Um estudo recém-divulgado, conduzido por pesquisadores brasileiros, avaliou o uso da nitazoxanida em casos moderados de Covid-19. Publicado na revista científica E-Clinical Medicine, o novo trabalho incluiu 50 indivíduos já internados com sintomas moderados da infecção pelo coronavírus. Eles foram divididos em dois grupos – metade tomando placebo, metade tomando o comprimido, que tem dosagem diferente daquela vendida na farmácia sob o nome comercial Annita.
Os voluntários que receberam a nitazoxanida tiveram alta mais cedo, em média em seis dias, ante 14 dias de hospitalização no braço do placebo (cápsulas sem princípio ativo). Houve ainda maior redução da carga viral e de substâncias inflamatórias nos participantes que tomaram o medicamento real.
Os autores destacam que esse estudo é uma prova de conceito – ou seja, uma espécie de teste inicial que diz se o remédio merece ou não investigações mais aprofundadas, em ensaios clínicos maiores. É preciso tanto confirmar os achados em mais gente quanto ter certeza sobre a segurança do medicamento.
Annita é um remédio que tem nitazoxanida na composição, indicada para o tratamento de infecções como gastroenterites virais causadas por rotavírus e norovírus, helmintíases causadas por vermes, como Enterobius vermicularis, Ascaris lumbricoides, Strongyloides stercoralis, Ancylostoma duodenale, Necator americanus, …
O Dr. Edmilson Migowski, professor da UFRJ fez um trabalho com este medicamento em Volta Redonda/RJ. Nenhum paciente foi a óbito. Não tornaram público até hoje. Muitas pessoas poderiam ser salvas.
O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender, nesta 3ª feira (5.jan.2021), o uso precoce de medicamentos sem eficácia comprovada para o tratamento da covid-19. Em publicação no Twitter, o chefe do Executivo atribuiu a baixa taxa de óbitos por coronavírus em países africanos à distribuição em massa da ivermectina.
A imagem divulgada pelo presidente lista 9 países que integram iniciativa da OMS (Organização Mundial de Saúde) de distribuição do medicamento no Programa Africano para Controle de Oncocercose, doença chamada também de “cegueira do rio”.
Os dados apresentados na tabela apontam que, até 4 de janeiro de 2021, entre os países listados, o Quênia tinha o maior número de mortes por milhão de habitantes (32,1). O Brasil, até 1º de janeiro deste ano, era o 21º país do mundo em mortes por milhão de habitantes (923).
Na mesma publicação, Bolsonaro também fez apologia ao uso do medicamento antiviral nitazoxanida, conhecido como Anitta. Segundo ele, o vermífugo é capaz de reduzir a carga viral de pacientes infectados pelo coronavírus.
O presidente afirmou que estudo sobre o remédio foi publicado em “conceituada revista científica internacional”. O mandatário anexou à publicação um áudio de reportagem do programa de rádio A Voz do Brasil sobre a veiculação, pela revista científica European Respiratory Journal (íntegra, em inglês – 2 MB), de artigo científico com resultados do estudo financiado pelo governo federal.
*- TABELA DA OMS DE 04/JAN/2021.*
*- Nota-se a baixíssima taxa de óbitos por Covid em países africanos (no Brasil são 923/milhão/hab em 03/jan/21).*
*- No Programa, a distribuição em massa da IVERMECTINA pode ser a responsável pela baixa mortalidade da Covid-19 nesses países.* pic.twitter.com/vC9qzubDtg
– Conceituada revista científica internacional atesta que o medicamento antiviral nitazoxanida é capaz de reduzir a carga viral em pacientes infectados pelo coronavírus. Saiba mais em https://t.co/DvnjO99EO1
De acordo com a pesquisa, a carga viral dos 194 pacientes que se trataram com a nitazoxanida caiu 55% depois de 5 dias. Entre os 198 voluntários que tomaram o placebo, a carga viral teve redução de 45% no mesmo período. O vermífugo não levou à redução dos sintomas da covid-19. Os pesquisadores concluíram não haver evidências de que o medicamento seja uma terapia efetiva para pacientes com casos leves de covid-19.
Um membro da Sociedade Brasileira de Infectologia, ouvido pela reportagem do Poder360 e que não quis se identificar, disse que o estudo não apresenta “dados clínicos relevantes“. “O artigo é muito fraco. É impossível recomendar qualquer coisa baseada nele“, afirmou.
O trabalho foi enviado ao European Respiratory Journal em 5 de outubro. Foi aceito em 4 de dezembro e publicado em 24 de dezembro. É assinado por 29 pesquisadores, coordenados pela professora Patrícia Rocco, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Em outubro, o governo federal promoveu evento para divulgar os resultados desse estudo, mas não apresentou os dados. Usou um gráfico genérico, comprado em banco de imagens, para ilustrar a apresentação.
Se A IVERMECTINA DESSE RESULTADO POSITIVO, NATAL NÃO TERIA TIDO TANTOS ÓBITOS. Natal é uma das cidades que mais teve óbitos por milhão de habitantes no mundo. A Ivermectina aqui em Natal foi é está sendo distribuída igual a RECEITA DE BOLO. Se desse resultado, não teríamos tido tantas mortes aqui em Natal.
Só LEMBRANDO que a TAXA DE MORTALIDADE POR COVID EM NAT É UMA DAS MAIORES DO MUNDO POR MILHÃO DE HABITANTES. Aqui em Natal IVERMECTINA É RECEITA DE BOLO NOS GINÁSIOS DE ESPORTES E POSTOS DE SAude, se desse resultado, NATAL NÃO TERIA MORRIDO TANTA GENTE.
Pra esses genocidas petralhas, nenhum remédio. pra. uso precoce serve. Sintomática essa campanha odiosa contra rudo o que aparece. Só serve trancar todo o mundo pra ferrar os empregos e depois. sapatear em cima das cinzas, pra politizar.
Ôôôh Véi arrochado da cota serena.
Mais arrochado do que C… de sapo.
Num tá vendo que eu não troco um homi desse por esses ladrões do PT.
Deus me livre e guarde.
Mito 2022.
Entendo ser MUITO difícil fazer oposição a um presidente honesto (estamos no meio do mandato e NENHUM caso de corrupção), patriota, democrata, realmente preocupado com o povo brasileiro (inclusive com sua LIBERDADE) e que já demonstrou estar certo em TUDO o que já disse com relação a essa pandemia. Resta aos lacradores o único recurso a mentiras e baixarias, expondo de maneira explícita a sua má índole e seu despreparo. Fazer o quê?
Como uma pessoa faz uma irresponsabilidade dessa? O imbecil ataca de novo.
Esse ignóbil quer holofotes e capim para alimentar seu gado.
Impressionante que nenhuma nação do primeiro mundo usa esses placebos contra essa vírus.
Cloriqiuina é defendida por dos mais renomados virologistas e infectologista do Mundo.
Aqui uma horda de delinquentes faz campanha contra. Gente deliquente mesmo.
Se você está se referindo aquele francês picareta pode pesquisar um pouco mais e saber que o próprio está mais do que desmoralizado na comunidade científica.
Em vez de apelar para esse tipo de argumento, drefute-o com suas palavras pq ele está errado. Não é só ele..
*refute-o
Poderia linkar uma cacetada de estudo. Uso precoce….não com gente com o pé na cova…mas não vou perder tempo com que já decidiu que não vai dar o braço a torcer.
Os que ficam criticando os estudos referidos por Bolsonaro não são capazes de ler nada (nem contra nem a favor) de fonte primária. Mal falam Português. Só passam o dia em zurros histéricos.
Apresente um link de um estudo que esse comprimido cura a COVID-19, que é eficaz, etc.
Não quero saber se Dr Fulano aconselha tomar, etc.
Mostre um estudo.
É que "estudo" e Bolsonaro são incompatíveis. Bolsonaro nunca estudou, o próprio Mourão já comentou a respeito do QI baixo do "gênio" que nos guia.
Tem uma cacetada de relatos empíricos. Isso também é ciência. Virou birra mesmo. Vc não sabe o que é isso.
As sementes de feijão do pastor Valdemiro Santiago tem se mostrado muito eficaz contra a Covid19.
Falou o Veterinário da boiada brasileira.
Incompetente, ele e o min da saúde “especialista” em logística, que não sabe transferir uma seringa de um estado pra outro.
Espera até 22 e elege o Lula que entende de transferências. No momento, criticar o Presidente é desrespeitar o voto da maioria. Eleito para governar, não para ficar ouvindo sugestões.
OS MELHORES E BEM MAIS CONCEITUADOS MÉDICOS DE NATAL, RECOMENDAM A IVERMECTINA.
QUEM É CONTRA, É PORQUE DEFENDE O "QUANTO PIOR, MELHOR"
O que ele vai fazer com a cloroquina de Jesus, que comprou milhões de comprimidos? Ah já sei, vai transformar em líquido, armazenar em bisnagas e sugerir a utilização nos mesmos moldes do ozônio.
Voluntários receberam kit com nitazoxanida para estudo clínico em Bauru, uma das cidades que participou do estudo do Ministério. — Foto: Alisson Negrini/TV TEM
Especialistas ouvidos pelo G1 afirmam que o vermífugo nitazoxanida, anunciado pelo governo federal como capaz de tratar a Covid-19, não atende aos objetivos principais do tratamento, como redução dos desfechos graves e risco de morte, apesar de reduzir a carga viral.
Na segunda-feira (19), o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, informou que uma pesquisa coordenada pela pasta mostrou que o medicamento apresentou resultados positivos no tratamento precoce de pacientes com Covid-19. O ministro, no entanto, não deu detalhes.
Nesta sexta-feira (23), um artigo do estudo foi publicado. Os especialistas ouvidos pelo G1 fizeram uma análise da publicação.
“O objetivo principal do estudo, reduzir mortes e sintomas graves da Covid-19, não foi alcançado. Foi apresentado apenas um objetivo secundário, de que o medicamento é capaz de reduzir a carga viral. Isso, na prática, não resolve o problema do coronavírus”, afirmou o epidemiologista Paulo Lotufo.
O virologista Anderson Brito, do departamento de epidemiologia da Escola de Saúde Pública da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, explica que a carga viral é uma medida aproximada da quantidade de vírus em uma amostra extraída do paciente.
“Essa medida é feita medindo-se a quantidade de material genético do vírus por mL”, diz.
“Em casos graves, há estudos mostrando uma associação entre carga viral e risco de morte. Não é esse o caso desse estudo, que focou em casos leves da Covid”, explica Brito.
De acordo com a publicação, a nitazoxanida reduziu a carga viral em pacientes com sintomas leves e diminuiu a febre em pacientes no início do tratamento.
“A nível de tratamento da Covid, o benefício do uso da droga para ser muito baixo. Como são indivíduos com casos leves, essa redução na carga viral não traria grandes reflexos a nível de transmissão da doença”, conclui o virologista.
O infectologista Alberto Chebabo, avalia que o medicamento não foi capaz de reduzir hospitalizações nem sintomas graves.
“O artigo não demonstrou que a nitazoxanida seja capaz de reduzir risco de morte ou desfechos graves, como necessidade de oxigênio e evolução para respirador mecânico. Apenas diminuiu a ocorrência de febre e baixou a carga viral. Isso é muito pouco para a gravidade da doença”, afirma Chebabo.
“É um trabalho bem feito, que mostra que o medicamento tem uma atividade antiviral, que foi a de reduzir a carga viral, mas não sabemos o que isso quer dizer na prática, precisa de mais investigação. Não dá para afirmar que diminuiu risco de contágio somente por diminuir carga viral e que não precisa mais fazer isolamento”, explica Chebabo.
O artigo com os resultados foi publicado em versão pré-print na plataforma medRxiv e segue em avaliação por uma revista científica. O estudo foi coordenado pela pesquisadora Patricia Rieken Macedo Rocco, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ), que participou da cerimônia do governo federal de divulgação da pesquisa. (Veja mais abaixo)
‘Melhor que cloroquina’
Questionado se faz sentido, de acordo com o demonstrado no artigo, o nitazoxanida entrar para o protocolo de tratamento da Covid-19, Chebabo afirma que não, e compara o medicamento com o antiviral remdesivir.
“Os efeitos apontados no tratamento com nitazoxanida são mínimos, não justifica uma produção em massa e adoção em tratamentos. Porém, tem atividade antiviral, então pode ser mais estudado”, diz.
“A título de comparação, é muito melhor que cloroquina, que é cara e não tem efeito. Ou, então, podemos comparar com o remdesivir, que tem algum efeito, mas não tem impacto nos casos graves e em diminuição de mortes”, compara Chebabo.
Brito também compara a droga com o remdesivir.
“O que se está tentando fazer é adaptar uma droga existente para tentar identificar algum efeito positivo, como o que se tem feito com o remdesivir, desenhada para o vírus Ebola, e que tem sido usada contra o SARS-CoV-2, porém com efeitos muito marginais, não é a bala de prata”, explica Brito.
“Não é como o Tamiflu, por exemplo, que foi criado do zero, especificamente para interferir no ciclo viral do vírus da gripe”, ressalta o virologista.
Medicamento com receita
A nitazoxanida é um medicamento utilizado no país pelos nomes comerciais Azox e Annita e faz parte do grupo dos antiparasitários e vermífugos. O remédio também tem ação antiviral e é receitado em casos de rotavírus.
Para evitar automedicação, a droga passou a ser vendida apenas com prescrição médica em abril deste ano. Entretanto, uma decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de 1º de setembro retirou a exigência de retenção da receita. O medicamento contendo nitazoxanida, disponibilizado comercialmente, não tem a indicação para o coronavírus, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
1,5 mil voluntários
Segundo o ministro, mais de 1.500 voluntários de sete cidades do Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro participaram do estudo clínico. Eles foram divididos em dois grupos: um tomou a nitazoxanida e o outro tomou um placebo. Segundo o governo, o grupo que recebeu o medicamento, um vermífugo, apresentou diminuição da carga viral.
“Ele [nitazoxanida] é de baixo custo, não tem efeitos colaterais importantes” afirmou Pontes. “A nitazoxanida não pode ser usada para fazer prevenção [da Covid-19]”, complementou o ministro.
O presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama, Michele Bolsonaro, participaram da cerimônia de apresentação das primeiras conclusões da pesquisa.
“Houve uma redução significativa da carga viral neste grupo”, afirmou a coordenadora geral do estudo, Patrícia Rieken Macedo Rocco, chefe do Laboratório de Investigação Pulmonar do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O melhor remédio pra e cachaça!! Sei álcool mata o vírus por fora . A cachaça mata por dentro.
Annita é um remédio que tem nitazoxanida na composição, indicada para o tratamento de infecções como gastroenterites virais causadas por rotavírus e norovírus, helmintíases causadas por vermes, como Enterobius vermicularis, Ascaris lumbricoides, Strongyloides stercoralis, Ancylostoma duodenale, Necator americanus, …
O Dr. Edmilson Migowski, professor da UFRJ fez um trabalho com este medicamento em Volta Redonda/RJ. Nenhum paciente foi a óbito. Não tornaram público até hoje. Muitas pessoas poderiam ser salvas.
Remédio de verme? Teremos mais uma narrativa caindo?
Nesse remédio eu boto fé que ajude na Covid… Mas cloroquina só o gado mesmo pra acreditar ainda…
Ei petista, Bolsonaro defendeu o uso desse remédio também.
🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
Ja pode dizer que nao bota mais fé 🤣🤣🤣🤣🤣🤣