Com o plenarinho da Assembleia Legislativa lotado, a audiência pública promovida pelo deputadl Kelps Lima (PR) para discutir a situação dos oficiais da Polícia Militar do Rio Grande do Norte foi considerada bastante positiva pelos participantes, principalmente por levar a público questões que na maioria das vezes só são discutidas internamente, como citaram alguns dos debatedores. Durante o evento, o presidente da Casa, deputado Ricardo Motta (PROS), se colocou à disposição da categoria para intermediar uma reunião com a governadora Rosalba Ciarlini, há muito reivindicada.
A audiência foi convocada para atender a apelo feito pela Associação dos Oficiais Militares Estaduais do Rio Grande do Norte (Assofme), a fim de discutir e esclarecer algumas pautas que a categoria pleiteia junto ao Governo do Estado, sendo as principais: abertura de concurso interno para Cabos e Sargentos; Confecção e remessa dos processos de atos promocionais de Oficiais, que estão atrasados desde 2011 e Implantação dos níveis salariais relativos às progressões, como previsto em Lei.
O presidente da Associação, capitão Antoniel Moreira, avaliou como bastante proveitoso o encontro que reuniu todos os níveis da carreira: subalternos, intermediários e superiores. “Tivemos oportunidade de mostrar para a sociedade a real situação da segurança pública. Nós que somos os gestores não temos direitos básicos garantidos para gerir, então imagine como está situação como um todo da segurança pública e do soldado”, disse.
O capitão fez um resumo dos principais problemas enfrentados pelos oficiais: desde o ano passado não se paga as promoções dos níveis salariais. “A gente muda de letra e não recebe. Há três anos as promoções só acontecem por via judicial. Além disso, as condições de trabalho são péssimas. Nossa tropa há mais de 15 anos não tem o direito de ascender a cabo nem a sargento e tudo isso forma um contexto de caos total na polícia militar”, disse.
Também não faltaram críticas quanto às prioridades na área de segurança pública: os oficiais citaram a pressão para que o policiamento seja ostensivo em áreas nobres de Natal, como os bairros de Petrópolis e Tirol, onde, segundo relatos “não se pode furtar uma carteira”, enquanto que em áreas marginalizadas, as ocorrências policiais correm soltas.
Outro problema é quanto à insuficiente resposição dos quadros, que não vem acontecendo nem no nível de praça, nem em nível de oficial. “No nível de oficial a falta de promoção é ainda mais grave, porque quem forma, quem controla e quem fiscaliza esse efetivo, são eles”, afirmou. Com isso, hoje a PM conta com pouco mais 500 oficiais para comandar uma tropo de 9 mil homens.
Compunham a mesa de autoridades, além do capitão Antoniel, o sub-comandante da PM, coronel Belarmino; o vice-presidente da Assfome, Jarbas Lucena, o tenente coronel Jairo Roger, da Escola de Praças da PM e o coronel da reserva Clayton Tércio. Kelps Lima criticou o governo por não ter enviado nenhum representante: “Infelizmente não há estranheza no fato do governo não mandar nenhum representante. É pública e notória a falta de condição política e administrativa do nosso Estado”, afirmou o parlamentar.
Crítica corroborada pelo presidente da Assofme: “Se estivéssemos entregando viaturas multicoloridas e coletes certamente nenhuma dessas autoridades iria faltar. Quando eles se furtam, estão se furtando com a sociedade, isso é que é preocupante”, disse. As críticas também partiram dos que estão na reserva. Coronel Clayton chegou a dizer que nos 34 anos em que serviu ao Estado, com total dedicação, nunca viu uma situação tão precária como esta. “É um caos total, uma calamidade o que está acontecendo”.
NOS GOVERNOS ANTERIORES NÃO TINHA ISTO NÃO, SÓ AGORA COM OS MICILIANOS ( QUEIROZ E OS FILHOS DO MITO É QUE APARECEU. TÔ MENTIDO.
Muita “balbúrdia” nas Forças Armadas hoje em dia. Credibilidade zero!
Todas as pesquisas (e são quase todas feitas por desafetos das FFAA) sempre indicam que as Forças Armadas são as instituições que gozam de maior credibilidade no Brasil. Gente ruim tem em todo lugar embora nas FFAA sejam larga minoria.
Deve existir uma rede de tráfico de drogas e armas (lembrando que o exército controla a importação de armas) nas forças Armadas. Muita coisa escondida, por baixo do pano, nas forças armadas.
Ilações irresponsavelmente criminosas da sua parte, ataque à uma instituição baseado apenas no seu desejo, sem qualquer prova do que diz. É preciso ter alguma responsabilidade com o que se diz.
Mais um “cidadao de bem” e “patriota”, traficante militar, mas “bandido bom é bandido morto” . Assertiva que serve somente pros outros .
Quala relação que pode existir entre esse traficante e os conservadores brasileiros? Vc sabe ao menos em quem esse bandido vota? Porque faz questão de atacar os outros com mentiras?
O presidente só achou ruim uma coisa, o voo deveria ter sido pra Indonésia.
Verdade…aí ele seria silenciado para sempre… Mas o Sargento tem coisas a falar…ainda não deixaram, mas vão…
Fala Sargento…👍
NINGUÉM SABIA DE NADA NERA???