Diversos

HUB TAM: RN é destaque no O Globo desta quinta

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Uma matéria do jornal O Globo, veiculada hoje (17), aponta as vantagens do Rio Grande do Norte na disputa para sediar o hub do gupo LATAM Airlines – holding que reúne a TAM e a Lan Chile. O estado concorre com Ceará e Pernambuco pela instalação do centro de conexões de voos nacionais e internacionais no Nordeste. Segundo a publicação, o aeroporto de São Gonçalo do Amarante “desponta com grandes chances”. O texto ainda aborda temas como crescimento do turismo e investimentos na produção de energia limpa.

“Tive hoje a felicidade de ver meu estado sendo protagonista de uma matéria d’O Globo sobre o crescimento da região Nordeste a despeito da crise. Isso mostra que estamos no caminho certo e, com muito trabalho, o povo potiguar terá muitos frutos a colher”, destacou o governador Robinson Faria.

Ao listar alguns argumentos que colocam o RN em posição privilegiada na disputa pelo hub, a reportagem lembra que a Inframérica, administradora do Aeroporto Aluízio Alves, já abriga o hub da TAM no aeroporto de Brasília. Além disso, destaca que o aeroporto da grande Natal foi o primeiro e é o único 100% concedido à iniciativa privada.

“Desde a concessão em 2011, o novo aeroporto recebeu mais de R$ 550 milhões em investimentos. Com capacidade para 6 milhões de passageiros, já tem expansão programada para atender 11 milhões de passageiros por ano, em 2038”, destaca trecho da reportagem. A matéria também realça o fato de o Rio Grande do Norte ter reduzido a alíquota do ICMS sobre o querosene de aviação e de ter uma fábrica do combustível.

Destino dos sonhos

A reportagem de página inteira aborda vários temas que justificam o crescimento do PIB da região Nordeste acima da média nacional, com a expansão de vários setores. O turismo é um dos segmentos mais fortes e, no Rio Grande do Norte, aponta a reportagem, o salto foi de 12% no primeiro semestre deste ano.

“A capital potiguar está entre os quatros destinos do país mais visitados pelos brasileiros em 2015. O turismo é o setor que mais emprega no estado e o que mais contribui para que os serviços respondam por cerca de 70% do PIB estadual”, diz trecho da matéria, que ainda destaca que cerca de 38 mil estrangeiros entraram no Brasil pelo Rio Grande do Norte no ano passado.

Fontes Alternativas

O periódico também tratou dos investimentos públicos e privados em energia na região, realçando que o Rio Grande do Norte é autossuficiente na produção de energia limpa. Hoje o estado, a partir da fonte eólica, tem 2,5 gigawatts de potencia e capacidade para dobrar esse número até 2018. O RN responde por 34% da capacidade instalada de geração de energia eólica do país.

Polo de Negócios

A publicação afirma também que 26 indústrias se instalaram no RN entre os anos de 2011 e 2013, e os investimentos nas unidades de produção superaram R$ 750 milhões, com previsão de geração de 3 mil empregos. O desenvolvimento do Rio Grande do Norte ainda propiciou que o estado esteja entre os poucos do Nordeste que receberam mais migrantes do que enviaram para outras regiões, destaca o jornal. “Apesar da retração econômica, especialistas acreditam que o ciclo de desenvolvimento da região ainda não acabou”.

Opinião dos leitores

  1. Enquanto o hub não chega;da pra minimizar o sofrimento do povo da cidades sem Água? Aproveita e deposita o dinheiro das contribuições previdenciaria que estão saído dos nossos contracheque e NÃO ESTÃO INDO PARA O FUNDO PREVIDÊNCIARIO.

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Política

Lula processa O Globo por “jornalismo baseado em fofocas”

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se sentiu ofendido por reportagem publicada por O Globo na última semana. No dia 12, o veículo carioca afirmou que o antecessor de Dilma Rousseff é dono de um tríplex em condomínio no Guarujá, cidade do litoral paulista. Nesta quarta-feira, 19, ao afirmar que o conteúdo do diário foi “jornalismo baseado em fofocas”, o instituto que leva o nome do ex-mandatário do país anunciou a ação judicial contra a empresa de comunicação.

Ao garantir que o ex-presidente não mantém nenhum apartamento no Guarujá, o Instituto Lula defende que a matéria intitulada “Dinheiro liga doleiro da Lava-Jato à obra de prédio de Lula”, produzida pela do jornal, teve “claro caráter difamatório”. Para a entidade, o fato de a equipe do veículo de comunicação ter publicado as negativas por parte do político não passou de “mero registro burocrático do outro lado”, o que não compensaria “os danos morais causados pela veiculação de graves mentiras”.

Representado pelo escritório Teixeira Martins Advogados, Lula solicita indenização no valor de R$ 67.500,00. Na ação, o ex-presidente se dirige contra o diretor de redação de O Globo, Ascânio Seleme, além dos dois repórteres que assinaram a matéria em questão: Cleide Carvalho e Germano Oliveira, ambos da sucursal da publicação em São Paulo. Ao impetrar com a ação por danos morais, os defensores do ex-presidente afirmam que “a má fé dos réus e a inequívoca intenção de difamar e injuriar o autor [do processo] é patente”.

Até o momento, O Globo não se posicionou oficialmente em relação à ação. A íntegra do requerimento formulado pela defesa do político foi divulgada na internet.

Fonte:

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Política

A casa da mãe Dilma; são quase cem mil cargos, funções de confiança e gratificações existentes apenas no Poder Executivo federal

São quase cem mil cargos, funções de confiança e gratificações existentes apenas no Poder Executivo federal

Na semana passada, a piada em Brasília era que se Dilma submetesse Os Dez Mandamentos ao Congresso Nacional, a proposta seria retalhada, e as despesas do céu iriam aumentar. Como Renan Calheiros repentinamente passou de incendiário a bombeiro, o fogo abaixou. Resta saber se a “Agenda Brasil”, proposta por Renan, é apenas espuma, como dito por Eduardo Cunha, seu colega no PMDB e na Lava-Jato.

Espuma ou não, o “pacote Renan” deveria incluir outros temas. Como exemplo, incorporar as dez medidas contra a corrupção propostas pelo Ministério Público Federal, que serão apresentadas como projeto de iniciativa popular. Caso o Congresso Nacional as adotasse, não precisaríamos colher 1,5 milhão de assinaturas. Na mesma linha, Renan poderia agilizar a tramitação de mais de 500 projetos de lei relacionados ao combate à corrupção, muitos dos quais engavetados há anos no Legislativo.

Também fez falta a redução dos 39 ministérios, como sugeriu o próprio Renan na sua (curta) fase oposicionista. A reforma administrativa deveria começar na Presidência da República (PR), que em março passado, tinha exatos 18.388 servidores. Para prestigiar algumas áreas ou para saciar a fome de cargos dos políticos, a PR inchou em quantidade de órgãos e funcionários. Dentro da PR estão nada menos do que nove ministros!

Conforme boletim do Planejamento, a quantidade de servidores da Presidência engloba a Vice-Presidência, a Controladoria-Geral da União, a Advocacia Geral da União, a Agência Brasileira de Inteligência e todas as secretarias com status de ministério: Aviação Civil, Portos, Promoção da Igualdade Racial, Micro e Pequenas Empresas, Assuntos Estratégicos, Relações Institucionais, Direitos Humanos, e de Políticas para Mulheres. Também integram a estrutura da PR a Agência Nacional de Aviação Civil e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários. Uma eventual reunião dos 18.388 servidores da PR no Rio de Janeiro teria que ser realizada no Maracanãzinho.

O ginásio, porém, não seria suficiente para sediar reunião de todos os funcionários públicos federais lotados no Rio de Janeiro. Aliás, diga-se de passagem, nem o Maracanã, que após as reformas só pode abrigar 78.838 pessoas. Acreditem ou não, apesar de a capital ter sido transferida para Brasília há 55 anos, no Rio estão lotados 102.623 servidores públicos federais ativos do Poder Executivo. No Distrito Federal são 70.251.

Outra curiosidade são os quase cem mil cargos, funções de confiança e gratificações existentes apenas no Poder Executivo federal. Como o número atual é de 99.850, em breve chegaremos à marca histórica, provavelmente recorde mundial. Somente os chamados cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS) somam 22.559.

Tanto a quantidade de servidores como as “comissões” cresceram significativamente nos últimos anos. De 2002 para cá, foram quase 130 mil servidores federais civis a mais e cerca de 30 mil novos cargos, funções de confiança e gratificações. Ainda que as despesas com pessoal em relação ao PIB tenham diminuído, a tribo cresceu, em número de índios e caciques, sem que os serviços públicos tenham melhorado.

Há muitos anos o Estado não é repensado. Na década de 30, Getúlio criou o Dasp para incorporar o “fordismo” à administração pública. Anos depois, Hélio Beltrão preocupou-se com a burocracia e o respeito ao cidadão. O economista Bresser Pereira, apesar de contestado, também trouxe o assunto à tona. Entretanto, a fusão do Ministério da Administração e Reforma do Estado com o do Planejamento não surtiu efeito, pois as questões administrativas perderam relevância. No dia a dia, os cortes orçamentários e a questão fiscal se sobrepõem à discussão sobre o Estado. Assim, inexiste debate sobre como redimensionar ministérios, autarquias, fundações, agências reguladoras, conselhos e comissões, bem como sobre a privatização de estatais e subsidiárias.

Além da “pauta Renan”, urge enxugar a máquina pública e aprovar medidas eficazes para o combate à corrupção, o nosso mal maior. As propostas do MPF tratam de prevenção, aceleração dos processos judiciais, recuperação de recursos, eliminação de brechas por onde escapam os bandidos de colarinho branco, redução das prescrições e agravamento das penas, inclusive aos partidos políticos. A sua assinatura no site http://migre.me/rd57T é importante, tal como no “Ficha-Limpa”.

Enfim, é difícil dizer se todos Os Dez Mandamentos seriam aprovados no Congresso Nacional. No momento, entretanto, o que parece mais importante para a sociedade brasileira é o sétimo: Não roubar!

Gil Castello Branco é economista e fundador da organização não governamental Associação Contas Abertas

Gil Castello Branco – O Globo

Opinião dos leitores

  1. MATEMÁTICA PARA PORTADORES DE "DISCALCULIA": 1 x (> 100.000 CARGOS) + (MESMA PROPORÇÃO DE AMANTES, AGREGADOS E FAMILIARES) + (MESMA PROPORÇÃO DO LEGISLATIVO) + (MESMA PROPORÇÃO DO JUDICIÁRIO) + (MESMA PROPORÇÃO DOS EXECUTIVOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS) + (MESMA PROPORÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS) + (MESMA PROPORÇÃO DE PTROLEIROS E AGREGADOS) = DEU ESTA BELEZA DE GOVERNO MUNDIALMENTE FAMOSO!

    https://www.facebook.com/sharer/sharer.php?u=%2Fa-casa-da-mae-dilma-sao-quase-cem-mil-cargos-funcoes-de-confianca-e-gratificacoes-existentes-apenas-no-poder-executivo-federal%2F

  2. Cargos Comissionados, Funções Gratificadas e gratificações são os calos em todos os poderes e instituições públicas brasileiras desde sempre.
    Nossa cultura é patrimonialista (e quem não souber o que significa isso, sugiro ir pro google) com implicações que envolvem toda a nossa história e toda a nossa gente.
    Não adianta fingir que só os nossos adversários e inimigos possuem falhas e desvios éticos. Será que somos exemplos para o mundo que dizemos querer?

  3. Enquanto não houver um grande manifesto popular contra esses absurdos desde de cabides de emprego, excesso de ministérios, regalias (além do salário tem auxilio de tudo que se imagina (educação, moradia, combustivel, telefone, abuso em pagamento de diárias, encontros e congressos constantes, que mais servem de lazer e para engordar os bolsos desses corruptos)
    O QUE FALTA É VONTADE PARA CONTRARIAR AS AUTORIDADES QUE MAMAM, QUE FARRAM, seja políticos e juízes e promotores.

  4. Fala-se aí tão somente no Executivo e os mais de 13.000 servidores e agregados do Poder Legislativo, para atender 513 Deputados e 81 Senadores, com uma média de 22 servidores em cada gabinete. Alguém sabe informar o PREÇO TOTAL DE CADA PARLAMENTAR ?

  5. Mas o PT afirmou e reafirmou por anos e anos que iria acabar com essa prática?
    O PT cansou criticar os outros partidos por essas práticas, porque mantém?
    Lula atacava toda e qualquer aumento de órgão público e privatizações e o que faz o PT? Cria órgãos desnecessários e privatiza.

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Diversos

TV Globo, O Globo, Veja e UOL lideram fatias da publicidade do governo federal; confira geral

governo-federalJornalista do UOL, Fernando Rodrigues resolveu pedir, por meio da Lei de Acesso à Informação, dados sobre o investimento de publicidade do governo federal durante a gestão do Partido dos Trabalhadores (PT). Os números oficiais do Instituto para Acompanhamento da Publicidade, fornecidos pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, mostram que TV Globo, O Globo, Veja e UOL lideram as fatias nos mercados de televisão, jornal, revista e site, respectivamente.

Os números revelam que, sem contar as afiliadas, a Globo e suas cinco emissoras próprias (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Recife) foram responsáveis por arrecadar R$ 6,2 bilhões em publicidade estatal federal ao longo de 12 anos dos governos Lula (2003 a 2010) e Dilma (2011 a 2014). Segundo o UOL, até 2013 esses valores foram corrigidos pelo IGP-M, índice usado no mercado quando o assunto é publicidade. Os dados de 2014 são correntes.

No total, ressalta Rodrigues, os governos petistas investiram R$ 13,9 bilhões em publicidade para TV nesse período. Isso significa que quase a metade do valor foi destinada ao Grupo Globo, que veiculou comerciais estatais na TV aberta. A Record teve R$ 2 bilhões de verbas nos 12 anos, contra R$ 1,6 bilhão do SBT e R$ 1 bilhão da Band.

Na lista dos impressos, os jornais ganharam R$ 2,1 bilhões com a publicação de propagandas. O UOL mostra que, do total, R$ 730 milhões foram destinados a quatro publicações: O Globo, Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo e Valor Econômico. Durante os governos Lula e Dilma, O Globo faturou R$ 213 milhões, contra R$ 199 milhões da Folha, R$ 186 milhões do Estadão e R$ 130 milhões do Valor Econômico.

Em revistas, a Veja, semanal da Editora Abril, ganhou R$ 370 milhões nos governos Lula e Dilma, seguida de Época (R$ 168 milhões), IstoÉ (R$ 145 milhões) e Carta Capital (R$ 61 milhões). No segmento online, que é, atualmente, o segundo meio que mais recebe publicidade estatal do governo federal, o UOL lidera o ranking com R$ 74,5 milhões. Em seguida, Terra (R$ 69,9 milhões), Globo.com/G1 (R$ 69,8 milhões) e R7 (R$ 23,9 milhões).

Os dados foram reunidos por meio de informações do IAP e abrange as seguintes empresas públicas e de economia mista: Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banespa, Basa, BEA, Besc, BNDES, BR Petrobras, Caixa, Centro Cultural BB, Correios, Liquigás, Fundação BB, Nossa Caixa, Petrobras e Transpetro. Para acessar a íntegra dos dados, clique aqui.

Portal Comunique-se

Opinião dos leitores

  1. PT ainda tem a coragem de acusar o sistema GLOBO de mentiroso, levantador de falso etc.. etc.. etc.. Eu acho até que a GLOBO está sendo branda demais pois ela sabe muito dessa quadrilha… Meu DEUS….

  2. Globo e PT, tudo a ver.

    O Partido dos Trabalhadores governa oficialmente o Brasil desde 2003, quando Lula foi eleito presidente. Em dez anos, nunca antes da história deste país viu-se tanto desmando, tanto desbunde, tanto desbrio, tanto descalabro, tantos desvios de verbas e de caráter. O PT teve a proeza de destronar da vida pública de modo praticamente definitivo todas aquelas características que eram vistas, desde os idos da Grécia clássica, como essenciais para o exercício da política: verdade, hombridade, maturidade, honra e honestidade. Se antes aqueles que se desviavam dessa linha-mestra eram vistos como incidências abjetas na vida política brasileira, hoje o próprio desvio é que se transformou em linha-mestra.

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Finanças

Doméstica recebe SMS com ameaça velada de que Aécio acabará com Bolsa Família; jurídico tucano condena "telemarketing"

B0pEUauIYAA-H3bA empregada doméstica M.L.S recebeu na noite de quarta-feira uma mensagem sugerindo que, se eleito, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, pode acabar com o programa Bolsa Família. Mãe de três filhos pré-adolescentes, ela recebe cerca de R$ 500 e foi sorteada, em agosto último, para receber uma casa do programa Minha Casa Minha Vida. A secretaria de Habitação do governo do Distrito Federal despachou 50 mil cartas a inscritos no programa, dizendo que teriam sido sorteados. M.L.S foi uma delas e aguarda ser chamada para receber o imóvel. E está assustada com a possibilidade de perder tudo.

— Minha vizinha também recebeu essa mensagem ontem à noite. E ela me disse que lá em Minas Gerais, onde o Aécio foi governador, estão dizendo que ele não é boa pessoa não — contou M.L.S, mostrando ter sido contaminada pelo teor da mensagem.

O número que aparece na tela como tendo enviado a mensagem, tem prefixo de Minas Gerais (31) 82435079 – mas trata-se de um robô de uma central, como se fosse de telemarketing. O texto reproduz a propaganda da candidata Dilma Rousseff na TV e diz: “O PSDB sempre chamou o Bolsa Família de Bolsa Esmola. Agora Aécio diz que não é contra. Não dá para confiar nele”. A campanha petista estaria usando um serviço de telemarketing oferecido a empresas para enviar grandes quantidades de mensagens de WhatsApp e torpedos.

Para chegar aos bolsistas, majoritariamente mulheres, onde Aécio vem perdendo terreno, está sendo usado o Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo Federal. Há denúncias de que centrais montadas em comitês petistas estariam fazendo ligações com ameaças aos beneficiários dos programas sociais.

— É mais uma prova do abuso do poder econômico da campanha petista, e do desprezo pelas regras estabelecidas pelo Tribunal Superior Eleitoral , que proíbe o uso de telemarketing — diz o advogado Antônio Cesar Marra, da equipe jurídica da campanha de Aécio Neves.

Estão sendo enviadas mensagens de WhatsApp e também repetindo os ataques que Dilma vem fazendo contra Aécio na TV. “A receita de Aécio e Armínio é arrocho, recessão e desemprego. Eles são contra os brasileiros melhorarem de vida. Vote Dilma13”. Neste caso, a campanha viola diretamente o contrato de usuário, que expressamente proíbe o uso de aplicativo para envio massificado de mensagens, o que descumpre o termo de serviço, a que todos os usuários devem se submeter.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Para bom entendedor esse terrorismo tem nome: DESESPERO
    É o que resta ao PT, parece que a MANIPULAÇÂO TEM QUE SER EM TODAS AS ÁREAS para eles se sentirem confortáveis e de bem com a vida.
    ACORDA POVO DO BEM, VAMOS MUDAR ESSA HISTÓRIA

  2. A politica mais suja que existe e a dos petralhas. O lema é: tudo pelo poder. Quero vê no domingo se o povo brasileiro que foi para rua pedir mudança vai realmente mudar.

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Jornalismo

Colunista de 'O Globo' afirma que Zé Dirceu pretende ser presidente do PT

Em nota publicada no blog de Ilimar Franco, colunista do Panorama Político, em O Globo,  está a seguinte pérola:

Os planos de Dirceu
Petistas estão chocados com a atitude do ex-tudo José Dirceu. Às vésperas de ser julgado, amigos falam de seus planos grandiloquentes, entre eles o de presidir o PT. Os mais fiéis querem que ele transfira seu título para Brasília e, depois de anistiado, concorra ao Governo ou ao Senado. Sustentam que se José Roberto Arruda conseguiu, Dirceu pode dar a volta por cima.

Fonte: O Globo

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Jornalismo

Carta Capital reage a editoral de O Globo em defesa de Veja

Essa é uma verdadeira briga de cachorro grande. Depois do jornal O Globo publicar um editorial em defesa da Veja (acerca do suposto envolvimento da publicação com o bicheiro Carlinhos Cachoeira), chegou a vez da revista Carta Capital revidar.

Confira

O jornal O Globo toma as dores da revista Veja e de seu patrão na edição de terça 8, e determina: “Roberto Civita não é Rupert Murdoch”. Em cena, o espírito corporativo. Manda a tradição do jornalismo pátrio, fiel do pensamento único diante de qualquer risco de mudança.

Desde 2002, todos empenhados em criar problemas para o governo do metalúrgico desabusado e, de dois anos para cá, para a burguesa que lá pelas tantas pegou em armas contra a ditadura, embora nunca as tenha usado. Os barões midiáticos detestam-se cordialmente uns aos outros, mas a ameaça comum, ou o simples temor de que se manifeste, os leva a se unir, automática e compactamente.

Não há necessidade de uma convocação explícita, o toque do alerta alcança com exclusividade os seus ouvidos interiores enquanto ninguém mais o escuta. E entra na liça o jornal da família Marinho para acusar quem acusa o parceiro de jornada, o qual, comovido, transforma o texto global na sua própria peça de defesa, desfraldada no site de Veja. A CPI do Cachoeira em potência encerra perigos em primeiro lugar para a Editora Abril. Nem por isso os demais da mídia nativa estão a salvo, o mal de um pode ser de todos.

O autor do editorial 
exibe a tranquilidade de Pitágoras na hora de resolver seu teorema, na certeza de ter demolido com sua pena (imortal?) os argumentos de CartaCapital. Arrisca-se, porém, igual a Rui Falcão, de quem se apressa a citar a frase sobre a CPI, vista como a oportunidade “de desmascarar o mensalão”. Com notável candura evoca o Caso Watergate para justificar o chefe da sucursal de Veja em Brasília nas suas notórias andanças com o chefão goiano. Ambos desastrados, o editorialista e o líder petista.

Abalo-me a observar que a semanal abriliana em nada se parece com o Washington Post, bem como Roberto Civita com Katharine Graham, dona, à época de Watergate, do extraordinário diário da capital americana. Poupo os leitores e os meus pacientes botões de comparações entre a mídia dos Estados Unidos e a do Brasil, mas não deixo de acentuar a abissal diferença entre o diretor de Veja e Ben Bradlee, diretor do Washington Post, e entre Policarpo Jr. e Bob Woodward e Carl Bernstein, autores da série que obrigou Richard Nixon a se demitir antes de sofrer o inevitável impeachment. E ainda entre o Garganta Profunda, agente graduado do FBI, e um bicheiro mafioso.

Recomenda-se um mínimo de apego à verdade factual e ao espírito crítico, embora seja do conhecimento até do mundo mineral a clamorosa ignorância das redações nativas. Vale dizer, de todo modo, que, para não perder o vezo, o editorialista global esquece, entre outras façanhas de Veja, aquele épico momento em que a revista publica o dossiê fornecido por Daniel Dantas sobre as contas no exterior de alguns figurões da República, a começar pelo presidente Lula.

Concentro-me em outras miopias deO Globo. Sem citar CartaCapital, o jornal a inclui entre “os veículos de imprensa chapa-branca, que atuam como linha auxiliar dos setores radicais do PT”. Anotação marginal: os radicais do PT são hoje em dia tão comuns quanto os brontossauros. Talvez fossem anacrônicos nos seus tempos de plena exposição, hoje em dia mudaram de ideia ou sumiram de vez. Há tempo CartaCapital lamenta que o PT tenha assumido no poder as feições dos demais partidos.

Vamos, de todo modo, à vezeira acusação de que somos chapa-branca. Apenas e tão somente porque entendemos que os governos do presidente Lula e da presidenta Dilma são muito mais confiáveis do que seus antecessores? Chapa-branca é a mídia nativa e O Globo cumpre a tarefa com diligência vetusta e comovedora, destaque na opção pelos interesses dos herdeiros da casa-grande, empenhados em manter de pé a senzala até o derradeiro instante possível.

Não é por acaso que 64% dos brasileiros não dispõem de saneamento básico e que 50 mil morrem assassinados anualmente. Ou que os nossos índices de ensino e saúde públicos são dignos dos fundões da África, a par da magnífica colocação do País entre aqueles que pior distribuem a renda. Em compensação, a minoria privilegiada imita a vida dos emires árabes.

Chapa-branca a favor
 de quem, impávidos senhores da prepotência, da velhacaria, da arrogância, da incompetência, da hipocrisia? Arauto da ditadura, Roberto Marinho fermentou seu poder à sombra dela e fez das Organizações Globo um monstro que assola o Brazil-zil-zil. Seu jornal apoiou o golpe, o golpe dentro do golpe, a repressão feroz. Illo tempore, seu grande amigo chamava-se Armando Falcão.

Opositor ferrenho das Diretas Já, rejubilado pelo fracasso da Emenda Dante de Oliveira, seu grande amigo passou a atender pelo nome de Antonio Carlos Magalhães. O doutor Roberto em pessoa manipulou o célebre debate Lula versus Collor, para opor-se a este dois anos depois, cobrador, o presidente caçador de marajás, de pedágios exorbitantes, quando já não havia como segurá-lo depois das claras, circunstanciadas denúncias do motorista Eriberto, publicadas pela revista IstoÉ, dirigida então pelo acima assinado.

Pronta às loas mais desbragadas a Fernando Henrique presidente, com o aval de ACM, a Globo sustentou a reeleição comprada e a privataria tucana, e resistiu à própria falência do País no começo de 1999, após ter apoiado a candidatura de FHC na qualidade de defensor da estabilidade. Não lhe faltaram compensações. Endividada até o chapéu, teve o presente de 800 milhões de reais do BNDES do senhor Reichstul. Haja chapa-branca.

Impossível a comparação entre a chamada “grande imprensa” (eu a enxergo mínima) e o que chama de “linha auxiliar de setores radicais do PT”, conforme definem as primeiras linhas do editorial de O Globo. A questão, de verdade, é muito simples: há jornalismo e jornalismo. Ao contrário destes “grandes”, nós entendemos que a liberdade sozinha, sem o acompanhamento pontual da igualdade, é apenas a do mais forte, ou, se quiserem, do mais rico. É a liberdade do rei leão no coração da selva, seguido a conveniente distância por sua corte de ienas.

Acreditamos também que entregue à propaganda da linha auxiliar da casa-grande, o Brasil não chegaria a ser o País que ele mesmo e sua nação merecem. Nunca me canso de repetir Raymundo Faoro: “Eles querem um País de 20 milhões de habitantes e uma democracia sem povo”. No mais, sobra a evidência: Roberto Civita é o Murdoch que este país pode se permitir, além de inventor da lâmpada Skuromatic a convocar as trevas ao meio-dia. Temos de convir que, na mídia brasileira, abundam os usuários deste milagroso objeto.

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Jornalismo

Editorial d'O Globo sai em defesa da Veja

Intitulado “Roberto Civita não é Rupert Murdoch”, o editorial publicado pelo jornal O Globo nesta terça-feira (8) saiu em defesa da revista Veja, que constantemente traz matérias negativas dos governos petistas de Lula e Dilma. O editorial por si só já fala muito. Vale a pena conferir.

Editorial

Blogs e veículos de imprensa chapa branca que atuam como linha auxiliar de setores radicais do PT desfecharam uma campanha organizada contra a revista “Veja”, na esteira do escândalo Cachoeira/Demóstenes/Delta.

A operação tem todas as características de retaliação pelas várias reportagens da revista das quais biografias de figuras estreladas do partido saíram manchadas, e de denúncias de esquemas de corrupção urdidos em Brasília por partidos da base aliada do governo.

É indisfarçável, ainda, a tentativa de atemorização da imprensa profissional como um todo, algo que esses mesmos setores radicais do PT têm tentado transformar em rotina nos últimos nove anos, sem sucesso, graças ao compromisso, antes do presidente Lula e agora da presidente Dilma Roussef, com a liberdade de expressão.

A manobra se baseia em fragmentos de grampos legais feitos pela Polícia Federal na investigação das atividades do bicheiro Carlinhos Cachoeira, pela qual se descobriu a verdadeira face do senador Demóstenes Torres, outrora bastião da moralidade, e, entre outros achados, ligações espúrias de Cachoeira com a construtora Delta.

As gravações registraram vários contatos entre o diretor da Sucursal de “Veja” em Brasília, Policarpo Jr, e Cachoeira. O bicheiro municiou a reportagem da revista com informações e material de vídeo/gravações sobre o baixo mundo da política, de que alguns políticos petistas e aliados fazem parte.

A constatação animou alas radicais do partido a dar o troco. O presidente petista, Rui Falcão, chegou a declarar formalmente que a CPI do Cachoeira iria “desmascarar o mensalão”.

Aos poucos, os tais blogs começaram a soltar notas sobre uma suposta conspiração de “Veja” com o bicheiro. E, no fim de semana, reportagens de TV e na mídia impressa chapas brancas, devidamente replicados na internet, compararam Roberto Civita, da Abril, editora da revista, a Rupert Murdoch, o australiano-americano sob cerrada pressão na Inglaterra, devido aos crimes cometidos pelo seu jornal “News of the World”, fechado pelo próprio Murdoch.

Comparar Civita a Murdoch é tosco exercício de má-fé, pois o jornal inglês invadiu, ele próprio, a privacidade alheia.

Quer-se produzir um escândalo de imprensa sobre um contato repórter-fonte. Cada organização jornalística tem códigos, em que as regras sobre este relacionamento — sem o qual não existe notícia — têm destaque, pela sua importância.

Como inexiste notícia passada de forma desinteressada, é preciso extremo cuidado principalmente no tratamento de informações vazadas por fontes no anonimato.

Até aqui, nenhuma das gravações divulgadas indica que o diretor de “Veja” estivesse a serviço do bicheiro, como afirmam os blogs, ou com ele trocasse favores espúrios. Ao contrário, numa das gravações, o bicheiro se irrita com o fato de municiar o jornalista com informações e dele nada receber em troca.

Estabelecem as Organizações Globo em um dos itens de seus Princípios Editoriais: “(…) é altamente recomendável que a relação com a fonte, por mais próxima que seja, não se transforme em relação de amizade. A lealdade do jornalista é com a notícia”.

E em busca da notícia o repórter não pode escolher fontes. Mas as informações que vêm delas devem ser analisadas e confirmadas, antes da publicação. E nada pode ser oferecido em troca, com a óbvia exceção do anonimato, quando necessário.

O próprio braço sindical do PT, durante a CPI de PC/Collor, abasteceu a imprensa com informações vazadas ilegalmente, a partir da quebra do sigilo bancário e fiscal de PC e outros.

O “Washington Post” só pôde elucidar a invasão de um escritório democrata no conjunto Watergate porque um alto funcionário do FBI, o “Garganta Profunda”, repassou a seus jornalistas, ilegalmente, informações sigilosas.

Só alguém de dentro do esquema do mensalão poderia denunciá-lo. Coube a Roberto Jefferson esta tarefa.

A questão é como processar as informações obtidas da fonte, a partir do interesse público que elas tenham. E não houve desmentidos das reportagens de “Veja” que irritaram alas do PT.

Ao contrário, a maior parte delas resultou em atitudes firmes da presidente Dilma Roussef, que demitiu ministros e funcionários, no que ficou conhecido no início do governo como uma faxina ética.

Opinião dos leitores

  1. Qual a diferença da revista Veja para o sistema Globo de comunicação? Nenhuma. As matérias plantadas por Carlinhos Cachoeira na revista Veja saia na sexta-feira e era repercutida no domingo pelo Fantástico da rede Globo de Televisão. Tudo sincronizado, dentro dos mesmos interesses. Globo, Veja, Folha e Estadão formam um quarteto nefasto na mídia nacional. E  o que é pior, eles pautam a mídia brasileira, impondo um consenso midiático de mentiras e distorções dos fatos. Além de serem antinacional, anti-Brasil, contra a nossa independência. Isso não pode e nem deve continuar. A hora é essa, a CPI da Veja/Cachoeira tem a obrigação de fazer uma devassa nesse setor.

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