Saúde

Sedentarismo causado pela Covid-19 pode vir a causar uma nova pandemia, alerta OMS

Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 5 milhões de mortes por ano poderiam ser evitadas se a população global fosse mais ativa. As estatísticas da organização mostram que um em cada quatro adultos e quatro em cada cinco adolescentes no mundo não praticam atividade física suficiente. Mulheres e meninas costumam fazer ainda menos exercícios do que os homens.

No momento em que muitas pessoas reduziram a prática devido à pandemia da Covid-19, a OMS lançou um guia com diretrizes sobre atividade física e comportamento sedentário. Pessoas de todas as idades e habilidades podem ser fisicamente ativas, informa o documento.

A organização destaca que a prática de exercícios é fundamental para prevenir e ajudar a controlar doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e câncer. Outros benefícios mencionados são a redução dos sintomas de depressão, de ansiedade e do declínio cognitivo, o aprimoramento da memória e o estímulo à saúde do cérebro.

“Ser fisicamente ativo é fundamental para a saúde e o bem-estar — pode ajudar a adicionar anos à vida e vida aos anos”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que completou: “Cada movimento conta, especialmente agora que administramos as restrições da pandemia da Covid-19. Devemos todos nos mover todos os dias, com segurança e criatividade”

“Se não nos mantivermos ativos, temos o risco de criar uma nova pandemia de problemas de saúde como resultado do comportamento sedentário”, alertou Ruediger Krech, diretor de Promoção da Saúde da OMS.

‘Quanto mais melhor’

Krech destacou que qualquer tipo de atividade física e de qualquer duração pode trazer benefícios para a saúde e bem-estar. Mas acrescenta que “quanto mais melhor”.

“Se você precisa passar muito tempo sentado, seja no trabalho ou na escola, você deve fazer mais atividade física para combater os efeitos prejudiciais do comportamento sedentário ”, afirmou.

A OMS enfatiza que todos podem se beneficiar com o aumento da atividade física e a redução do sedentarismo, incluindo mulheres grávidas, puérperas e pessoas que vivem com doenças crônicas ou com deficiência. Por isso, as diretrizes também incluem informações específicas para esses grupos.

A organização incentiva os países a adotarem as diretrizes e a partir delas desenvolverem políticas nacionais de saúde, em apoio ao plano de ação global sobre atividade física lançado pela OMS em 2018, que tem como objetivo reduzir o sedentarismo em 15% até 2030.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. ?????, O rapaz não gosta do que tu gosta não. Seus professores você encontra no jumentário. Rsrsrs

  2. Tem que voltar a votar no PT, só assim a polícia não pára de trabalhar. A lava jato tá na rua, fala-se que ainda tem trabalho pra 10 anos. Temos q votar no pt, assim a demanda de crimes de corrupção aumenta, e a PF tem que fazer mais concurso, pra atender mais fases da operação. Lulalá. Rarará

  3. Tô fazendo tanto sexo durante a pandemia que emagreci. Nossa me sinto um reprodutor Maranhão.
    Já quebrei dos lastro de cama.

    1. Você apoiou este Maranhão aonde, para quebrar o lastro da cama? KKKKKKK

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Saúde

OMS diz que ‘aposta mais segura’ é renunciar às festas de Natal e Ano Novo

Foto: Reprodução

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta segunda-feira, 23, que a “aposta mais segura” para algumas famílias será não realizar reuniões familiares neste Natal e Ano Novo para impedir a disseminação do coronavírus. Festas de Ano Novo, com aglomeração, também não são recomendadas.

Na semana passada, o Brasil chegou a mais de 6 milhões de casos de infecção por coronavírus e países da Europa vivem uma segunda onda. O anúncio foi feito no mesmo dia em que a OMS saudou os esforços da Universidade de Oxford e do laboratório AstraZeneca “para tornar a vacina acessível e fácil de armazenar”.

Em uma reunião virtual em Genebra, a líder técnica da OMS, Maria Van Kerkhove, para a covid-19 disse que “em algumas situações, a difícil decisão de não ter uma reunião familiar é a aposta mais segura”. Mais cedo, a cientista-chefe da organização Soumya Swaminathan afirmou que as notícias sobre os resultados da vacina para covid-19 da Universidade de Oxford e do laboratório britânico AstraZeneca são “encorajadoras e esperamos ver os dados, como fazemos com outros resultados promissores das últimas semanas”.

A AstraZeneca informou nesta segunda-feira que sua vacina para covid-19 pode ser cerca de 90% eficaz, dando à luta mundial contra a pandemia global uma nova arma, mais barata de produzir, mais fácil de distribuir e mais rápida de expandir do que suas rivais.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. E pq a OMS não alertou pra renunciarem, as campanhas eleitorais … Foram abraços, aperto de mão e tapinhas nas costas por 2 meses… Aí vêm com conversinha besta. Eu não acredito mas nisso faz tempo.

  2. Eu fui pra uma casa de Swinger, foi massa, muita gente, sem roupa, não vi ninguém de máscara no nariz, só máscara facial, para não ser reconhecidas kkkkk

  3. O Poder Público não deveria patrocinar festa nenhuma. Não há o que comemorar e a doença não brinca!

    1. Imagina mesmo .Um show em plena pandemia.Um vírus mortal desse.Muita irresponsabilidade .

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Saúde

Apesar de avanço nas vacinas, OMS diz que não é hora de relaxar no combate ao coronavírus

Foto: Reprodução/TV Globo

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse nesta segunda-feira (16) que não é hora de relaxar no combate ao coronavírus, apesar das boas notícias sobre o avanço das vacinas.

Tedros alertou que os casos continuam a subir, principalmente nas Américas e na Europa. “Neste momento, estamos extremamente preocupados com a disparada de casos de Covid-19 em alguns países, particularmente na Europa e nas Américas”, disse.

Mais de 54,5 milhões de pessoas foram infectadas pelo coronavírus em todo o mundo, e 1,3 milhão já morreram, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins.

Resultados positivos

Nesta segunda (16), a farmacêutica norte-americana Moderna anunciou que sua candidata a vacina, a mRNA-1273, é 94,5% eficaz na prevenção à doença.

Outras vacinas candidatas também apresentaram dados preliminares de eficácia na última semana: Pfizer/BioNTech e Instituto Gamaleya.

Entretanto, nenhuma análise foi publicada em revista científica ainda.

No dia 9 de novembro, as farmacêuticas Pfizer e BioNTech anunciaram que sua candidata a vacina, a BNT162b2, que está sendo testada no Brasil, é mais de 90% eficaz na prevenção à doença.

No dia 11 de novembro, a Rússia disse que a vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, é 92% eficaz, segundo dados preliminares de estudos de fase 3 conduzidos no país.

A cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, explicou que as análises são interessantes e animadoras, mas ainda é preciso esperar os resultados finais. “Tivemos resultados parciais, precisamos esperar os resultados finais. Esperamos que os ensaios continuem e estamos ansiosos com os resultados das outras vacinas em teste”.

G1

Opinião dos leitores

  1. Esse camarada já está virando "Tedros Pómonha" o caba não tem mais moral prá nada ninguém acredita nele ou dá moral "raite"

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Saúde

Diretor da OMS diz que covid-19 “não cansou” e sugere alerta elevado

Foto: © REUTERS/Denis Balibouse/Direitos Reservados

O público em geral pode estar cansado do novo coronavírus, mas deve permanecer em alerta elevado, disse nesta quinta-feira (12), em Paris, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Podemos estar cansados da covid-19, mas ela não está cansada de nós. Os países europeus estão sofrendo, mas o vírus não mudou significativamente, nem as medidas para pará-lo”, disse ele, que fez a declaração no Fórum da Paz.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Aqui no RN, é Tudo um Faz de Conta desde o inicio da pandemia, que NUNCA houve Interesse dos prefeitos e do governo em promover um Isolamento e Distanciamento Social com uma Fiscalização Rigorosa, para cumprimento dos protocolos contra o covid-19. Sempre a população fazia de conta que ficava em casa e os governantes inventavam que fiscalizavam. Agora estão convocando mais profissionais de saúde dizendo que é para Não Fechar Utis. Tomara que Estejam Falando a Verdade pela primeira vez e que DEUS tenha MISERICORDIA de NÓS e que Não venha uma Segunda onda. ALÔ MINISTERIO PÚBLICO, vamos fiscalizar e colocar na cadeia que está atentando contra a Vida, se Omitindo.

  2. O cara é diretor da oms e após um ano da peste chinesa continuar contaminando e matando o cidadão diz que não há medidas para para-lo.
    Só faltou seguir a linha do MANDETTA "fiquem em casa até sentir falta de ar" Os médicos estão fazendo o que para diminuir a quantidade de óbitos? Nada.
    Ou estão receitando medicamentos alternativos que vem dando resultados.

    1. Quem mais está colaborando é o guru Bolsonaro chamando o povo de maricas e comemorando a ameaça fake da coronavac. Ah, e também o gado com suas observações estupidas.

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Política

Bolsonaro diz que OMS acerta sobre a vacina: ‘É direito tomar ou não’

Foto: Marcos Corrêa/PR 

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (22), a apoiadores que a OMS (Organização Mundial da Saúde) começou a acertar depois que uma diretora da entidade internacional disse que os governos não podem obrigar os cidadãos a tomarem uma vacina para prevenir a infecção pelo novo coronavírus.

Bolsonaro afirmou ainda que “é um direito do cidadão tomar ou não” a dose contra o vírus, uma resposta ao comentário do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em uma entrevista, na qual sugeriu a obrigatoriedade.

“Ontem, a OMS se manifestou contra a obrigatoriedade da vacina e disse que é contra medidas autoritárias. Quer dizer que a OMS se manifestou depois que eu já havia me manifestado. Então, dessa vez, acho que estão se informando corretamente, talvez me ouvindo até, então, temos a certeza que não voltarão atrás nessa decisão”, afirmou.

O chefe do Executivo aproveitou a audiência e alfinetou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), rival político, ao classificá-lo como ditador. “Realmente, impor medidas autoritárias apenas para esses nanicos projetos de ditadura, como esse cara de São Paulo aí. Eu não ouvi dizer nenhum chefe de estado do mundo dizendo que iria impor a vacina, ninguém. É uma precipitação, é mais uma maneira de levar terror junto à população, até porque tomar a vacina que não tem um certo tempo de comprovação científica fica muito difícil”, disse.

Bolsonaro disse que Doria provoca confusão social ao afirmar que seria obrigatória a vacina. “Quanto ao que esse governador fala, em vídeo, que ele iria obrigar 40 milhões de paulistas a tomar a vacina, ele causa o pânico nesse pessoal. É um direito do cidadão tomar ou não”, garantiu. “E outra coisa: é uma irresponsabilidade do governador porque ainda não existe uma vacina eficaz e […] obviamente ainda não foi ratificada pela nossa Anvisa”, completou.

Eleições

Bolsonaro também falou sobre as eleições municipais e afirmou que os eleitores precisam estudar os candidatos antes de escolher. No entanto, voltou a afirmar que não vai participar das campanhas eleitorais para as prefeituras em 2020.

“Temos eleições municipais agora. Pessoal não dá muito valor, mas ali é a base do deputado estadual, do federal, do senador, do governador e do presidente. Então, as pessoas se conhecem nas eleições municipais, a não ser nas grandes cidades. Então, se você quer reeleger um cara, veja ver o que ele fez durante a pandemia, o prefeito”, sugeriu.

“Concorda com o que ele falou? Foi obrigado a fechar tudo? Falando grosso? Prendendo mulher em praça pública? Fechando praia? Então, veja o que o prefeito fez e aí você decide o seu voto. Os candidatos agora têm que ser questionado sobre isso”, argumentou.

O presidente também pediu aos apoiadores para ver a legenda dos candidatos. “Vocês têm ver também os partidos dos caras. Por exemplo, esses partidos que pregam a destruição de lares, a favor de ideologia de gênero… partidos que apoiam o MST. Tem que ver a vida pregressa de vocês. […] Agora, não posso mergulhar na campanha de ninguém, porque tenho um trabalho enorme por aqui. São 550 mil candidatos pelo Brasil”, encerrou.

R7

Opinião dos leitores

    1. Quem mudou de opinião foi a OMS.
      Como fez várias vezes.
      De tanto mudar, termina acertando na "cagada".

  1. É direito do cidadão se vacinar e isso depende no nível de civilidade e ética intelectual desse sujeito e DEVER do Estado vacinar e incentivar a vacinação. Não cabe a governante nenhum sabotar as próprias normas sanitárias com fins eleitoreiros ou qualquer que seja. O momento exige responsabilidade da parte de quem nós governa.

    1. Não vou tomar uma vacina desenvolvida nas carreiras.
      Tuod o que Bolso disse se confirmou. Fazem todo o tipo de malabarismo retórico, com direito à surpressão de evidências, para tentar refutá-lo. Lidem com isso.

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Saúde

Diretora da OMS não recomenda que vacina contra covid-19 seja obrigatória

(Foto: Divulgação/Governo de São Paulo)

A OMS (Organização Mundial da Saúde) não recomenda que a aplicação de vacinas contra covid-19 seja obrigatória em qualquer país. A vice-diretora da entidade, Mariângela Simão, disse que é contra “medidas autoritárias” nesse sentido.

“A OMS defende que isso é para cada país decidir. Mas em uma situação que você está falando com adultos, que têm capacidade de discernimento para fazer escolhas informadas, não se recomenda medidas autoritárias. Até porque é difícil fiscalizar. Vai depender da situação interna de cada país, mas é de difícil implementação”, analisou Mariângela Simão, em entrevista à CNN Brasil.

A vice-diretora da OMS também comentou sobre a decisão do Reino Unido de apoiar o “desafio humano”, nos quais voluntários jovens e saudáveis são infectados deliberadamente com o novo coronavírus, para acelerar o desenvolvimento de vacinas para a a covid-19.

A OMS apoia e regula esse tipo de teste. Mariângela explicou que não é uma novidade, pois isso já foi feito no desenvolvimento de outras vacinas. E acrescentou que o comitê de ética da entidade tem um parecer sobre isso com recomendações claras.

“O desafio humano é usado para acelerar o processo e comparar uma vacina com outra, o que demora bastante tempo. A OMS tem colocado que precisa ter critérios: justificativa científica; tem que avaliar o custo benefício; recomenda-se que faça consulta pública sobre o tema; que haja coordenação entre pesquisadores e serviços de saúde; que a escolha de onde estudo vai acontecer seja criteriosa, pois se uma pessoa ficar doente, o serviço de saúde tem que ter condições de atender; e tem que ver o tipo de participante, que neste caso são voluntários jovens, de 18 a 30 anos, que têm menos complicações; e claro que tem que ter consentimento informado”, listou Mariângela, na entrevista à CNN Brasil.

Questionada sobre o que acontece em caso de morte de um voluntário do “desafio humano”, ela afirmou que o comitê de ética de cada país tem liberdade para determinar o procedimento que achar adequado. A OMS só estipula que isso precisa estar claro no acordo de consentimento.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Novamente BOLSONAROTINHARAZÃO….kkkkkkkkkkkkkkkkkk…quanto mais batem, mais o mito vai crescendo…!!! Os corruptos e seus defensores piram!!!!!!!!!kkkkkkkkkk

  2. Por favor, gado, NÃO TOMEM A VACINA! Deixem a seleção natural das espécies fazer sua parte. Obrigado.

  3. Na minha contagem está 8 x0 a favor do presidente, ele acertou outra vez, ninguém é obrigado a tomar vacina.

  4. O cara é destemido para tomar qualquer vacina, mas não quis tomar ivermectina e hidroxicloroquina. Ou tomou?

  5. O MITO ACEITA OUTRAS VACINAS PORQUE OS MILICIANOS DE SEUS FILHOS JA ACERTARAM O QUANTO VÃO RECEBER E A CHINA NÃO VAI DA GORJETA A NIEGUEM. CHORA FLAVINHO.

  6. OU POVO IMBECIL NUNCA VACINA FOI OBRIGADA NO BRASIL, AGORA TINHA ESTADOS DO NORTE QUE EXIGIAM PARA MALARIA ISTO ANTIGAMENTE. COMO PAISES DA AMERICA DO SUL EXIGEM CERTAS VACINAS PARA PODEMOS TER ACESSO.

  7. Uma coisa é vc no meio de uma pandemia que pegou todo o mundo de surpresa tomar ivermectina, cloroquina numa tentativa de dar certo e salvar milhares de vidas.
    graças a Deus tem eficácia e deu muito certo, assim diz quem entende do assunto.
    Outra coisa e tomar VACINA feita as pressas nessa querra Comercial com intuito de faturarem trilhões de dólares.
    Seguro morreu de velho, a pessoa tem que ficar cabreiro com esses Chineses, a final a conversa mundo a fora, é que eles são os responsáveis por esse vírus.
    Entendeu??
    O MITO tem razão, quem quiser tomar, tome por sua conta e risco.
    Obrigar??
    Já mais!!

  8. Alguém aqui sabe o significado da palavra compulsória?
    Pois é essa palavra que está na lei criada pelo atual presidente da republica.
    Ele mantém aquele modus operandi, fala uma coisa pra mobilizar meia dúzia de desmiolados e na prática faz outra.
    De massa de manobra ele entende bem.

  9. O Dória ou Doriana, sempre foi lobista, aproximava Empresários aos políticos influentes, nada mudou o Dória continua um lobista.
    #Bolsonaro tem razão

  10. KKKK.. E agora???? Os governadores que estao doidos por dinheiro federal.. nao vao seguir a OMS e seus "cientistas"?

  11. Lógico, a vacina da Gripe e as demais que existem e nenhuma delas são obrigatórias.

  12. Disponibilizem a VACINA, quem não quiser tomar não toma: Assume as consequências. Simples assim . Venha de onde vier eu tomo. É só chegar.

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Saúde

OMS relata aumento diário recorde no mundo de casos do novo coronavírus

Foto: Reuters/Denis Balibouse/ Direitos Reservados

A Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou um aumento diário recorde de casos globais do novo coronavírus nessa quinta-feira (8), quando o total foi de 338.779 em 24 horas, liderado por uma disparada de infecções na Europa.

A Europa relatou 96.996 casos novos, o maior total da região já registrado pela OMS. As mortes globais aumentaram 5.514 e chegaram a 1,05 milhão.

O recorde anterior de casos novos notificados pela OMS foi de 330.340 no dia 2 de outubro. A agência registrou o recorde de 12.393 mortes em 17 de abril.

Como região, a Europa está relatando mais casos do que a Índia, o Brasil ou os Estados Unidos. A Índia relatou 78.524 casos novos, seguida pelo Brasil com 41.906 e os EUA com 38.904, de acordo com a OMS, cujos dados são menos atualizados do que os relatórios diários de cada país.

De acordo com uma análise dos dados nacionais mais recentes feita pela Reuters, as infecções de covid-19 estão aumentando em 54 países, o que inclui disparadas na Argentina, no Canadá e na maior parte da Europa.

As infecções no Reino Unido atingiram níveis recordes, com mais de 17 mil novos casos registrados ontem.

As novas infecções diárias de covid-19 na França continuaram acima do patamar recorde de 18 mil pelo segundo dia nessa quinta-feira e novas restrições foram impostas para conter o surto.

O número médio de novas infecções na Bélgica aumentou durante sete dias seguidos, e também ontem a Alemanha relatou seu maior aumento diário de casos novos desde abril.

Nos EUA, que têm o maior número total de casos e mortes do mundo, as novas infecções estão crescendo, assim como o número de pacientes de covid-19 hospitalizados desde o início de setembro.

Agência Brasil

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Saúde

OMS afirma que mundo foi lento na resposta ao novo coronavírus e diz que menos de US$ 300 milhões por ano de orçamento “são muito pouco”

Foto: Pierre Albouy/Reuters

Um informe divulgado nesta terça-feira (6) pela Organização Mundial de Saúde (OMS) indicou que o mundo não levou a sério a declaração de emergência feita pela agência em 30 de janeiro deste ano, pela propagação do novo coronavírus.

“Não motivou os países a colocarem em prática medidas de saúde pública pela Covid-19”, afirmou a médica britânica Felicity Harvey, líder do Comitê Consultivo Independente do Programa de Emergência e responsável por apresentar o estudo que diz respeito aos quatro primeiros meses da pandemia da doença.

Segundo a representante da OMS, a postura de líderes das nações que integram a agência colocaram dúvidas sobre a maneira com que são declaradas emergências e se seria necessário adotar outros mecanismos.

O informe, que será atualizado no próximo mês, conclui que a Organização Mundial de Saúde “demonstrou liderança e fez importantes progressos na resposta à pandemia, tendo em conta a natureza nova do vírus e os fatores desconhecidos que apresentava”.

Entretanto, segundo Harvey, a politização da pandemia em muitos casos tem sido um “obstáculo material” para derrotar o vírus. Além disso, a especialista garantiu que e o nível geral dos dados fornecidos pelas redes nacionais de saúde nos casos de Covid-19 precisa ser melhorado.

“A OMS não pode derrotar este vírus sem o apoio unificado dos países membros nas próximas fases da pandemia”, afirmou Harvey.

Além disso, a representante da Organização lembrou os problemas de financiamento sofridos atualmente, que impedem uma gestão de alta qualidade nas emergências de saúde, por isso, pediu que os integrantes revejam os repasses.

“Os menos de US$ 300 milhões por ano de orçamento são muito pouco para responder e coordenar uma resposta global”, avaliou.

O comitê que Harvey lidera é um dos três que estão avaliando a resposta da OMS à pandemia, e o único que apresentou resultados preliminares das investigações ao Conselho Executivo da organização, já que os outros dois estão em processo inicial.

O painel independente foi autorizado pela OMS na última reunião anual que realizou, em resposta às críticas de alguns países – especialmente dos Estados Unidos – pela gestão inicial da pandemia e pela desconfiança dos dados preliminares da China, onde ocorreram os primeiros casos de Covid-19.

EFE

Opinião dos leitores

  1. A China, inicialmente, escondeu o problema. Em seguida divulgou dados vagos e inconsistentes, talvez por não saber da gravidade e transmissibilidade do vírus. No entanto, tomou medidas muito eficazes dentro de seu território, isolando a região onde originou-se a pandemia, fazendo muitos testes, conseguindo controle do evento muito mais rápido que outros países.
    A ONU, por intermédio da OMS, foi lenta e insegura na orientação. Não pode, neste momento, culpar quase todos os países por sua incompetência e omissão inicial.

  2. E o mundo afirma q a OMS foi desonesta, desorientada e conivente com a China causadora de todo esse desastre.

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Saúde

‘HÁ ESPERANÇA’: OMS afirma ser viável ter vacina contra a covid até o fim do ano

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) Foto: Denis Balibouse / Reuters

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse nesta terça-feira que há a esperança de uma vacina contra a Covid-19 se viabilizar até o fim do ano. A declaração, que não detalhou qual dos imunizantes testados em larga escala no mundo poderia ser comprovado como seguro e eficaz para bloquear a infecção pelo coronavírus, foi feita na conclusão de um painel executivo da entidade que durou dois dias.

Aos participantes, Tedros fez menção à importância de controlar a pandemia por meio da imunizaçao:

— Nós precisamos de vacinas. E há a esperança de que tenhamos uma até o fim deste ano. Há esperança.

O diretor-geral da OMS fez um apelo às lideranças mundiais para viabilizar uma imunização global.

— Especialmente no caso das vacinas e outros produtos que estão em desenvolvimento, a ferramenta mais importante é o comprometimento político de nossos líderes mundiais, principalmente para a distribuição igualitaria das vacinas. Nós precisamos uns dos outros, de solidariedade. Usaremos toda a energia que temos para combater o coronavírus — afirmou Tedros.

Nove vacinas experimentais integram a iniciativa Covax, coalizão coordenada pela OMS que visa acelerar o desenvolvimento de imunizantes candidatos contra a Covid-19 e garantir sua universalização. A aliança projeta distribuir 2 bilhões de doses até o fim do próximo ano.

O Brasil formalizou no fim de setembro sua adesão à Covax. Ao todo, vacinas de quatro laboratórios são testadas em larga no país: AstraZeneca (em parceria com a Universidade de Oxford, do Reino Unido), Sinovac Biotech (China), Pfizer/BioNTech (EUA/Alemanha) e Johnson & Johnson (EUA/Bélgica).

Desafios

A declaração de Tedros, no entanto, não faz referência direta à distribuição de uma vacina até dezembro de 2020. A entidade vem alertando sistematicamente para os desafios logísticos de uma estratégia global de vacinação. No fim de julho, o diretor do programa de emergências em saúde da OMS, Mike Ryan, descartou que o processo de imunização começasse antes de janeiro.

No fim de setembro, a cientista-chefe da organização, Soumya Swaminathan, declarou que mesmo uma vacina aprovada contra o Sars-CoV-2 no princípio de 2021 só alcançaria abrangência mundial em 2022. Swaminathan ponderou que pessoas pertencentes aos chamados grupos de risco devem ser priorizadas no primeiro momento.

Até o momento, 168 países já aderiram à iniciativa Covax. Os governos de potências como China, Estados Unidos e Rússia, no entanto, escolheram ficaram de fora. Os três países têm desenvolvido fórmulas consideradas promissoras, mas são frequentemente acusados de politizar a pandemia.

O Globo

Opinião dos leitores

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Geral

OMS informa que uma em cada 10 pessoas pode ter contraído covid-19 e diz que “vasta maioria do mundo continua em risco”

Foto: © REUTERS/Denis Balibouse/Direitos Reservados

Aproximadamente uma em cada dez pessoas pode ter sido infectada com o novo coronavírus, deixando a grande maioria da população mundial vulnerável à covid-19, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira (5).

Mike Ryan, o principal especialista em emergências da OMS, disse ao Conselho Executivo da agência que os surtos da infecção estão aumentando em partes do Sudeste da Ásia, além de os casos e as mortes estarem subindo em áreas da Europa e na Região Leste do Mediterrâneo.

“Nossas melhores estimativas atuais nos dizem que cerca de 10% da população global podem ter sido infectadas por esse vírus. Varia dependendo do país, varia de urbano a rural, varia dependendo de grupos. Mas o que isso significa é que a vasta maioria do mundo continua em risco”, disse Ryan. “Estamos entrando em um período difícil. A doença continua a se espalhar.”

A OMS apresentou às autoridades chinesas, para consideração, uma lista de especialistas para fazer parte de uma missão internacional à China a fim de investigar a origem do novo coronavírus, afirmou o especialista.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. … a fim de investigar a origem do novo coronavírus, afirmou o especialista.
    Isso só quer dizer uma coisa. A China criou e disseminou esse vírus, e a OMS, ficou em silêncio.

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Saúde

Covid-19: China diz que OMS aprovou uso emergencial de vacina

Foto: Wu Hong/EFE/EPA

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse à China que apoia e compreende que o país inicie a administração de vacinas contra coronavírus experimentais enquanto os testes clínicos ainda estão em andamento, disse uma autoridade de saúde chinesa nesta sexta-feira (25).

A China fez contato com a OMS no final de junho e lançou seu programa emergencial em julho, de acordo com Zheng Zhongwei, autoridade da Comissão Nacional de Saúde do país.

Centenas de milhares de trabalhadores essenciais e outros grupos limitados de pessoas que se considera correrem risco alto de infecção receberam a vacina, embora sua eficácia e segurança ainda não tenham sido plenamente estabelecidas, já que os testes clínicos de estágio avançado estão incompletos.

“No final de junho, o Conselho de Estado da China aprovou o plano de um programa de uso emergencial de vacina contra coronavírus”, disse Zheng em uma coletiva de imprensa.

“Após a aprovação, em 29 de junho, fizemos contato com os representantes relevantes do escritório da OMS na China e obtivemos apoio e compreensão da OMS”, disse.

O representante da OMS na China não respondeu de imediato a um pedido de comentário.

A cientista-chefe da agência, Soumya Swaminathan, disse em Genebra neste mês que autoridades reguladoras nacionais podem aprovar o uso de produtos médicos em suas próprias jurisdições na situação atual de emergência, mas descreveu a medida como uma “solução temporária”.

A solução de longo prazo está na conclusão dos testes de estágio avançado, disse a autoridade da OMS.

Reuters

 

Opinião dos leitores

  1. A OMS é muito generosa com a China.

    E a "Ciência" onde é que fica nessa história macabra?

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Educação

Sem previsão para frear o vírus, OMS define critérios para reabrir escolas

Foto: Alex Tajra/ UOL

Distanciamento entre estudantes, higiene, máscaras para os alunos mais velhos e dezenas de outras medidas fazem parte do novo guia da OMS para a reabertura de escolas.

Nesta semana, pela primeira vez desde maio, a agência atualizou suas orientações aos governos e institutos de ensino. O recado é claro: autoridades devem dar prioridade para a reabertura de escolas, e não de bares ou restaurantes. Mas terão de também aprender a conviver com o vírus.

“Em geral, a maioria das evidências de países que reabriram escolas ou nunca as fecharam, sugere que as escolas não foram associadas a aumentos significativos na transmissão comunitária”, revela a OMS.

A entidade, ainda assim, reconhece que, em locais de intensa transmissão, a opção por fechar uma escola deve ser considerado, principalmente onde há mortes crescentes e um número elevado de hospitalização. Mas fechar escolas deve ser considerado apenas como “última opção”.

Para os demais cenários, a recomendação é de manter alunos e professores em pequenos grupos que não se misturam, escalonar o início das aulas, intervalos, banheiro, refeições e horários finais, além de dezenas de outras medidas.

Leia matéria completa AQUI via Jamil Chade – UOL

Opinião dos leitores

  1. E agora José ? Desculpas acabaram ! A máscara caiu ! Só sobrou a incompetência de governantes e pessoas mau intencionadas.

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Saúde

OMS diz estar satisfeita com protocolo de segurança dos desenvolvedores da vacina de Oxford e ressalta que suspensões temporárias não são incomuns

Foto: Pierre Albouy/Reuters

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, em uma nota nesta quarta-feira (9), que está satisfeita em ver os desenvolvedores da vacina da Oxford e AstraZeneca se certificando de que os ensaios clínicos têm integridade científica. Os testes dessa vacina foram suspensos na terça-feira porque uma doença surgiu em um dos participantes, o que precisa ser investigado (veja mais abaixo).

“A segurança é o principal foco dos ensaios clínicos para se encontrar uma vacina. Quando um participante tem uma doença potencialmente inexplicada, que pode ou não estar ligada à vacina em teste, a prática rigorosa é investigar. Suspensões temporárias de ensaios clínicos de vacinas não são incomuns quando há uma avaliação” – OMS.

A organização disse estar satisfeita “em ver os desenvolvedores da vacina se certificando que há integridade científica dos ensaios clínicos ao observar os protocolos padrões e as regras para desenvolvimento de vacinas”.

Suspensão por uma doença inesperada

A suspensão dos ensaios clínicos é um procedimento padrão que acontece sempre que surge uma doença inexplicável em um dos participantes, afirmaram em nota a universidade e a empresa.

De acordo com a universidade, em grandes ensaios clínicos, uma doença pode acontecer por acaso, sem que haja uma relação com a vacina em teste, mas é preciso que haja uma análise independente para checar isso.

Segundo a AstraZeneca, o “procedimento padrão de revisão” dos estudos foi acionado e a vacinação foi pausada “voluntariamente para permitir a revisão dos dados de segurança por um comitê independente”.

“Esta é uma ação rotineira que deve acontecer sempre que for identificada uma potencial reação adversa inesperada em um dos ensaios clínicos, enquanto ela é investigada, garantindo a manutenção da integridade dos estudos.” — AstraZeneca

Aposta do Ministério da Saúde

A vacina da Oxford/AstraZeneca é a principal aposta do Ministério da Saúde para imunizar a população.

Ao todo, o Brasil prevê desembolsar R$ 1,9 bilhão com a vacina, sendo R$ 1,3 bilhão para pagamentos à farmacêutica, R$ 522,1 milhões para a produção das doses pela Fiocruz/Bio-Manguinhos e R$ 95,6 milhões para a absorção da tecnologia pela Fiocruz.

O ministro-interino da saúde, Eduardo Pazuello, chegou a dizer também nesta terça que planeja a campanha de vacinação contra a Covid-19 para janeiro de 2021.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável por autorizar os testes no Brasil, disse ter sido avisada da suspensão. “A agência aguarda o envio de mais informações sobre os motivos da suspensão para analisar os dados e se pronunciar oficialmente”, informou a Anvisa.

A Fundação Oswaldo Cruz disse que foi informada pelo laboratório britânico e que vai acompanhar os resultados das investigações para se manifestar oficialmente.

Reação adversa

O jornal “The New York Times” informou que o paciente teve mielite transversa, uma síndrome inflamatória que afeta a medula espinhal e pode ser desencadeada por diferentes motivos. O jornal atribuiu o dado a uma pessoa próxima do caso e que falou sob condição de anonimato.

A informação foi a mesma obtida pela pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo, que concedeu entrevista para a GloboNews sobre o tema (veja o vídeo abaixo).

“Eu consegui falar com a Inglaterra assim que a informação saiu, mas nós sabemos que houve um caso de uma manifestação chamada mielite transversa, que é uma manifestação clínica – muitas vezes autoimune – atribuível a várias doenças. É uma manifestação neurológica que pode evoluir com perda temporária, parcial ou grande, afetando a medula humana e que isso pode estar ou não relacionado a vacina”, disse Margaret.

Nove vacinas na última fase de testes

Além da candidata da Universidade de Oxford com a farmacêutica britânica AstraZeneca, mais oito vacinas estão na terceira e última fase de testes em humanos, a última antes da liberação.

Janssen Pharmaceutical Companies (EUA)

Moderna/Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (EUA)

BioNTech/Fosun Pharma/Pfizer (Alemanha e EUA)

Sinovac (China)

Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan/Sinopharm (China)

Instituto de Produtos Biológicos de Pequim/Sinopharm (China)

CanSino Biological Inc./Instituto de Biotecnologia de Pequim (China)

Instituto de Pesquisa Gamaleya (Rússia)

G1

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Saúde

OMS desaconselha ventilador em local público fechado por causa de risco transmissão da Covid-19

Foto: Divulgação

Após reconhecer parcialmente evidências sobre transmissão da Covid-19 pelo ar, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou nesta semana novas orientações sobre o tema, desta vez alertando para a possibilidade de o ventilador e o ar-condicionado servirem como apoio na propagação do coronavírus de pessoa a pessoa em ambientes fechados.

No formato de “Perguntas e Respostas”, o documento “Ventilação, Ar-Condicionado e Covid” desaconselha o uso de ventiladores em ambientes fechados e compartilhados por pessoas que não vivem na mesma casa e alerta que janelas e portas devem estar sempre abertas durante o uso.

“O ar soprado de uma pessoa infectada diretamente para outra [por meio do ventilador] em espaços fechados pode aumentar a transmissão do vírus de uma pessoa à outra”, alerta a publicação da OMS.

Sobre o uso do ventilador, o documento da OMS orienta:

Deve ser usado somente em casa e em espaço compartilhado por membros da família que vivem juntos

Não deve ser ligado se algum membro da família estiver infectado

Não deve ser ligado quando alguém de fora da casa estiver no ambiente domiciliar (ex: visitas, profissionais que tenham vindo consertar algo, profissionais da saúde etc)

Em locais de trabalho ou escolas, deve-se ligar o ventilador somente “se for inevitável”. Neste caso, deve-se manter porta e janelas do local abertos para permitir a troca de ar do ambiente externo com o interno

Se puder escolher entre um ou outro, escolha o ventilador de teto, já que o de mesa ou pedestal sopra o vento diretamente de uma pessoa a outra

Janelas e portas sempre devem estar abertas durante o uso do ventilador

Sobre o ar-condicionado, a publicação orienta que a função de recirculação do ar não deve ser usada em nenhum momento. Além disso, o aparelho deve ser limpo regularmente e inspecionado com frequência.

Nesta sexta-feira (31), um estudo de Harvard também fez alerta sobre a transmissão do coronavírus pelo ar ao concluir que 59% do surto ocorrido dentro de um cruzeiro no Japão em fevereiro foi por contaminação aérea. O navio em questão é o Diamond Princess, que chegou a ficar quase um mês de quarentena em um porto japonês, com mais de 3,7 mil passageiros e 700 casos.

Transmissão aérea da Covid

No dia 9, após a divulgação de uma carta assinada por cientistas de vários países, a OMS reconheceu que há evidências que confirmem a transmissão do coronavírus pelo ar em alguns locais específicos e sob determinadas condições.

Segundo a organização, estudos recentes levantaram a hipótese do coronavírus, ao ser expelido por um infectado por meio da fala ou tosse, ser capaz de permanecer no ar e ser inalado por outras pessoas que estejam no mesmo ambiente, até horas depois.

No documento publicado do dia 9, a OMS:

Reafirma que reconhece a transmissão aérea pode ocorrer em procedimentos médicos em ambiente hospitalar que geram aerossóis (como em algumas técnicas de oxigenação e ventilação assistida de pacientes).

Alerta que não há estudos que comprovem a transmissão do Sars-Cov-2 por aerossol lançado no ambiente durante a fala normal.

Diz, porém, que não pode ser descartada a transmissão pelo ar em ambientes internos inadequadamente ventilados e lotados como restaurantes, academias de ginástica e karaokês.

Entretanto, a organização considera que, nesses locais aglomerados, a transmissão por gotículas também pode ser um dos fatores combinados de transmissão. E ainda cita que nesses espaços é maior a chance de um “superespalhador” (infectado com alta carga viral) ser o responsável pela transmissão para várias pessoas, sobretudo se cuidados com higiene e máscaras não forem adotados no espaço.

O documento também avaliou relatórios de pesquisadores que apontam surtos da Covid-19 relacionados a aerossóis concentrados em ambientes como restaurantes, academias e durante a prática do canto (como em karaokês e corais).

“Nesses eventos, a transmissão de aerossóis de curto alcance – particularmente em ambientes internos, com espaços lotados e inadequadamente ventilados – por um período prolongado de tempo com pessoas infectadas não pode ser descartada.”

Na quinta (30), a líder técnica da OMS, Maria van Kerkhove, alertou que boates e casas noturnas estão virando focos de coronavírus. “Cada vez mais vemos as boates como espaços de infecções”, disse.

G1

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Saúde

OMS alerta aumento de casos da Covid-19 em jovens: “não são invencíveis, podem se infectar, podem morrer”; problemas de saúde após recuperação são destacados

Foto: Reprodução/Globo

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Gebreyesus, demonstrou nesta quinta-feira (30) preocupação com o aumento das infecções de coronavírus Sars-Cov-2 entre os jovens.

“Os jovens também estão em risco. Um dos desafios que enfrentamos é convencê-los desse risco. Pessoas jovens não são invencíveis. Jovens podem se infectar, jovens podem morrer, jovens podem transmitir o vírus a outros”, alertou Tedros.

Apesar dos jovens não serem a maioria dos mortos pela Covid-19, o diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, afirmou que a ciência ainda não sabe quais serão os efeitos a longo prazo da infecção.

“Quando dizemos que maioria das pessoas têm sintomas leves e se recuperam, é verdade, mas não sabemos quais serão os impactos prolongados em todos os infectados”, disse Ryan. “Embora essa doença pode ser leve a moderada, ela pode afetar vários órgãos e pode ter efeitos de longo prazo.”

O diretor de emergências citou um estudo feito na Alemanha que identificou alterações e inflamações prolongadas no sistema cardíaco de jovens que se recuperaram da Covid-19.

Além de poder afetar o coração a longo prazo, Ryan também informou que “o processo inflamatório da Covid-19 pode fazer com que apareçam doenças crônicas muito antes do que elas apareceriam. Então, para que se arriscar?”, questionou o diretor.

A líder técnica da OMS, Maria van Kerkhove, alertou que boates e casas noturnas estão virando focos de coronavírus. “Cada vez mais vemos as boates como espaços de infecções”, disse.

“Talvez você seja saudável e jovem, mas você pode passar o vírus para um idoso, uma pessoa com doenças”, complementou Kerkhove, reforçando que também se preocupa com os efeitos a longo prazo da infecção nos jovens.

“Estamos aprendendo agora sobre os efeitos de longo prazo”, destacou a líder técnica.

Na quarta (29), o diretor regional da Europa para a OMS, Hans Kluge, afirmou à BBC que o aumento de infecções de novo coronavírus entre jovens pode estar provocando picos recentes de casos em todo o continente.

Idosos

Durante coletiva de imprensa desta quinta, a OMS também demonstrou preocupação com as mortes entre idosos pacientes de instituições de longa permanência.

“Em muitos países, mais de 40% das mortes relacionadas à Covid-19 foram ligadas a instituições de longa permanência e até 80% em alguns países de alta renda”, disse Tedros.

6 meses de emergência global

O diretor-geral da entidade lembrou que nesta quinta faz seis meses que a OMS declarou emergência de saúde pública de interesse internacional por causa do coronavírus.

“Esta é a sexta vez que uma emergência de saúde pública de interesse internacional é declarada sob o Regulamento Sanitário Internacional, e é facilmente a mais grave”, disse Tedros sobre a pandemia do coronavírus esta semana.

Em 30 de janeiro, o coronavírus estava em circulação na China e em mais 18 países e nenhuma morte fora do país havia sido registrada ainda. Seis meses depois, o vírus está em circulação em 216 países.

“Quando declarei uma emergência de saúde pública de interesse internacional em 30 de janeiro – o nível mais alto de alarme nos termos do Direito Internacional -, havia menos de 100 casos da Covid-19 e nenhuma morte fora da China”, publicou Tedros em seu Twitter na segunda-feira (27).

Na segunda-feira (27), a OMS informou que a pandemia continua acelerando pelo mundo e os casos globais quase dobraram nas últimas 6 semanas.

“A pandemia continua a acelerar. Nas últimas 6 semanas, o número total de casos aproximadamente dobrou”, afirmou Tedros.

O dado significa que, com um total de mais de 16 milhões de infectados durante os quase seis meses de pandemia, o mundo registrou cerca de 8 milhões de casos em apenas seis semanas.

G1

 

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Saúde

Cientista da OMS diz que órgãos reguladores poderão acelerar a aprovação de vacinas contra a Covid-19 após resultados de testes

Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo

Órgãos reguladores de países ou regiões vão provavelmente concentrar esforços em torno de potenciais vacinas contra a Covid-19 para acelerar a aprovação, uma vez que as imunizações se tornarem disponíveis, disse a cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, nesta sexta-feira (24).

Ao responder perguntas vindas de uma plataforma em rede social, Swaminathan também disse que os testes sobre a eficácia e segurança das vacinas – um processo que geralmente leva anos – poderão ser acelerado para somente seis meses em meio à pandemia, caso os dados tenham informação suficiente para emitir registros.

Ainda assim, disse ela, a segurança será fundamental.

“Embora a velocidade seja importante, ela não pode acontecer ao custo da comprovação dos padrões de eficácia e segurança”, disse ela. “Não é o caso de que a primeira vacina será apressadamente injetada em milhões de pessoas sem estabelecer se realmente protege e se é suficientemente segura para uso em larga escala na população”, afirmou Swaminathan .

Segundo a OMS, há 166 potenciais vacinas contra Covid-19 em desenvolvimento, com 24 sendo testadas em humanos e algumas delas entrando no estágio avançado de estudos em milhares de pacientes.

Swaminathan citou as vacinas experimentais da Moderna, a que está sendo desenvolvida em parceria entre a Universidade de Oxford e a AstraZeneca, a da chinesa CanSino Biologics e um projeto de desenvolvimento de vacina na Rússia.

Para que reguladores aprovem uma vacina, os desenvolvedores terão de acompanhar os voluntários dos ensaios clínicos por meses e demonstrar que há poucas infecções entre as pessoas que receberem a vacina na comparação com aqueles que receberam um placebo.

“Gostaríamos de ver a maior taxa de proteção possível –entre 80% e 90%– isso seria fantástico”, disse ela.

Swaminathan alertou que somente um pequeno número de potenciais vacinas contra a Covid-19 deve passar por todos os estágios de testes e ser aprovado para uso.

“Temos um conjunto bastante robusto de candidatas a vacina, o que é excelente, porque normalmente a taxa de sucesso é de cerca de 10%”, afirmou.

Indagada se o mundo poderia superar a pandemia de coronavírus sem uma vacina, Swaminathan disse que buscar a “imunidade de rebanho” seria mortal.

Cerca de 60% de uma população precisa ser infectada para adquirir a imunidade de rebanho, disse ela, um patamar que faria com que muitas pessoas morressem da doença.

G1

 

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