O cantor Renato Russo em show da Legião Urbana em 09/10/1994 Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial ( DRCPIM) cumprem, nesta segunda-feira, mandados de busca e apreensão , para tentar identificar e localizar possíveis obras inéditas do cantor Renato Russo, que morreu em 1996. As ordens judiciais foram expedidas pelo Tribunal de Justiça do Rio.
Um dos alvos das buscas é um estúdio de gravação, que teria sido usado pelo ex-vocalista da banda Legião Urbana em seus últimos anos de vida. O objetivo é o de confirmar ou não se o proprietário do estúdio estaria supostamente guardando músicas inéditas do artista. Até o momento, foram apreendidos HDs e cartuchos de gravação. Tudo será analisado pela polícia.
— Importante diligência realizada hoje, foi possível arrecadar elementos de provas cruciais para a continuidade da investigação e esclarecimento total dos fatos — diz o delegado Maurício Demétrio, titular da da DRCPIM.
Batizada de Operação Será, em referência a uma música do cantor, a ação é a segunda fase de uma investigação que começou há quase um ano. A apuração teve início depois que Giuliani Manfredini, filho de Renato Russo e detentor dos direitos autorais do pai, denunciou suspeita de ocultação de músicas inéditas na especializada.
O sertanejo é o gênero musical que tem ditado tendências e o que mais tem tocado em rádios, shows e outros segmentos – mas é a MPB que reina absoluta entre as músicas mais gravadas de todos os tempos no Brasil.
Das 10 primeiras do ranking inédito produzido pelo Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição),”Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso, é a campeã. A canção lidera com 399 gravações até agora e foi gravada por nomes importantes da música brasileira e de diversos gêneros musicais. De Carmem Miranda a Elis Regina, passando por Dominguinhos, Cauby Peixoto, Agnaldo Rayol, Alcione e Alexandre Pires, entre outros. Também foi gravada por artistas estrangeiros como Dionne Warwick, Luciano Pavarotti e Plácido Domingo.
Veja o ranking das 10 músicas mais gravadas de todos os tempos:
Aos seis meses de idade, Moraes Moreira teve uma crise de asma e foi entregue aos avós maternos. Os pais tinham ido morar numa fazenda distante e consideraram mais seguro que o menino, terceiro filho de quatro, fosse criado numa cidade onde havia médicos (“eles me achavam muito desgraçadinho”, brinca o compositor).
Assim, cresceu até os 13 anos em Ituaçu, no interior da Bahia, perto da Chapada Diamantina. Era uma Bahia longe do mar e quando deu de cara com ele pela primeira vez, aos 15 anos, em Salvador (onde desistiu de prestar vestibular para Medicina após conhecer Tom Zé num seminário de música), levou o que considera um dos maiores sustos de sua vida.
— Tive muito medo, foi forte, até cruel — lembra. — Até hoje, vou só até onde dá pé e volto correndo. Não sei nadar.
Voltando à infância em Ituaçu, foi ali que Moraes construiu sua base musical. Acompanhava as serenatas madrugada a dentro (“isso é hora de menino tá na rua?”, ralhavam comigo), as festas regadas a sanfona e ouvia rádio na “casa dos outros”.
O alto-falante da praça, que depois da hora da Ave-Maria tocava músicas pedida pelos moradores, foi outra fonte das canções que até hoje ecoam na cabeça do compositor. No repertório, Luiz Gonzaga, Angela Maria, Cauby Peixoto, Dalva de Oliveira, Herivelto Martins, entre outros.
Inspirado nessa memória, Moraes, de 72 anos, formulou um novo show. “Elogio à inveja”, que será apresentado sábado (10), no Manouche, é um apanhado das músicas que ele adoraria ter feito. “Quem há de dizer”, de Lupicínio Rodrigues, “Gente humilde”, de Vinicius de Moraes, Chico Buarque e Garoto, e “Aos pés da cruz”, de Orlando Silva, são algumas. A apresentação também é um descanso do próprio repertório.
— “Preta pretinha” e todo o “Acabou chorare”… Porra, bicho, tô meio cansado disso — diz ele, que entre os próximos projetos tem um show com mais de 20 inéditas compostas recentemente, e um novo livro com cordéis e poesias. – Fiz até um programa explicando o que é o show para não aparecer um cara lá no meio gritando “toca Preta pretinha!”.
Foi, no entanto, o repertório clássico que emocionou o compositor quando assistiu, em São Paulo, ao musical “Novos baianos”, que estreia dia 31, no Teatro Riachuelo (“chorei do começo ao fim”). Entre as músicas, claro, “Preta pretinha” e as demais registradas em “Acabou chorare”, disco que teve, segundo Moraes, o criador da bossa nova como “produtor espiritual”.
— Roubei muitos acordes de João Gilberto. Eu e Pepeu ficávamos só de butuca olhando ele tocar — diverte-se. — João era um rádio, tocava canções que ninguém sabia ou lembrava mais. Eram músicas dos anos 1940, de Noel Rosa, Assis Valente…
Nesta entrevista exclusiva, Moraes lembra o passado de loucuras no sítio-comunidade dos Novos Baianos (“acho que todas as músicas dos Novos Baianos foram compostas na base do LSD, praticamente”) e conta porque resolveu deixar a casa do grupo (“fui embora por causa dos meus filhos, como aqueles meninos iam se alimentar se os caras tomavam o leite deles no mingau da larica?”). Ele comenta ainda as brigas na turnê que reuniu o grupo entre 2016 e 2017, diz que “o Brasil de hoje é pior que o da ditatura”, e fala sobre os problemas de saúde que o fizeram abandonar a cachaça.
Até que enfim alguém usou o LSD como instrumento de plena inspiração, pois na maioria das vezes o uso de produto é apenas para devaneios.
Moraes Moreira é um grande compositor, músico e tem muita presença de palco.
Suas músicas são um bálsamo diante do que muitos chamam de músicas, as produzidas hoje, que são um verdadeiro lixo!
Escute essa canção que é para tocar no fundo de seu coração… E aí vai só obra prima.
Canções de Britneys Spears estão sendo usadas pela marinha britânica como uma arma secreta para espantar piratas somali. Seus hits são tocados em um volume alto para deter sequestradores, de acordo a oficial da Marinha Mercante do Reino Unido Rachel Owens.
Os clássicos mais famosos da princesinha do pop, “Oops! I did it again” e “Baby one more time”, são os mais eficientes em manter os bandidos afastados.
“Suas canções foram escolhidas pela equipe de segurança porque eles acharam que os piratas a odiariam mais”, explicou ao jornal “Metro” a oficial Owens, que trabalha em superpetroleiros ao largo da costa leste da África. “Esses caras não suportam a cultura ou a música ocidental, tornando os hits da Britney perfeitos para isso”.
Os navios que circulam pela região estão em constante perigo de serem invadidos por piratas armados que sequestram a tripulação para pedir resgates. Em 2011, houve 176 ataques a navios no nordeste da África.
Owens contou que os alto-falantes dos navios podem ser direcionados exclusivamente contra os piratas, para não perturbar a tripulação.
“É tão eficaz que raramente a segurança do navio precisa recorrer a armas de fogo”, comentou a oficial de 34 anos. “Assim que os piratas escutam a Britney, ele correm o mais rápido possível”.
Funcionário da Associação de Segurança para a Indústria Marítima, Steven Jones confirmou a eficiência da técnica:
“Os piratas vão o mais longe possível para não ter que ouvir a música”, afirmou ele, antes de fazer piada com outro astro do pop: “Acho que usar Justin Bieber seria contra as Convenções de Genebra [que estabelecem normas internacionais relativas aos direitos humanos]”.
O músico Paul McCartney divulgou na última terça-feira (15), pelo Twitter, um clipe de animação que traz Linda McCartney com a câmera fotográfica em punho e rodeada por animais.
Acredita-se que o vídeo, acompanhado da música “Heart of the Country”, faça parte de uma campanha publicitária para a rede de alimentos vegetarianos que leva o nome dela.
Linda McCartney morreu em 1998, vítima de câncer. “Heart of the Country” foi escrita pelo casal e está originalmente no álbum “Ram”, de 1971.
O Ecad acaba de fechar um ranking inédito de compositores que mais arrecadaram direitos autorais de 2001 a 2011. Desta vez, os sertanejos não estão no topo. Roberto Carlos lidera o levantamento, seguido de Caetano Veloso e Djavan.
Em relação as músicas mais tocadas no Brasil nesse século(2001 a 2011), segundo o ecad, a MPB lidera com folga. Segue relação:
1 – Velha Infância do Tribalistas
2 – Quem de Nós Dois gravada por Ana Carolina, José Augusto e muitos outros
Oito diretores do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição – o Ecad – devem ser indiciados, incluindo a superintendente da instituição, Glória Braga. No relatório final da CPI do Ecad, divulgado nesta terça-feira, 24, os deputados falam em crime de falsidade ideológica, apropriação indébita, agiotagem e crime contra a ordem econômica.
Segundo os senadores, os documentos e depoimentos colhidos pela CPI “revelam, à exaustão, que a Assembleia Geral do Ecad transformou-se em uma confraria de lesa cultura, cujas decisões, tomadas sem critérios e sem transparência, eliminam o elemento negocial na fixação de preços pela utilização dos direitos autorais”.
Serão indiciados Glória Braga, superintendente do Ecad, e os diretores de sete associações de direitos autorais que compõem o Ecad, como Roberto Mello (da Abramus), José Antônio Perdomo Corrêa (diretor da UBC) e Denis Lobo (presidente da SBACEM).
“Dirigir o ECAD se tornou um negócio rentoso”, disseram os deputados. “A entidade criou três modalidades de Plano de Participação nos Resultados (PPR), que beneficiam sobretudo os gerentes. O Ecad é uma associação civil que, em tese, não deveria dar lucros (nem, por óbvio, distribui-los a seus diretores). O uso abusivo dos PPRs drenam, especialmente para a gerência, recursos que deveriam ser destinados aos titulares de direitos autorais. Até em ano em que o ECAD apresenta déficit financeiro há distribuição de PPR”.
Cartel. Segundo os senadores, a atual Lei de Direitos Autorais (Lei nº 9610-98) apenas deu ao Ecad o monopólio sobre a arrecadação e a distribuição. “A fixação de preços pelas músicas, por exemplo, bem como o custo da taxa de administração de cada entidade, deveriam ser estabelecido livremente, por cada entidade”.
O relatório fala em “confraria do Ecad”, que “seria elogiável se não prejudicasse os titulares de direitos autorais e os usuários de músicas”.
“A gestão coletiva no Brasil negligencia o fato de que os direitos autorais são bens imateriais, negociável no mercado. Ainda que guarde especificidades, os direitos autorais submetem-se às leis de defesa da concorrência e de proteção ao consumidor”, diz o texto.
Capa do relatório da CPI: 403 páginas
Os senadores dizem ainda que, no início, o Ecad foi uma “grande conquista” que “depois se degenerou”.
O relatório associa a atuação do escritório e as associações que o compõem a um cartel. “Voltado para seu próprio umbigo – e para os interesses de seus controladores e dirigentes – o Ecad transmudou-se em cartel, pernicioso para a ordem econômica brasileira, e muito distante do que reivindica a classe artística, protagonizando toda sorte de desvios e ilícitos”.
“Há, portanto, prática de infração da ordem econômica perpetrada pelo Ecad e pelas associações credenciadas, de forma a caracterizar violação aos arts. 20 e 21 da Lei de defesa da concorrência (Lei nº 8.884/94)”, analisam os deputados.
Para a CPI, há a necessidade de uma “profunda reforma no sistema de gestão coletiva de direitos autorais”. Os deputados também querem que o Ecad fique subordinado ao Ministério da Justiça.
O relatório propõe cinco eixos para orientar as mudanças na área: transparência (deixar claras as obrigações das entidades de gestão coletiva), eficiência (técnica e econômica), modernização (associações serão reoganizadas e reestruturadas), regulação (do Ministério da Justiça) e fiscalização (com a obrigação de prestar contas ao governo).
A CPI também pede que o Ministério Público do Rio de Janeiro investigue a diretoria do Ecad e que o governo federal trate a “dimensão dos direitos autorais” como “estratégica para a política cultural, nos planos plurianuais, projetos e ações”, além de dar prioridade na aprovação da Reforma da Lei de Direitos Autorais.
Há também um projeto de lei para estabelecer uma regulação para a gestão coletiva de direitos autorais.
Palco do cenário artístico cultural do Rio de Janeiro, o Circo Voador será tema de uma festa especial, estilo anos 80, neste sábado (04) na Arena Ecomax, em Pirangi. Consagrada “De Volta ao Circo Voador”, reunirá o som e animação do cantor Pedro Luccas, a banda São Jó e as pick-ups de Bruno Giovanni que volta à cena musical especialmente nessa noite e fará um set especial com os grandes sucessos dos anos 80. Os ingressos estão à venda na loja Limits do Midway Mall. Mais informações: 3620-5262.
Durante a noite, os principais sucessos do Pet Shop Boys, Madonna, Michael Jackson, Aha, Paralamas, Titãs, Legião, Metrô, Irá, Kid Abelha, João Penca, Léo Jaime, entre outros, serão relembrados. Bruno Giovanni esteve à frente das pick-ups durante 10 anos e animou mais de 1000 festas como DJ nesse período, nas cidades mais importantes do Estado e chegou também a tocar em Recife, Fortaleza e São Paulo.
As outras atrações da noite, o cantor Pedro Luccas e a banda São Jó também prometem um repertório especial para a festa. Um mix de vários estilos musicais, como o pop-rock, axé, e claro, os grandes sucessos do anos 80. “Vamos fazer uma coisa bem diferente, muito animada. A turma vai gostar”, garante Pedro Luccas.
Serviço: De volta ao Circo Voador
Atrações: Dj Bruno Giovani, Pedro Luccas e São Jó
Dia e horário: 04 de fevereiro (sábado) | 22h
Local: Arena Ecomax – Pirangi
Vendas: Limits Midway, Seis em Ponto e Stand Ecomax em Pirangi
Informações: 3620-5262
bruno, seria legal dizer que o nome da festa faz referência ao programa da antiga FM tropical (hoje mix natal) "de volta ao circo voador", que entrou no ar em setembro de 1998 e foi veiculado durante onze anos seguidos, de segunda a sexta, até a mix assumir a programação. o programa tinha produção indepedente e era um trabalho conjunto meu e de tim kawasaki.
A versão brasileira da iTunes Store dá sinais de vida.
A página inicial da loja já está toda em português e lista músicas e filmes entre o conteúdo disponível para os clientes do Brasil. Também aparece na página o serviço iTunes Match, que permite ao usuário sincronizar sua discoteca particular com a vasta oferta de música da loja da Apple.
Entre os artistas com álbuns à venda, Roberto Carlos e Marisa Monte aparecem com grande destaque. A lista inclui também, entre outros brasileiros, Nação Zumbi, Belo, Maria Bethânia, Chico Buarque, Maria Rita, Sandy e Victor & Leo.
Reprodução
Reprodução da versão brasileira da iTunes Store
Boa parte dos álbuns está à venda por US$ 9,99, mas os preços são variados. Há singles por US$ 0,99 e um box set do Pink Floyd por US$ 119,99, por exemplo.
Vários álbuns já aparecem com sua própria página, que inclui botões para comprar o “disco” inteiro ou canções individuais, além de resenha (atualmente em inglês), trechos das músicas e outras informações da obra.
A seleção de filmes é variada e dá destaque para “Tropa de Elite 2”. Há títulos legendados e dublados. Aparentemente, os preços para aluguel variam de US$ 2,99 a US$ 3,99. Para comprar, o cliente desembolsa de US$ 9,99 a US$ 14,99.
Clientes já estão conseguindo comprar músicas e alugar filmes, segundo o MacMagazine.
Finalmente, os brasileiros poderão comprar ou alugar músicas e filmes na maior e mais famosa loja digital do planeta, o iTunes.
A Apple, como reza sua política, mantém sigilo absoluto sobre seus passos, mas a estreia do iTunes no Brasil está marcada para o dia 8 de dezembro.
Para o lançamento do iTunes no Brasil, a Apple fechou um acordo com diversas gravadoras brasileiras.
Uma das mais fortes ações iniciais de marketing, porém, será com Roberto Carlos, que até agora ainda não havia liberado seus álbuns para vendas on-line. O acordo da Apple com Roberto inclui todo o seu catálogo.
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