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O orgasmo feminino tem suas especificidades. O clitóris tem aparecido como um órgão essencial para dispará-lo, sendo o tal “orgasmo vaginal” na verdade o resultado da estimulação de todas as terminações nervosas presentes na estrutura clitoriana interna.
Uma pesquisa publicada recentemente no The Journal Sexual Medicine, mediu em minutos, o tempo médio que uma amostra de 645 mulheres de 20 países levou para atingir o clímax em relações heterossexuais monogâmicas. Os pesquisadores também correlacionaram o efeito da idade, duração do relacionamento, posição durante a relação sexual e atividades sexuais não penetrativas adicionais.
Usando o cronômetro dos seus smartphones, as mulheres o disparavam quando se sentiam adequadamente excitadas e finalizavam quando alcançavam o orgasmo.
O estudo não encontrou diferença estatisticamente relevante no tempo nas variáveis idade, duração do relacionamento, estado civil, número de relações sexuais e frequência. O tempo médio para alcançar o orgasmo foi de 13,5 minutos.
31,4% das mulheres relataram ter alcançado orgasmo apenas com a penetração, enquanto o 68,6% das participantes relataram que precisavam de práticas e manobras adicionais para atingi-lo. Lamber, beijar, sexo oral e morder certas partes do corpo foram as atividades adicionais mais relatadas (32,43%). Sucção de axilas, introdução do dedo no ânus, estimulação dos mamilos, lambidas nas solas dos pés e nas coxas foram as mais populares.
Sobre a exclusividade da penetração vaginal para o orgasmo, a posição com a mulher por cima foi registrada como a mais favorável. Quando as mulheres fazem movimento de balanço da pélvis e do tronco, para frente e para trás promovem uma fricção do clitóris mais eficaz. Esse dado reforça a sua importância na excitação sexual feminina.
Aliás, uma postura feminina mais ativa durante a relação sexual é associada com um tempo mais curto para atingir o clímax em outros estudos. Muitas pessoas ainda nutrem a crença de que o homem é quem deve ser o desejante na relação e que, mesmo que se saiba que é o clitóris o grande responsável pelo prazer da mulher, é função masculina estimulá-lo. Daí decorre que a mulher com atitude mais passiva fica sujeita a falta de habilidade na manipulação ou no sexo oral, a preguiça ou o egoísmo, que as deixam a ver navios ou pensando que há alguma coisa de errado com a sua resposta sexual.
Se os homens tem uma sexualidade mais genitalizada, centrada na estimulação peniana, e se uma relação sexual com penetração dura em média 7 minutos, comparadas aos homens, o tempo médio de estimulação necessária para uma mulher chegar ao orgasmo é quase o dobro. Isso significa que para um casal adequar o ritmo e provocar prazer em ambos, é preciso ampliar a relação, abusando de outros estímulos, antes, durante e depois.
Vibradores que estimulam o clitóris fazem sucesso justamente porque encurtam o tempo, já que os desencontros no tempo de excitação são comuns. Também, mulheres com melhor força muscular do assoalho pélvico tendem a ter uma melhor função orgástica, o que ajuda a alcançar o clímax mais rápido.
Claro que uma relação sexual mais lenta, tende a ser muito prazerosa para ambos, mas nem sempre um casal tem tempo e disposição para curtir um momento tântrico. A variação na intenção sexual também possibilita ter vivências diferentes no erotismo: às vezes uma rapidinha, mesmo que sem orgasmo, pode provocar uma experiência erótica positiva; já quando ela acontece sempre provavelmente será considerada invasiva e desprazerosa.
Como nem todas as relações sexuais acontecem entre pessoas que tem intimidade suficiente para adaptar estilos, a autonomia sexual é fundamental para garantir o prazer feminino. Portanto, comunique-se. Recomendo fortemente que as mulheres adotem também o hábito de estimularem seu próprio clitóris durante a penetração.
Orgasmo feminino é tema do “Sexoterapia”
Vivemos uma época em que a liberdade sexual da mulher é cada vez mais discutida e exaltada. Mesmo assim, pesquisas mostram que a grande maioria das mulheres ainda tem dificuldade em gozar. Por que será que isso acontece?
No 61º episódio do podcast “Sexoterapia”, Ana Canosa e Bárbara dos Anjos Lima, editora de Universa, discutem com a convidada Laís Conter, criadora da página de cantadas @me_lambelambe e sócia da plataforma de áudios eróticos Tela Preta, sobre a nova busca pelo orgasmo feminino. Entre os relatos das ouvintes, uma que só consegue gozar quando se masturba e uma que – depois de muitas tentativas – finalmente descobriu o que a leva ao orgasmo com direito a squirting.
Universa – UOL
Duvido que algum pênis consiga nadar, nadar, nadar e morrer na praia durante 7 minutos consecutivos nadando no molhado, isso é interminables e angustiante, o negocio só é bom quando termina logo,e também dà logo caimbra, as mulheres só querem esperar tudo na boquinha, elas não querem fazer movimentos.
Isso é uma droga era para eu ter nascido mulher, eu teria sido uma grande puta, uma mulher consegue mata no mínimo 12 homens de uma só vez em 60 minutos, oh, emprego fácil.
As pupilas dilatam, ficam ofegantes e mordem os lábios…quando entregamos o cartão de crédito…
kkkkkkkkkkkk boa!
Sucção da axila !? Kkkkkkkkkkkkkkkkkk…
Tempo não é questão pro Calígula.
Calígula não regula tempo, Calígula só sai de cima, quando sua companheira chega ao êxtase.
Calígula é puro êxtase, pra elas.
Oh mentira, seu velho até prótese tem. Eu sei quem vc é.
Titio, se acalme. Contar um causo até que vai, mas mentir na cara dura é pesado.
Depois do porre, o bucho nao deixar sair de cima.. a muie ofegante, sem ar… sei.
Brocha igual ao mito. KKK. Diz aí… Tens também um Hélio Negão?