operação grande operação deflagrada pelo Ministério Público no ano de 2011 que terá todos os seus envolvidos com a virada de ano em liberdade é a Mensalão de Vila Flor. A operação deflagrada no dia 19 de novembro trouxe a público imagens de oeradores de um esquema de compra de apoios políticos entre a Prefeitura e a Câmara Municipal do município de Vila Flor e terminou com a prisão do prefeito, de um secretário, de um ex-secretário, do presidente da Câmara e de outro cinco vereadores. No último dia 23, todos foram soltos porque a Justiça.

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Comportamento

Justiça determina "toque de recolher" para bares em Pipa

A  juíza Ana Karina de Carvalho, da Vara única de Goianinha, estabeleceu para 1h da madrugada o horário máximo de funcionamento dos bares e restaurantes de Pipa.

A medida faz parte de uma Ação Civil Pública de autoria do Ministério Público do Rio Grande do Norte.

O estabelecimento que descumprir a decisão sofrerá multa diária de R$1.000.

Nos fins de semana, as atividades podem ser encerradas às 2h.

A decisão foi assinada em junho deste ano, mas os estabelecimentos só começaram a ser notificados essa semana.

A medida foi aplicada a todos os bares, restaurantes e boates de Pipa que oferecem música ao vivo ou som ambiente. A decisão exige também a adequação de todos os espaços comerciais da praia as exigências da Lei Ambiental de Som.

Os hoteleiros e sindicatos dos comerciantes de Pipa já recorreram da medida no TJ.

 

 

Opinião dos leitores

  1. hahaha só faltava esta agora! Essa juíza quer acabar com a tão famosa noite de Pipa? E o turismo, como fica?? 

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Jornalismo

Mensalão da Vila: Presos entram com pedido de habeas corpus no STJ

O prefeito da cidade de Vila Flor, Grinaldo Joaquim, o presidente da Câmara Municipal, Pedro Francisco da Silva, e cinco vereadores entraram com pedido de Habeas cCrpus junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta quinta-feira (22). Eles são investigados na Operação Mensalão da Vila, deflagrada na última segunda-feira (19) pelo Ministério Público Estadual (MPE). Também entraram com o pedido o secretário João Felipe e o ex-secretário de Administração Pública, Antônio Ivanaldo de Oliveira.

O MPE investiga o esquema de pagamento de mensalão entre a prefeitura e a Câmara de Vereadores de Vila Flor. Nesta semana, o procurador geral de Justiça do Estado, Manoel Onofre Neto, disse em entrevista coletiva que, conforme apurado nas investigações, o prefeito Grinaldo Joaquim da Silva (PHS) oferecia dinheiro ou vantagens para que os vereadores aprovassem projetos de lei ou fizessem “vista grossa” a atos do chefe do executivo. Grinaldo, seis vereadores e o secretário de obras do município, João Felipe de Oliveira, foram detidos.

Manoel Onofre conta que o MPE investigava os denuncidos há cerca de cinco meses, após denúncia feita pelo vereador Floriano Felinto sobre como funcionava o esquema. “Ele foi procurado para participar do mensalão, mas se recusou e resolveu denunciar”. A partir de interceptação telefônica e gravação de vídeos durante as negociações de apuração, o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPE reuniu provas para pedir nove mandados de prisão e 19 de busca de apreensão, cumpridos ontem em Vila Flor, Canguaretama e Natal.

Fonte: DN Online

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Jornalismo

Mensalão da Vila: Prefeito e vereadores são transferidos para o sistema prisional estadual

Todos os presos da Operação “Mensalão da Vila”, deflagrada pelo Ministério Público, nesta segunda-feira (19), foram transferidos agora há pouco para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Macaíba. Entre eles, estão o prefeito da cidade de Vila Flor, Grinaldo Joaquim de Souza e os seis vereadores.

Todos foram detidos durante a operação coordenada pela Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) e pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que desbaratou um esquema corrupção instalado na cidade para compra de apoio político no valor de R$ 500. Uma espécie de “mensalão”, daí o nome da operação.

Estão presos o prefeito e seis vereadores acusados de participação no crime. Além deles também foram presos o secretário de Obras e o ex-secretário de Administração – identificado como principal articulador do esquema. Como os documentos ainda estão sob análise, mais pessoas podem ser presas.

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Jornalismo

“PEC da Corrupção” é aprovada em comissão da Câmara e segue para votação em plenário

A PEC 37, mais conhecida como PEC da Corrupção, conquistou mais uma vitória nesta semana.

A proposta foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), órgão do parlamento que avalia se a medida é constitucional ou não, com intenso lobby das polícias, que conseguiram que a matéria tramitasse em tempo recorde na Casa.

A PEC 37 restringe o poder de investigação do Ministério Público, limitando a atividade às polícias Civil e Federal.

Em tempos de limitação do poder do órgão que investiga as condutas abusivas do dos juízes, o CNJ, essa notícia da aprovação da “PEC da Corrupção” soa como uma tentativa dos parlamentares de enfraquecer um órgão que reconhecidamente tem atuado – e conquistado excelentes resultados – no combate a corrupção no Brasil.

Como diria Boris Casoy, “Isso é um absurdo”.

A matéria é tão polêmica, que enfrenta rejeição até os policiais federais, supostamente beneficiados pelo projeto.

Vale lembrar que só no RN, este ano o MP, já deflagrou mais de cinco operações e prendeu e acusou mais de 50 pessoas.

Sentiram o sabor do “xilindró” de ilustres desconhecidos a ex-senadores e importantes agentes públicos. Sem preconceitos.

Em se tratando de Justiça Brasileira, ao MP poderíamos atribuir aquele famoso verso do grande Vinícius de Moraes: “Se todos fossem iguais a você, que maravilha viver”.

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Denúncia

Veja vídeos da operação que desbaratou mesalão de Vila Flor e prendeu nove pessoas

O Ministério Público divulgou em seu site vídeos que comprovam a existência de um mensalão no município de Vila Flor, interior do RN.

Os vídeos foram as principais provas que motivaram uma Operação Mensalão da Vila, iniciada nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira(19), que deu cumprimento a 19 mandados de buscas e apreensões, e a nove mandados de prisões preventivas de pessoas supostamente envolvidas em crimes de corrupção e contra a administração pública no município do Litoral Sul.

Vídeo 1  – Operadores pagam propina de R$ 1.000

Vídeo 2  – Operadores explicam como funcionava o esquema

Vídeo 3, 4 e 5 – Operadores tentam convencer popular a entrar no esquema

 

 

 

Vídeo 6 – Envolvido diz que apenas três pagamentos foram feitos

Vídeo 7 – Operadores justificam atrasos

 

 

 

 

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