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Em recado à China, Biden manda navio de guerra a Estreito de Taiwan

Foto: Marinha dos EUA – 18.abr.2020 / Reuters

A Marinha dos Estados Unidos enviou um destróier de mísseis guiados pelo Estreito de Taiwan nesta quinta-feira (4). Esta é a primeira vez que um navio de guerra norte-americano navega pelas águas que separam a China e o Taiwan durante a gestão do presidente dos EUA, Joe Biden.

O USS John S. McCain, baseado no Japão, fez o caminho de rotina conforme a lei internacional, disse o tenente Joe Keiley, porta-voz da 7ª Frota da Marinha dos EUA, em um comunicado.

“A rota do navio pelo Estreito de Taiwan demonstra o compromisso dos EUA com um Indo-Pacífico livre e aberto. As Forças Armadas dos EUA continuarão a voar, navegar e operar em qualquer lugar que a lei internacional permita”, afirmou Keiley.

Desafio para Biden

A questão do autogovernado Taiwan tem sido um dos primeiros grandes desafios de política externa para o democrata Joe Biden.

Pequim reivindica total soberania sobre Taiwan, uma democracia de quase 24 milhões de pessoas localizada na costa sudeste da China, apesar do fato de que os dois lados têm sido governados separadamente por mais de sete décadas.

No primeiro final de semana de Biden na presidência, a China despachou duas grandes formações de aviões de guerra para a ilha. O movimento levou Taiwan a tomar medidas de defesa, como o envio de jatos de combate para monitorar os voos chineses.

Provocações

Navios de guerra norte-americanos transitando pelo Estreito de Taiwan são vistos por Pequim como provocações que ameaçam a estabilidade na região ao encorajar apoiadores da independência do território.

A última rota registrada ocorreu na madrugada de Ano-Novo, quando o McCain e um segundo destróier, o USS Curtis Wilbur, passaram pelo estreito, de acordo com comunicados da Marinha dos EUA.

Os navios de guerra norte-americanos transitaram pela área 13 vezes em 2020, informou a 7ª Frota. Em 2016, último ano da gestão Barack Obama, foram 12 vezes.

Compromisso com a defesa de Taiwan

Os EUA mostraram um forte compromisso com a defesa de Taiwan durante o governo do ex-presidente Donald Trump, ao aprovarem a venda de equipamentos militares sofisticados a Taipei, incluindo caças F-16, mísseis avançados e tanques de batalha, ao mesmo tempo em que enviavam emissários de alto nível à ilha.

Comunicados recentes do governo Biden sugerem que essas ações não serão revertidas. “Há um compromisso bipartidário forte e longo com Taiwan”, disse o novo secretário de estado dos EUA, Antony Blinken, na semana passada.

“Parte desse compromisso é garantir que Taiwan tenha a habilidade de se defender contra agressões. E este é um compromisso que permanecerá na gestão Biden”, disse Blinken.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. É mais uma estratégia dos EUA para venda de armamentos a Taiwan, nada mais do que isso.
    Fiquem tranquilos que nada vai acontecer.

  2. Americano sendo Americano só isso, quem acha que a troca Trump x Biden ia mudar alguma coisa estava muito enganado ou sofre das faculdades mentais.
    Americano só pensa e age para favorecer a sua pátria, e estão certíssimos, lá é EUA na 1ª opção, EUA na 2ª opção, EUA na 3ª opção, na 4ª opção eles podem pensar em alguém se for muito bom para o EUA.
    Ainda teve gente pensando que Trump ia salvar o Brasil e Biden destruí-lo, lêdo engano, eles são até capazes de fazer qualquer uma das coisas, mais se for conveniente para os EUA.
    Lá não tem esquerda nem direita, republicano ou democrata, situação ou oposição, lá só tem Americano que fazem tudo pelo seu País e para manter a hegemonia mundial.

    1. Tem americano, que por dinheiro, sabota o própio país.
      Patriotismo mesmo é coisa de redneck.

  3. E nao era o trump que era maluco. Kkkkk
    Estados Unidos apenas sendo Estados Unidos, americano é tão "bonzinho".

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Diversos

Navio de guerra peruano, em operação conjunta com a Marinha Brasileira, atraca pela 1ª vez no porto de Natal

A Fragata “Niterói”, o Navio-Tanque “Marajó” e o Navio Escola da Marinha Peruana “Villavisencio” atracaram no porto de Natal nesta quarta-feira (22). Os navios realizam, no período de 22 de maio a 3 de junho, a 2ª edição da operação naval binacional, denominada BRAPER e estarão abertos à visitação pública nos dias 25 e 26 de maio e 1º e 2 de junho, entre 13h e 16h, no porto de Natal. Estão envolvidos na Operação cerca de 600 militares, sendo 360 brasileiros e 240 peruanos. Essa é a primeira vez que um navio de guerra peruano atraca em Natal.

Entre os objetivos do exercício estão: adestrar os participantes no planejamento e execução de operações navais combinadas destinadas a conduzir e integrar operações de ataque, de esclarecimento, de apoio logístico móvel, além de ações de defesa aeroespacial dentro de um cenário de treinamento real; estabelecer meios de comunicações em proveito do apoio às operações; incrementar a interoperabilidade por meio de procedimentos táticos comuns; e implementar procedimentos de controle positivo dos exercícios, que facilitem o conhecimento da situação em tempo real, permitindo uma realimentação dinâmica dos aspectos positivos e a obtenção de lições aprendidas relevantes.

A Operação, que ocorre ao longo da costa nordestina brasileira, contará com a participação dos seguintes navios: Fragata “Niterói” (F40) e Navio-Tanque “Marajó” (G27), ambos da Marinha do Brasil e o B.A.P. “Villavisencio” (FM-52), da Marinha de Guerra do Peru. Haverá ainda a participação do Submarino “Tikuna” e de três aeronaves: um “Esquilo” (UH-12), helicóptero orgânico à Fragata “Niterói”, além de dois caças “Sky Hawk” da Marinha do Brasil, operando a partir de terra, baseados em Natal.

Entre os exercícios que serão realizados na Operação BRAPER 2013 destacam-se: operações aéreas, incluindo pouso a bordo de navio estrangeiro, manobras táticas, reabastecimento de óleo no mar, guerra antiaérea, guerra de superfície, exercícios de tiro diurno e noturno, entre outros.

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