Judiciário

Operação investiga Cunha por denúncia envolvendo combustível de aviação

Foto: Divulgação

Membros do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) cumprem, nesta quarta-feira (3), 20 mandados de busca e apreensão contra um esquema de propina que tinha o objetivo de reduzir impostos em combustíveis de aviação na capital federal. Um dos alvos é o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha.

A Operação Antonov é realizada em 4 estados – São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Goiás – e no DF. Ela investiga crimes praticados entre 2012 e 2014 relacionados ao pagamento de propina direcionada a Nelson Tadeu Filippelli (então vice-governador do Distrito Federal) e a Eduardo Cunha (então deputado federal), “visando alteração legislativa distrital para redução de alíquota de ICMS para querosene de avião”, informou o MPDFT.

Após a tramitação legislativa do projeto de lei de iniciativa do Poder Executivo, ele foi convertido na Lei Distrital nº 5.095, de 8 de abril de 2013, que alterou a Lei nº 1.254/96 para, na prática, reduzir a alíquota do ICMS do querosene de aviação civil de 25% para 12%.

Segundo as investigações, há indícios de pagamento de propina por parte das companhias aéreas Gol e TAM.

A investigação ocorreu a partir de um acordo de delação premiada estabelecido entre o Ministério Público Federal e o operador Lucio Bolonha Funaro. Um dos endereços alvos da ação desta quarta é a casa de Cunha, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

O nome da operação faz referência ao Antonov NA-225, o maior avião cargueiro de asa fixa do mundo, com capacidade para mais de 360 mil kg de querosene de aviação.

A Operação Antonov conta com o apoio dos Gaecos de SP, RJ, ES e GO, do Centro de Produção, Análise, Difusão e Segurança da Informação (CI/MPDFT), da Polícia Civil do DF (Cecor/DF) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do MPRJ.

Como Cunha e Filippelli teriam recebido a propina

Cunha teria recebido propina por meio da empresa C3 Atividades de Internet Ltda., administrada pela mulher dele, Cláudia Cordeiro Cruz, ou por meio de transferências a companhias ligadas a Funaro. Este teria utilizado os serviços dos doleiros Cláudio (“Tony”), Vinicius (“Juca Bala”) e Carlos (“Tyson”) para fazer com que o dinheiro chegasse ao político. Tony e Juca Bala foram presos na Operação Lava Jato.

Já Filippelli teria recebido as vantagens indevidas com a ajuda do operador Afrânio Roberto de Souza Filho, por meio da empresa Objetiva Consultoria e Participações Ltda., administrada por Afrânio Filho e o filho dele, Afrânio Neto.

As investigações apontam que Filippelli teria utilizado parte da propina para comprar imóveis comerciais na cidade de Taguatinga (DF). Acredita-se que, posteriormente, eles foram usados pelo investigado para “integralizar o capital social da empresa Lanciano Investimentos e Participações S/A, administrada por sua então esposa Célia Maria Pereira Ervilha Filippelli”, informou o MPDF.

Informações preliminares apontam ainda que o empresário da Gol Henrique Constantino teria participado do esquema, pagando propina a Cunha para que este conseguisse a liberação de empréstimo na Caixa Econômica Federal e a desoneração da folha de pagamento dos empregados do setor aéreo e rodoviário, pontos de interesse da companhia aérea.

Outro lado

Nota de Ticiano Figueiredo, Pedro Ivo Velloso e Délio Lins e Silva, advogados de Cunha:

“A operação de hoje é um retorno ao famigerado período das pirotecnias acusatórias. Não há dúvida de que se trata de algo fabricado politicamente, com o intuito de retaliar, de forma injusta, alguém que vem cumprindo rigorosamente todas as condições que lhe foram impostas pela Justiça ao conceder a prisão domiciliar. Não se buscou nem mesmo disfarçar tamanha ilegalidade. Os próprios investigadores confessam que os fatos, os quais não guardam qualquer relação com Eduardo Cunha, são antigos, não passam de 2014. A defesa do ex-deputado confia nas instâncias superiores do Poder Judiciário para corrigir tamanha ilegalidade.”

A reportagem tentou contato com Filippelli, mas ainda não teve retorno.

A Gol declarou que não tem conhecimento sobre a operação.

Nota da Latam:

“A Latam não tem informações sobre esta investigação. A empresa irá colaborar com as autoridades competentes.”

CNN Brasil

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Polícia

Casa de luxo, avaliada em R$ 4 milhões, é confiscada pela PF em operação no DF contra tráfico de drogas em aviões da FAB

Foto: PCDF/Divulgação

Uma casa avaliada em R$ 4 milhões foi alvo de sequestro judicial, a pedido da Justiça Federal de Brasília, durante uma operação da Polícia Federal que investiga o tráfico internacional de drogas por meio de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e lavagem de dinheiro.

O imóvel de luxo, localizado no Lago Sul – área nobre da capital federal (veja vídeo AQUI) – foi confiscado na manhã desta terça-feira (2). As imagens mostram a área externa da residência, onde há duas piscinas e, pelo menos, dois pavimentos ocupados.

A suspeita é de que a quadrilha usava imóveis para lavar dinheiro obtido com o esquema de tráfico de entorpecentes. Segundo a PF, a casa confiscada pertence a um dos alvos. O G1 tenta confirmar a identidade dele. Não houve prisões em flagrante.

A operação Quinta Coluna cumpriu 15 mandados de busca e apreensão e dois mandados que restringem a comunicação dos investigados e a saída deles do Distrito Federal, além do sequestro de imóveis e veículos. O balanço não havia sido divulgado até a publicação desta reportagem.

Tráfico de drogas

A investigação começou em 2019, quando um sargento da FAB foi preso na cidade de Sevilha, na Espanha, por transportar 39 quilos de cocaína na bagagem de mão.

Ao todo, dez pessoas são investigadas por participação no esquema. Entre elas, a mulher de Manoel Silva Rodrigues, preso na Espanha, além de um tenente-coronel e mais alguns tenentes da FAB. A operação também investiga três empresas.

De acordo com a PF, os alvos se associaram, “de forma estável e permanente, para a prática do crime de tráfico ilícito de drogas”.

Durante a operação desta terça-feira, os agentes apreenderam drogas na casa de um dos suspeitos. O G1 tenta confirmar o endereço onde o entorpecente foi encontrado e se houve prisões em flagrante.

Em nota, a Força Aérea informou que “atua firmemente para coibir irregularidades” e que atuou em conjunto com a PF no cumprimento das diligências necessárias para a investigação.

Investigação

A investigação começou após a prisão do sargento brasileiro Manoel Silva Rodrigues, flagrado com 39 quilos de cocaína em um avião da comitiva presidencial, em junho de 2019, na Espanha.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não estava na aeronave. A TV Globo apurou que o avião onde estava o militar, que atuava como comissário de bordo em voos da FAB, costuma fazer a rota presidencial antes do avião do presidente em viagens longas, e, por isso, fica à disposição do Executivo para quando ele pousar no destino.

O G1 tenta contato com a defesa de Manoel Silva Rodrigues, detido na Espanha, para saber se ele foi alvo da operação nesta terça-feira. O militar cumpre pena no país europeu e, em setembro do ano passado, a Justiça espanhola negou o pedido de transferência do sargento para o Brasil.

Em relação à lavagem de dinheiro, as investigações apontam “diversas estratégias do grupo criminoso” para ocultar os bens obtidos por meio do tráfico de drogas, “especialmente a aquisição de veículos e imóveis com pagamentos de altos valores em espécie”, disse a PF.

As penas previstas para os crimes de associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro vão de 3 a 10 anos de prisão.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Que coisa estranha não temos comentários elogiando a PF… ?
    Bem caladinhos, nem um murgidinho.. ????

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Polícia

PF apreende em residência haxixe e maconha em operação que investiga associação criminosa que se utilizou de aeronaves da FAB para tráfico de drogas

Foto: Divulgação

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (2) a Operação Quinta Coluna, que investiga uma associação criminosa que se utilizou de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para enviar drogas para a Espanha. As investigações também incluem os crimes de lavagem de ativos. Os policiais encontraram haxixe e maconha na casa de um dos suspeitos.

Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão. Além disso, dois mandados restringem a comunicação dos investigados e saída do Distrito Federal. A Justiça Federal do DF determinou o sequestro de imóveis e veículos dos envolvidos no esquema. Militares da FAB também participam do cumprimento das medidas.

As investigações são um desdobramento do caso que envolveu o sargento brasileiro Manoel Silva Rodrigues, flagrado com 37 quilos de cocaína em um avião da comitiva presidencial, em 2019. Segundo a PF, além do sargento, outras pessoas “se associaram ao militar, de forma estável e permanente, para a prática do crime de tráfico ilícito de drogas, tendo sido apresentado à Justiça elementos que indicam pelo menos mais uma remessa de entorpecente para Espanha”.

Bela Megale – O Globo

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Polícia

Polícia Civil realiza operação na Grande Natal, prende suspeitos de tráfico interestadual de drogas e apreende tabletes de cocaína pura avaliados em R$ 400 mil

Policiais civis da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), em conjunto com policiais civis da Delegacia de Polícia de Roubos e Furtos de Veículos (DPRFV/DEPATRI) de Pernambuco realizaram, na manhã desta terça-feira (02), uma operação com objetivo de combater o tráfico interestadual de drogas. A ação aconteceu no bairro da Redinha Nova, em Extremoz.

As diligências foram iniciadas após as investigações apontarem o endereço em que estariam os suspeitos. Chegando ao local, foram presos em flagrante quatro suspeitos: Djalma Francisco Fernandes, conhecido como “Coroa”, 59 anos, Laércio Ferreira da Costa, conhecido como “Neguinho”, 48 anos, Rafael de Jesus Batista, conhecido como “Gordo”, 25 anos e Mayara Vasti Costa, 26 anos. Eles são apontados como integrantes de uma facção criminosa do Estado de São Paulo.

Durante a ação, foram apreendidos dez tabletes de cocaína pura, avaliados em R$400.000,00. Djalma Francisco e Laércio Ferreira já haviam sido autuados por roubo a banco, violação a caixa eletrônico em São Paulo e tráfico de drogas. Eles foram encaminhados ao sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça.

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181 ou dos números da DEICOR: (84) 3232-2862 e (84) 98135-6796 (WhatsApp).

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS

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Polícia

Polícia Civil do RN deflagra Operação e desarticula organização criminosa especializada em roubo a carros-fortes e explosões contra instituições bancárias; dois são mortos em confronto

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Policiais civis da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), em conjunto com equipes das Polícias Civis dos Estados da Paraíba e de Pernambuco, deflagraram, nessa quinta-feira (21), a Operação “Sem Fronteiras”. A ação teve como objetivo o combate interestadual aos crimes de roubo a carros-fortes e explosões contra instituições bancárias.

A operação resultou na prisão de José Aderson da Silva, conhecido como “Carequinha”, considerado um dos braços direito de Alan Davydson. A prisão aconteceu no bairro José Pinheiro, localizado na cidade de Campina Grande (PB). Além disso, foram apreendidos no decorrer das diligências: drogas, o valor de R$1.100,00, 200 artefatos explosivos e três armas de fogo, sendo elas: uma pistola 9mm, um revólver calibre .38 e um fuzil .50, com seis munições intactas.

Durante a ação, morreram em confronto com os policiais: Alan Davydson Nunes Santos, conhecido como “Galeguinho” ou “Fantasma”, e Anderson Xavier de Souza Pontes, conhecido como “Ancinho”, 31 anos. Em desfavor de Anderson Xavier, existiam cinco mandados de prisão, expedidos pela Vara Única da Comarca de São Paulo do Potengi, referentes aos crimes de: integrar organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico, dano qualificado, roubo, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, furto, incêndio e receptação.

Contra Alan Davydson, havia dez mandados de prisão em aberto, expedidos pelas Comarcas de Pau dos Ferros, Nísia Floresta, Pedro Velho, Parnamirim e Ceará-Mirim, referentes aos crimes de: homicídio qualificado, integrar organização criminosa, roubo, porte ilegal de arma de fogo, posse irregular de arma de fogo, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, corrupção de menores, expor a perigo a vida mediante uso de dinamite ou substância semelhante, furto e receptação. “Alan Davydson” é apontado como chefe da organização criminosa e era considerado um dos criminosos mais procurados pela DEICOR/RN, que o investigava há seis anos. Ele também era procurado pelas Polícias Civis da Paraíba e de Pernambuco.

De acordo com as investigações, a organização criminosa é responsável pelo roubo contra uma agência bancária, ocorrido no dia 14 de outubro de 2020, na cidade de São Paulo do Potengi (RN), em que 27 criminosos estiveram envolvidos na ação. Segundo o diretor da DEICOR, Erick Gomes, o material apreendido durante a Operação seria utilizado para ações criminosas conhecidas como ”novo cangaço”, principalmente contra carros-fortes.

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181 ou dos números da DEICOR: (84) 3232-2862 e (84) 98135-6796 (WhatsApp).

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS

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Segurança

Seap realiza operação “Saturação” em presídios da Grande Natal

FOTO: ASSECOM/RN-SEAP

A Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) deu início nesta quinta-feira, dia 31, a “Operação Saturação” em oito unidades na Grande Natal. O efetivo extra dos grupos especiais da Polícia Penal fiscalizou os internos e a estrutura das celas e, no lado externo, realizou patrulhamento ostensivo com o objetivo de inibir ações criminosas. A investida terá continuidade intramuros com os efetivos de plantão e de pronto emprego de cada estabelecimento prisional.

Para o secretário da Administração Penitenciária, Pedro Florêncio, a implantação da ordem, do controle e da segurança no sistema prisional é um trabalho diário. “Hoje, no último dia do ano, não poderia ser diferente. Estamos com nossos grupos especiais realizando patrulhamento e revista nas unidades prisionais. Desta forma, com o sistema prisional sob controle, nós contribuímos diretamente para a segurança pública e a paz social”, disse. Nenhum material ilícito foi localizado, confirmando a eficiência do trabalho diário dos policiais penais de cada unidade fiscalizada.

A operação tem a coordenação do Departamento de Operações Táticas (DOT), sob comando do policial Leonardo Alves, e contou com a participação do Grupo de Operações Especiais (GOE) e Grupo Penitenciário de Operações com Cães (GPOC). “Planejamos e desenvolvemos uma ação minuciosa com os grupos especiais para reforçar a segurança interna e externa dos presídios nesse períido de final de ano”, disse. Os policiais penais agiram na Penitenciária Estadual de Alcaçuz e na Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga, ambas em Nísia Floresta; no Centro de Detenção Provisório Feminino, em Emaús; na Cadeia Pública de Ceará-Mirim; na Penitenciária Estadual de Parnamirim; no Centro de Recebimento e Triagem de Parnamirim; na Cadeia Pública de Natal e no Complexo João Chaves.

Além da revista pessoal, os policiais penais verificaram a integridade física de paredes, grades e cadeados, além da área circunvizinha aos presídios, afim de evitar fugas. O comandante do GOE, policial Marcelo Henrique, enfatizou que o efetivo extra ajuda na complementação à rotina de segurança realiza nos presídios. “Os grupos operacionais da Seap realizaram a operação com rondas em todos os pavilhões das unidades da Grande Natal”, disse. O sistema prisional do RN tem 10.700 presos.

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Polícia

Polícia Civil deflagra operação e apreende na Grande Natal bens avaliados em R$ 1,5 milhão

Policiais civis da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR) deflagraram, na manhã desta quarta-feira (30), uma operação com o objetivo de cumprir decisão judicial de sequestro de bens.

Os imóveis objetos da medida de sequestro consistem em três granjas de luxo, localizadas nos municípios de Nísia Floresta e de São José de Mipibu. De acordo com investigações, eles foram adquiridos com dinheiro do tráfico de drogas, por Carlos Alexandre Martins Salviano, conhecido como “Nem da Abolição”, e sua esposa, Fernanda Belarmino da Silva, a qual continua foragida da Justiça.

A Polícia Civil solicita que a população envie informações que ajudem na localização de Fernanda Belarmino da Silva, por meio do Disque Denúncia 181 ou dos números da DEICOR: (84) 3232-2862 e (84) 98135-6796 (WhatsApp).

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS

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Polícia

FOTOS E VÍDEO: Polícia Civil prende 20 pessoas e apreende R$ 200 mil em operação no Agreste do RN contra organização criminosa voltada à prática de roubos de carga, lavagem de dinheiro e outros crimes

A organização criminosa era voltada à prática de roubos de carga, lavagem de dinheiro e capitais, e receptação qualificada. Fotos: Divulgação/Polícia Civil

Policiais civis da Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Nova Cruz, com apoio da Delegacia Especializada em Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (DEPROV), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do 8º Batalhão de Polícia Militar, deflagraram, na madrugada desta terça-feira (29), uma operação voltada à desarticulação de uma organização criminosa que praticava roubo de cargas, lavagem de dinheiro e capitais, receptação qualificada, entre outros crimes.

Durante as diligências, foram cumpridos 20 mandados de prisão, sendo 17 no município de Nova Cruz, dois no município de Santo Antônio do Salto da Onça e um deles na cidade de Logradouro, localizada no Estado da Paraíba. Além dos mandados de prisão, foram cumpridas medidas cautelares de bloqueios e sequestros de bens, como fazendas, sítios e veículos de luxo, pertencentes à organização criminosa. Também foram apreendidos, durante a operação, aproximadamente R$200 mil em espécie e três armas de fogo.

As investigações foram iniciadas há cerca de 8 meses, com registros de roubos de carga ocorridos na Região Agreste do Rio Grande do Norte. Foi constatada a existência de três núcleos criminosos com atuações específicas: um que executava os roubos das cargas; outro responsável por receber, armazenar e distribuir a carga subtraída, concretizando a receptação; e um terceiro, que financiava e administrava os recursos da organização criminosa. Os investigadores descobriram ainda um imóvel, localizado na Zona Rural de Nova Cruz, que era usado para armazenar o material produto dos roubos.

De acordo com o delegado titular da 6ª DRP, Wellington Guedes, os roubos aconteciam na Região Agreste do RN, mas a distribuição e venda da carga subtraída também se davam nos Estados da Paraíba e Pernambuco. “O nome da operação, intitulada Rota final, remete ao imóvel adquirido pela organização criminosa, na cidade de Nova Cruz, onde foi preparada uma estrutura para receber, armazenar e distribuir a mercadoria subtraída para outras localidades. Com esta operação, prendemos os responsáveis pelos crimes e atingimos a parte financeira da organização criminosa”, explicou o delegado.

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações de forma anônima através do Disque Denúncia 181.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS

Opinião dos leitores

  1. Está mais que justificado os preços na maioria dos interiores, menor que os das próprias distribuidoras, faz tempo que é assim!!!

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Saúde

Prefeitura e Estado organizam operação para combater aglomerações no réveillon em Natal

Foto: Divulgação SEMDES

O feriadão de Ano Novo vai contar com uma forte fiscalização da Prefeitura do Natal para conter aglomerações em locais público e privados da cidade. A operação foi articulada nesta terça-feira (29) numa reunião que uniu a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social de Natal (Semdes) e a Secretaria de Segurança do RN (Sesed).

As forças da Prefeitura do Natal e do Governo do Estado vão atuar em conjunto, assim como ocorreu durante os quatro dias do feriadão natalino, onde a Semdes, Guarda Municipal, Defesa Civil, Polícia Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Semurb, STTU e Semsur agiram juntas combatendo transgressões às normas sanitárias estabelecidas pelo decreto municipal de prevenção e combate ao coronavírus na capital.

A secretária da Semdes, Mônica Santos, informou que a operação deve ser mais intensa já que no réveillon é comum casos de aglomerações. “Estaremos com dezenas de guardas, policias e fiscais nas ruas cobrindo os principais corredores de bares e restaurante de toda a cidade, inclusive a orla que vai de Ponta Negra a Redinha. Teremos uma delegacia móvel somente para autuar casos de desrespeito aos decretos e receberemos denúncias pelo Ciosp e pelo contato da Semdes, agindo em todas as horas do dia e da noite para proteger a saúde pública”, ressaltou.

A operação deve ser deflagrada na próxima quinta-feira (31) e vai seguir até a madrugada da segunda-feira (04/01). Na prática os fiscais averíguam todos os itens determinados nos decretos municipais que apontam para o distanciamento entre mesas e cadeiras, quantidade máxima de pessoas no estabelecimento, uso de máscaras de proteção facial, acesso a álcool gel 70% para clientes e funcionários, aferição da temperatura na entrada do estabelecimento, entre outras. “É importante alertar que qualquer tipo de aglomeração será impedida pelas equipes policiais. Vamos patrulhar toda a cidade e contamos com a colaboração da população para denunciar os que tentarem desrespeitar às normas legais”, comentou o comandante da Guarda Municipal do Natal, Alberfran Grilo.

A GMN deve manter 22 viaturas à disposição do trabalho de fiscalização e um efetivo de guardas municipais escalados no serviço regular com reforço de agentes que estão de folga disponibilizando diárias operacionais para ampliar a contribuição da corporação nas ações de fiscalização. O cidadão pode ajudar denunciando pelo número (84) 9 9917-0591. O contato é mantido pela Semdes e aciona diretamente as viaturas de patrulhamento preventivo e ostensivo da Guarda Municipal do Natal. As denúncias também podem ser feitas pelo canal 24h do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) no 190 e no 181 (Disk Denúncia- Polícia Civil).

O planejamento da operação reuniu a secretária da Semdes, Mônica Santos, o titular da Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), Francisco Araújo, além de gestores da Guarda Municipal do Natal (GMN), Corpo de Bombeiros, polícias Militar e Civil.

Opinião dos leitores

  1. Deveriam ter organizado essas operações para combater a cachorrada política que formou aglomerações durante o período eleitoral, principalmente no interior do estado, bando de crápulas e irresponsáveis.

  2. Interessante… pq não combatem a aglomeração nos transporte públicos? ALGO DE ERRADO NÃO ESTÁ CERTO!!!

  3. Onde estavam todos esses órgãos de segurança, durante a campanha eleitoral.
    Quem determinou o confinamento desses orgãos? Que hoje aparecem como salvadores da pátria.
    Por isso eu digo e repito #Bolsonaro TEM RAZÃO

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Polícia

Operação Lei Seca no RN autuou ou multou somente na primeira quinzena de dezembro 224 motoristas; tolerância zero e novas barreiras a partir desta quarta-feira

Foto: Divulgação

A Operação Lei Seca, realizada em conjunto pela Polícia Militar e Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran/RN), vai intensificar ainda mais as ações de fiscalização nestes últimos dias de 2020. A ordem é prevenir e evitar que aconteçam acidentes, principalmente, envolvendo motoristas que insistem em dirigir após a ingestão de bebida alcoólica.

Segundo o capitão Isaac Paiva, comandante da Operação Lei Seca no RN, barreiras serão montadas em todos os turnos dos dois dias que antecedem a virada de ano e também em todos os períodos dos dois dias seguintes às celebrações do Réveillon. “Ou seja, vamos montar barreiras já a partir da quarta para a quinta-feira e vamos prosseguir nas ruas durante todo o final de semana. Nossa missão é cumprir a lei. A tolerância para a combinação de bebida e direção é zero”, afirmou.

A PM resolveu anunciar a intensificação da Operação Lei Seca como forma de conscientizar a população quanto aos riscos de se dirigir sob efeito de álcool. “Afinal, o motorista que dirige após beber põe em risco não apenas a vida dele próprio, mas de todos que estão à sua volta”, reforçou Isaac.

Somente na primeira quinzena deste mês, 224 motoristas foram autuados e multados em ações realizadas pela Operação Lei Seca no estado. Destes, cinco receberam voz de prisão em flagrante.

Entenda as punições da lei Seca

A Lei 11.705, aprovada em 2008, ficou mais conhecida como Lei Seca por reduzir a tolerância no nível de álcool no sangue de quem dirige. Com a sanção da nova lei, o Código de Trânsito Brasileiro foi alterado e provocou grandes mudanças nos hábitos da população brasileira. A antiga legislação permitia a ingestão de até 6 decigramas de álcool por litro de sangue (o equivalente a dois copos de cerveja). Quando foi sancionada, a Lei Seca tolerava 0,1 mg de álcool por litro de sangue. Atualmente, o nível é zero.

As punições da Lei Seca incluem multa de R$ 2.934,70, suspensão do direito de dirigir por 12 meses, recolhimento da habilitação, retenção do veículo e, até mesmo, a possibilidade de prisão. Ainda há consequências para o condutor que não realiza o teste do bafômetro ou foge de uma blitz policial. Apesar disso, nenhum condutor pode ser obrigado a soprar o bafômetro. O condutor abordado em uma blitz da Lei Seca pode passar pelas seguintes situações ao realizar o teste do bafômetro:

– Ter resultado até 0,04mg/L no bafômetro, ficando dentro da margem de erro prevista para os aparelhos. Se isso acontecer, o motorista deve ser liberado para seguir viagem;

– Autuação por infração de trânsito, conforme o art. 165 do CTB (resultado do bafômetro a partir de 0,05 mg/L de ar alveolar) – gera multa de R$ 2.934,70 e suspensão do direito de dirigir por 12 meses;

– Acusação por crime de trânsito, conforme art. 306 do CTB (resultado do bafômetro a partir de 0,34 mg/L de ar alveolar) – ocasiona detenção de seis meses a três anos e a suspensão do direito de dirigir, ou a proibição de obter CNH. E se a pessoa se negar a soprar o bafômetro? Essa conduta também traz consequências. As penalidades pela recusa são as mesmas do art. 165: multa gravíssima multiplicada 10 vezes (R$ 2.934,70) e suspensão do direito de dirigir por 12 meses.

Opinião dos leitores

    1. Quem dirija a van de Cacá ( Calígula Lara os íntimos são os sobrinhos musculosos . Se essa van falasse ! Aí Papai .

    2. A vaquinha do Bozo é gulosa, assopra e ainda lambe as bolas do Minto.

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Polícia

FOTO: Policial penal do RN é um dos presos em operação que apreendeu 200 kg de maconha em João Pessoa-PB

Foto: Polícia Militar da Paraíba/Divulgação

Um policial penal do Rio Grande do Norte é um dos dois homens presos nessa quarta-feira (16), em uma operação da Polícia Militar que apreendeu mais de 200 quilos de maconha em João Pessoa. De acordo com a polícia, a maior parte das drogas estava escondida em um galpão de uma oficina desativada. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte (Seap), que confirmou a prisão do servidor, além de responder às autoridades paraibanas criminalmente, ele será alvo de um processo administrativo disciplinar no RN. Todos os detalhes AQUI em repercussão do portal G1-RN.

Opinião dos leitores

  1. A Turma da esquerda e do Lula livre adora encobrir nomes e rostos da bandidagem.
    #Bolsonaro tem razão

    1. Sua paixão pelo PT é compulsiva, 24 horas sem tirar da cabeça. A onde a ódio pode tb existir amor.

    2. Paixão recolhida e pelo pseudônimo que escolheu já mostra o caráter que tem ou não ?

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Judiciário

Sinal Fechado: Justiça condena 9 pessoas em segunda fase da operação que apurou fraudes no Detran

Foto: Reprodução

A Justiça Estadual do Rio Grande do Norte condenou nove pessoas no julgamento da segunda fase da Operação Sinal Fechado, deflagrada pelo Ministério Público Estadual em 2011 para apurar suspeitas de fraude e corrupção no âmbito do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran/RN) entre os anos de 2008 e 2011. Foram condenados nesta fase, pela prática de crimes como peculato, corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e crimes de fraude à licitação: George Olímpio, Marcus Vinícius Furtado da Cunha, Jean Queiroz de Brito, Luiz Cláudio Morais Correia Viana, Caio Biagio Zuliani, Nilton José de Meira, Flávio Ganen Rillo, Fabiano Lindemberg Santos Romero e Rousseaux de Araújo Rocha. A Ação Penal tramita na 9ª Vara Criminal de Natal.

Com 634 páginas, a sentença do juiz Bruno Montenegro Ribeiro Dantas, integrante do Grupo de Apoio às Metas do CNJ criado pelo TJRN, tem como foco a dispensa irregular de licitação para a contratação da empresa Planet Business, a fim de que fosse dada a continuidade aos desvios de recursos antes operados através do convênio entre o Detran e o Instituto de Registradores de Títulos e Documentos de Pessoas Jurídicas do Rio Grande do Norte (IRTDPJ/RN), o qual foi declarado ilegal.

A sentença observa que os dois esquemas verificados atuavam em frente diferentes, sendo o primeiro, do IRTDPJ/RN, ligado a cartórios, enquanto que “o esquema envolvendo a PLANET é necessariamente mais ousado, uma vez que havia lei coibindo o procedimento adotado no esquema anterior, qual seja, a assinatura de Convênios entre as Autarquias e entidades de direito privado representantes de Cartórios. Na segunda fase, os cartórios deixam a cena e cedem espaço para as Empresas contratadas pela própria Autarquia. E neste ponto, as contratações deveriam ser precedidas por procedimento licitatório, o qual foi superado pela decretação da necessidade de contratação emergencial, fundada em parecer do ex-procurador do Detran”, aponta.

O magistrado registra ainda que a empresa Planet Business foi contrada pelo Detran/RN “para desempenhar o registro, de modo que as tratativas findavam sendo mais simples e mais lucrativas, ante a desnecessidade de repasse de verbas aos cartórios e aos Fundos de Desenvolvimento do Ministério Público e do Judiciário (para além dos repasses das variadas propinas, os quais se mantiveram). Além do mais, os personagens mudaram substancialmente, pois, como dito, o eixo remarcado pela ilegalidade saiu do âmbito do Instituto dos cartórios e foi, simplificadamente, conduzido para a empresa PLANET BUSINESS, a qual serviu de instrumento de controle por parte da Organização Criminal (em razão do contrato de sociedade ocultar com a empresa GO), permitindo a auferição de lucros ainda mais vultosos”.

O pronunciamento judicial registra que milhares de pessoas – das mais diversas e variadas classes sociais – foram indevidamente cobradas por serviços viciados, mediante a atuação da associação criminosa. “É dizer: os delitos atingiram indiscriminadamente diversos órgãos públicos e a sociedade como um todo”. O magistrado aponta que a Planet Business operou entre dezembro de 2010 e outubro de 2011 e exemplifica que a empresa registrou 7.038 contratos em janeiro de 2011; 7.335 em fevereiro; 6.255 em abril; 6.944 em maio.

“Saliente-se a formatação de um robusto esquema criminoso envolvendo a esfera político-administrativa-empresarial do Estado do Rio Grande do Norte para vilipendiar a estrutura de uma autarquia pública estadual, a saber, o Detran/RN. A despeito dos prejuízos suportados pela máquina pública, não se pode ignorar a vultosidade dos lucros percebidos pela empresa Planet Business no período compreendido entre dezembro de 2010 e novembro de 2011”.

Matéria completa AQUI no Justiça Potiguar

Opinião dos leitores

  1. E os acusados na operação cidade luz que desviaram milhões da semsur de Natal? Ficou por isso mesmo?

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Polícia

Alvo de mandado morre e policial fica ferido durante operação contra tráfico de drogas em Apodi

O portal G1-RN destaca que um homem morreu e um policial ficou ferido de raspão em uma troca de tiros que aconteceu durante uma operação conjunta contra o tráfico de drogas em Apodi, na região Oeste potiguar, na manhã desta sexta-feira (11). O suspeito morto era alvo de um mandado da Operação Contenção III, deflagrada pelo Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Militar na cidade. Outras duas pessoas foram presas. Detalhes em reportagem completa AQUI.

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Judiciário

Operação do MPRN investiga esquema de fraudes na Prefeitura de Jardim de Piranhas; secretário de Saúde e vereador são presos

Foto: Divulgação/MPRN

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta quinta-feira (10) a operação Ordenha, que tem por objetivo apurar um esquema de fraudes na Prefeitura de Jardim de Piranhas. A suspeita é que cerca de R$ 3 milhões tenham sido desviados dos cofres públicos entre os anos de 2017 e 2019. O atual secretário municipal de Saúde, um vereador e uma assistente social contratada pela Prefeitura foram presos preventivamente.

A operação Ordenha, deflagrada com o apoio da Polícia Militar, cumpriu três mandados de prisão e outros 17, de busca e apreensão, nas cidades de Jardim de Piranhas, Natal e Caicó. A investigação apura os crimes de peculato, corrupção passiva e associação criminosa, além do delito de falsidade ideológica.

A ação é resultado de um ano e 7 meses de investigações feitas pela Promotoria de Justiça de Jardim de Piranhas com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRN. Revelou-se, no curso das investigações, a existência de um sistema de pagamento de propina e de desvio de recursos públicos na Prefeitura integrado por servidores públicos comissionados e empresários fornecedores do Município.

As investigações foram iniciadas em 28 de março de 2019, com a instauração de um Procedimento Investigatório Criminal na Promotoria de Justiça de Jardim de Piranhas com o objetivo de apurar possível atividade de lavagem de dinheiro em operações realizadas por uma queijeira pertencente ao atual secretário de Saúde do município.

Essa investigação foi iniciada com o encaminhamento de um Relatório de Inteligência Financeira elaborado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontou uma movimentação atípica no valor total de R$ 2.286.457,00, entre créditos e débitos, no curto período de tempo abrangido pelos meses de setembro de 2018 a janeiro de 2019 na queijeira.

Além disso, o secretário de Saúde realizou vultosos saques em espécie no período investigado, bem como se recusou a informar o faturamento dele à instituição financeira com a qual mantém relacionamento, chamando a atenção dos órgãos do Sistema de Prevenção à Lavagem de Dinheiro. Há fortes indícios de que a queijeira, que funciona de fato, seja utilizada em operações de lavagem de dinheiro.

O MPRN também já apurou a ocorrência de desvio de recursos públicos na execução do contrato administrativo firmado entre a Prefeitura de Jardim de Piranhas e um posto de combustíveis pertencente a um vereador local. Essa fraude se consuma a partir emissão de “notas fiscais frias” e conta com a ação decisiva do secretário municipal de Saúde, a quem seria destinado parte dos recursos públicos desviados do município.

O secretário de saúde e o vereador foram presos. Além deles, também foi presa preventivamente uma assistente social contratada pela Prefeitura de Jardim de Piranhas. O MPRN reuniu fortes indícios de que ela auxiliou o secretário de Saúde na execução dos crimes investigados, repartindo com ele o recebimento de vantagem indevida paga por uma empresa fornecedora do município.

Além dos mandados de prisão e de busca e apreensão, o MPRN obteve o sequestro de saldo e a indisponibilidade de valores no total de R$ 240 mil, a ser efetivada pelas instituições financeiras nas quais o secretário de Saúde e o vereador presos possuem relacionamento para fins de ressarcimento ao erário.

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Judiciário

Operação do MPRN prende em Natal suspeito de abusar sexualmente de crianças e adolescentes

Uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrada na manhã desta quarta-feira (9) resultou na prisão de um homem suspeito de praticar abuso sexual infanto-juvenil na zona Norte de Natal.

A ação, batizada de Creonte, é um desdobramento da Operação Cálice de Fogo, que em agosto de 2019 prendeu um homem de 27 anos que aliciava crianças e adolescentes pela internet para abusar sexualmente delas. Ele se encontra preso e já condenado em uma das ações penais.

As investigações da 65 Promotoria de Justiça de Natal demonstraram a participação de um homem, que seria o responsável por indicar crianças e adolescentes ao abusador para que este praticasse seus crimes. As cenas de abuso e outras imagens pornográficas envolvendo as vítimas eram compartilhadas em grupos fechados e em redes sociais.

Na operação desta quarta, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência e no local de trabalho do suspeito, de 42 anos, na zona norte de Natal, que foi preso por força de mandado de prisão temporária. Os indícios são da existência de um grupo criminoso voltado para a prática dos crimes e as investigações continuam para identificar outros participantes.

A operação, coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e contou com a participação de promotores de Justiça e servidores do órgão, com o apoio da Polícia Militar.

Disque Denúncia 127

O MPRN reforça à população que continua recebendo denúncias anônimas de crimes. As comunicações podem ser feitas pelo Disque Denúncia 127, que é um canal direto do MPRN para denúncias de crimes em geral. O cidadão pode ligar gratuitamente para o número. A identidade da fonte será preservada.

Além do telefone, as denúncias também podem ser encaminhadas por Whatsapp para o número (84) 98863-4585 ou e-mail para [email protected]. Os cidadãos podem encaminhar informações em geral que possam levar à prisão de criminosos, denunciar atos de corrupção e crimes de qualquer natureza. No WhatsApp, são aceitos textos, fotos, áudios e vídeos que possam comprovar as informações oferecidas.

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Diversos

STTU define operação de trânsito para Black Friday

Foto: Divulgação

A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU), preparou uma operação especial para o trânsito em mais uma edição da Black Friday. Os pontos de monitoramento, bem como os locais onde os agentes ficarão posicionados, foram definidos com base na experiência de anos anteriores e a operação vai priorizar as proximidades de supermercados, shoppings, centros comerciais, de forma que, tanto o trânsito de veículos comuns, quanto dos ônibus, táxis e serviço de Uber não sejam prejudicados durante o período do evento.

De acordo com o inspetor Carlos Eugênio, agentes de trânsito, batedores e viaturas do órgão estarão orientando pedestres e condutores de veículos nas principais regiões comerciais da cidade. “Os agentes estarão monitorando o trânsito e realizarão os ajustes necessários em tempo de semáforos, intervenções nas vias e outras ações de acordo com a necessidade de cada corredor viário. Nas áreas adjacentes aos shoppings, como por exemplo o Midway, será permitido o desembarque e embarque de passageiros de Uber, táxis e veículos particulares na Romualdo Galvão, visando desafogar o fluxo de veículos nos corredores que dão acesso ao centro comercial.”

Os bairros do Alecrim, Cidade Alta e os centros comerciais no entorno da região Sul da cidade também estarão com efetivo da STTU e o telefone 156 estará à disposição dos usuários para ocorrências no trânsito e no transporte.

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