Nacional

Correios lança opção de entrega de encomendas no vizinho

Elza Fiúza/Arquivo Agência Brasil

Os clientes dos Correios tem agora a opção de entrega de encomenda no vizinho. A funcionalidade foi lançada na última semana e permite ao remetente indicar um endereço alternativo, próximo ao do destinatário, para a entrega do pacote, sem custo adicional.

De acordo com a empresa, a medida atende a uma sugestão recorrente dos clientes e facilitará a entrega de objetos, mesmo no caso da ausência do destinatário no endereço principal. A opção está disponível para todo o país e abrange exclusivamente as remessas Sedex e PAC.

O remetente deve declarar na etiqueta de endereçamento que a entrega no vizinho está autorizada, conforme o Guia de Endereçamento de Encomendas. Os Correios informaram que não são aceitas etiquetas de endereçamento diferentes dos modelos disponibilizados.

O endereço indicado pode ser até duas casas à direita ou à esquerda ou à frente do endereço principal. Em prédios, qualquer apartamento pode ser indicado para recebimento.

Informações sobre outras formas de receber encomendas estão disponíveis no site dos Correios.

Uma outra função no sistema de rastreamento também foi implementada recentemente pelos Correios. Agora os clientes também são informados sobre a data prevista para entrega da encomenda. A funcionalidade está disponível no site dos Correios para encomendas nacionais e remessas postais (econômicas e expressas) e, em breve, estará acessível no aplicativo Correios e abrangerá as postagens internacionais e demais serviços rastreáveis.

AGÊNCIA BRASIL

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Diversos

PAC, Saúde e Educação são os mais afetados por corte de gasto do governo

Os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e os ministérios da Saúde e da Educação foram os principais alvos de um corte adicional de R$ 8,4 bilhões no orçamento federal — parcela de responsabilidade do Executivo, no corte total de R$ 8,6 bilhões. Decreto publicado nesta quinta-feira, em edição extra do Diário Oficial da União, mostrou que, juntas, essas três áreas responderam por mais da metade da tesourada: R$ 4,9 bilhões.

Segundo tabela divulgada pelo Ministério da Fazenda, a Saúde teve o maior corte: R$ 1,703 bilhão. Em seguida veio a Educação, com R$ 1,165 bilhão. Já os desembolsos do PAC, que estão distribuídos entre vários ministérios, foram reduzidos em R$ 2,055 bilhões. Esses números tratam da redução dos limites financeiros de cada pasta, definidos pelo Tesouro, pois têm impacto direto no caixa. Em maio, a equipe econômica já havia anunciado um corte de R$ 25,7 bilhões nos investimentos do PAC.

O secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, ressaltou que os cortes foram proporcionais aos orçamentos de cada pasta, preservaram os limites constitucionais e também os programas prioritários para o governo:

— O contingenciamento ocorreu preponderantemente em custeio e investimentos. Saúde e Educação foram os maiores cortes, mas foram preservados os programas prioritários.

Na semana passada, a equipe econômica anunciou um corte adicional de R$ 8,6 bilhões nas despesas discricionárias (aquelas que podem ser contingenciadas) do setor público, junto com a revisão da meta de superávit, de R$ 66,3 bilhões, ou 1,19 % do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos) para R$ 8,7 bilhões, ou 0,15% do PIB.

DOCUMENTOS DIVERGENTES

De um total de R$ 8,6 bilhões de contingenciamento, R$ 8,4 bilhões foram no Executivo. O restante, de R$ 125,4 milhões, será cortado pelos demais poderes, segundo determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). No corte de R$ 8,4 bilhões no Poder Executivo, estão R$ 327,1 milhões de emendas parlamentares.

Em maio, o governo já havia anunciado cortes de R$ 69,9 bilhões no orçamento da União deste ano, para fazer frente à queda nas receitas e à necessidade de equilíbrio das contas. No entanto, o quadro se agravou, obrigando a equipe econômica a reduzir ainda mais as despesas.

Depois da área social, as pastas mais afetadas pelo cortes foram Ciência e Tecnologia, R$ 451 milhões; Fazenda, R$ 435 milhões; e Defesa, R$ 401 milhões. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome também não foi poupado. Teve um contingenciamento de R$ 305 milhões.

O detalhamento dos cortes gerou uma confusão entre as pastas da Fazenda e do Planejamento. Enquanto a equipe do ministro Joaquim Levy divulgou, sem maiores explicações, uma tabela com o valor dos cortes considerando os limites financeiros, o Planejamento soltou uma nota explicando os números pelo lado orçamentário. Neste caso, o que se observa são os limites de empenho, ou seja, quanto cada pasta pode contratar em despesas no ano.

De acordo com o documento do Planejamento, a Saúde teve um contingenciamento de R$ 1,179 bilhão e Educação, R$ 1 bilhão. Em seguida vieram Transportes (R$ 875,6 milhões) e Integração Nacional (R$ 723,4 milhões).

“O bloqueio dos valores primou pela qualidade do gasto público, de modo que não houve um corte linear e alguns ministérios não foram contingenciados. Também foram consideradas as particularidades de cada política e de cada órgão, além do ritmo de execução das obras em andamento”, afirmou a nota do Planejamento.

O Globo

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Cidades

Natal é contemplada com dez projetos no PAC Cidades Históricas; R$ 43 milhões

Natal teve dez projetos aprovados no PAC Cidades Históricas do Governo Federal. As obras que serão executadas na cidade totalizam o investimento de R$ 43.478.414,26. O resultado do processo seletivo foi publicado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), nessa terça-feira (20). O objetivo das ações é preservar o patrimônio, valorizar a cultura e promover o desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade e qualidade de vida para os cidadãos.

Os projetos aprovados foram as restaurações do Forte dos Reis Magos, do Casarão do Arquivo Arquidiocesano, do antigo Grupo Escolar Augusto Severo, do prédio da Secretaria de Tributação do Município (Semut), do Armazém Real da Capitania (Antiga casa do padre João Maria) e do Palácio Felipe Camarão (sede da Prefeitura de Natal). Ainda estão contempladas no PAC Cidades Históricas a requalificação de dez praças do Centro Histórico e a restauração do Casarão da Escola de Danças do Teatro Alberto Maranhão.

Para o secretário de Meio Ambiente e Urbanismo, Marcelo Saldanha Toscano, este resultado é fruto de um trabalho em equipe dos técnicos da secretaria junto com os técnicos do Iphan, para levar as propostas ao Ministério da Cultura e do Planejamento. Toscano ressalta que a aprovação de dez projetos superou as expectativas e que uma frente de trabalho será criada para dar prioridade e celeridade aos processos, em virtude da importância desse investimento nas áreas.
Ainda segundo o titular da Semurb, as obras de responsabilidade da Prefeitura são a restauração do Palácio Felipe Camarão, Reabilitação do Hotel Central e também do edifício da secretaria municipal de Tributação (Semut).

Já a assessora técnica da pasta, a arquiteta Andréa Garcia, que acompanhou todo o processo se diz muito satisfeita com o resultado. “Agora é hora de arregaçar as mangas e trabalhar para realizar todos os projetos”, diz. Ainda segundo ela, na apresentação em Brasília os projetos foram considerados claros e com objetivos bem definidos, “Natal foi vista como uma cidade integrada, organizada e com propostas interessantes”, destacou.

O objetivo do PAC Cidades Históricas que atuará, inicialmente, em 44 cidades de 20 estados, é ampliar a abrangência dessa estratégia de desenvolvimento, para posicionar o patrimônio cultural como eixo indutor e estruturante, com a disponibilização total de R$ 1,9 bilhões de reais até 2015, sendo R$ 1,6 bi para obras públicas. Os outros R$ 300 milhões estão destinados a uma linha de crédito para proprietários de imóveis de cidades tombadas pelo Iphan.

Opinião dos leitores

  1. Muito boa esta noticia! Porém, parece que os órgãos responsáveis pelas obras nas ruas e estradas esqueceram do trecho entre o final da av Cap Mor Gouveia no Km6 e aquela Av que fica localizado o antigo cortume JMota e tbm a DVN. A rua o maior caos e ta tudo parado. A população ta a deriva e pra acabar a buraqueira do final da av px ao posto de gosolina campo belo( segundo informações ) foi responsável por um arrastão no inicio deste mês 06/2015, pois os carros têm que praticamente parar e observar qual o melhor lugar pra passar, assim contribuindo para a onda de assaltos aos condutores de veiculos e transportes coletivos.

  2. Pessoal, fazer com que Natal seja uma cidade modelo para o Brasil não é nada complicado. A cidade não é grande e temos muita beleza natura. Basta o mínimo conhecimento de gestão. Com esse dinheiro dá tanto para fazer as reformas nos casarões como fazer calçadas de qualidade, etc. Ainda acredito no crescimento de Natal.

  3. Esses PACs são só promessas…só vejo prometer e a moda é chamar de PAC disso, PAC daquilo…
    Cade o PAC da Copa? PAC da Agricultura? PAC do compbate a seca? PAC ets…

    Agoras as bolsas existem viu…tem BOLSA pra tudo!!

    Esse DESGOVERNO FEDERAL só faz prometer, desde o início, a tal Mae do PAC, nunca pariu esse filho!!

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Cidades

Barragens do Nordeste recebem investimento para obras de recuperação

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) investirá R$ 220 milhões em projetos e obras de recuperação de 22 barragens do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), que integram o Projeto de Integração do Rio São Francisco. A ação beneficiará os estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará e Paraíba.

Desse total, R$ 20 milhões serão aplicados imediatamente na contratação, por licitação, de empresas para elaboração de estudos e dos projetos executivos que possibilitarão a aplicação posterior de R$ 200 milhões na recuperação de 22 barragens, compreendendo as obras civis, equipamentos hidromecânicos, elétricos e monitoramento, entre outras.

Barragens beneficiadas 

Rio Grande do Norte: Armando Ribeiro Gonçalves, Pau dos Ferros, Angicos e Santa Cruz do Apodi;

Ceará: Orós, Castanhão, Banabuiú, Atalho, Lima Campos, Quixabinha e Prazeres;

Paraíba: Sistema Curema/ Mãe D’Água, Epitácio Pessoa, São Gonçalo, Engenheiro Avidos, Poções e Acauã;

Pernambuco: Entremontes, Barra do Juá, Poço da Cruz e Chapéu.

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Economia

RN será beneficiado com investimentos do PAC Mobilidade Grandes Cidades

A governadora Rosalba Ciarlini estará em Brasília nesta terça-feira (24), onde participa da cerimônia de anúncio de investimentos do PAC Mobilidade Grandes Cidades, que garantirá recursos para execução das obras de acesso ao Aeroporto de São Gonçalo do Amarante (ASGA). O evento acontecerá às 11h, no Palácio do Planalto.

O Projeto Executivo para a implantação das vias de acesso do ASGA já está concluído e inclui a extensão de 33,27 quilômetros em pista dupla. A obra completa, no valor de R$ 72.198.549,57, já foi licitada e está contratada. Quando finalizada, vai configurar o Anel Viário Metropolitano e dará acesso – através da ligação com as rodovias BR-406, BR-304 e BR-226 – às regiões de Mossoró (grande exportadora de frutas, sal e cimento e segunda maior cidade do estado), de Macau (maior produtora de sal do país) e Guamaré (Refinaria Potiguar Clara Camarão). Além disso, facilitará o acesso ao Estádio Arena das Dunas, à BR-101, ao Aeroporto Internacional Augusto Severo e a Recife.

O Aeroporto de São Gonçalo do Amarante será o maior terminal aéreo de passageiros e de carga da América Latina e o sétimo maior do mundo, com capacidade de receber aproximadamente 40 milhões de passageiros por ano. Na região Metropolitana de Natal, vai atender aos municípios situados na zona do vetor de crescimento norte, em ritmo acelerado de desenvolvimento urbano e econômico.

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