Saúde

OMS estuda casos de pessoas que testaram positivo para COVID-19 pela segunda vez

Foto: Diy13/Shutterstock

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse neste sábado (11) que estuda o comportamento de pessoas que testaram positivo pela segunda vez por COVID-19. Os exames foram feitos após os pacientes terem recebido alta médica com um resultado inicialmente negativo.

Autoridades sul-coreanas informaram nesta sexta-feira (10) que 91 pacientes que tiveram COVID-19 testaram positivo outra vez. Jeong Eun-Kyeong, diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia do Sul, esclareceu em um informe que o vírus pode ter sido “reativado”, o que é diferente de os pacientes terem sido reinfectados.

Questionada sobre o relatório de Seul, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que eles estão cientes desses indivíduos que, inicialmente testaram negativo para a COVID-19 usando testes de PCR (reação em cadeia da polimerase) e depois de alguns dias testaram positivo de novo.

“Estamos juntos de nossos especialistas clínicos e trabalhando duro para obter mais informações sobre esses casos individuais. É importante garantir que, quando as amostras forem coletadas para testes em pacientes suspeitos, os procedimentos sejam seguidos adequadamente”, afirmou.

De acordo com as diretrizes de gerenciamento clínico da Organização Mundial da Saúde (OMS), um paciente pode receber alta após dois resultados negativos consecutivos com pelo menos 24 horas de intervalo entre eles.

Com base nos estudos atuais, há um período de cerca de duas semanas entre o início do diagnóstico e a recuperação clínica de pacientes com leves sintomas da COVID-19, informou a organização.

“Estamos cientes de que algumas pessoas dão positivo para o teste de PCR (reação em cadeia da polimerase) mesmo depois de se recuperarem clinicamente, mas precisamos de uma coleta sistemática de amostras de pacientes recuperados para entender melhor por quanto tempo eles perdem o vírus vivo”, completa a organização.

“Como a COVID-19 é uma doença nova, precisamos de mais dados epidemiológicos para tirar conclusões sobre o perfil de eliminação de vírus”, afirmou a OMS.

CNN Brasil

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Gastronomia

Aprovada pela OMS, dieta escandinava promete perda de peso rápida

Imagem: Getty Images

Diferentemente de outros protocolos alimentares, método alimentar não é radical e tem aprovação médica. Entre tantos modismos quando o assunto é a sonhada perda de peso, começa a ganhar adeptos a dieta escandinava. Pouco conhecida no Brasil, ela propõe uma nova maneira de pensar sobre comida e culinária.

O método, conhecido como o “mais simples e rápido do mundo”, propõe menos quantidades de gordura e açúcar à mesa. Além disso, sugere um regime rico em fibras, o que revela ser uma vantagem para quem tenta manter uma alimentação regrada. O resultado? Boa forma aliada a uma melhora considerável na qualidade de vida e na longevidade.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dieta escandinava é um exemplo de como os recursos naturais podem ser utilizados para trazer benefícios à saúde.

Entre as vantagens, a OMS destaca o fato de que vários estudos vincularam o regime como uma diminuição nos fatores de risco tanto para doenças cardiovasculares quanto de diabetes.

Assim como a dieta mediterrânea, o regime aos moldes escandinavos é visto não somente como uma mudança de cardápio, mas de vida e de posicionamento político.

O nutricionista Omar de Faria explica a analogia entre ambos os estilos. “As duas prezam por uma boa qualidade de alimentos saudáveis, com fontes de boas gorduras e fácil digestão”, garante o profissional.

Como funciona

De acordo com o profissional, cada refeição deve consistir em quatro punhados de comida (sim, uma ‘mãozada’ mesmo). No prato, coloque um punhado de proteína, um de carboidrato, um de vegetal e uma colherada de gordura.

O regime é composto por uma grande variedade de alimentos de origem vegetal, como repolho, batatas, raízes, cogumelos, cereais integrais, nozes, algas e legumes.

Se o paciente opta por esse tipo de refeição de maneira equilibrada, com certeza o resultado é o emagrecimento

Onde surgiu

A dieta escandinava surgiu em 2004 com o New Nordic Kitchen Manifesto (Manifesto da Cozinha Nórdica), assinado por um grupo de renomados chefs de países nórdicos, como a Dinamarca, Noruega e Finlândia. Lá, os níveis de obesidade são mais baixos do que no restante da Europa.

A nível de comparação, no Brasil, a obesidade atinge 19,8% da população brasileira, índice que aumentou em quase 70% nos últimos 13 anos. Esses números foram obtidos por uma pesquisas feira pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e divulgados pelo Ministério da Saúde em 2019.

Metrópoles

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Diversos

Organização Mundial da Saúde vai incluir a partir de 2022 o “comportamento sexual compulsivo” como um transtorno mental

(AOosthuizen/iStock)

Para a nova edição do manual de Classificação Internacional de Doenças (CID-11), que deve entrar em vigor em 2022, a Organização Mundial da Saúde vai incluir o “comportamento sexual compulsivo” como um transtorno mental na categoria “desordens de controle de impulsos”.

O documento, publicado no mês passado, descreve o problema como “um padrão persistente de falha no controle de impulsos sexuais repetitivos e intensos, resultando em comportamento sexual repetitivo” que se estende por um período igual ou maior a seis meses.

Além disso, para ser considerado compulsivo, deve causar “sofrimento acentuado ou prejuízo significativo” em áreas importantes da vida da pessoa, como a familiar, social, educacional ou ocupacional.

A questão, no entanto, é polêmica. Alguns especialistas questionam se o sexo, assim como jogos e compras, podem realmente ser “viciantes” sem um amparo químico como o que existe no álcool e outras drogas.

Outros defendem que se trata de algo que altera o cérebro e deve, portanto, ser tratado como qualquer outro vício. Além disso, profissionais que trabalham com viciados em sexo apontam para o sofrimento de seus pacientes como evidência de que a condição existe.

Há ainda quem defenda que o que parece uma compulsão sexual indica apenas que as pessoas têm graus diferentes de libido – e essa inclusão no manual poderia contribuir para criar um estigma sobre aqueles que não se encaixam nos padrões.

De qualquer forma, a decisão da OMS pode ser uma ajuda para que se chegue a um consenso, já que essa classificação oficial pode resultar em mais pesquisas sobre o comportamento sexual compulsivo – até porque uma das causas de se ter pouca pesquisa sobre o tema era justamente a falta de uma definição clara sobre o que ele é.

Super Interessante, via CNN

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Saúde

Um em cada 4 adultos é sedentário, diz Organização Mundial da Saúde

Por interino

OMS acredita que um maior compromisso com a diminuição dos níveis de sedentarismo irá contribuir para a saúde global e uso mais otimizado de recursos (Foto: Arek Socha / Pixabay )

Um em cada 4 adultos não pode ser considerado praticante de atividade física, diz a Organização Mundial de Saúde. Entre os adolescentes (11-17 anos), quatro em cada cinco são sedentários. Nos adultos, o sedentarismo está presente em 23% dos indivíduos; já nos mais jovens, esse índice é de 81% (a OMS tem critérios mais rígidos para a atividade física nos adolescentes; veja quadro).

Os dados sobre inatividade física foram apresentados pela Organização Mundial de Saúde nesta segunda-feira (4), juntamente com uma meta global: que países-membros da OMS se comprometam com a redução do sedentarismo em 10% até 2025 e em 15% até 2030.

A nova meta da entidade está atrelada a outros objetivos: a diminuição das taxas de doenças associadas ao sedentarismo. Pessoas que não praticam atividade física têm mais chance de desenvolver condições como infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral), câncer de mama e câncer colorrretal, por exemplo.

A atividade física também ajuda no controle do peso, contribui para a saúde mental e previne condições como a pressão alta.

O que é ser ativo para a OMS?

Para ser uma pessoa ativa, é necessário praticar 150 minutos de atividade física aeróbica moderada por semana

Para os adolescentes, a recomendação é de 60 minutos de atividade moderada à intensa todos os dias

Fonte: WHO – Global Action Plan on Physical Activity (2018-2030)

Ainda, estima-se que o sedentarismo onere a assistência à saúde no mundo em US$ 54 bilhões anuais: 57% desse valor é pago pelo setor público e os outros US$ 14 bilhões são atribuíveis à perda de produtividade (quando pessoas começam a faltar ao trabalho por condições associadas ao sedentarismo, por exemplo).

“Apesar disso [dos benefícios da atividade física], o mundo está se tornando menos ativo. À medida que os países se desenvolvem do ponto de vista económico, os níveis de inatividade aumentam”, aponta o relatório.

Estudos recentes apontam que o sedentarismo contribui para maiores níveis de glicose no organismo, além de aumentar o risco de mortalidade de modo geral.

A OMS acredita que metas de aumento de atividade física vão contribuir para que outras metas não diretamente associadas à saúde sejam atingidas. Entre elas estão o aumento da qualidade do ar, a conservação do meio ambiente, maior desempenho acadêmico e maior promoção da desigualdade.

As metas de 2030 da Organização Mundial de Saúde; atividade física agora é uma delas (Foto: OMS)

A diretriz da OMS para redução do sedentarismo está apoiada em quatro ações:

Criar sociedades ativas: a promoção de uma mudança de paradigma em toda a sociedade, aumento o conhecimento sobre os benefícios da prática de atividade física.

Criar ambientes ativos: Criar ambientes que promovam a atividade física, como parques abertos a todos e seguros.

Criar pessoas ativas: desenvolver programas em diversos contextos (trabalho, escola, etc) para que mobilizar a atividade física.

Criar sistemas ativos: mobilizar a ação política e lideranças, com a capacitação de profissionais.

Bem Estar – Globo

 

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