Economia

Número de desempregados recua 5,3% do primeiro para segundo trimestre

O número total de desempregados no país caiu de 13,7 milhões no primeiro trimestre deste ano para 13 milhões no segundo trimestre. Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), divulgados nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de um trimestre para outro, houve uma queda de 723 mil pessoas na população desocupada, ou seja, de 5,3%.

Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, também houve queda: 520 mil pessoas ou 3,9%.

A taxa de desemprego foi outro indicador que apresentou queda nesta edição da PNAD-C de 13,1%, no primeiro trimestre, para 12,4% no segundo trimestre do ano. No segundo trimestre do ano passado, a taxa era de 13%.

A população ocupada ficou em 91,2 milhões de pessoas, crescimentos de 0,7% (mais 657 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 1,1% (mais 1 milhão de pessoas) na comparação com o segundo trimestre de 2017.

Informalidade

Apesar disso, o crescimento do contingente de ocupados foi puxado pelos trabalhadores sem carteira assinada e aqueles que trabalham por conta própria. O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, de 32,8 milhões, manteve-se estável em relação ao primeiro trimestre e caiu 1,5% (menos 497 mil pessoas) na comparação com o segundo trimestre de 2017.

O número de empregados sem carteira (11 milhões) cresceu 2,6% (mais 276 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 3,5% (mais 367 mil pessoas) em relação ao segundo trimestre do ano passado.

A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,1 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior e cresceu 2,5% (mais 555 mil pessoas) na comparação com o segundo trimestre de 2017.

Setores

Entre os dez grupamentos de atividades da economia, apenas dois tiveram crescimento nos postos de trabalho em relação ao primeiro trimestre: indústria geral (2,5%) e administração pública, defesa, saúde e educação (3,8%). Os demais setores mantiveram-se estáveis.

Na comparação com o segundo trimestre de 2017, também houve aumento em dois setores: administração pública, defesa, saúde e educação (3,7%) e outros serviços (6%).

Rendimento

O rendimento médio real habitual ficou em R$ 2.198 no segundo trimestre deste ano, relativamente estável tanto em relação ao trimestre anterior quanto na comparação com o segundo trimestre do ano passado.

Agência Brasil

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Diversos

Número de desempregados cresce 27,4% em 2015 e chega a 8,6 milhões

O número de desempregados em 2015 teve média de 8,6 milhões de pessoas, alta de 27,4% na comparação com 2014, quando era de 6,7 milhões, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (15). A Pnad Contínua mensal usa dados de trimestres móveis, ou seja, de três meses até a pesquisa. As informações são coletadas em 211.344 domicílios, em cerca de 3.500 cidades.

Desemprego

O desemprego médio registrado em 2015 foi de 8,5%, o maior já registrado pela pesquisa, que começou em 2012. Em 2014, o desemprego médio tinha sido de 6,8%.

O IBGE tem outra pesquisa de desemprego, a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), que mede a taxa mês a mês, com base em seis regiões metropolitanas. Ela indicou que o desemprego em 2015 teve média de 6,8%. Em janeiro deste ano, a taxa registrada foi de 7,6%.

O instituto considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.

Carteiras assinadas

O número de pessoas com carteira de trabalho assinada no setor privado caiu 2,5% no ano passado, passando de 36,6 milhões em 2014 para 35,7 milhões em 2015, segundo o IBGE.

Além do instituto, o Ministério do Trabalho também apresenta dados sobre emprego, levando em conta o número de contratações e demissões de pessoas com carteira assinada, baseados no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

No começo deste ano o Ministério divulgou que o Brasil perdeu 1,54 milhão de vagas de trabalho com carteira em 2015, pior resultado para um ano desde o início da pesquisa, em 1992. Em janeiro, mais 99,7 mil vagas foram cortadas.

Quarto trimestre de 2015

No quarto trimestre, o número de desempregados foi de 9,1 milhões de pessoas, ficando estável na comparação com o trimestre anterior, segundo o IBGE. Em relação ao mesmo trimestre de 2014, a alta foi de 40,8%, com 2,6 milhões de pessoas a mais procurando emprego.

A taxa de desemprego no quarto trimestre de 2015 foi de 9%, a maior da série, que começou em 2012.

No trimestre anterior, ela tinha sido de 8,9%. Apesar do aumento, a taxa teve estabilidade na avaliação do IBGE. Em relação ao quarto trimestre de 2014, ela cresceu 2,5 pontos percentuais.

Três pesquisas

O IBGE divulga mais duas pesquisas com dados de desemprego, mas anunciou que vai manter apenas a Pnad Contínua mensal.

Uma delas já foi encerrada, a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes). A última foi divulgada no mês passado e indicou que o número de trabalhadores na indústria em 2015 caiu 6,2%, quarto ano seguido de queda e a maior desde 2002, quando a pesquisa começou a ser feita.

A outra pesquisa, a PME, também deve terminar neste ano. Diferentemente da Pnad Contínua, que é nacional, a PME é baseada apenas nos dados das regiões metropolitanas de Recife, Belo Horizonte, São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre. A última divulgação será neste mês.

UOL

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