Pesquisadores afirmam que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca teve eficácia de 76% três semanas depois da primeira dose, de acordo com um estudo preliminar divulgado nesta terça-feira (2).
Os estudos clínicos da vacina também apontaram uma eficácia de 82,4% em um intervalo de três meses após a segunda dose. Esse novo resultado é melhor do que o encontrado anteriormente, com uma eficácia de 54,9%, quando o reforço estava sendo aplicado após um mês e meio.
Em dezembro do ano passado, um especialista britânico havia informado a eficácia por volta de 70%, mas o dado não chegou a ser divulgado oficialmente.
A vacina da AstraZeneca e da Universidade de Oxford, a ChAdOx1 nCoV-19, está sendo aplicada no Brasil após aprovação para uso emergencial. Na sexta-feira (29), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que recebeu o pedido de registro definitivo, com um prazo de 60 dias para a avaliação do processo. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) importou a tecnologia e prevê a seguinte produção nos próximos meses:
Com a chegada dos insumos para a produção da vacina, 50 milhões de doses serão produzidas no Brasil até abril;
100,4 milhões serão produzidas até julho;
No segundo semestre, uma nova importação dos insumos será necessária. De agosto a dezembro, a previsão é de mais 100 milhões de doses.
Por enquanto, o Brasil está distribuindo as 2 milhões de doses que foram importadas do Instituto Serum, na Índia. A Fiocruz aguarda a chegada dos insumos e a possível aprovação definitiva da Anvisa para iniciar a produção.
Aliança Covax
A aliança Covax, iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) para garantir o acesso equitativo às vacinas contra a Covid-19, também deve enviar de 10 a 14 milhões de doses da vacina de Oxford ao Brasil ainda neste mês.
A informação foi divulgada no sábado (30) pelo Ministério da Saúde, que disse ter recebido a estimativa em uma carta enviada pelo consórcio internacional.
A Covax Facility é uma coalizão de mais de 150 países criada para impulsionar o desenvolvimento e a distribuição das vacinas contra a Covid-19. O Brasil é um dos participantes.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, já havia anunciado no último dia 22 que as primeiras doses da Aliança Covax seriam distribuídas a partir deste mês – sem detalhar quanto cada país receberia.
Uma das fábricas que produz a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e a AstraZeneca em Wrexham, no norte do País de Gales, foi parcialmente esvaziada nesta quarta-feira (27), após receber um “pacote suspeito”, disse a companhia em um comunicado.
“Após o conselho de um especialista, retiramos as pessoas do local enquanto aguardamos uma investigação completa”, disse em nota a Wockhardt UK. A empresa é uma das responsáveis por envasar e armazenar o imunizante no Reino Unido.
A polícia galesa confirmou que há um “incidente em andamento” no complexo industrial de Wrexham e isolou a área. O esquadrão antibombas foi enviado para o local e as autoridades pediram que a região fosse evitada.
A fábrica da Wockhardt UK, em Wrexham, tem a capacidade para envasar cerca de 300 milhões de doses da vacina de Oxford por ano.
ASSISTA COM DETALHES AQUI EM VÍDEO. Foto: Reprodução
Na edição desta quarta-feira (27) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes explicou qual é a capacidade de imunização de uma única ampola da vacina contra a Covid-19.
Uma ampola da vacina de Oxford, fabricada em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, tem capacidade de 5ml. Segundo o médico, essa dosagem consegue imunizar até 10 pessoas.
“Lembrando que é importante entender que se tem um prazo de validade no momento em que tem acesso ao frasco [da vacina]”, disse Gomes.
“Não pode achar que vai chegar num dia, aplicar a vacina e guardá-la por 10 ou 15 dias, que isso vai estar funcionando de forma adequada, não é assim”, explicou.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai pedir à Anvisa até o final dessa semana o registro para a vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca. A Fiocruz pretende entregar os documentos finais para o registro da vacina de Oxford no Brasil e fazer o pedido para Anvisa até a próxima sexta-feira (29).
Em nota a Fiocruz confirmou que, na última sexta-feira (22), a equipe técnica da fundação realizou uma reunião de pré-submissão junto à Anvisa sobre o pedido de registro definitivo da vacina Covid-19 Fiocruz. A previsão é de que a submissão formal do pedido aconteça até o final desta semana.
Inicialmente, a Fiocruz faria a solicitação do registo no dia 15 de janeiro. No entanto, por conta dos pedidos de autorização de uso emergencial e da celeridade da Anvisa para essas análises, a Fiocruz foi orientada a agendar a reunião de pré-submissão na semana seguinte.
A nota lembra que, até o momento, a Fiocruz tem autorização apenas para o uso emergencial de 2 milhões de vacinas prontas importadas do Instituto Serum.
O pedido foi realizado para que essas vacinas pudessem ser utilizadas o mais rápido possível e, com isso, antecipar a vacinação no país. No entanto, a autorização para uso emergencial restringe a vacinação a grupos específicos da população.
A Fiocruz conclui que, para dar amplo acesso à vacina Covid-19, faz-se necessário o pedido de registro definitivo da vacina Oxford-AstraZeneca para as doses que serão produzidas na instituição, a partir da chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA).
Toda a produção das vacinas na Fiocruz será destinada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.
Votei nesse insano como esperança de uma democracia e uma gestão sem corrupção, cada dia tenho mais decepção desse incompetente, não teve a capacidade diplomática de negociar antecipadamente as vacinas, ao contrário só criou problemas ele é seus desequilibrados filhos.
A CPCLIN que é responsável pelos testes nos voluntários em Natal da vacina da AstraZenica, falou hoje pra mim que não tinha vacina para quebrar o cego e aplicar nos voluntários que tomaram placebo ( sou voluntário)
Responsável pelos estudos clínicos da vacina de Oxford/AstraZeneca no Brasil, a médica e professora de Oxford Sue Ann Costa Clemens afirmou, em entrevista à CNN, que foi acertada a decisão do governo federal em aplicar as dois milhões de doses já recebidas do imunizante.
Ela explicou que os pesquisadores preparam um novo artigo para publicação sobre a eficácia da vacina com um espaçamento maior entre a primeira e segunda dose e, por isso, as pessoas que já foram vacinadas não passarão do prazo para o recebimento da dose reforço.
“A imunização primária com essa vacina já acontece após uma dose, e a imunização primária com outras vacinas precisam de duas doses para começar a proteger”, explicou a especialista.
“Essa semana vamos submeter mais um artigo para publicação na [revista científica] Lancet, explorando todas essas nuances [da eficácia] de uma dose que não foram tão bem exploradas no artigo passado”, detalhou Sue Ann.
Segundo a médica, os estudos iniciais da vacina Oxford/AstraZeneca foram baseados na aplicação das duas doses em até 14 dias por faltar tempo para o acompanhamento de como os voluntários reagiriam com um intervalo maior.
“Sempre acreditamos que essa vacina já conferisse imunidade após a primeira dose. Como tivemos um subgrupo pequeno que mostrou uma excelente proteção depois dessa dose de reforço, foi uma decisão estratégica de se mover para duas doses”, disse Sue Ann.
A médica ainda explicou que foram esses dados que permitiram o Reino Unido espaçar em até três meses a aplicação da segunda dose do imunizante.
“Essa primeira dose já protege, tem resposta imune de até três meses. E ela já protege com 70% de eficácia para casos leves e moderados, e 100% para casos graves e hospitalizações. Isso é muirto importante para o momento que o mundo vive agora”, afirmou a especialista.
os dois imbecil já começa distorcendo o assunto. Quem esta falado isso é uma média e especialista, são os mesmos de sempre, esses esquerdistas torto é uma piada de mal gosto.
As novas 10 milhões de doses da vacina de Oxford e da AstraZeneca contra a Covid-19, que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) negocia com o Instituto Serum, da Índia, devem chegar ao país em fevereiro.
A informação foi confirmada por Suresh Jadhav, um dos diretores-executivo do Instituto, ao enviado da CNN à Índia, Mathias Brotero.
“As negociações estão acontecendo e em um estágio avançado. E estou confiante que em um curto período de tempo nós vamos providenciar a quantidade que o Brasil precisar”.
Pra quem precisa de mais de 200 milhões de doses, essa remessa é só uma gota no oceano de incompetência do Governo Federal, que tudo fez para evitar que a vacina fosse comprada pelos governadores e depois liberadas pela Anvisa.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está recomendando que a vacina da Universidade de Oxford, em parceria com a AstraZeneca, seja aplicada ao menos num primeiro momento em dose única, e não em duas como diz o fabricante. A intenção é que se tenha mais imunizantes para vacinar um maior número de pessoas. O ministério da Saúde, por outro lado, considera que a imunização deve seguir o que preconiza a Oxford/AstraZeneca.
A aplicação em dose única foi sugerida pelo vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, em entrevista a GloboNews. “Nós já temos uma comprovação da eficácia de 73% por 120 dias a partir da primeira dose. Tratamos a segunda dose quase como um reforço”, disse na quinta-feira, 21.
“Nossa recomendação, e é um programa que está sendo utilizado pela Inglaterra e pela maioria dos países, é realmente aproveitar essa característica da vacina e fazer uma vacinação mais rápida, para distribuir doses para mais pessoas num primeiro momento, para que a gente possa diminuir a carga viral populacional, e com isso diminuir a transmissão da doença”, sustentou Krieger.
Na terça-feira, dia 19, o Ministério da Saúde encaminhou ofício ao Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e ao Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasem) alertando para a necessidade de que se cumpram as diretrizes estabelecidas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
O programa prevê ciclos de vacinação de acordo com os grupos prioritários, que são definidos em estudos populacionais. Segundo o ministério, todas as unidades de saúde do País devem cumprir o que rege o PNI a fim de que o Brasil tenha doses suficientes para imunizar “com as duas doses previstas neste primeiro ciclo” da campanha de vacinação.
Nesta sexta-feira, em nota à reportagem, o ministério reiterou o posicionamento. “O PNI prevê que os cidadãos recebam inicialmente o quantitativo de doses preconizado por cada laboratório produtor”, informou a pasta. “É importante ressaltar que, conforme já divulgado, o plano é dinâmico e será adaptado – se necessário – à medida em que tivermos vacinas aprovadas e incorporadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) – de forma a atender a população brasileira”, sustentou.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, “a imunização levará em conta as especificidades técnicas de cada vacina – sempre de acordo com as bulas e respeitando as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”.
Com o atraso na chegada de insumos vindos da China, a Fiocruz adiou de fevereiro para março a previsão de entrega das primeiras doses da Oxford/AstraZeneca que serão produzidas no Brasil.
Se a vachina com duas doses só consegue 50% e está todo mundo tomando, por que não, se a oxford com 1 dose já consegue 73%. Muito mais lógico ficar "apenas" com os 73% e imunizar o dobro de pessoas.
Sob a coordenação de Sue Ann Costa Clemens, seis centros no Brasil recrutaram mais de 10 mil voluntários para os testes da vacina de Oxford Foto: Fábio Rossi / Agência O Globo
A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford — e que deve começar a ser aplicada na população brasileira na semana que vem — demonstra eficácia de 70% já na primeira dose, afirma a coordenadora no Brasil dos ensaios clínicos do imunizante, Sue Ann Costa Clemens.
A carioca, professora e diretora do Grupo de Vacinas da Universidade de Oxford, explica que ainda não é possível dispensar a segunda dose da vacina, por falta de estudos que demonstrem a durabilidade dos anticorpos adquiridos na primeira aplicação. Mas, pelos ensaios clínicos, já ficou comprovado que a segunda dose pode ser dada três meses depois da primeira, elevando a eficácia para mais de 80%.
O intervalo de tempo maior permite proteger um número maior de pessoas mais rapidamente — enquanto as primeiras doses são usadas, a Fiocruz, parceira de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca, se encarrega de fabricar mais vacinas, capazes de prevenir em 100% as formas graves da doença e a hospitalização. A previsão da fundação é produzir 210 milhões de doses neste ano.
Em entrevista ao GLOBO, Costa Clemens, também diretora do Instituto de Saúde Global da Universidade de Siena e consultora sênior da Fundação Bill e Melinda Gates, afirma que o próximo passo da pesquisa é o estudo da vacina em crianças, adolescentes e grávidas. Enquanto isso, o imunizante já foi aprovado para uso em sete países (Reino Unido, Índia, México, Marrocos, Argentina, Equador e El Salvador), onde mais de um milhão de doses já foram aplicadas.
Muitos países, por falta de doses suficientes para imunizar todos os grupos de risco, estão aumentando o intervalo entre as duas aplicações. A medida afetaria a eficácia do imunizante de Oxford ou seria uma solução possível?
A vacina demonstra uma eficácia de 70% com uma dose, e desde o início nós apostamos que essa era uma vacina de uma dose — para depois darmos apenas um reforço. Nos testes no Reino Unido, demos a segunda dose com um intervalo maior, vacinamos com intervalos de até 12 semanas. Lá, mais de 8 mil pessoas entraram no grupo que recebeu a segunda aplicação após mais de oito semanas. Não tínhamos essa análise totalmente detalhada em novembro, para a primeira publicação na (revista científica) Lancet. Mas o estudo continua e, com a análise desses dados, já submetemos esse intervalo para aprovação no Reino Unido, onde isso consta na bula.
Conseguimos demonstrar que um intervalo maior gera eficácia maior. Você dá uma dose, o seu sistema começa a desenvolver uma resposta imune, e a resposta cresce com a segunda, para mais de 80% de proteção.
Por que a mudança no regime de doses durante as pesquisas?
Isso é normal em qualquer pesquisa clínica: tenho diferentes esquemas em países diferentes, depende da necessidade de cada país. Isso tudo é normal, e nós fomos muito transparentes. A gente quebrou o cego (momento em que os pesquisadores veem os dados de quem tomou a vacina em estudo ou a do grupo de controle), mostrou que tinha eficácia e começou a analisar com calma. Primeiro, mostramos o diamante bruto, depois tivemos tempo de lapidar o diamante. Haverá outra publicação, estamos dando o tempo de coletar mais dados, de novembro até aqui. Quando fizemos o intervalo de 4 a 6 semanas para a segunda dose, a eficácia foi mais de 60%. Entre 8 e 12 semanas, sobe para 72,85%. No subgrupo que recebeu a segunda dose após três meses, a eficácia foi de 81,9%.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, já afirmou que pretende espaçar o intervalo entre as doses no Brasil.
Sim, e é o certo a se fazer. Isso propicia uma estratégia de saúde pública muito mais ampla, dá mais tempo para a Fiocruz produzir as doses e atuar no país como um todo. Muita gente critica o nosso país por não ter começado a vacinação — mas muitos começaram para dizer que estão fazendo, sem estratégia. Vários países da Europa estão preocupadíssimos porque receberam doses de determinada marca, vacinaram uma parcela da população, e estão sem doses para continuar. E, com a vacina da Fiocruz, ficou demonstrado que com uma dose ela já faz a imunização primária, você está protegido em 70%. As outras vacinas só mostram eficácia depois das duas doses. A nossa começa a produzir imunidade celular em 15 dias, e em 28 dias, a imunidade humoral.
Quando a gente dá a segunda dose depois de 4 a 6 semanas, a eficácia cai, porque a segunda dose inibe a estimulação do sistema imune. Quando você espaça as doses, você aumenta a estimulação do sistema imune, ou seja, o sistema imune tem tempo para deslanchar, criar anticorpos e depois você dá o reforço e sobe a imunidade humoral. Acho que a estratégia do governo será essa. Dar o reforço com três meses.
O intervalo pode ser maior do que três meses?
Eu acho que pode, mas a gente não tem dados, e a gente é cientista. Eu não posso te dizer uma eficácia hoje e me desdizer amanhã. Só vou falar se tiver dados. De repente a gente nem precisa de reforço depois de três meses, pode até ser um espaço mais longo. Mas hoje eu tenho dados científicos e clínicos que mostram que com uma dose de reforço a partir de 11 semanas eu chego a 80% de eficácia.
O que dizer para quem duvida da vacina contra a Covid-19 justamente pela rapidez das pesquisas?
Primeiro, quero ressaltar que é impressionante em menos de um ano termos várias vacinas registradas, e dentre elas uma que veio de Oxford, uma universidade que não tem capacidade de produção nem esse objetivo, mas conseguiu desenvolver um imunizante de acesso global, com distribuição viável, para qualquer sistema de saúde. Ela tem estabilidade para o nosso tipo de desafio, o desafio que o Brasil tem pela frente, e está sendo vendida ao custo de produção, pouco mais de US$ 3 a dose, porque fizemos um acordo com a AstraZeneca de que não teremos lucro enquanto a pandemia estiver acontecendo. Já fizemos 13 acordos de transferência de tecnologia (inclusive com a Fiocruz), para alcançar todas as regiões do mundo. E a conquista dessa vacina se deve também ao Brasil, que contribuiu com mais de 10 mil voluntários para os testes, em seis diferentes cidades. A quem tem medo: o melhor é olhar os dados, os fatos. Essa vacina já foi registrada em sete países, e um milhão de doses foram aplicadas no mundo, sem eventos adversos inesperados ou sérios. É uma vacina segura, e que pode ajudar, junto a outras vacinas, a tirar o mundo desse caos. Foi desenvolvida rapidamente, mas com toda qualidade, porque o mundo parou por causa disso, tivemos mais espaço, investimento e oportunidade para trabalhar com mais celeridade do que em outras epidemias.
Quanto mais tempo a vacinação demora, mais o coronavírus pode se transformar e ficar mais perigoso. A vacina protege contra as novas linhagens?
Oxford está bem adiantada nessas pesquisas, no fim do mês deve sair o resultado sobre a variante do Reino Unido, e em breve também os dados de eficácia contra a variante da África do Sul.
A vachina só deu 50% depois de duas doses, isso pq ainda deram um jeitinho pra 49,6% virar 50,38%, se puder escolher todo mundo vai querer a vacina de oxford, inclusive eu, Bolsonaro mais uma vez tinha razão.
Se tomarem todos irão saber. Diferente do BOZO que vai tomar escondido e decretou sigilo da carteira de vacinação. Entra na fila, titia. Eu seu que você quer. kkkkkkkkkkkkkkkk
Dizem que a mãe do Dória tomava anticoncepcional com 50,38 % de eficácia e deu merda.
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) – órgão equivalente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil — disse ter recebido nesta terça-feira (12) o pedido de aprovação para uso emergencial da vacina de Oxford contra Covid-19 da empresa farmacêutica AstraZeneca. O órgão promete avaliar o pedido em um prazo curto.
Um parecer sobre a autorização condicional pode ser emitido até o dia 29 de janeiro durante reunião do Comitê de Medicamentos Humanos (CHMP) da agência, disse a EMA em comunicado.
A nota também diz que, durante a revisão da vacina, foram avaliados dados de testes em andamento na Grã-Bretanha, Brasil e África do Sul. Informações adicionais do imunizante já foram enviadas pela AstraZeneca e estão em análise.
Os testes iniciais em humanos da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca começaram ainda em abril. A Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a falar que era a opção mais adiantada no mundo na época e, também, a mais avançada em desenvolvimento.
Em 27 de junho, o Ministério da Saúde anunciou a compra da tecnologia para produção dentro da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Na última sexta-feira (8), o pedido emergencial para o uso da vacina foi feito junto à Anvisa.
Neco, não vão chamar de Genocida, pois a EMA é um órgão da União Europeia, que já aprovou duas outras vacinas, então não dá pra dizer q foi demora…
Neco, boneco. Nos outros países a demora não foi devida a negacionismo do governo. Atrasos acontecem. Aqui o Bozo sempre trabalhou contra, desde o inicio,sabotando o combate à pandemia e à corrupção. Será julgado por crimes contra a humanidade, Necuzinho.
A Fiocruz pediu, nesta sexta-feira, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização emergencial para uso da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a Astrazeneca. O prazo para análise é de dez dias.
Segundo a Anvisa, a solicitação é para o uso de 2 milhões de doses de vacinas importadas do laboratório Serum, da Índia. Também na manhã desta sexta-feira, o Instituto Butantan pediu autorização emergencial de uso para a CoronaVac.
Ao longo da semana, a fundação já havia realizado reuniões com a Anvisa para preparar o pedido de autorização emergencial de uso. A “vacina de Oxford”, como ficou conhecida, é a principal aposta do governo federal para a imunização da população brasileira. Em 30 de dezembro, a agência reguladora do Reino Unido aprovou o uso desse imunizante.
O acordo firmado entre a fabricante, a Fiocruz e o Ministério da Saúde prevê a fabricação de 100,4 milhões de doses da vacina de Oxford até o primeiro semestre de 2021, sendo 30 milhões no primeiro trimestre. Em entrevista coletiva na última quinta, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que no cenário mais otimista o Brasil deve iniciar a vacinação a partir do dia 20 de janeiro.
Assim como com a CoronaVac, a primeira etapa da análise, que ocorre nas 24 horas iniciais, servirá para checar se as informações apresentadas atendem aos requisitos da solicitação emergencial.
Na segunda, a Fiocruz apresentou dados sobre a vacina de Oxford à Anvisa, mas o procedimento não foi considerado suficiente para a aprovação emergencial do imunizante. A instituição ainda aguardava dados fornecidos pelo Instituto Serum, da Índia, responsável pela fabricação do produto.
O Ministério das Relações Exteriores informou nesta terça-feira (5) que está confirmada a importação pelo Brasil de 2 milhões de doses da chamada vacina de Oxford produzidas na Índia.
Ainda de acordo com o Itamaraty, as doses começam a chegar ao Brasil ainda neste mês de janeiro. A importação, pela Fiocruz, foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas ainda não há autorização para aplicação na população.
“Está confirmada a importação de 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford produzidas na Índia, com data provável de entrega a partir de meados do corrente mês de janeiro”, informou o ministério em resposta a questionamento da TV Globo.
O Itamaraty iniciou negociações após o instituto indiano Serum, responsável pela produção das 2 milhões de doses, informar, na segunda (4), que o governo da Índia havia proibido as exportações da vacina. (leia mais abaixo).
Mais cedo nesta terça, em novo comunicado, o Serum já havia voltado atrás e informado que a exportação da vacina seria permitida a todos os países.
Após a resposta à TV Globo, os ministérios das Relações Exteriores e da Saúde divulgaram uma nota conjunta em que afirmam que “não há qualquer tipo de proibição oficial do governo da Índia para exportação de doses de vacina contra o novo coronavírus produzidas por farmacêuticas indianas.”
A nota diz ainda que o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, se reuniu na segunda com o embaixador da Índia em Brasília para tratar da entrega das doses da vacina.
De acordo com os ministérios, “a Embaixada do Brasil em Nova Delhi, por sua vez, está em contato permanente com autoridades indianas para reforçar a importância do início da vacinação no Brasil.”
Peraí, Bolsonaristas agora fazem campanha pela vacina?
Agora a palavra de ordem é: “exijo ser imunizado”?
Não era só uma "gripezinha" que curava com Cloroquina?
Claro…. A vacina só tá saindo agora. Antes ela não existia. Só vigaristas alardeiam incoerência nisso.
Esquerda é cinismo e deboche.
Sempre espalhando desinformação.
Isso deve eatar aglomerado em algum lugar igual Felipe Neto e Doria.
A esquerda é formada por abutres.
Turma do Maduro…
Hô Véio arroxado do cunhão rôxo é Bolsonaro.
O homem é bom, o homem é espetacular
#MITO 2022
O Reino Unido começou, nesta segunda-feira (4), a vacinar pessoas de grupos de risco contra a Covid-19 com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. O país, o primeiro do mundo a aprovar a vacina, também é o primeiro a começar a aplicá-la.
Segundo o serviço público de saúde britânico (NHS, na sigla em inglês), 520 mil doses estão prontas para serem distribuídas. A vacina é aplicada em duas doses.
Brian Pinker, de 82 anos, foi o primeiro a receber a vacina, em um hospital da própria Unversidade de Oxford, perto de onde a vacina foi desenvolvida. Pinker faz diálise e afirmou que estava muito satisfeito. Ele disse que, agora, espera comemorar seu 48º aniversário de casamento com sua esposa, Shirley, este ano.
O Reino Unido passa por uma nova alta de casos, mais de 50 mil novas infecções por coronavírus por dia nos últimos seis dias. No domingo (3), foram vistos 54.990 novos casos e mais 454 mortes por Covid-19 no país. Mais de 75 mil pessoas já morreram pela doença em solo britânico, um dos piores números da Europa.
Duas vacinas aprovadas
Esta é a segunda vacina aprovada e utilizada pelos britânicos. A primeira foi a da Pfizer, desenvolvida em parceria com a BioNTech, que já é aplicada desde 8 de dezembro em grupos prioritários. O país também foi o primeiro a aprovar essa vacina.
Ao contrário de outros países, o Reino Unido agora planeja vacinar as pessoas com a segunda dose de ambas as vacinas – tanto de Oxford como da Pfizer – 12 semanas após a primeira injeção, em vez dos 21 dias recomendados, para poder imunizar o maior número de pessoas no menor tempo possível.
Além do Reino Unido, a Argentina também autorizou o uso emergencial da vacina de Oxford (e já está aplicando a vacina russa Sputnik V desde a semana passada na população).
Aprovação no Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um pedido feito pela Fiocruz para importação excepcional de 2 milhões de doses da vacina produzida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca. No pedido, a Fiocruz indica que as vacinas vão chegar ao país ainda em janeiro.
A importação é considerada excepcional porque a vacina ainda não foi submetida à autorização de uso emergencial ou registro sanitário, etapa essencial para ser aplicada na população.
Segundo a Anvisa, a aprovação da importação ocorreu no dia 31 de dezembro, mesmo dia em que o pedido foi protocolado pela Fiocruz — que fará a produção da vacina no Brasil.
A Fiocruz também é a responsável por pedir o uso emergencial da vacina e o seu registro; a presidente da fundação afirmou que pretende entregar os documentos finais relacionados aos pedidos até o dia 15. A previsão é que o primeiro lote, com 1 milhão de doses, seja entregue na semana de 8 a 12 de fevereiro.
Na sexta-feira (1º), a Anvisa disse que terminou a análise dos documentos já apresentados pela AstraZeneca sobre a vacina. Na prática, isso quer dizer que a agência “está em dia” com o que foi apresentado até agora e aguarda novos documentos.
Eficácia da vacina
Estudo publicado e revisado na revista científica “Lancet” diz que a vacina de Oxford tem eficácia média de 70,4% e é segura. Os testes ocorreram em diversos países, inclusive no Brasil.
Ela teve 90% de eficácia quando administrada em meia dose seguida de uma dose completa com intervalo de pelo menos um mês, segundo dados dos testes no Reino Unido. Quando administrada em duas doses completas, a eficácia foi menor, de 62%.
A análise que considerou os dois tipos de dosagem indicou uma eficácia média de 70,4%.
Para chegar aos resultados, os pesquisadores analisaram os dados de 11.636 pessoas vacinadas, das quais 8.895 receberam as duas doses completas e 2.741 receberam a meia dose seguida de uma dose completa.
Cerca de 88% dos voluntários analisados (10.218) tinham de 18 a 55 anos de idade, e nenhum participante com 56 anos de idade ou mais recebeu a meia dose seguida da dose completa — que tiveram maior eficácia.
Segundo uma nova análise de dados, 70% das pessoas vacinadas apenas com a primeira dose da vacina de Oxford ficam protegidas após 21 dias. Quando a segunda dose é aplicada 12 semanas depois da primeira, como prevê o governo britânico, esse número sobe para 80%.
Foto: Dan Himbrechts – 19.ago.2020 / AAP Image via Reuters
A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca pode ser 80% eficaz quando há um intervalo de três meses entre a aplicação das doses, disse um funcionário envolvido na aprovação do imunizante no Reino Unido. Segundo ele, ainda não há evidências suficientes para apoiar um regime de meia dose.
“A eficácia foi alta, de até 80% quando havia um intervalo de três meses entre a primeira e a segunda dose, o que é o motivo de nossa recomendação”, afirmou Munir Pirmohamed, presidente da Comissão do Grupo de Trabalho de Especialistas em Medicamentos Humanos para vacinas da Covid-19, nesta quarta-feira (30).
“Também analisamos o regime de meia dose, que foi amplamente divulgado, mas sentimos que os resultados não foram confirmados pela análise completa”, disse ele em uma entrevista coletiva na qual a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido (MHRA) apresentou a decisão.
Também nesta quarta, o Reino Unido se tornou o primeiro país do mundo a aprovar a vacina da Universidade de Oxford. A aprovação ocorre enquanto o país luta contra uma grande onda de Covid-19 causada por uma nova variante do vírus altamente contagiosa.
A farmacêutica AstraZeneca anunciou nesta sexta-feira (11) que vai estudar a possibilidade de combinar sua vacina experimental contra a Covid-19, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, com a Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, na Rússia.
A vacina da AstraZeneca é uma das quatro que estão sendo testadas no Brasil (veja detalhes mais abaixo).
O anúncio foi feito depois que os próprios desenvolvedores da Sputnik V sugeriram, no Twitter, que a AstraZeneca tentasse a combinação para aumentar a eficácia da vacina. Os pesquisadores russos ainda não publicaram dados da eficácia de seu imunizante em revista científica; já Oxford e a AstraZeneca, sim (leia mais abaixo).
Tecnologia
Ambas as vacinas usam um vetor viral. Nesse tipo de vacina, os pesquisadores usam um outro vírus, modificado, para introduzir parte do material genético do novo coronavírus (Sars-CoV-2) no organismo e induzir a resposta do sistema de defesa do corpo.
Nas duas vacinas, o tipo de vírus que “carrega” o coronavírus para o corpo é um adenovírus. As duas também são aplicadas em duas doses.
A diferença é que, na vacina de Oxford, os adenovírus usados nas duas doses são iguais. Na Sputnik V, eles são diferentes. Segundo os cientistas russos, isso é uma grande vantagem da vacina.
No Twitter, os pesquisadores disseram que “o uso de dois vetores diferentes para duas injeções vai resultar em uma eficácia maior do que usar o mesmo vetor para as duas injeções”.
Kirill Dmitriev, o líder do fundo RDIF, que financiou a Sputnik V, disse que isso mostra a força da tecnologia da vacina e “a nossa disposição e desejo para fazer parcerias com outras vacinas para combater a Covid-19 juntos”.
Eficácia
Na terça-feira (8), a AstraZeneca e a Universidade de Oxford publicaram, em revista científica, o estudo que mostrava a eficácia de sua vacina contra a Covid-19. Segundo os dados, a eficácia foi de até 90% em voluntários que tomaram a dose menor da vacina – um resultado que intrigou os próprios cientistas.
Na prática, se uma vacina tem 90% de eficácia, isso significa dizer que 90% das pessoas que são vacinadas com ela ficam protegidas contra aquela doença.
A Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, ainda não teve seus dados de eficácia publicados em revista científica. Segundo o último anúncio dos pesquisadores, no fim de novembro, a vacina teve eficácia “acima de 95%” 21 dias após a segunda dose.
Testes no Brasil
A vacina da AstraZeneca, criada em parceria com a Universidade de Oxford, é uma das quatro que estão sendo testadas no Brasil. O país tem contrato de compra de doses e repasse da tecnologia para a Fiocruz, para que o imunizante possa ser produzido em solo brasileiro. O investimento será de R$ 1,9 bilhão.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta semana que a previsão é que o registro da vacina esteja pronto no fim de fevereiro.
Já o governo russo firmou parcerias com os governos do Paraná e da Bahia para produção da Sputnik V em solo brasileiro.
As outras vacinas em testes no Brasil são a da Johnson, a da Pfizer e a da Sinovac. Veja a situação de cada uma:
Pfizer: publicou resultados. Governo federal diz que a vacinação pode começar ainda neste mês ou em janeiro se a empresa conseguisse aprovação emergencial na Anvisa. Nesta semana, o Reino Unido começou a aplicar a vacina na população. Também já foi aprovada no Canadá, Bahrein e teve aprovação recomendada nos Estados Unidos.
Sinovac: não publicou resultados nem divulgou dados preliminares. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que a vacinação no estado com o imunizante vai começar em 25 de janeiro, mas a vacina ainda não foi aprovada pela Anvisa.
Johnson: ainda não publicou resultados de eficácia nem divulgou dados preliminares. A previsão é que os dados fiquem disponíveis no fim de janeiro
Homi, assim o gado fica com a vaca-louca no juízo. Pode não, não podemos comungar com esses comunistas, apesar que os Russos estão tecnologicamente a frente do Brasil e o Brasil ser um país equiparado ao cara que trabalha na roça, empregado dos países comunistas tem uns que pensam que são empregados mas mandam.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, previu nesta terça-feira (8), em reunião com governadores, que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca tenha o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no fim de fevereiro.
O governo destinou R$ 1,99 bilhão para o Ministério da Saúde viabilizar a produção e/ou a aquisição de 100 milhões de doses da chamada vacina de Oxford.
Em reunião com governadores no Palácio do Planalto — parte deles participou por videoconferência e parte presencialmente —, Pazuello foi questionado sobre a etapa de desenvolvimento do imunizante. O Ministério da Saúde anunciou em junho a parceria para a pesquisa e produção nacional da vacina, em parceria com a universidade e a farmacêutica.
“Isso é AstraZeneca, em que fase está? Previsão de submeter à Anvisa (em dezembro). Previsão de registro? Previsão de início no final de fevereiro. Então, se Deus quiser, com tudo pronto, nós iniciaremos a vacinação da AstraZeneca”, disse.
De acordo com Pazuello, a vacina de Oxford está na etapa de conclusão da fase 3 dos testes. Em seguida, o processo deve ser submetido à Anvisa, que avaliará se pode conceder o registro. Segundo o ministro, esses documentos devem ser enviados à agência até o fim deste mês.
“Se isso acontecer, nós só vamos ter registro efetivo da AstraZeneca no final de fevereiro, mesmo que tenham chegado as 15 milhões de doses em janeiro. A Anvisa seguirá dentro dos seus critérios técnicos. Com certeza, ela vai fazer o mais rápido possível”, explicou Pazuello.
Segundo o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), que participou por videoconferência, a informação do Ministério da Saúde é de distribuição de 100 milhões de doses da AstraZeneca até junho; início da vacinação em 3 de março; e mais 160 milhões de doses no segundo semestre. De acordo com o governador, o ministério informou que também serão negociadas mais 112 milhões de doses de outros laboratórios.
Estiveram no Palácio do Planalto os governadores Wellington Dias (PT), do Piauí; Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte; Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco; Gladson Cameli (PP), do Acre; Helder Barbalho (MDB), do Pará; e Ronaldo Caiado (DEM), de Goiás. Outros governadores participaram por videoconferência.
Em entrevista antes do encontro, os governadores destacaram a necessidade de definir, junto com o governo federal, um cronograma para vacinação contra a Covid-19.
Pfizer
A reunião do ministro da Saúde ocorreu no mesmo dia em que o Reino Unido começou a imunizar a população contra a Covid-19 com a vacina produzida pela farmacêutica norte-americana Pfizer e pela empresa alemã de biotecnologia BioNTec (veja no vídeo abaixo).
O país foi o primeiro a começar a vacinação contra o novo coronavírus. Aos governadores, Pazuello afirmou que o governo federal negocia a compra de 70 milhões de doses dessa vacina. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (7).
O ministro citou a dificuldade em relação à vacina da Pfizer, que precisa ser mantida em temperaturas abaixo de -70º. Segundo ele, a previsão é o Ministério da Saúde receber 8,5 milhões de doses no primeiro semestre de 2021 e o restante a partir de junho.
CoronaVac
Na reunião, Pazuello também foi questionado sobre as tratativas do governo federal para a aquisição da vacina desenvolvida no estado de São Paulo em parceria do Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Coronavac.
O ministro disse que o imunizante também está no fim da fase três dos testes e, na sequência, deve ser submetido à Anvisa. De acordo com ele, a análise pela agência deve levar cerca de 60 dias.
“O presidente falou claramente isso aí: todas as vacinas que tiverem seu êxito, sua eficácia com seus registros da Anvisa da maneira correta e, se houver necessidade, por que não adquirir? O presidente colocou de forma clara, o resto faz parte do dia a dia das discussões do país”, disse.
Os responsáveis são as pessoas que não se cuidam,será que ninguém sabe o que é necessário fazer pra evitar o contágio?se eu me contagiar,o culpado sou eu e não outros.
Taí o especialista em logística que deixou os testes vencerem . Subserviente e fraco . Leva carão de Tonho é fica todo MUFINDO ( será que existe esse termo ? ) . O gado ? está acostumado . Atenção ! Sentido ! Direita volver ! MUMMMMMMMMM
Será que é tão difícil entender ao fazer a leitura do texto e de outros veículos de imprensa para saber que a terceira dose da vacina do Butantã está em andamento para "a posteriori " ser submetida a aprovação pela Anvisa?
Hipocrisia e seletividade são umas m… Antes era todo o mundo 'cientificista'. Agora pra aprovar vacina tem que sair atropelando tudo nas carreiras. Fanatismo político é outra m…
GOVERNO DO BOZO, está misturando SAÚDE com política, enquanto os PAÍSES estão se ajustando para VACINAÇÃO o BRASIL ficando por último. E os índices mortalidade cada vez aumentando e quem é o responsável????
A Anvisa vai ser a arma utilizada pelo governo pra justificar sua demora.
Vão empurrar a aprovação das vacinas com a barriga, dando tempo para montagem de algum plano de distribuição.
Lamentável. Ainda há quem defenda.
O governo britânico anunciou nesta sexta-feira (27) que pediu à Autoridade de Regulamentação Sanitária de Medicamentos (MHRA, na sigla em inglês) para examinar a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.
“Pedimos oficialmente ao regulador sanitário para avaliar a vacina Oxford/AstraZeneca e determinar se atende a normas de segurança rigorosas”, informou em comunicado o ministro da Saúde, Matt Hancock. Se for aprovada, esta será uma “etapa importante rumo à produção de uma vacina o mais rapidamente possível”, acrescentou.
A MHRA já iniciou uma revisão contínua para determinar se a vacina de Oxford atende seus rígidos padrões de segurança, eficácia e qualidade.
O governo do Reino Unido diz que não há razão para ninguém se preocupar com os dados dos estudos clínicos da vacina e que qualquer dúvida sobre a segurança e eficácia do imunizante será esclarecida com a avaliação independente da agência reguladora.
A vacina batizada de ChAdOx1 já tem previsão de distribuição no Brasil, entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021: o governo federal vai investir R$ 1,9 bilhão para produção de 100 milhões de doses.
Eficácia de até 90%
Na segunda-feira (23), os desenvolvedores da vacina anunciaram que, segundo os resultados dos testes clínicos realizados no Reino Unido e no Brasil, a combinação da meia dose com uma dose completa acabou tendo uma eficácia maior na proteção contra a doença, de 90%. Em contrapartida, a eficácia nos participantes que receberam as duas doses completas foi menor, de 62%.
Os cientistas de Oxford não souberam explicar o motivo da diferença.
Mene Pangalos, vice-presidente executivo da AstraZeneca, afirmou no mesmo dia que a meia dose aplicada em parte dos voluntários da vacina foi uma “casualidade”.
“O motivo de termos a meia dose é a casualidade”, disse Mene Pangalos, chefe de pesquisa e desenvolvimento não oncológico da AstraZeneca, à Reuters.
Na quinta-feira (26), o diretor da farmacêutica AstraZeneca afirmou que a vacina deve passar por um “estudo adicional” para reavaliar a eficácia de aplicar uma meia dose combinada com uma dose inteira da imunização.
Especialistas questionam dados
Os resultados dos testes da AstraZeneca foram criticados por cientistas nacionais e internacionais, que levantaram vários questionamentos.
No centro das preocupações está o fato de que o resultado mais promissor dos testes, de 90% de eficácia, vem de uma análise de subgrupo – uma técnica que muitos cientistas dizem que pode produzir leituras incorretas.
A transparência da empresa também foi criticada.
“A meia dose foi um erro, e pior, foi dada apenas para voluntários jovens. A empresa tentou encobrir o fato”, escreveu a microbiologista brasileira Natália Pasternak em uma rede social.
Além disso, Oxford/AstraZeneca não divulgaram partes importantes do estudo, como o número de casos de Covid-19 no grupo que teve 90% de eficácia, apontou a epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente do Instituto Sabin de Vacinas.
Sou voluntário da vacina da Oxford. Ninguém sabe se recebemos a vacina ou o placebo. Mas uma coisa posso dizer. São super organizados e todos que trabalham são bons profissionais e criteriosos.
A China tudo bem em suspeitar, mas a Russia tem nada a ver com o que houve no mundo, afinal esse virus veio da China, a Rússia tem muitas coisas contra a China
Ninguém comenta. Se fosse problemas na da Rússia ou da China o mundo teria acabado. Comentem.
Cadê as vacinas dos idosos?