Diversos

Juiz diz que suspeitos de hackear celulares podem integrar organização criminosa: “fortes indícios”

Juiz Vallisney de Souza Oliveira – TRF1/Direitos reservados

Ao autorizar a Polícia Federal (PF) a prender, em caráter temporário, quatro dos suspeitos de acessar, sem autorização, os telefones celulares de autoridades públicas como o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, titular da 10ª Vara Federal de Brasília, afirmou enxergar “fortes indícios de que os investigados integram organização criminosa”.

Em sua decisão, o magistrado escreveu que, ao pedir a prisão temporária de Danilo Cristiano Marques, Gustavo Henrique Elias Santos, Suelen Priscila de Oliveira e Walter Delgatti Neto, a PF apresentou “um histórico de possíveis crimes” que os investigados praticaram em conjunto” para “violar o sigilo telefônico de diversas autoridades públicas brasileiras via invasão do aplicativo Telegram”.

Para o juiz, as prisões temporárias dos investigados pelo prazo de cinco dias são essenciais para a obtenção de provas. Inclusive, “sendo o caso, provas contra outros [possíveis] membros da organização”. Além das detenções temporárias, Oliveira autorizou também a realização de buscas e apreensões em sete endereços ligados aos suspeitos, nas cidades de Araraquara, Ribeirão Preto e São Paulo.

O magistrado também autorizou a quebra do sigilo das mensagens eletrônicas dos investigados, determinando às empresas Apple, Google, Uol/Bol e Microsoft que forneçam os dados cadastrais, os registros IP de acesso e todos os dados e arquivos em nuvem relativos às contas de e-mail dos suspeitos que tenham sido armazenados nos últimos seis meses.

Por fim, o juiz deferiu o pedido de quebra do sigilo bancário de Danilo, Gustavo, Suelen e de Walter, determinando ao Banco Central comunicar a decisão judicial às instituições bancárias com quem os quatro tenham se relacionado entre primeiro de janeiro deste ano e 17 de julho. Valores superiores a R$ 1 mil disponíveis nas contas dos suspeitos deverão ser bloqueados.

De acordo com a PF, Gustavo movimentou em sua conta bancária R$ 424 mil entre 18 de abril e 29 de junho deste ano. Sua companheira, Suelen, movimentou pouco mais de R$ 203 mil entre sete de março e 29 de maio últimos. Ainda segundo a PF, Gustavo, um dj de 28 anos, informou ao banco em que tem conta que seu rendimento mensal é da ordem de R$ 2.866. Suelen informou ganhar, mensalmente, cerca de R$ 2.192.

Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, ontem (23), os policiais federais apreenderam R$ 100 mil na casa de Gustavo. De acordo com o advogado Ariovaldo Moreira, defensor do casal Gustavo e Suellen, a quantia apreendida seria usada para a compra de bitcoins (criptomoeda). “Ele garante ter como comprovar a origem do dinheiro apreendido”, afirmou, hoje, Moreira.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Ô burro, a operação já diz tudo, os hakers invadiam os celulares das autoridades, criavam histórias, deturparam conversas e vendiam a preço de banana pra os otários, que divulgavam, e como sempre os esquerdopatas, que acreditam que luladrão e a cambada de ladrões presos pela lava-jato são inocentes, também acreditavam nessas falsas mensagens. Esses petralhas são tontos mesmo, qualquer idiota faz eles de babacas

  2. Um celular é roubado. Nele tem imagens do estupro de uma criança, mas para as autoridades não são as imagens do estupro que importam, mas que o Celular foi roubado. Prenderam os hackers, ótimo, cometeram crimes, mas como ignorar o estupro a constituição, aos direitos individuais e ao possível enriquecimento por parte das autoridades que as mensagens mostram? O jornalista faz o seu papel que é divulgar o que é de interesse público. Lógico que a delação para prender ou expulsar o jornalista é o objetivo, os crimes cometidos precisam ser protegidos pelo Estado (fascista), mas como farão para parar a divulgação. Aqui é fácil, temos uma imprensa mercenária, mas com certeza, isso está espalhado pelo mundo e não conseguirão impedir que o povo tome conhecimento.

  3. Apesar de não conterem nada comprometedor nelas, raquear celular é crime. Verdevaldo deve estar se borrando nas calças, já tem quatro presos, ele é o próximo.
    Acabou a impunidade, petistas!!!

  4. Tô gostando desse Juiz…Agora é descobrir quem pagou, e, CANA!!!!!!!!!!!!!! Vai ter petista no meio…

    1. Isso é o que realmente importa. Estou pouco me lixando como elas foram obtidas. Ninguém se daria a esse trabalho todo para inventar historinhas!

    2. Pense numa sociedade que está vendo tudo ao contrário.
      Se eram "verdadeiras", o que leva a pensar assim?
      O meio que foram obtidas era legal?
      A forma como foram publicadas não tinha manipulação?
      Quem roubou as mensagens tinham ficha limpa?
      Os envolvidos nas ações ilegais, eram mais de 03, então formam uma organização, entendeu? Precisa desenhar? Acho que nem desenhando vai doer menos

    3. Que delírio…
      Se as mensagens são verdadeiras? Muda o quê?
      Se elas são verdadeiras ou não, o mais importante que não mostram qualquer conduta indevida, não trás nenhuma irregularidade, não prova nada de errado. O resto é o de sempre, choro e revolta dos amates de corruptos.

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Polícia

Operação Spoofing: Hackers pertencem a organização criminosa, diz PF

Na divulgação da Operação Spoofing, a Polícia Federal trata como organização criminosa o grupo de hackers que invadiu os celulares de Sergio Moro e procuradores da Lava Jato.

A legislação penal define a organização criminosa como “a associação de quatro ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a quatro anos, ou que sejam de caráter transnacional”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Nada contra tem gente que aqui comenta que seus heróis na infância eram o coringa, charada, pinguim, capitão caveira, o bandido da luz vermelha, criminosos, assassinos, ladrões, picaretas, 171, os irmãos metralhas, o queima rosca, corruptos, mentirosos.Cada um escolhe sua turma.
    A minha começa com os heróis nacionais Messias, Moro, Rogério Marinho e etc…

    1. Você não entendeu que os áudios foram editados e a invasão é crime passível de punição. Admitir como legal estes crimes é o mesmo que permitir que sua vida privada seja invadida e manipulada por qualquer um !

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Judiciário

Temer vira réu pela sexta vez, agora por organização criminosa e obstrução de Justiça

O ex-presidente Michel Temer — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, da Justiça Federal em Brasília, decidiu transformar o ex-presidente Michel Temer em réu pela sexta vez. Ele vai responder por organização criminosa junto com os ex-ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco. O ex-presidente também virou réu por obstrução de Justiça.

A denúncia foi recebida pelo juiz na última sexta-feira (3), e a decisão foi disponibilizada nesta segunda (6).

O G1 tentava contato com a defesa dos acusados até a última atualização desta reportagem.

A denúncia foi inicialmente apresentada ao Supremo Tribunal Federal em 2017 pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Temer foi acusado de comandar uma organização criminosa e de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato.

No mês passado, depois de o caso ser enviado para a primeira instância judicial, a acusação foi ratificada pelo Ministério Público Federal em Brasília.

Na denúncia, o Ministério Público acusa Temer de, entre outros pontos, ter instigado o empresário Joesley Batista, um dos sócios do grupo J&F, a pagar “vantagens indevidas” ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ) para que o ex-deputado fluminense não fechasse acordo de delação premiada.

O episódio foi revelado depois que veio à tona o áudio de uma conversa entre Temer e Joesley no Palácio do Jaburu, residência oficial da vice-presidência da República.

Em meio à conversa gravada pelo empresário, há um trecho em que, na avaliação do Ministério Público, o emedebista sugere a manutenção do pagamento de propina a Eduardo Cunha. “Tem que manter isso, viu?”, disse Temer a Joesley em meio ao diálogo gravado pelo dono da J&F.

“A denúncia se fez acompanhar de documentos que lhe conferem verosimilhança”, destacou o juiz Marcus Vinícius Reis Bastos. Ele considerou que a denúncia preenche os requisitos para se transformar em ação penal e determinou que os três réus apresentem defesa por escrito em dez dias.

Segundo o juiz, tratam-se dos mesmos fatos investigados no inquérito sobre o chamado “quadrilhão do MDB”, que já corre na Justiça Federal em relação a pessoas sem foro. No caso, são réus, por exemplo, o coronel João Baptista Lima Filha, o coronel Lima, e o ex-ministro Geddel Vieira Lima.

Durante a fase de ação penal, serão analisadas provas e coletados depoimentos de defesa e de acusação. Ao final, ocorre o interrogatório do réu. Somente depois disso o juiz vai decidir se eles são culpados ou inocentes das acusações.

À época da denúncia, Temer tinha prerrogativa de foro privilegiado de presidente da República, mas a denúncia nem chegou a ser analisada pelo Supremo. Em outubro de 2017, a Câmara dos Deputados rejeitou o prosseguimento da denúncia por maioria e a acusação dos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça foi suspensa até que Temer deixasse a Presidência.

Ao final do mandato de Temer em janeiro, a denúncia da PGR foi encaminhada à Procuradoria da República no Distrito Federal. Na primeira instância, a acusação contra o ex-presidente foi distribuída à força-tarefa da Operação Greenfield, que apura os crimes praticados por suspeitos de integrar uma organização criminosa investigada pelas operações Sépsis e Cui Bono.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Incrivel… esse pessoal do pmdb que se associou ao pt estao no mesmo nivel de corrupcao. sao siameses… daqui a pouco temer passa lula em numero de processos.

  2. É gópi!? Eu achava que só o PT era "perseguido" pela Lava Jato! Assim como é que vai se sustentar o argumento de que Lula é preso político?

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Polícia

Operação das PFs do RN e MA, junto com Polícia Civil local, prende líder de organização criminosa e desmonta “La Casa de Papel”

Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal em Mossoró/RN, com apoio da PF no Maranhão e da Polícia Civil daquele estado, prendeu no último sábado, 13/04, em Bacabal/MA, o líder de uma organização criminosa, 33 anos, que atuava falsificando documentos de identidade com o objetivo de sacar indevidamente parcelas de seguro defeso de pescador artesanal. Segundo apurado, ele era o destinatário principal dos recursos da fraude.

As investigações tiveram seu início em janeiro com a prisão em flagrante de cinco integrantes dessa organização criminosa, os quais continuam presos e respondem ação penal perante à 10ª Vara da Justiça Federal em Mossoró.

Desde aquelas prisões, a Polícia Federal reunia provas contra o investigado, culminando com a expedição de mandados de busca a apreensão e de prisão preventiva pela Justiça Federal de Mossoró.

Durante o seu interrogatório, o investigado alegou desconhecer os fatos pelos quais é acusado, entrando em contradição diversas vezes sobre as principais evidências de sua participação nos delitos, mas para a PF não restam dúvidas sobre o envolvimento do investigado com os crimes praticados tanto em Mossoró, quanto em pelo menos mais seis cidades de quatro diferentes estados da Federação: Grajau/MA, Chapadinha/MA, Belém/PA, Paulistana/PI, Fortaleza/CE e Limoeiro do Norte/CE, onde em apenas três meses também foram identificados saques ilegais praticados pelo bando que alcançaram a cifra total de R$ 50 mil.

Ademais, a organização tinha em seu modus operandi, a produção em larga escala de documentos de identificação falsos, além de locar um imóvel que servia de base para a prática dos delitos, uma verdadeira “casa de produção” de papéis falsificados.

Caso os suspeitos venham a ser condenados, as penas somadas pelos crimes de estelionato, uso de documentos públicos falsos e integrar organização criminosa podem alcançar 19 anos de reclusão, além de multa.

O preso encontra-se recolhido na cadeia pública de Bacabal, à disposição da Justiça.

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Polícia

FOTO: Polícia Civil com apoio da PRF prende na Grande Natal integrantes de organização criminosa especializada em roubo a bancos

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Policiais Civis da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), prenderam, na noite dessa quinta-feira (4), após uma abordagem no posto da PRF em São José de Mipibu, Wellington Silva de Miranda Dias, conhecido como “Netinho”, 23 anos de idade, Osivaldo Costa Ambrósio, conhecido como “Galeguinho”, 32 anos, Marcos Felipe Alves Gomes, 30 anos, Emerson Silva Souza, 28 anos, e apreenderam um adolescente de 17 anos, suspeitos de integrarem uma organização criminosa especializada em roubos a bancos. Os suspeitos foram autuados em flagrante por associação criminosa armada, porte ilegal de arma de fogo, receptação e corrupção de menores.

Segundo denúncias anônimas, o grupo estava voltando do município de Carpina/PE, depois de deixar um veículo com ocorrência de furto, onde teria realizado o levantamento dos bancos existentes na região. Em interrogatório, os suspeitos confessaram que haviam levado o veículo roubado para se esconderem no município em Pernambuco e, posteriormente, praticarem um roubo a agência bancária daquela cidade, além de roubo a uma carga de frios. No veículo, foram encontradas armas de fogo.

Além disso, existiam mandados de prisão em aberto em desfavor dos suspeitos. Wellington Silva “Netinho” estava com mandado de prisão em aberto da operação “Ariús”, referente à investigação do roubo de mais de um milhão a uma agência bancária no município de Macaíba. Marcos Felipe estava com mandado de prisão em aberto oriundo da Comarca do Mato Grosso também por roubo. Osilvado Costa responde por um homicídio no município de São Paulo do Potengi contra um policial militar, além de outros processos.

A Polícia Civil solicita a ajuda da população para envio de informações que possam auxiliar nas investigações. Qualquer informação poderá ser comunicada por meio do disque denúncia anônimo, número 181.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS

Opinião dos leitores

  1. Era pra matar mesmo essas desgraças porque eles tem coragem de matar qualquer um que aparecer na frente deles.Leva eles pra tua casa pra eles fazerem o rapa lá

  2. daqui a pouco estão soltos…
    a polícia deveria matar esse tipo de gente, afinal esses bandidos não economizam balas na hora de atirar na polícia.

    1. Se fosse um filho seu ou parente vc queria que morre-se.

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Polícia

Polícia Civil divulga condenação de integrantes de organização criminosa no RN

Uma investigação realizada pela Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR) resultou na condenação de oito pessoas integrantes de uma organização criminosa de atuação interestadual especializada em crimes contra instituições financeiras. A Operação “Marco Zero” foi deflagrada em 22 de novembro de 2017, com a prisão de 09 pessoas investigadas por ataques a agências bancárias na modalidade explosão, conduta também conhecida “novo cangaço”. O julgamento do processo pela Justiça Federal da 5ª Região, que condenou todos os envolvidos, aconteceu no início deste ano, ratificando o trabalho realizado pela Polícia Civil.

A organização criminosa, caracterizada pelo uso de extrema violência contra as forças de segurança e utilização de armas de grosso calibre, era chefiada por Roberto Menezes de Queiroz, que foi preso pela Polícia Civil logo após a deflagração da Operação. A investigação que prendeu o grupo criminoso durou 05 meses e resultou no encaminhamento do inquérito policial para a Justiça Federal do Rio Grande do Norte. Durante as investigações, quatro criminosos integrantes da organização criminosa: Eduardo Ferreira Martins, Osmarindo Saraiva do Nascimento, Cleudson Whebster da Silva, conhecido como “Choquito”, e Messias Araújo da Silva faleceram em confrontos policiais.

Os outros envolvidos foram condenados: Roberto Menezes de Queiroz, reclusão de 70 anos e 01 mês e o pagamento de 1.514 dias-multa; John Breno Rosendo da Silva, reclusão de 16 anos e o pagamento de 242 dias-multa; André Marques de Albuquerque, conhecido como “André Cabeça”, reclusão de 16 anos e o pagamento de 242 dias-multa; Arthur Kennedy Martins, reclusão de 16 anos e o pagamento de 242 dias-multa.

Paulo Alana Neves Souza dos Santos, conhecido como “Paulinho”, reclusão de 16 anos e o pagamento de 242 dias-multa; Jeydson Bezerra Pegado, conhecido como “Gordo” e/ou “Barrão”, reclusão de 59 anos e 03 meses e o pagamento de 1.302 dias-multa; Suênio Mafra Bassani Valle, conhecido como “Cocão”, reclusão de 59 anos e 03 meses e o pagamento de 1.302 dias-multa e Cleanto Franco da Silva, conhecido como “Irmão”, reclusão de 13 anos e 07 meses e pagamento de 72 dias-multa.

Caso

O grupo inicialmente estava sendo investigado por explodir as agências no município de Touros/RN, crimes ocorridos em 03 de julho de 2017. O aprofundamento das investigações indicou que a organização criminosa também praticou o mesmo tipo de crime contra agências bancárias em João Câmara, em 05 de abril de 2017; Sítio Novo, em 04 de maio de 2017; São Miguel 01 de junho 2017; Goianinha 09 de junho de 2017; Canguaretama, em 30 de junho de 2017; Novo Lino/AL, em 02 de julho de 2017 e Belém e Malta/PB, em 29 de julho de 2017.

Logo após a operação, evidenciou-se uma redução de aproximadamente 40% dos crimes desta natureza no Estado do Rio Grande do Norte.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS

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Judiciário

Temer é líder da organização criminosa, diz Bretas; veja íntegra da decisão e mandado de prisão

Imagem: Agência Brasil

O juiz federal Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal, afirma, em pedido de prisão, que o ex-presidente Michel Temer (MDB-SP) é o “líder da organização criminosa”, responsável pelos atos de corrupção descritos na denúncia. Temer foi preso sob suspeita de ter recebido propina por meio de um contrato da Eletronuclear, estatal responsável pela construção de Angra 3.

“Por sua posição hierárquica como vice-presidente ou como presidente da República do Brasil, e a própria atitude de chancelar negociações do investigado Lima o qual seria, em suas próprias palavras, a pessoa ‘apta a tratar de qualquer tema’, é convincente a conclusão ministerial de que Michel Temer é o líder da organização criminosa a que me referi, e o principal responsável pelos atos de corrupção aqui descritos”, diz o juiz no texto.

Veja a integra do mandado de prisão de Temer

O documento foi assinado por Bretas há dois dias, mas a prisão preventiva só foi cumprida na manhã de hoje. Além dele, o despacho também pede a prisão de sete pessoas. Como a prisão é preventiva, não há prazo determinado para a soltura. O processo está sob em segredo de justiça.

UOL

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Geral

Organização criminosa usou submarino para levar drogas para a África

Além de um submarino, aviões eram usados para levar droga para os Estados Unidos e Europa (Polícia Federal/divulgação)

Uma organização criminosa acusada de transportar drogas da Bolívia, Colômbia e Venezuela para o Brasil, Estados Unidos e Europa chegou a usar um submarino para cruzar o Atlântico com destino à costa do continente africano com até 8 toneladas de entorpecentes a cada viagem. A embarcação foi apreendida em meados de 2018, no Suriname.

“O submarino foi apreendido durante as investigações iniciadas há dois anos. Ele foi localizado próximo a uma pista de pouso clandestina usada pela organização e onde foram apreendidos 400 quilos de entorpecentes”, disse nesta quinta-feira (21) o delegado federal Marcelo Botelho, responsável pela Operação Flak, deflagrada nesta quinta-feira.

Segundo o delegado, a droga apreendida no avião localizado em uma pista clandestina seria transferida para o submarino, atracado a 50 quilômetros de distância. De lá, os criminosos seguiriam para a África, de onde o entorpecente seria distribuído para a Europa.

“Uma particularidade que nos impressionou é a capilaridade da organização criminosa, que tem contatos em diversos países”, comentou Botelho, esclarecendo que, além dos 54 mandados de prisão e 81 mandados de busca e apreensão que estão sendo cumpridos no Ceará, Distrito Federal, Goiás, Pará, Paraná, Roraima, São Paulo e Tocantins, as autoridades brasileiras também acionaram a Interpol, pedindo a colaboração para deter seis suspeitos de integrar o esquema que podem estar no exterior.

Prisões

Até o início desta tarde, ao menos 26 pessoas já tinham sido presas, entre elas, pilotos de jatos executivos. A 4ª Vara Federal de Palmas (TO) autorizou a apreensão de 47 aeronaves, além do sequestro de bens e do bloqueio das contas bancárias de mais de 100 pessoas físicas e jurídicas suspeitas de integrar a organização criminosa.

“Mais que as prisões e as buscas para apreender provas que auxiliem as investigações, a operação de hoje atingiu o poder financeiro da organização”, disse Botelho.

“Nosso foco foi a desarticulação, foi a descapitalização da organização. Justamente para evitarmos que o crime continue a ser praticado mesmo após a prisão dos principais líderes e membros da organização”, afirmou.

Apesar de chegar a utilizar um submarino, a especialidade do grupo, segundo a Polícia Federal, era o transporte aéreo de grandes quantidades de drogas.

De acordo com o Botelho, trata-se de uma “organização bem estruturada, que tinha nítida divisão de tarefas”. Ao longo das investigações, os agentes federais identificaram quatro núcleos: o logístico, responsável por gerenciar a parte operacional, como a escolha de aeronaves, a contratação de pilotos e a construção de pistas clandestinas.

Voos irregulares

Um núcleo aeronáutico era encarregado de identificar rotas que permitissem aos pilotos fugirem do controle aéreo e de elaborar planos de voos irregulares. Outro núcleo era o varejista, responsável por contatar os produtores de drogas e os destinatários finais, em outros países.

Por fim, havia o núcleo mecânico, formado pelos que faziam a manutenção das aeronaves. Estes profissionais chegavam a adaptar um sistema que permitia que os aviões usados no esquema fossem abastecidos em pleno voo, de forma a aumentar a autonomia de voo das aeronaves, para que não precisassem pousar.

De acordo com o delegado federal, isso colocava em risco a segurança de todo o transporte aéreo, já que, além de viajar com planos de voo irregulares, os aviões da organização passavam despercebidos pelos radares.

O próprio piloto assumia riscos ao abastecer a aeronave em pleno voo e há indícios de que aeronaves usadas pela organização caíram, vitimando os tripulantes.

“Apesar de lucrativo, o crime trazia grandes riscos para os pilotos. Há registros de quedas de aeronaves, com a consequente morte ou desaparecimento de pilotos”, afirmou Botelho, acrescentando que a organização também chegou a destruir aviões apenas para “apagar” as evidências de tráfico internacional de drogas. “Incluindo aeronaves com valor de mercado de R$ 1 milhão.”

Segundo Botelho, a organização tentava mascarar suas atividades ilícitas contratando pilotos que, paralelamente, exerciam atividades lícitas, como voos comerciais e atividades agrícolas. E lavava o dinheiro investindo em fazendas, criação de gado, postos de combustível, garimpo e na revenda das próprias aeronaves usadas no esquema.

Agência Brasil

 

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Polícia

PF desarticula organização criminosa especializada em fraudes a licitações; Operação Recidiva apura desvios de R$ 20 milhões no RN e mais quatro estados no NE

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (22) a Operação Recidiva, com o objetivo de desarticular organização criminosa responsável por fraudar, reiteradamente, licitações públicas em diversos municípios da Paraíba, Ceará, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte, desviando recursos públicos em favor próprio e de terceiros, fraudando também os fiscos federal e estadual. A operação é realizada em conjunto com o Ministério Público Federal e o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU).

Cerca de 105 policiais federais e 14 auditores da CGU estão sendo cumpridos 8 mandados de prisão temporária, 7 mandados de prisão preventiva, 27 de mandados de busca e apreensão e 17 mandados de sequestro de bens, nos municípios paraibanos de João Pessoa, Barra de Santa Rosa, Brejo do Cruz, Emas, Imaculada, Juru, Patos, São José do Bonfim, São Sebastião de Lagoa de Roça e Teixeira, além de Fortaleza e Quiterianópolis no estado do Ceará. As ordens judiciais foram expedidas pela 14ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Patos/PB, que também determinou o sequestro de todos os bens móveis e imóveis dos envolvidos, até o total de R$ 2,3 milhões, visando ressarcir os danos ao erário público.

Durante as investigações, foi possível apurar que o esquema criminoso gerou prejuízo aos cofres públicos, só no período de 2015 a 2018, de um montante que pode ultrapassar a casa de R$ 20 milhões, relativos a fraudes na execução de obras de construção civil.

Os investigados serão conduzidos à sede da Delegacia de Polícia Federal em Patos, onde serão interrogados. Os crimes apurados nesta operação são os de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, fraude à licitação, entre outros.

O nome da operação significa reaparecimento, recaída, reincidência, fazendo alusão a prática reiterada do cometimento dos mesmos crimes e do mesmo modus operandi pelos investigados, que já foram objeto de ações semelhantes.

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Judiciário

Justiça no RN condena integrantes de organização criminosa com penas que variam de 5 a 25 anos de reclusão

A justiça potiguar condenou sete integrantes de uma grande organização criminosa investigada que atuava no comando do tráfico de droga na Região do Trairi do Estado do Rio Grande do Norte. O grupo foi desarticulado na operação denominada “Missionários do Inharé” e seus integrantes identificados na operação denominada de “Anjos Caídos”, tocada pela Polícia Civil do RN.

Os acusados condenados foram: Orlando Vasco dos Santos pegou uma pena de 25 anos, 05 meses e 07 dias de reclusão e 1.914 dias-multa) e Mayksamy dos Santos Pontes foi apenado com 22 anos, 07 meses e 10 dias de reclusão e 1.703 dias-multa. Ambos os condenados foram considerados reincidentes, já que exerciam posição de liderança e comando dentro da organização criminosa e apresentavam alto poder financeiro e de armamento.

Deivid Raú dos Santos Pontes e Edgar Fabrício da Silva pegou penalidade de 16 anos, 01 mês e 02 dias de reclusão e 1.246 dias-multa. Já Gyli Ruan Medeiros de Freitas Batista, Viviane Ferreira Bezerra, Francisco Rômulo da Silva Oliveira pegaram pena de 5 anos, 4 meses e 6 dias de reclusão e 77 dias-multa, cada um.

Viviane é companheira de Orlando Santos e teria se beneficiado com os produtos oriundos dos crimes dele, além de dar apoio à organização criminosa. Francisco Rômulo exercia a função de “contenção” para fins de manutenção do controle sobre os crimes na região. Gyli Ruan também exercia a função de “contenção” e participou da “chacina de Tangará/RN”.

Deivid Raú, irmão de Mayksamy Pontes, exercia a função de “vaqueiro” para o irmão, dividindo com ele o comando do tráfico de drogas e outros crimes na cidade de Tangará. Edgar Fabrício exercia a função de “contenção” e tratava da “contabilidade” do comércio ilícito com o acusado Orlando Santos.

Para as condenações, foram levadas em consideração culpabilidades desfavoráveis, isto porque os acusados dedicava-se intensamente à mercancia de entorpecentes, de acordo com as provas contidas nos autos, demonstrando patente dolo e consciência da ilicitude de suas condutas criminosas.

As condutas sociais também são desfavoráveis, pois as provas anexadas ao processo demonstram que os réus não se ajustam minimamente às regras da vida em sociedade, adotando conduta e postura que impactam negativamente o seio social onde estão inseridos.

O Ministério Público afirmou na denúncia que após noticia criminis, por meio de Relatório de Inteligência da Polícia Civil do Estado do RN, foi detectado que a organização criminosa investigada na operação denominada “Missionários do Inharé” teria voltado a atuar nos Municípios de Santa Cruz e Tangará.

Acrescentou que, logo após deflagrada a operação “Missionários do Inharé”, os líderes da organização criminosa, que, a princípio, estavam custodiados no Centro de Detenção Provisória de Santa Cruz, foram transferidos para a Penitenciária Estadual do Seridó e para a Penitenciária de Alcaçuz, o que não se mostrou empecilho para que os investigados voltassem a se rearticular e retomassem o comando do tráfico de drogas da Região do Trairi.

Ainda, segundo a denúncia, no curso da investigação foram identificados vários membros da organização e efetuadas diversas prisões em flagrante, tendo a Operação Policial sido denominada de “Anjos Caídos”, sendo que os elementos colhidos, inclusive por intermédio de interceptação telefônica, confirmam a prática dos delitos de tráfico ilícito de entorpecentes, associação para o tráfico e organização criminosa.

O Ministério Público instruiu o processo criminal com Inquérito Policial do DENARC, Pedido de Quebra de Sigilo de Dados e Interceptação Telefônica e Pedido de Busca e Apreensão. A denúncia e seus aditamentos foram recebidos em novembro de 2015.

Os réus fizeram pedidos por absolvição, ou, alternativamente, pela aplicação da pena mínima, desqualificações dos crimes, conversão de tipos de penas, entre outros.

Ação Penal nº 0101628-88.2015.8.20.0126
TJRN

 

Opinião dos leitores

  1. Quando a Policia recebe apoio para trabalhar, ela realiza o serviço que a população deseja. Cadeia para os bandidos….

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Polícia

PF abre segundo inquérito para apurar atentado contra Bolsonaro; possível participação de organização criminosa será investigada

Jair Bolsonaro após ser esfaqueado durante campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais — Foto: Raysa Leite/AFP

A Polícia Federal instaurou na manhã desta terça-feira (25) o segundo inquérito que tem como objetivo dar continuidade às investigações e apurar a participação de outras pessoas envolvidas no ataque contra o candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, no início deste mês, em Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira.

De acordo com o delegado Regional de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais Rodrigo Morais, será investigada também a possível participação no atentado de uma organização criminosa. “Vamos apurar se Adélio tem alguma conexão com algum grupo ou organização criminosa”, informou.

No entanto, o delegado Rodrigo Morais afirmou, em entrevista à TV Globo nesta segunda-feira (24), que todas as informações e dados colhidos até o momento sustentam que o agressor Adélio Bispo de Oliveira não teve ajuda para executar o crime.

O atentado contra Bolsonaro ocorreu no último dia 6 durante uma caminhada que ele realizava com simpatizantes de sua campanha em uma das ruas do centro de Juiz de Fora. O presidenciável levou uma facada na região abdominal enquanto era carregado nos ombros por um apoiador.

O agressor, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante após a ataque. A Polícia Federal abriu o primeiro inquérito no mesmo dia para investigar o caso. Oliveira disse que o atentado contra Bolsonaro foi “a mando de Deus”, segundo boletim de ocorrência registrado pela Polícia Civil mineira.

Segundo o delegado que preside o inquérito, tudo que foi extraído do material apreendido em posse do agressor Adélio Bispo de Oliveira – um notebook, quatro aparelhos celulares e documentos, além de seis computadores de uma lan house –, continua sendo minuciosamente processado e analisado.

“Elementos importantes foram encontrados no material apreendido, como agenda de contatos, troca de telefonemas e mensagens via aplicativos nos dias que antecederam o atentado, o que motiva a investigação de novos suspeitos. Em um dos celulares que Adélio Bispo utilizava para navegar na internet detectamos que ele buscava na mídia informações relacionadas ao presidenciável Jair Bolsonaro”, afirmou Morais.

A PF agora pretende investigar pelo menos os últimos dois anos da vida de Adélio Bispo. O objetivo é tentar identificar se houve um mandante ou pessoas que tenham incentivado o autor a atacar o candidato à presidência da República.

Já o primeiro inquérito relacionado à conduta de Adélio Bispo deve ser concluído até sexta-feira (28). “Se no futuro for identificado a participação de Adélio em alguma organização criminosa, ele também responderá por esse crime”, destacou o delegado Rodrigo Morais.

O agressor de Bolsonaro foi indiciado no dia 7 pela PF pelo crime de “atentado pessoal por inconformismo político” com base no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional.

Recuperação em hospital

Bolsonaro tem boa aceitação à “dieta leve” que começou neste domingo e mantém “boa evolução clínica”, diz o último boletim médico divulgado na tarde de segunda pelo hospital.

O documento afirma que “o paciente evolui com melhora clínica progressiva” e que ele segue “com recuperação dos movimentos intestinais, recebendo dieta pastosa em associação à nutrição parenteral”.

G1

Opinião dos leitores

  1. Com certeza foi uma organização criminosa, o cara sozinho não teria condições…..a esquerda tá por trás disso

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Judiciário

Delcídio entregou ‘elementos’ que incriminam Lula, e organização criminosa não operaria sem ex-presidente, afirma Janot

O senador Delcídio Amaral (ex-PT-MS) entregou à Procuradoria-Geral da República uma série de documentos que, segundo ele, comprovam seu encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tramar contra a Operação Lava Jato. Lula foi denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF) por obstrução à Justiça.

O procurador também pediu a inclusão do petista no inquérito mãe que investiga dezenas de políticos por suspeita de envolvimento com o esquema de corrupção na Petrobrás.

Delcídio relatou ao Ministério Público Federal que foi chamado por Lula, em meados de maio de 2015, em São Paulo, para ‘tratar da necessidade de se evitar que Nestor Cerveró fizesse acordo de colaboração premiada’.

Segundo o senador, Lula o teria incumbido de ‘viabilizar a compra do silêncio de Nestor’ para proteger o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente.

Janot anotou em manifestação ao STF. “A respeito desse fato, há diversos outros elementos, tais como e-mail com comprovante de agendamento da reunião entre Lula e Delcídio no Instituto Lula, no dia 8 de maio de 2015; comprovantes de deslocamento efetivo do senador para São Paulo compatível com esta data; outros documentos que atestam diversas outras reuniões entre Lula e Delcídio no período coincidente às negociatas envolvendo o silêncio de Nestor Cerveró, além de registros de diversas conversas telefônicas mantidas entre Lula e (o pecuarista) José Carlos Bumlai e entre este e Delcídio”, afirma o procurador-geral da República. “Todos esses elementos estão encartados no aditamento de denúncia dos autos 4170.”

Delcídio afirmou que o filho de Bumlai, Mauricio Bumlai, pagou R$ 250 mil à família de Cerveró, ‘por interferência de Lula’. De acordo com o senador, Lula ‘pediu expressamente’ a Delcídio que ajudasse Bumlai, amigo do petista.

O ex-líder do governo contou em delação premiada. “O Lula tinha especial preocupação com a situação de José Carlos Bumlai porque eles ficaram muito próximos durante a primeira campanha de Lula à Presidência da Republica e depois disso, Bumlai se tornou o grande conselheiro de Lula, com forte influência em diversos negócios do governo, além de ter sido avalista de um empréstimo milionário obtido pelo PT junto ao Banco Schahin e de ter ajudado a construir, estruturar e organizar o Instituto Lula, entre outros.

O procurador-geral da República ainda levou em consideração, no pedido de aditamento à denúncia contra Delcídio, as gravações captadas por Bernardo Cerveró, filho de Nestor Cerveró. Em novembro de 2015, foi entregue por Bernardo Cerveró à Procuradoria-Geral da Republica um áudio ‘revelador da grande trama criminosa envolvendo a obstrução da presente investigação, por meio da compra do silêncio de Nestor Cerveró’.

“A partir daí as investigações ganharam novos contornos e se constatou que Luiz Inácio Lula da Silva, José Carlos Bumlai e Mauricio Bumlai atuaram na compra do silêncio de Nestor Cerveró para proteger outros interesses, além daqueles inerentes a Delcídio e a André Esteves, dando ensejo ao aditamento da denúncia anteriormente oferecida nos Autos 4170/STF”, afirma Janot.

“Os depoimentos de Nestor Cerveró deixam evidente que a intenção dos articuladores do silêncio de Nestor era esconder fatos ilícitos envolvendo Luiz Inácio Lula da Silva, José Carlos Bumlai, André Esteves, Delcídio Amaral, além de outras pessoas que possivelmente também integram a organização criminosa objeto deste inquérito.”

COM A PALAVRA, A ASSESSORIA DE LULA:

” A peça apresentada pelo Procurador-Geral da República indica apenas suposições e hipóteses sem qualquer valor de prova. Trata-se de uma antecipação de juízo, ofensiva e inaceitável, com base unicamente na palavra de um criminoso.

O ex-presidente Lula não participou nem direta nem indiretamente de qualquer dos fatos investigados na Operação Lava Jato.

Nos últimos anos, Lula é alvo de verdadeira devassa. Suas atividades, palestras, viagens, contas bancárias, absolutamente tudo foi investigado, e nada foi encontrado de ilegal ou irregular.

Lula sempre colaborou com as autoridades no esclarecimento da verdade, inclusive prestando esclarecimentos à Procuradoria-Geral da República.

O ex-presidente Lula não deve e não teme investigações.“

COM A PALAVRA, A DEFESA DE ANDRÉ ESTEVES

“A defesa de André Esteves reitera que ele não cometeu nenhuma irregularidade.”

COM A PALAVRA, DELCÍDIO AMARAL:

A assessoria informou que o senador não irá comentar o assunto hoje.

Fausto Macedo, Estadão

Opinião dos leitores

  1. Sendo verdadeiro todo o relato de Delcídio, pois ainda será submetido ao contraditório e a ampla defesa, por que Temer, Aécio e Cunha estão tão protegidos e o Procurador demorou tanto tempo, liberando o saco de investigações para a mídia justamente no momento de acirrar os ânimos contra Lula e Dilma?

    1. Calma Sérgio você não esta sendo Franco cada caso tem que ser avaliando antes que se tome uma atitude ;

  2. Esses políticos são raçudos viu…é o ferro entrando e eles negam até a morte, quer dizer, os mais safados, porque tem os q colaboraram, porque caso contrário, nunca se saberia dessas quadrilhas disfarçadas de falsos ajudantes da nação!!!

  3. Tudo jogo de cena.
    O alvo sempre foi Lula, a pedra no sapato da elite empresarial do mundo e particularmente da América Latina e do Brasil.
    A história se repete e a LUTA DE CLASSES está em andamento com força.

    1. Seu delírio parece ser para manter a ilusão que Lula um dia defendeu o menos favorecido.
      Ao lado de Lula nos escândalos do mensalão e petrolão só tem figura milionária, estão os maiores empresários e banqueiros do país. Lula nunca lutou de fato pelos trabalhadores, ele sempre foi uma farsa protegida e financiada por rios de dinheiro desviados de obras direcionadas aos grandes empresários.
      O que melhorou na saúde e segurança pública? Nada! piorou e muito.
      Mas os lucros dos banqueiros e empresários, esses foram para casa dos bilhões.
      Se ilude quem quer, o povão acordou para realidade, muito distante do fácil discurso mentiroso do PT

    2. Velho adágio…. " O pior cego é aquele q não quer enxergar"….

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Diversos

Desdobramento Operação Alcatraz no RN: Presa responsável por finanças da organização criminosa

O trabalho conjunto de uma comissão de Promotores de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos (Defur) resultou na prisão de Mikarla Cordeiro da Silva.

A prisão aconteceu na manhã desta sexta-feira (26) em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara de Nísia Floresta.

De acordo com a investigação, Mikarla Cordeiro da Silva integra uma facção criminosa sendo responsável pela área financeira da organização.

Ela vinha utilizando uma conta bancária de sua titularidade para que os membros da facção depositassem suas contribuições mensais.

Essa investigação é um desdobramento da operação Alcatraz, deflagrada em dezembro de 2014.

Com informações do MPRN

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Diversos

PF menciona existência de ‘organização criminosa’ dentro da Petrobras

Num ofício enviado à Justiça Federal de Curitiba, a Polícia Federal levanta suspeita sobre superfaturamento e pagamento de propina na compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras, um negócio de mais de US$ 1,1 bilhão.

No texto, o delegado Cairo Costa Duarte, chefe da Divisão de Repressão a Crimes Financeiros, faz referência a recursos de origem ilegal enviados ao exterior depois da compra da refinaria e menciona até a existência de uma “organização criminosa” dentro da maior empresa brasileira.

Jaílton de Carvalho, O Globo

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