O uruguaio Nando Parrado, autor do livro “Milagre nos Andes”, é o palestrante do Seminário Internacional de Liderança, que será realizado no Teatro Riachuelo, nesta quarta-feira (18).
Agora a tarde, ele deu uma entrevista em que externou um pouco dos sentimentos que sente até hoje após a experiência de sobreviver ao acidente aéreo de 1972, na Cordilheira dos Andes. “A fome é horrível. A sede é horrível. A morte é pior! Eu amo a vida! A vida é muito curta para se desperdiçar”, disse.
Em 13 de outubro de 1972, o voo 571, da Força Aérea Uruguaia, caiu nos Andes com 45 passageiros. 17 deles morreram e havia pouca esperança de vida. O lugar era inacessível, pouquíssima comida, 30 graus negativos, não havia abrigo ou agasalhos adequados. O tempo passava, as tentativas de resgate foram abandonadas e os sobreviventes começaram a morrer, vítimas de avalanches, do frio ou de seus próprios ferimentos. Quase 2 meses após o acidente, Parrado, que havia perdido a mãe e a irmã, encontra forças para deixar o local em busca de ajuda. Nando enfrentou, por mais de 10 dias, montanhas geladas, temperaturas negativas, dor e fome para encontrar socorro.
Seu esforço heróico ajudou a salvar a vida dos outros sobreviventes e desde então, Nando viaja pelo mundo, encantando plateias e mostrando que a esperança nunca morre e que sempre vale a pena lutar.
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