Judiciário

Juiz dá a Lula acesso a mensagens da Operação Spoofing que apura a invasão de celulares de autoridades por hackers

Foto: Sérgio Lima/Poder360 

O juiz Gabriel Zago Capanema Vianna de Paiva, novo responsável pelo plantão da 10ª Vara Federal de Brasília, autorizou o acesso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a mensagens da Operação Spoofing que apura a invasão de celulares de autoridades por hackers.

O acesso às mensagens foi determinado pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), em 28 de dezembro. A defesa de Lula solicitou então que o conteúdo fosse entregue, mas o responsável anterior pela 10ª Vara Federal, o juiz Waldemar Cláudio de Carvalho, negou a requisição, sob o argumento de que esse tipo de pedido não poderia ser apreciado durante o recesso judiciário.

A defesa voltou a acionar o STF, e Lewandowski oficiou novamente a primeira instância da Justiça Federal para afirmar que sua decisão é expressa, devendo ser cumprida de imediato, o que ocorreu nesta terça-feira (5).

O juiz Gabriel Zago Capanema Vianna de Paiva oficiou a Divisão de Contrainteligência da Diretoria de Inteligência da Polícia Federal para que entregue o conteúdo pedido pelos advogados de Lula, nos termos da decisão do ministro do Supremo.

A defesa do ex-presidente quer acesso às mensagens sob o argumento de que nelas há diferentes menções aos processos contra Lula na Operação Lava Jato, conforme série de reportagens da imprensa.

Nas conversas, há por exemplo trocas de mensagens entre o ex-coordenador da Lava Jato no Paraná, o procurador Deltan Dallagnol, e o ex-juiz Sergio Moro, antigo titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela operação.

Na decisão de 28 de dezembro, Lewandowski ordenou o compartilhamento no prazo de dez dias, sob supervisão de peritos da Polícia Federal (PF), das mensagens arrecadadas pela Operação Spoofing que digam respeito ao ex-presidente “direta ou indiretamente, bem assim as que tenham relação com investigações e ações penais contra ele movidas na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba ou em qualquer outra jurisdição, ainda que estrangeira”.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Esse sim é um véi macho, arretado… só em ver dar vontade de chorar .. saudades de tu, véi galado

  2. Esse cão dos infernos tem acesso rápido ao STF.
    Tenho até nojo da cara desse rato nojento.
    Sem postura e compostura.
    Parece um gabirú saindo de um esgoto.

    1. Mais amor no seu coração, incendiador de Roma.
      Assinado: Lula ♥️?

    2. Cacá ( Calígula para os íntimos ). Você não é assim Cacá . Cadê aquele titio sapeca que faz cafuné nos sobrinhos ? Deixe de brabeza criatura ! Quem te conhece sabe que vc é um cinquentão do bem . Coração ? de ouro e se brincar da até o fundo das calças ? . Aí Papai !

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Judiciário

Advogados de Lula terão acesso a mensagens apreendidas pela Operação Spoofing, que mirou hackers que invadiram celulares de Moro e integrantes da Operação Lava-Jato

Foto: Gibran Mendes/CUT-PR

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a um pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e determinou que a 10ª Vara Federal do Distrito Federal compartilhe com os advogados do petista as mensagens apreendidas pela Operação Spoofing.

A operação mirou um grupo de hackers que invadiu os celulares do ex-juiz Sergio Moro e de integrantes da força-tarefa da Operação Lava-Jato de Curitiba, entre eles o procurador Deltan Dallagnol, que deixou o comando do grupo em setembro.

De acordo com o despacho de Lewandowski, com o apoio de peritos da Polícia Federal, e dentro do prazo de até dez dias, os advogados de Lula devem ter acesso a todo o material que tem relação com investigações e ações penais que tramitam na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba ou em qualquer outra jurisdição, ainda que estrangeira.

O ministro também afirma que o conteúdo das mensagens deve permanecer em sigilo. “Considerando que os arquivos arrecadados compreendem cerca de 7 TB de memória, envolvendo inclusive terceiras pessoas, advirto que os dados e informações concernentes a estas deverão permanecer sob rigoroso sigilo”, afirmou.

Parte dessas mensagens, publicadas inicialmente pelo site The Intercept Brasil, no ano passado, sugerem uma ação coordenada entre Moro e os procuradores da Lava-Jato de Curitiba, o que é proibido por lei.

Valor

 

Opinião dos leitores

  1. A operação da PF também apreendeu mensagens de ministros do STF, de acordo com Moro, então ministro da Justiça.
    Eu quero ter acesso às mensagens dos ministros do STF.
    Com que eu falo?
    Lewandowski?

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Polícia

Operação Spoofing: PF prende mais 2 suspeitos de hackear autoridades

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 19, a segunda fase da Operação Spoofing, que investiga os responsáveis por hackear celulares de autoridades, como o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, parlamentares, procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba e até o presidente Jair Bolsonaro.

Cerca de 30 agentes da PF cumpriram dois mandados de prisão temporária, com prazo de cinco dias, e fizeram buscas e apreensões em quatro imóveis ligados aos suspeitos em São Paulo, Ribeirão Preto (SP) e Brasília.

Na primeira fase da Spoofing, deflagrada em julho, a PF prendeu o hacker Walter Delgatti Neto, conhecido como Vermelho, que admitiu ter invadido os celulares de procuradores da Lava Jato, e outras quatro pessoas próximas a ele: o ex-DJ Gustavo Henrique Elias Santos, a mulher de Santos, Suelen Priscilla de Oliveira, e Danilo Cristiano Marques. Os quatro estão presos preventivamente em Brasília. As investigações correm sob a 10ª Vara Federal do Distrito Federal e têm à frente o juiz Vallisney de Souza Oliveira.

Em depoimento à PF, Delgatti confessou ter invadido os celulares das autoridades a partir do hackeamento da conta no Telegram de um promotor que o investigava em Araraquara (SP), sua cidade natal.

Na lista de contatos do promotor Marcel Zanin Bombardi, Delgatti encontrou o número de telefone de um integrante do “Valoriza MPF”, grupo de Telegram criado pelo procurador regional da República José Robalinho Cavalcanti. Um dos membros do grupo, cujo nome o hacker disse não se recorda, tinha o contato do deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP). Através do celular do parlamentar, “Vermelho” chegou ao número do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

A invasão ao aparelho de Moraes forneceu ao hacker o telefone do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Por meio da agenda de Janot, ele contou ter obtido o número de membros da força-tarefa da Lava Jato, como os procuradores Deltan Dallagnol, Orlando Martello Júnior e Januário Paludo.

Segundo Delgatti Neto, o acesso aos telefones das autoridades ocorreu entre março e maio de 2019, e que somente armazenou o conteúdo das conversas dos membros do Ministério Público do Paraná, porque, em sua avaliação, constatou “atos ilícitos” dos procuradores. Ele admitiu ter repassado mensagens obtidas em grupos do Telegram dos procuradores da Lava Jato ao site The Intercept Brasil, do jornalista Glenn Greenwald, a quem contatou por meio da ex-deputada federal Manuela D’Ávila.

Veja

 

Opinião dos leitores

  1. Poderia ter produzido bons frutos se esses criminosos tivessem raqueado a quadrilha petralha, aí sim, traria um benefício enorme para o país, pois desmascarava de vez toda a falácia dessa quadrilha que saquearam os cofres públicos brasileiros, mas como são parceiros em cometer crimes, preferiram tentar desconstruir os atos das pessoas de bem, que travam uma luta perversa contra os que optam por agir contra a sociedade.

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