O trabalho de monitoramento do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, está sendo realizado com maior intensidade no município de Natal pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Isso por causa do aumento da temperatura na região, sentido pelos natalenses nas últimas semanas, e a proximidade com o período de chuvas na Capital, geralmente a partir do início do mês de janeiro.
“Estamos trabalhando para impedir o surgimento de novos mosquitos transmissores das três doenças e também diminuir a quantidade de vetores existentes, para eliminar a possibilidade de ocorrência de uma nova epidemia de dengue e novos casos de chikungunya e zika”, explicou o chefe do Centro de Controle de Zoonoses, do Departamento de Vigilância em Saúde da SMS, Alessandre Medeiros.
O monitoramento é feito pelo método Ovitrampas, que consiste na instalação de pequenas armadilhas em mais de 500 pontos do município, visitadas semanalmente pelos agentes de controle de endemias. Nestas vistorias, é feito o recolhimento das palhetas onde o mosquito deposita seus ovos, que passam por análise e são destruídos.
Todo o material recolhido é analisado e os dados, computados, para que se possa ter um mapa detalhado dos pontos com maior probabilidade de proliferação do mosquito e que requer intervenção urgente.
“As armadilhas são simples, instaladas a cerca de 300 metros uma da outra e cobrem toda a área do município. Depois de coletados e computados os dados, teremos um mapa detalhado dos pontos com maior probabilidade de proliferação do mosquito e que necessitam de intervenção urgente. Esses dados são cruzados também com os números de casos notificados, para que, baseados nestes, a SMS possa desenvolver as ações de combate a serem realizadas de forma mais eficaz”.
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