Saúde

OMS volta atrás e diz que não tem recomendação contra ibuprofeno no tratamento do coronavírus

Foto: Reprodução/TV Globo

A Organização Mundial de Saúde (OMS) voltou atrás e retirou a restrição de uso de medicamentos à base de ibuprofeno no tratamento contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. A restrição havia sido anunciada na última terça-feira (17).

“A OMS está ciente das preocupações sobre o uso de anti-inflamatórios não esteroidais (isto é, ibuprofeno) para o tratamento da febre em pessoas com Covid-19. Após uma rápida revisão da literatura [pesquisas científicas], a OMS não está ciente dos dados clínicos ou de base populacional publicados sobre esse tópico”, afirmou a organização, em nota.

“Não temos conhecimento de relatos de efeitos negativos do ibuprofeno, além dos efeitos colaterais conhecidos usuais que limitam seu uso em determinadas populações”, informou a OMS.

Segundo a OMS, a conclusão foi tomada após ouvir médicos que tratam pacientes com Covid-19 e após consultas a pesquisas científicas desenvolvidas até o momento sobre a doença.

A organização reforça que, com base nas informações disponíveis, não há restrições ao uso de Ibuprofeno no tratamento contra a Covid-19.

Por que havia restrição contra o ibuprofeno?

Na última terça-feira (17), a OMS informou que o mais recomendado em tratamentos contra a Covid-19 era o uso de medicamentos à base de paracetamol.

A indicação ocorreu após o ministro da Saúde francês alertar, no sábado (14), contra o uso do ibuprofeno, que é encontrado em anti-inflamatórios.

Na semana passada, uma pesquisa científica sugeriu que pacientes com diabetes e hipertensão tratados com ibuprofeno tinham mais riscos de desenvolver quadros severos da doença. Para o infectologista Celso Granato, professor da Unifesp e diretor clínico do grupo Fleury, em São Paulo, a evidência mostrada na pesquisa não era forte o suficiente. “Existem vários outros anti-inflamatórios, antitérmicos – por exemplo, paracetamol – que têm o mesmo efeito e não têm evidência de que têm esse problema”, lembrou Granato.

Globo

Opinião dos leitores

  1. Isso eh pra pessoa morrer logo e não ser diagnosticado com covid-19 ninguém eh otário não ….paracetamol e dipirona somente.

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Saúde

OMS anuncia que há registro de morte de crianças por Covid-19

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta segunda (16) que háá registro de morte de crianças por causa do Covid-19.

“Esta é uma doença séria. Embora a evidência que temos sugira que aqueles com mais de 60 anos correm maior risco, jovens, incluindo crianças, morreram”, disse Tedros.

O diretor-geral da entidade não deu mais detalhes sobre o perfil da vítimas. Entretanto, até esta segunda-feira, a organização não havia reconhecido a morte de crianças pelo novo coronavírus. A entidade vem ressaltando que os grupos mais vulneráveis incluem as pessoas mais velhas ou com doenças pré-existentes, como diabetes ou no sistema cardiovascular, como hipertensão.

Testes e distanciamento social

Tedros ressaltou que a escalada dos casos e mortes pelo mundo justifica a adoção de medidas de distanciamento social (fechamento de escolas, trabalho remoto e suspensão de eventos, entre outros), mas que a OMS afirma que testes em larga escala para cada caso suspeito ainda são a melhor alternativa para conter a disseminação do vírus.

O diretor-geral frisou a necessidade de testar todos os casos suspeitos.

“Não se consegue combater um incêndio com os olhos vendados – você não consegue parar essa pandemia se não souber quem está infectado” – Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da OMS

“Teste, teste, teste. Teste todo caso suspeito. Se for positivo, isole e descubra de quem ele esteve próximo”, orientou Tedros.

A diretora técnica da OMS Maria van Kerkhove voltou a aconselhar que sejam mantidas as estratégias de contenção. “(É preciso) achar todos os casos e seguir todos os contatos e testar os contatos. Dá para parar a transmissão entre as pessoas”, disse Maria.

Os diretores da OMS recomendaram que todos os casos, até os leves, sejam isolados em centros de saúde, mas reconhecem que isso não é possível para todos os países, já que alguns não têm a capacidade de adotar essa medida. Nesses casos, os países devem priorizar pacientes mais velhos e aqueles com doenças pré-existentes.

“Alguns países expandiram a capacidade usando estádios e academias para tratar casos leves, com casos severos e críticos tratados em hospitais. Outra opção é que pacientes com casos leves sejam isolados e cuidados em casa”, disse Tedros.

O diretor-geral também reconheceu que esta última medida pode colocar em risco outras pessoas na mesma casa, então é muito importante que essas pessoas sigam as recomendações da OMS sobre como fazer o isolamento adequado.

Globo, via Bem Estar

 

Opinião dos leitores

  1. A "cultura" do WhatsApp está ajudando a acabar com o que resta de bom senso nas pessoas. Notícias falsas e posições absurdas são divulgadas diariamente e absorvidas pelo povo tornado cego pelo ódio. Massificou-se o acesso à mentira. Fake news tornou-se um método político mais eficiente pela capacidade de penetracao da Internet. É preciso aprender a ler e saber filtrar as informações. É preciso responsabilidade, qualidade rara hoje em dia.

    1. Foram AS PESSOAS que decidiram ir às ruas. Sem sanduba de mortadela, sem 30 "paus", sem transporte custeado por sindicatos ou MST, sem ameaças de cortar ponto ou receber nota zero (para os estudantes), apenas por sua própria vontade e às suas próprias custas. Isso é o verdadeiro exercício da democracia.

    2. Ceará-Doentão, se você acha que não há lobby nesses protestos verde-amarelos, és mais tapado que o habitual.

  2. Acho q as escolas, universidade e institutos federais ainda não estão cientes dessas notícias, pois até agora estão omissos com relação à suspensão das atividades e aulas! Apenas a UERN teve a decência de parar durante 30 dias!

    1. A UERN não precisa de grande motivo prá deixar de trabalhar. Essa universidade, improdutiva e caríssima para um estado "quebrado", já deveria ter sido privatizada, no mínimo.

    2. Independente do que vc acha da UERN, ela está agindo de acordo com o preconizado pela OMS. Enquanto as outras instituições se calam e deixam os alunos e funcionários sujeitos a exposição ao vírus!

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Economia

Ibovespa perde 7,64% após OMS declarar pandemia de coronavírus; dólar sobe a R$ 4,72

Imagem: Getty Images/iStock

Em mais um dia de perdas expressivas nos mercados globais depois que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia do coronavírus, a Bolsa de Valores de São Paulo encerrou o pregão com desvalorização de 7,64% aos 85.171 pontos.

É o menor nível de pontuação desde 26 de dezembro de 2018, quando o Ibovespa fechou a 85.136 pontos. Pela segunda vez em três dias, foi acionado o circuit breaker, mecanismo que interrompe as negociações quando o índice cai mais de 10%. A Bolsa caiu 12% na segunda e subiu 7% ontem. Na semana, acumula perda de 13,08%.

Por volta de 15h14, o índice perdia 10,11% aos 82.887 pontos, e o pregão foi paralisado por 30 minutos. Na volta, o Ibovespa ampliou as perdas e chegou a cair 12%. Mas, segundo operadores consultados pelo GLOBO, um fluxo positivo no final da sessão para compra de ações, que ficaram baratas, acabou reduzindo a queda no encerramento do dia.

Declarações do presidente americano Donald Trump de que medidas econômicas e para a área de saúde serão anunciadas nesta noite também ajudaram a reduzir a desvalorização do índice.

O circuit breaker já havia sido acionado na segunda-feira, pela primeira vez desde 2017, quando a queda do Ibovespa atingiu 10,02%. Naquele dia, o Ibovespa fechou com baixa de 12,17%.

O dólar comercial chegou a ser negociado a R$ 4,756 na venda, nova máxima histórica durante o pregão, mas encerrou a sessão cotado a R$ 4,721, alta de 1,65%.

O índice afundou depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou, às 13h29 no horário de Brasília, pandemia mundial de coronavírus. A entidade vinha resistindo a caracterizar a disseminação da Covid-19 dessa forma há semanas, embora a nova doença tenha atingido mais de 110 países. O número de casos confirmados no Brasil subiu para 37, com dois novos casos no Rio. O número de casos suspeitos no país é de 876.

Também pesaram no humor dos investidores as frustrações com o pacote de estímulos nos EUA e a revisão para baixo do crescimento do PIB brasileiro pelo governo. O risco-país medido pelo Credit Default Swap (CDS), uma espécie de seguro contra caolte, subiu para 217 pontos, alta de 20,97% frente ao fechamento de terça, de 179 pontos.

— A declaração de pandemia feita pela OMS ampliou a incerteza sobre os impactos do vírus na economia global, que já era grande. A cada dia surgem mais informações negativas. A primeira-ministra alemã, Angela Merkel, afirmou que 70% da população alemã terá coronavírus. No Brasil, espera-se um crescimento de casos em duas ou três semanas — disse Pedro Galdi, analista da Mirae Asset Management.

As principais ações do índice apresentaram fortes perdas no final do dia: as ordinárias da Petrobras (ON, com direito a voto) recuaram 12,42% a R$ 16,08, enquanto a preferenciais (sem direito a voto) tiveram baixa de 11,39% a R$ 15,56. A Petrobras perdeu R$ 24,3 bilhões em valor de mercado nesta quarta. Na semana, a perda é de R$ 96,3 bilhões.

O valor do barril do petróleo tipo Brent recuou 4% a US$ 35,75. As cotações do petróleo tinham subido na terça-feira após o tombo recorde do início da semana, mas voltam a recuar nesta quarta-feira.

O GLOBO

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Saúde

OMS declara pandemia de coronavírus

Foto: Kin Cheung/AP

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, decretou nesta quarta-feira a situação do novo coronavírus como uma pandemia mundial. A entidade vinha resistindo a caracterizar a disseminação da Covid-19 dessa forma há semanas, embora a nova doença tenha atingido mais de 110 países.

Ao todo, 118 mil pessoas já contraíram o coronavírus ao redor do mundo, e mais de 4.300 mortes foram registradas — a maioria na China e na Itália, os dois principais epicentros da Covid-19 no mundo.

— Estamos profundamente preocupados tanto pelos níveis alarmantes de propagação e gravidade como pelos indícios preocupantes de falta de ação. Portanto, avaliamos que a Covid-19 pode se caracterizar como uma pandemia — disse o diretor-geral da OMS a jornalistas.

Ghebreyesus pontuou que, apesar da mudança de categoria representar uma nova etapa da disseminação do Sars-CoV-2, a palavra pandemia deve ser utilizada com “muita responsabilidade” para não gerar pânico generalizado. Havia pressão de diferentes países, inclusive o Brasil, para que a entidade reconhecesse o estado de pandemia.

Na mesma coletiva, o diretor-executivo do Programa de Emergências em Saúde da entidade, Mike Ryan, afirmou que o reconhecimento da situação como uma pandemia não mudará o planejamento da OMS. Ryan também avaliou a situação do Irã, um dos países mais afetados pela Covid-19, como “muito séria” e cobrou do governo de Teerã maior vigilância.

Países na berlinda

Ao todo, as estatísticas iranianas reportaram 9 mil casos e 354 óbitos, mas a própria OMS, além dos Estados Unidos, já alertaram para a subnotificação nas semanas anteriores. Ghebreyesus ponderou, no entanto, que o país está fazendo tudo ao seu alcance para superar o novo coronavírus.

Ryan alertou, ainda, que embora Itália e Irã estejam na linha de frente da propagação do novo coronavírus e da exportação da Covid-19 para países onde a doença ainda não havia chegado, outras nações devem ser afetadas da mesma maneira em um “futuro próximo”.

Na última segunda-feira, Ghebreyesus já havia alertado para a possibilidade da entidade decretar estado de pandemia. Na ocasião, o chefe do órgão das Nações Unidas para a Saúde alertou que o mundo deverá estar preparado para superar a nova doença.

— Agora que o vírus está presente em muitos países, a ameaça de uma pandemia se tornou muito real — disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, em entrevista coletiva. O ponto principal é que não estamos à mercê do vírus.

No fim de janeiro, a OMS havia decretado emergência de saúde pública internacional por conta da disseminação do coronavírus, que surgiu na cidade de Wuhan, na China, no fim de dezembro.

No Brasil, 36 casos foram registrados até o momento. É esperado um novo boletim do Ministério da Saúde no início dessa tarde. Já há casos confirmados de transmissão interna, mas nenhuma vítima fatal foi notificada pelas autoridades de saúde.

O Globo

Opinião dos leitores

    1. Amigo, pandemia é o termo utilizado quando uma doença, neste caso o ocasionado pelo coronavírus, está presente em todos os continentes.

    2. Complementando o amigo, não só presente em todos os continentes, mas também sendo transmitida internamente nos países (entre pessoas que não viajaram para o exterior).

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Saúde

OMS diz que pandemia de coronavírus se tornou “bastante real”

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a ameaça de uma pandemia do coronavírus se tornou “bastante real”.

O chefe da OMS chamou a atenção para o fato, mas lembrou que com ações decisivas e adiantadas o mundo será capaz de desacelerar o coronavírus, evitando infecções”.

União Europeia

A União Europeia (UE) planeja criar um fundo de 25 bilhões de euros para enfrentar a crise econômica provocada pelo surto de coronavírus e para fortalecer sistemas de saúde nos países-membros do bloco.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou o plano nessa terça-feira (10), após uma videoconferência de emergência com líderes do bloco.

O debate foi realizado em meio à propagação do vírus e ao crescente impacto econômico na União Europeia.

Von der Leyen disse à imprensa que o bloco está pronto para utilizar todas as ferramentas disponíveis. Acrescentou que vai buscar aprovação dos países-membros e do Parlamento Europeu para as medidas.

O dinheiro deve ser utilizado para fortalecer sistemas de saúde dos países membros, bem como apoiar pequenas e médias empresas que têm sido afetadas pelo surto.

Unesco

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) afirmou que autoridades educacionais no mundo concordaram em trabalhar em conjunto para que alunos possam continuar estudando em meio às interrupções provocadas pelo coronavírus.

Ontem, a diretora-geral Audrey Azoulay promoveu videoconferência em caráter de emergência. Representantes de mais de 70 países participaram, incluindo ministros da Educação.

Segundo a Unesco, os participantes discutiram meios de manter oportunidades educacionais a estudantes, já que muitas escolas encontram-se fechadas na Ásia, Europa, no Oriente Médio e na América do Norte.

A agência diz que planeja trabalhar com a Microsoft e outras organizações para desenvolver softwares capazes de permitir que alunos estudem em casa.

A Unesco planeja ainda montar uma força-tarefa para elaborar medidas concretas.

De acordo com observadores, os desafios podem incluir como fornecer apoio a estudantes que não entendem inglês ou outros idiomas mais difundidos, além de como prestar assistência àqueles sem acesso à internet.

Agência Brasil, com NHK

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Gastronomia

Aprovada pela OMS, dieta escandinava promete perda de peso rápida

Imagem: Getty Images

Diferentemente de outros protocolos alimentares, método alimentar não é radical e tem aprovação médica. Entre tantos modismos quando o assunto é a sonhada perda de peso, começa a ganhar adeptos a dieta escandinava. Pouco conhecida no Brasil, ela propõe uma nova maneira de pensar sobre comida e culinária.

O método, conhecido como o “mais simples e rápido do mundo”, propõe menos quantidades de gordura e açúcar à mesa. Além disso, sugere um regime rico em fibras, o que revela ser uma vantagem para quem tenta manter uma alimentação regrada. O resultado? Boa forma aliada a uma melhora considerável na qualidade de vida e na longevidade.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dieta escandinava é um exemplo de como os recursos naturais podem ser utilizados para trazer benefícios à saúde.

Entre as vantagens, a OMS destaca o fato de que vários estudos vincularam o regime como uma diminuição nos fatores de risco tanto para doenças cardiovasculares quanto de diabetes.

Assim como a dieta mediterrânea, o regime aos moldes escandinavos é visto não somente como uma mudança de cardápio, mas de vida e de posicionamento político.

O nutricionista Omar de Faria explica a analogia entre ambos os estilos. “As duas prezam por uma boa qualidade de alimentos saudáveis, com fontes de boas gorduras e fácil digestão”, garante o profissional.

Como funciona

De acordo com o profissional, cada refeição deve consistir em quatro punhados de comida (sim, uma ‘mãozada’ mesmo). No prato, coloque um punhado de proteína, um de carboidrato, um de vegetal e uma colherada de gordura.

O regime é composto por uma grande variedade de alimentos de origem vegetal, como repolho, batatas, raízes, cogumelos, cereais integrais, nozes, algas e legumes.

Se o paciente opta por esse tipo de refeição de maneira equilibrada, com certeza o resultado é o emagrecimento

Onde surgiu

A dieta escandinava surgiu em 2004 com o New Nordic Kitchen Manifesto (Manifesto da Cozinha Nórdica), assinado por um grupo de renomados chefs de países nórdicos, como a Dinamarca, Noruega e Finlândia. Lá, os níveis de obesidade são mais baixos do que no restante da Europa.

A nível de comparação, no Brasil, a obesidade atinge 19,8% da população brasileira, índice que aumentou em quase 70% nos últimos 13 anos. Esses números foram obtidos por uma pesquisas feira pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e divulgados pelo Ministério da Saúde em 2019.

Metrópoles

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Saúde

Organização Mundial da Saúde (OMS) eleva risco da epidemia de coronavírus no mundo para ‘muito alto’

Foto: Sergei Grits/AP

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou para “muito alto”, o maior possível, o risco mundial da epidemia de Covid-19, a infecção causada pelo novo coronavírus. Nesta sexta-feira (28), a agência de Saúde da ONU disse que há, além de China, casos registrados da doença em outros 49 países.

“Nossos epidemiologistas têm monitorado o avanço da doença constantemente”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em coletiva. “Agora aumentamos nossa avaliação do risco de propagação e do risco de impacto do Covid-19 para ‘muito alto’ em um nível global.”

“Pandemia é um termo coloquial, nós queremos ir além de termos coloquiais. Sim, nós estamos no nível mais alto de alerta, no nível mais alto de avaliação de risco”, afirmou Michael Ryan, diretor-executivo do programa de emergências da OMS.

Segundo avaliação da entidade, os casos em cada país são vinculados a pequenos grupos. Ghebreyesus disse que a agência de saúde da ONU não vê evidências de que o vírus esteja se espalhando livremente. Segundo a OMS, dos novos casos identificados em todo o mundo, 24 foram exportados da Itália e 97 do Irã.

Contenção x mitigação

Na avaliação da OMS, o vírus ainda está na fase de contenção – em que a transmissão pode ser interrompida. A fase seguinte a essa, a de mitigação, é quando fica entendido que não é mais possível evitar a disseminação dele.

“O aumento contínuo do número de casos de Covid-19, e o número de países afetados nos últimos dias são motivo de preocupação”, disse Ghebreyesus. “Nós ainda podemos conter a dispersão do vírus se tomarmos ações robustas e detectar rapidamente o surgimento de novos casos.”

“Ambas [as estratégias] são necessárias”, avaliou Michael Ryan. “Aceitar que a mitigação é a única opção é aceitar que o vírus não pode ser parado – e nós vimos na China que ele pode ser freado significativamente”.

Conforme o balanço mais recente da OMS, a China confirmou 329 casos nas últimas 24 horas. Esse é o menor número de novos casos diários em um mês. Com esses, o país tem, até o momento, 78.959 casos reportados à agência e 2.791 mortes.

Bem Estar – Globo

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Geral

Organização Mundial da Saúde(OMS): pela primeira vez, número de casos novos de coronavírus é maior fora da China

Foto: Reprodução/TV Globo

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse hoje que, pela primeira vez, o número de casos novos do novo coronavírus é maior fora da China do que dentro dela.

“Às 6 da manhã de hoje no horário de Genebra [2 da manhã em Brasília], a China informava 78 190 casos à OMS, incluindo 2 718 mortes. Ontem [terça], apenas 10 novos casos foram relatados na China fora da província de Hubei”, disse.

“Fora da China, existem agora 2 790 casos em 37 países, e [foram registradas] 44 mortes. Ontem [terça], o número de casos novo relatados fora da China excedeu o número de casos novos na China pela primeira vez”.

Em nove países que já registraram ao menos um caso de novo coronavírus, não há casos novos há mais de duas semanas: Bélgica, Camboja, Filipinas, Finlândia, Índia, Nepal, Rússia, Suécia e Sri Lanka.

O Antagonista

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Saúde

Coronavírus se multiplica pelo mundo, mas OMS diz que ainda não há pandemia; Itália, Irã e Coreia do Sul têm casos fora de controle

Foto: Reuters

A epidemia de coronavírus pela primeira vez começou a dar sinais mais concretos de que está se propagando de maneira independente fora da China. Quatro outros países já têm mais de 40 casos notificados: Coreia do Sul, Japão, Itália, Irã e Cingapura.

Segundo o diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), porém, a aceleração da taxa de transmissão do vírus ainda não significa que ele seja pandêmico.

— O aumento súbito do número de casos na Itália, no Irã e na Coreia do Sul é profundamente preocupante, e há muita especulação sobre se esses aumentos significam que a epidemia se tornou uma pandemia. Mas no momento não estamos testemunhando uma disseminação global desenfreada deste vírus, e não estamos testemunhando doença severa e morte em grande escala — afirmou Tedros Ghebreyesus em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira.

— Esse vírus tem potencial pandêmico? Absolutamente, sim. Mas ele já é pandêmico? Segundo nossa avaliação, não — completou o sanitarista.

A aceleração internacional da epidemia ocorreu no mesmo dia em que, dentro da China, a disseminação da COVID-19 (acrônimo que designa a doença) deu sinais de estar mais lenta.

A Itália registrou 132 casos, cinco deles resultando em morte. O Irã, que identificou 61 casos, teve 12 mortes. A Coreia do Sul, com 763 casos, teve sete mortos. Nos três países, há casos de infecção cuja origem não foi rastreada. Neste final de semana, o número de casos conhecidos fora da China chegou a 2.078, em 28 países.

Buscando conter o espalhamento dos vírus, os italianos cancelaram os dois últimos dias de Carnaval em Veneza, o evento que mais provoca aglomerações de pessoas na temporada. Na região norte, escolas, universidade, museus e cinemas foram fechados. As províncias em estado de alerta mais intenso são Lombardia e Veneto.

A Coreia do Sul registrou 231 novos casos apenas no domingo. Vários deles tiveram origem em um culto religioso cristão na cidade de Daegu, que teve a presença de uma paciente infectada.— Se não conseguirmos bloquear a disseminação na região de Daegu de maneira efetiva, há grande probabilidade de isso levar a uma transmissão em escala nacional — afirmou o vice-ministro da Saúde do país, Kim Kang-lip, em entrevista coletiva.

Para tentar rastrear contatos de pacientes, empresas de tecnologia estão usando dados de celular para rastrear possíveis casos, com base em dados de movimentação de alguns pacientes infectados.

No Irã, a maioria dos casos encontrados se originaram em Qom, uma cidade muçulmana sagrada a 120 km de Teerã. Um parlamentar da região, Ahmad Amirabadi Farahani, afirmou à televisão estatal na segunda-feira que o governo está subestimando o número de casos, e que Qom já teria 50 mortos pelo novo vírus. O vice-ministro da saúde Iraj Harirchi contestou o número.

O Kwait, o Bahrain e o Líbano registraram entre sexta-feira e domingo seus primeiros casos de coronavírus: três pessoas que haviam visitado o Irã.

Mercado financeiro

No mercado financeiro, com a epidemia crescendo na Itália, o coronavírus derrubou a cotação do Euro para US$ 1,08, a pior em 11 anos. Cotações de ações de empresas americanas, títulos do tesouro e o dólar subiram.

Apesar da apreensão internacional, a China emitiu nesta segunda-feira relatório contabilizando 77.150 casos notificados, com 2.592 mortes. Foram poucos novos casos, porém, com sinais de desaceleração da epidemia dentro do país. Das 31 províncias chinesas, 24 não relataram nenhum caso novo no domingo, incluindo Pequim e Xangai. Em Hubei, epicentro da epidemia, o número de casos novos caiu de 630 para 398 oito em um único dia.

O governo chinês anunciou que vai relaxar algumas medidas de quarentena, reativando algumas linhas de transporte e permitindo a saída de mais pessoas em Hubei. As fronteiras da província, porém, continuarão tendo controle rígido.

O Globo, com agências internacionais

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Saúde

OMS afirma que epidemia do coronavírus está controlada no resto do mundo

Foto: Reprodução/TV Globo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a epidemia de Covid-19, infecção provocada pelo novo coronavírus, foi controlada no mundo.

Na terça-feira (13), o diretor-executivo do programa de emergências de saúde da OMS, Mike Ryan, disse em uma entrevista coletiva que não há “aumentos dramáticos de transmissão fora da China”, além dos casos da embarcação Diamond Princess.

Nos últimos dias a China relatou um aumento de quase 14 mil casos confirmados de infecção por coronavírus após uma mudança na metodologia de diagnóstico na província de Hubei. Apenas no epicentro da doença, exames laboratoriais poderão ser substituídos por avaliações clínicas.

Ryan disse que a maior parte dos casos revistos na China não são recentes e aguardavam uma confirmação desde o início do surto. Ele também ressaltou que, no final de semana, especialistas da OMS desembarcam em Pequim para contribuir com o combate à epidemia.

“Em termos da missão internacional, agora a equipe avançada e suas contrapartes chinesas finalizaram a abrangência do trabalho e o projeto da missão”, disse.

Revisão de dados

Nos últimos dois dias, a China fez duas mudanças na contagem dos casos suspeitos e de mortes registrados no país.

Nesta sexta-feira (14), as autoridades de Saúde da China revisaram o número total de mortos. Antes, havia mudado a metodologia dos casos suspeitos, o que elevou a contagem.

Em relação ao número de mortos, a China disse que identificou “estatísticas duplicadas” na província de Hubei, onde está a cidade de Wuhan, considerada epicentro da epidemia. O governo de Pequim não revelou mais detalhes sobre o erro.Segundo a Comissão Nacional de Saúde , o número atual de mortes é 1.380, e não 1.483 como divulgado anteriormente.

Já sobre os casos suspeitos, a China anunciou na quinta-feira (13) que passou a usar a análise dos médicos em consultório, com apoio de exames de imagem (como radiografia e tomografia), para identificar quais sintomas respiratórios se enquadrariam em Covid-19. Antes, era necessário esperar o resultado de um exame de RNA (ácido ribonucleico) para comprovar a infecção pelo novo coronavírus.

As mudanças ocorrem em meio à decisão do governo chinês de trocar autoridades devido a falhas na resposta ao surto e também em meio à falta de kits de detecção do Covid-19.

G1

 

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Saúde

OMS nomeia infecção por coronavírus de Covid-19

Foto: Denis Balibouse/Reuters/Direitos Reservados

A infecção provocada pelo novo coronavírus detectado na China passa a ter o nome oficial de Covid-19. A decisão foi anunciada na tarde desta terça-feira (11), em Genebra, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no início de um encontro de especialistas internacionais. O nome é um acrônimo do termo “doença por corona vírus” em inglês – CoronaVirus Deceased 2019.

Na abertura do encontro, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, anunciou que dentro de um ano e meio poderá estar disponível uma vacina para tratar a doença.

Segundo ele, o novo vírus é “mais poderoso do que qualquer ataque terrorista” e defendeu a necessidade de utilizar “todas as armas disponíveis” para combatê-lo.

Francisco George, especialista em saúde pública e antigo diretor-geral de Saúde, disse que este é o tempo da Ciência e enfatizou a importância da troca de informação entre cientistas, investigadores e peritos em saúde pública.

Segundo um comunicado da OMS, os especialistas vão se basear na pesquisa dos tipos de coronavírus que provocaram a Síndrome Respiratória Aguda (Sars) e Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers) para identificar lacunas e prioridades de investigação.

O objetivo é que haja coordenação na investigação para que se descubra a fonte exata do surto, que começou na cidade chinesa de Wuhan, bem como acelerar o desenvolvimento de uma vacina e de medicamentos específicos.

A OMS espera que deste fórum resulta uma agenda global de investigação sobre o novo coronavírus, com prioridades e projetos definidos.

Agência Brasil

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Saúde

OMS admite erro e diz que risco global do coronavírus é alto; veja casos pelo mundo

Foto: Arte G1

A Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a classificar como “elevado” o risco internacional de contaminação pelo novo coronavírus. O novo status, divulgado nesta segunda-feira (27), é uma correção na avaliação feita anteriormente pela própria OMS. A organização esclareceu que, por um “erro de formulação”, havia apontado o risco como moderado.

Até o começo da tarde desta segunda, os dados oficiais apontavam 81 mortes e mais de 2,7 mil pacientes infectados. Pela primeira vez, uma morte foi registrada em Pequim.

Em seu relatório sobre a situação, a OMS indica que sua “avaliação de risco (…) não mudou desde a última atualização (22 de janeiro): muito alto na China, alto no nível regional e em todo o mundo”.

Em relatórios anteriores, o órgão das Nações Unidas apontou que o risco global era “moderado”. “Foi um erro de formulação nos relatórios de 23, 24 e 25 de janeiro, e nós o corrigimos”, explicou à AFP uma porta-voz da instituição com sede em Genebra.

Na quinta-feira (23), a OMS considerou “muito cedo para falar de uma emergência de saúde pública de alcance internacional”.

“Ainda não é uma emergência de saúde global, mas pode vir a ser” – Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da OMS.

A OMS só utiliza esse termo para epidemias que exigem certa reação global, como a gripe suína H1N1 em 2009, o vírus zika em 2016 e a febre ebola, que atingiu parte da África Ocidental entre 2014 e 2016 e a República Democrática do Congo desde 2018.

Da família dos coronavírus, como o SARS, o vírus 2019-nCoV causa sintomas gripais em pessoas que o contraíram e pode levar à síndrome respiratória grave.

Desde os primeiros casos em dezembro, casos de pessoas infectadas foram registradas na Ásia, na Europa, nos Estados Unidos e na Austrália.

Com o surto de SARS (2002-2003), a OMS criticou Pequim por ter demorado a alertar e tentar esconder a verdadeira extensão da epidemia.

A OMS também foi criticada nos últimos anos. Considerada alarmista por alguns durante a epidemia do vírus H1N1 em 2009, foi acusada, durante a epidemia de ebola na África Ocidental (2014), de não ter calibrado a verdadeira extensão da crise.

G1

Opinião dos leitores

  1. Não me causará nenhuma surpresa se chineses e russos usarem a desculpa de que o coronavírus foi desenvolvido em laboratórios dos EUA para sabotar a ascensão econômica da China comunista.

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Saúde

Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta para epidemia de DSTs na era dos aplicativos de encontros

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Organização Mundial de Saúde (OMS) fez um alerta nesta quinta-feira (6) para a falta de progresso na redução da transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e recomendou o uso de camisinha para impedir essa disseminação.

Um relatório da OMS revelou que a cada dia são registrados no mundo mais de 1 milhão de casos de doenças sexualmente transmissíveis.

De acordo com dados mais recentes, em 2016 houve mais de 376 milhões de novas infecções de clamídia, gonorreia, sífilis e tricomoníase. Esse número é praticamente o mesmo de 2012, o que mostra uma estagnação na redução da transmissão de DSTs.

“Estamos vendo uma falta de progresso preocupante na luta para impedir a disseminação de infeções sexualmente transmissíveis em todo o mundo”, disse o diretor-geral de Preparação e Resposta a Emergências da OMS, Peter Salama. Ele pediu que autoridades garantam que todos tenham acesso aos serviços necessários para prevenir e tratar essas doenças.

Infecções

De acordo com a OMS, em 2016 foram registrados 127 milhões de novos casos de clamídia, 87 milhões de gonorreia, 6,3 milhões de sífilis e 156 milhões de tricomoníase.

Essas infecções são as mais prevalentes entre pessoas com idades entre 15 e 49 anos.

“Em média, uma em cada 25 pessoas no mundo tem pelo menos uma destas quatro DSTs”, ressaltou a organização.

Segundo a especialista em infecções sexualmente transmissíveis da OMS, Teodora Wi, há a preocupação de que o uso do preservativo possa estar diminuindo, já que as pessoas perderam o medo de contrair o HIV com o surgimento de tratamentos antivirais mais eficazes.

Wi afirmou que as pessoas estão mais complacentes com a proteção e ressaltou que isso é extremamente perigoso num momento em que relações sexuais se tornaram mais acessíveis com os aplicativos de encontro.

Raramente essas doenças apresentam sintomas no início e, por isso, muitos dos doentes não sabem que estão infectados e precisam de tratamento, permitindo desta maneira que essas DSTs continuem se espalhando. “Consideramos uma epidemia oculta, uma epidemia silenciosa e perigosa”, ressaltou Melanie Taylor, uma das autoras do relatório da OMS.

Se não forem tratadas corretamente, as DSTs podem causar graves danos, incluindo doenças cardíacas e neurológicas, infertilidade, abortos e aumentam o risco de contrair o HIV.

Elas são transmitidas principalmente pelo contato sexual desprotegido, mas também podem passar da mãe para o bebê durante a gravidez ou no parto.

O uso da camisinha é o método mais eficaz para a proteção contra a transmissão de DSTs. A OMS também enfatizou a importância da educação sexual para a prevenção.

Agência Brasil

 

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Saúde

OMS: surto de ebola pode ter 10 mil casos por semana

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta terça-feira que a epidemia de ebola pode evoluir para um número de dez mil novos casos por semana, dentro de um espectro de dois meses. O diretor-geral assistente da entidade, Bruce Aylward, também disse que a taxa de mortalidade da doença aumentou para 70%, ante estimativa anterior de 50%.

Aylward caracterizou o ebola como uma “doença de alta mortalidade” em qualquer circunstância e disse que a agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU) ainda está focada em tentar isolar as pessoas contaminadas e prover tratamento aos doentes o mais cedo possível.

“Seria horrivelmente antiético dizer que estamos apenas isolando pessoas”, afirmou Aylward, acrescentando que novas estratégias como dar equipamentos de proteção a familiares e montar clínicas simples são prioridade.

O representante da OMS disse ainda que se a resposta à crise do ebola não se intensificar em 60 dias, “muito mais pessoas irão morrer” e haverá a necessidade de lidar com um número crescente de novos casos.

A OMS aumentou sua contagem de mortos na epidemia do ebola para um total de 4.447, sendo quase todos no oeste da África. A entidade divulgou também que o número de casos prováveis ou suspeitos da doença aumentou para 8.914.

Serra Leoa, Guiné e Libéria são os países mais atingidos pela crise e Aylward disse que a OMS está muito preocupada com a propagação da doença em suas capitais. O representante afirmou também que a organização tem observado uma queda no número de casos de certas regiões, mas que “isso não significa que eles chegarão a zero”. Fonte: Associated Press.

fonte: Estadão Conteúdo

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Saúde

Campanha quer estimular a doação de leite materno para bebês em risco

Toda mulher que está amamentando pode ser uma doadora de leite. Difundir essa mensagem é o objetivo do Dia Mundial de Doação de Leite Humano, comemorado hoje (19). No Brasil, para estimular a prática, será lançada na quarta-feira (22), pelo Ministério da Saúde, a campanha “Doe leite materno e ajude a mudar o futuro de muitas crianças”.

Apesar do aumento de bancos de leite no país, existe um déficit de cerca de 40% para atender os recém-nascidos em unidades de terapia intensiva, como explica o coordenador da Rede Brasileira de Bancos Leite Humano (RBLH), João Aprígio Guerra de Almeida. Segundo ele, sem a ajuda das mães doadoras, esse percentual tende a ser ainda maior nos próximos anos.

“Infelizmente, por um lado, e felizmente, pelo outro, com o avanço da medicina mais bebês que não teriam chances de sobreviver, como os que nascem com 600 gramas, estão sobrevivendo”, disse Aprígio. “São essas crianças que temos de nos preocupar em atender”, completou.

Recomendado pela Organização Mundial de Saúde, o leite materno é o melhor alimento para todos os bebês. Possui nutrientes e anticorpos que previnem doenças como a dengue e o cólera e pode evitar o desenvolvimento de doenças crônicas, como o diabetes e a obesidade na vida adulta. Além disso, está relacionado ao desenvolvimento da inteligência do bebê.

“Imagine um recém-nascido que nasce com seis meses, é prematuro, não está pronto para enfrentar uma série de fatores ambientais, seu sistema de defesa não está pronto. Para essas crianças, em algumas situações, posso dizer que o leite materno chega a se configurar como um fator de sobrevivência”, reforça o médico.

A doação de leite materno é simples e conta com o apoio de uma rede, que busca o frasco na casa da doadora. Em seguida, o leite é tratado e armazenado para que possa alimentar crianças prematuras ou com baixo peso, internadas em hospitais. As mães dessas crianças, pelo estresse de ver seus bebês com problemas, têm dificuldades de amamentar.

Para doar, a mãe que amamenta deve se informar sobre os procedimentos por meio do Disque Saúde 136 ou na internet, no site da RBLH. A mãe precisa separar um pote de maionese, por exemplo, esterilizá-lo em água fervente e colocar no recipiente o leite que sobrar da amamentação do próprio filho.

A rede de bancos de leite do Brasil é uma das maiores do mundo, com 211 postos de coleta. No Rio, as doações são organizadas pelo o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF), da Fundação Oswaldo Cruz.

Da Agência Brasil

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Comportamento

A cada 40 segundos, uma pessoa se suicida, diz OMS

A cada 40 segundos uma pessoa se suicida no mundo, o que eleva para um milhão por ano o número daqueles que decidem tirar a própria vida, uma epidemia que cada vez mais se estende aos jovens, segundo denuncia a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Na próxima segunda-feira, dia 10 de setembro, se lembra o Dia para a Prevenção do Suicídio, um fenômeno que afeta todas as regiões do mundo e todos os grupos de idade, e que é especialmente preocupante porque para cada suicídio há 20 tentativas fracassadas.

No entanto, em meio século houve uma mudança de tendência: se em 1950 60% dos suicídios eram protagonizados por pessoas com mais de 45 anos, atualmente, 55% dos que tiram a vida são mais novos que isto.

De fato, o suicídio é a terceira causa de morte entre as pessoas de 15 a 44 anos, e entre os jovens de 10 a 24 anos, mundialmente, o suicídio constitui a segunda causa de morte.

Os índices de suicídios entre os jovens aumentaram tanto que em um terço dos países esta faixa de idade é considerada a de “maior risco” pela OMS.

“As causas exatas do porquê desta mudança de tendência não sabemos. É um fenômeno que afeta todos os países e que está aumentando, mas as razões principais não as conhecemos, são muitas, variadas e mudam muito de caso a caso”, assinalou em entrevista à Agência Efe Alexandra Fleischmann, do departamento de Saúde Mental da OMS.

Em geral, as mulheres realizam mais tentativas de suicídios do que os homens, mas estes são mais efetivos porque usam métodos mais radicais (como armas de fogo ou pesticidas) frente ao abuso de remédios por parte das mulheres.

Os fatores que determinam uma tentativa de suicídio são múltiplos e variados – psicológicos, sociais, biológicos, culturais e ambientais -, mas, generalizando, se pode afirmar que as desordens mentais (depressão e uso desproporcional do álcool, especialmente) são um fator maior de risco na Europa e nos Estados Unidos, enquanto nos países asiáticos o impulso “representa um papel essencial”.

Com relação à América Latina, a região mantém tradicionalmente baixos níveis de suicídios, apesar de existirem grandes diferenças entre os países, como revela o 1,9 por cada 100.000 homens peruanos que tiram a própria vida, frente aos 26 por cada 100.000 dos homens uruguaios.

“Tradicionalmente as taxas na América Latina se mantiveram baixas, mas vemos a mesma tendência que no resto do mundo, ou seja, o aumento dos índices, sobretudo entre os jovens”, destacou a especialista.

Perante isto, a OMS recomenda atuações multidisciplinares, como a formação do pessoal de educação e saúde, a restrição do acesso aos métodos (pistolas, pesticidas, remédios), “cuidar” da apresentação pública dos casos (evitar publicá-los na imprensa), entre outros.

A especialista alertou sobre o perigo que representa a falta de consciência sobre a importância do problema e o fato de que seja um tema tabu em muitas sociedades.

Da Agência EFE

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