Saúde

Ortopedistas garantem a manutenção dos serviços no Hospital Walfredo Gurgel

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) após reuniões com os ortopedistas do Hospital Walfredo Gurgel propôs soluções para o problema do fechamento das escalas de plantão, para que a população permaneça com a assistência garantida destes serviços apesar dos recentes pedidos de exonerações.

A Sesap acatou as solicitações da equipe de ortopedistas e estará tomando as devidas medidas administrativas para a complementação de profissionais por meio de remanejamentos, convocação de concursados e contratação emergencial de cooperativa, de forma que o setor funcione num regime de plantões de 12 horas.

De acordo com Camila Costa, da Coordenadoria de Operações de Hospitais e Unidades de Referência (COHUR) da Sesap, os ortopedistas decidiram que manterão os serviços tendo em vista a importância desta especialidade para o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, principalmente neste período do ano onde a demanda tende a aumentar em função das festividades do período.

A escala emergencial elaborada pela Sesap, que atualmente vinha sendo descumprida pela equipe de ortopedistas, estabelece a alternância de dois e três ortopedistas por plantão. O Ministério Público do Rio Grande do Norte expediu, na última terça-feira (17), uma recomendação ministerial para que os médicos ortopedistas do Hospital Walfredo Gurgel, cumpram integralmente a escala de trabalho publicada no Diário Oficial do RN, pela Sesap, sob pena de responsabilização administrativa, civil e criminal de cada profissional envolvido.

A Sesap esclarece ainda que os problemas nas escalas de ortopedia do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel surgiram após vários pedidos de exonerações e transferências sofridas pela Rede Estadual de Saúde. Somente o Hospital Walfredo Gurgel perdeu, nos últimos dois anos, um total de 17 ortopedistas de seus quadros.

Para a Secretaria, a decisão da manutenção dos serviços por parte dos ortopedistas demonstra sensatez e equilíbrio, já que conquistas são obtidas por meio do diálogo aberto e transparente, quando a capacidade de articulação entre todos os entes envolvidos é preservada. O principal beneficiário da manutenção destes serviços são os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Judiciário

MP dá cinco dias para ortopedistas cumprirem nova escala do Walfredo Gurgel

O Ministério Público do Rio Grande do Norte expediu hoje Recomendação Ministerial dando um prazo de cinco dias para que os médicos ortopedistas do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel/PS Clóvis Sarinho, representados pelo chefe da equipe, médico Amaro Alves de Souza, cumpram integralmente a escala de trabalho publicada no Diário Oficial do RN, pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), sob pena  de responsabilização administrativa, civil e criminal de cada profissional envolvido.

Assinada pelo Promotor de Justiça Substituto, Carlos Henrique Rodrigues da Silva, a Recomendação considera uma flagrante ofensa, a elaboração e cumprimento de uma escala paralela à escala preparada pela Sesap em função do pedido de exoneração intempestivo de quatro médicos que compunham a equipe. Para o Ministério Público, “essa escala paralela, com três médicos por turno de plantão, implica a insuficiência de profissionais para completar a escala até o final do mês de dezembro, deixando vazios em vários dias de plantão”.

E tal conduta por parte dos médicos servidores públicos, segundo a Recomendação Ministerial, configura proibição constante do art. 130, IV, da Lei Complementar Estadual nº 122, de 30 de junho de 1994. “A responsabilização administrativa do servidor infrator não afasta as demais esferas de responsabilidade civil e criminal, decorrentes do prejuízo imputado à população pela incompletude das escalas de trabalho no HMWG/OS Clóvis Sarinho que implica na descontinuidade na oferta dos serviços de traumato-ortopedia”, diz o documento Ministerial.

A escala emergencial elaborada pela Sesap e, atualmente, descumprida pela equipe de ortopedistas, estabelece a alternância de dois e três ortopedistas por plantão. “Entendemos que a escala ideal é a de três plantonistas, mas essa foi a forma emergencial que encontramos para fechar a escala até o final de dezembro e a população não ficar desassistida a partir do dia 22, por falta de médicos”,  informa Camila Costa,  da Coordenadoria de Operações de Hospitais e Unidades de Referência (COHUR), da Sesap.

Ela aproveita a Recomendação do MP para reiterar o apelo aos médicos ortopedistas para que entendam as dificuldades do momento e cumpram a nova escala estabelecida pela Secretaria para evitar as medidas administrativas cabíveis à situação.

“Não há tempo para cumprir os trâmites burocráticos de se fazer um processo licitatório de contratação de cooperativa médica, nem tampouco para realização de concurso, já que não temos profissionais concursados para convocar. Apelamos então ao bom senso desses profissionais porque estamos no fim de ano, quando ocorre, naturalmente, o aumento no número de acidentes, devido às festividades de Natal e Reveillón e não podemos ficar sem ortopedistas no principal hospital pronto-socorro da capital”, reforça ela.

Opinião dos leitores

  1. Manda alexandre PEIDILHA resolver !
    Quem gosta de comer merda e acha bom são os seguidores dos petralhas !!!

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Saúde

Direção do Walfredo Gurgel emite nota com esclarecimentos sobre a escala de ortopedistas

A direção do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) vem a público esclarecer que está tentando um entendimento junto aos ortopedistas, lotados na unidade, para solucionar o embate criado pela categoria acerca do cumprimento da escala de plantão do mês de dezembro, prejudicado após o pedido de exoneração de quatro profissionais, alguns dias após o fechamento da escala.

Segundo o chefe da especialidade no HMWG, Amaro Alves, a principal reivindicação do grupo é a permanência da escala com três profissionais por cada plantão de seis horas. Porém, se assim permanecer, a partir do próximo dia 22, não haverá assistência ortopédica no Walfredo Gurgel, devido à falta de profissionais para preencher a escala até o fim do mês.

Diante da situação, a direção do hospital procurou ajuda da Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap), através de sua assessoria jurídica. O Setor elaborou e enviou ao hospital o Ofício n.º 4625/2013/GS-Sesap. O documento lista uma série de fatores pelos quais se faz necessário, neste momento (o fim de ano se aproxima e o número de acidentes – devido às comemorações de Natal e Reveillón – aumenta), o cumprimento da escala alternando entre dois e três ortopedistas por plantão. Dessa maneira, a escala estaria fechada e a população não estaria desassistida até o final de dezembro.

Porém, ainda não se chegou a um acordo e, quando solicitados para que formalizassem a decisão de descumprimento da escala elaborada pela Assessoria Jurídica da Sesap, os ortopedistas também não atenderam ao pedido da direção.

Diante disso, a direção do HMWG informa a população de todo o Rio Grande do Norte que todos os esforços possíveis estão sendo feitos pela Sesap para que esta situação seja resolvida com a maior brevidade possível, sem que haja prejuízos no atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Esclarece ainda que a solução definitiva para o problema será a convocação de novos ortopedistas concursados, mas, não há tempo hábil para o ingresso na escala deste mês, devido o recente pedido de demissão dos profissionais. É o caso também da contratação de plantões através da Cooperativa Médica, que precisa de tempo para o trâmite do processo, seguindo o que preconiza a administração pública.

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Saúde

Ortopedistas cooperados param de atender nos Hospitais da grande Natal por falta de pagamento do Governo Rosa

A situação de pagamento a prestadores de serviços no Governo, cooperativas, programa do leite vai chegando no limite. Os telefones da secretária de saúde estão cortados a mais de 60 dias. Fico sem entender essa caos, já que a arrecadação do Estado vem subindo muito mês a mês. Segue reportagem da Tribuna:

A fila de pacientes que necessitam de cirurgia ortopédica tende a aumentar no Hospital Deoclécio Marques Lucena, em Parnamirim, em virtude da paralisação dos médicos cooperados que prestam serviços ao Estado, devido o atraso de dois meses do pagamento da remuneração.

A paralisação dos serviços dos médicos cooperados também atinge o Samu Metropolitano, onde dos 29 plantonistas, 15 são de profissionais filiados à Coopmed. O médico Leonardo Spencer era coordenador médico do Samu Metropolitano até ontem, e disse que entregou o cargo porque também “é cooperado” e acompanhou a paralisação dos companheiros de trabalho.

Por causa da paralisação dos serviços, Spencer explica que de imediato “ficou zerada” a transferência de pacientes entre hospitais, procedimento que é feito pelo Samu avançado. Ao invés de duas equipes, agora só uma continua prestando o serviço de atendimento aos pacientes do atendimento pré-hospitalar, que são aqueles casos, por exemplo, de vítimas de acidentes ou que passam por outros problemas em casa ou na rua.

O presidente da Coopmed, Fernando Pinto, informou que em torno de 60 médicos cooperados vinham prestando atendimento no Samu,  Hospital Deoclécio Marques e também no Centro de Reabilitação de Operados (CRO) do Hospital Walfredo Gurgel, que também fica prejudicado com a paralisação dos serviços.

Pinto informou que não pode tomar uma decisão isolada em nome da Coopmed, mas informou que a paralisação continua até a assembléia que será realizada na segunda-feira, dia 5: “Os atrasos continuam, não são cíclicos e os médicos acham que não tem mais credibilidade para continuarem prestando serviços dessa forma”.

Ele disse que a categoria estava tentando uma audiência com o secretário estadual de Saúde Pública, Domício Arruda,  que estava em Brasília. O que surpreendeu o presidente da Coopmed, Fernando Pinto, foi a divulgação de uma nota da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), explicando-se como se a culpa tivesse sido dos médicos. “A nota responsabiliza a cooperativa pelo atraso na renovação do  contrato”.

Na verdade, segundo Pinto, havia uma discussão sobre o reajuste do valor do contrato, que só terminou sendo aceito pelo governo, que foi a reposição da inflação de 6,4%, quando faltavam oito dias para terminar o contrato. Pinto explicou que a Procuradoria Geral do Estado deu parecer contrário a renovação do contrato, porque a Sesap perdeu o prazo legal, mas não por culpa da Coopmed.

Na nota, a Sesap informa que os serviços médicos do Estado continuam funcionando normalmente: “Há uma paralisação temporária dos serviços médicos contratados à Coopmed, devido à perda do prazo de um dos contratos com a referida empresa.  A Sesap informou que no dia 30 de junho deste ano, houve a necessidade da renovação dos dois contratos. Somente dois meses depois, em 30 de agosto, a Coopmed enviou resposta, faltando apenas oito dias para se vencer o prazo.

Diante disso, a Procuradoria Geral do Estado determinou que fosse realizado um contrato emergencial de 180 dias, conforme a Lei de Licitações. Além disso, a Sesap informou, na nota, que na próxima segunda-feira, dia 5, será realizado o pagamento de um dos contratos e  até 12 de dezembro, será pago o segundo contrato.

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