Finanças

Veja a lista dos 50 maiores devedores do RN

por Dinarte Assunção

Os maiores devedores do Rio Grande do Norte compõem uma lista que ajuda a entender o raciocínio da Procuradoria Geral do Estado sobre a dificuldade em obter os pagamentos.

No topo da lista, uma empresa que só existe no papel. Alvo da Operação Ouro Negro, que envolveu fraudes que levaram à cadeia o ex-governador Fernando Freire, a American Distribuidora de Combustíveis Ltda deve mais de R$ 200 milhões.

Mas há também empresas ativas listadas, como as tele Claro e Telemar, confira:

Opinião dos leitores

  1. Quantos desses aí foram presos ou punidos, agora se fosse um trabalhador lascado talvez já tivesse cido condenado

  2. Nunca! Nem que a vaca tussa, o estado não receberá 0,00001% desse valor, dentro do governos tá recheado de gente ligada essas dívidas. Veremos.

  3. Os políticos e governantes nunca tiveram e nem tem interesse de cobrar na justiça a dívida ativa do RN, pois na sua maioria tem ligação com os maiores devedores, seja de amizade e ou familiar.

  4. Não quero o País bom para meus netos, quero o País bom hoje e só depende de nós. Se liguem……..Vamos deixar de ser otár……

  5. Temos que colocar e renovar geral, ou seja, tudo gente nova se vai dar certo ou não, só o tempo dirá e se não der coloca pra fora e de novo vota em pessoas novas até chegar o dia de acertamos. Agora, continuar na mesmice perpetuando e enchendo os bolsos desses FDP … é brincadeira de mal gosto.

    1. Falou tudo!!!! Tem de ser por aí mesmo. Essas oligarquias com todos que fazem parte nadando em dinheiro,e o povo se lascando de pagar imposto para manter os privilégios deles,sejam em excelentes cargos públicos ou na politica. E ACHANDO POUCO AINDA NÃO COBRAM AS EMPRESAS QUE DEVEM AO ERÁRIO ,SUGANDO ATÉ OS OSSOS DOS SERVIDORES PÚBLICOS PARA NÃO PERDEREM A POSE!ESCROTOS!!!!!!NUM PAÍS SÉRIO ESTARIAM PRESOS!!!!

  6. Interessante que muitas dessas empresas devedoras continuam atuando no mercado local livremente e outras nem existem mais.

  7. Enquanto o pequeno se mata de trabalhar pra pagar os imposto e muitas vezes sofrendo humilhação por parte dos funcionários públicos do estado, o grandão nem aí pra pagar as contas, muitas vezes tem mais prestígio do que os lascado que pagam em dia os seus impostos…..

    1. Todos os governos lascam o pequeno e emprestam quase de graça para os grandes. Falam de liberalismo, mas depois que viram grandes empresas, gostam mesmo é de um governo generoso.

  8. 90% FALIDAS A MUITO TEMPO, O ESTADO TEM QUE DEIXAR A LISTA DOS POSSÍVEIS RECEBIVEIS NÃO COM OS FINADOS.

    1. Eu acho que não, eu vou só citar umas que ainda está em funcionamento, JSS, CLARO, TIM, Entre outras ai….

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Finanças

Emgern prepara levantamento sobre Bandern e BDRN

por Dinarte Assunção

A Empresa Gestora de Ativos do Rio Grande do Norte (Emgern) prepara um levantamento para encaminhar à Assembleia Legislativa quantificando o tamanho da carteira de crédito resultado de operações junto ao Bandern e BDRN, já extintos.

Um dos projetos de lei que tramitam na Assembleia Legislativa dentro do pacote fiscal prevê a anistia de até 95% sobre multas e juros de dívidas. A intenção é fazer com que os devedores paguem os valores contratados aos bancos extintos.

“Ainda não há estimativa sobre esse levantamento porque são muitas carteiras de créditos e temos equipes debruçadas sobre isso, tanto do setor técnico quanto jurídico”, adiantou o diretor da Emgern, Américo Brito.

O levantamento deverá servir para balizar as discussões na Assembleia Legislativa a respeito do projeto de lei. Já na terça-feira (23), o deputado estadual Fernando Mineiro convocou audiência pública para tratar do tema.

Opinião dos leitores

  1. O governo criou uma empresa para gerir ativos que nem mesmo ele ( o governo), sabe se existe… E só agora, muito tempo depois fará um levantamento dos tais "ATIVOS". Imaginem que gestor competente é nosso governo.

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Finanças

Dívida ativa do RN pagaria 17 meses de folha, mas entenda por que o Estado não pode contar com ela

por Dinarte Assunção

Se todo o volume de dívida que pessoas físicas e jurídicas têm com o Estado do Rio Grande do Norte fosse quitado hoje, seria possível, apenas com o valor, pagar por 17 meses seguidos a folha salarial do Governo do Estado, estimada hoje em cerca de R$ 430 milhões.

Mas esse é um cenário hipotético e improvável, já que muito pouco, pouquíssimo, na verdade, dos R$ 7.511.404.420,93 inscritos em dívida ativa são recuperados.  Nesse valor, não estão inscritos os débitos gerados pela contratação de crédito junto ao Bandern e BDRN, assunto que está dominando as discussões sobre o pacote fiscal do governo enviado à Assembleia Legislativa.

Enquanto isso, o volume de recursos recuperados é equiparável ao volume morto de uma represa. Foram cerca de R$ 20 milhões quitados em razão de programas de refinanciamento em 2017. Em anos em que não há refis, os números caem para uma arrecadação anual entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões.

As estatísticas são desoladoras e ajudam a entender porque o programa de refinanciamento que o governo está propondo para dívidas do Bandern e BDRN não deve ter expectativas altas sobre a arrecadação.

O valor arrecadado no ano passado representa 0,26% do estoque de débitos acumulados. Na prática, significa dizer que o calote prevalece, apesar de todo o esforço da Procuradoria Geral do Estado. Não há sanção penal prevista para quem deixa de pagar ao Estado. Até mesmo administrativamente, uma empresa que contraiu crédito e não pagou pode até ser negativada, mas nunca impedida de funcionar.

Os números que embasam essa reportagem foram obtidos pela reportagem na Procuradoria Geral do Estado, órgão incumbido de tentar executar os valores devidos na dívida ativa, que é, objetivamente falando, o cadastro de débito que todo governo tem, seja municipal, estadual ou federal, e que reúne as informações de todas as pessoas que possuem algum tipo de pendência financeira com aquele governo.

“Medidas alternativas à execução judicial são mais eficazes que a execução em si. Para pessoas físicas, a dívida é quitada quando inscrevemos o nome do devedor no SPC. Para pessoas jurídicas, o saldo devedor é negociado quando fazemos o que chamamos de protesto, um mecanismo que torna difícil a vida da empresa, a relação com fornecedores, por conta da negativação”, explicou ao blog Renan Maia, procurador-chefe em exercício da Procuradoria Fiscal e da Dívida Ativa.

Opinião dos leitores

  1. Autoridades poderiam ganhar 25 mil, já estaria bom. E não empregar fantasmas e parentes.

    RESOLVIA TUDO NA HORA

  2. O que a PGE não conta é quanto é o débito do estado com particulares.
    Se fosse minimamente eficientes promoveriam um encontro de contas entre quem deve ao RN e quem tem crédito de modo a extinguir esses débitos nas duas pontas e ainda sobraria algum no cofre.
    Mas ficam olhando a dívida crescer sem nenhuma ideia de como resolver o problema.

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Política

Refis que anistia parte da dívida de quem contratou ao Bandern e BDRN gera polêmica no pacote fiscal

por Dinarte Assunção

O Governo do Estado enviou à Assembleia Legislativa, dentro do pacote que considera ser importante para ajustar as contas públicas, um projeto de lei que está ganhando tanta relevância e discussão quanto o do aumento da alíquota previdenciária.

A Mensagem 159/2017, enviada em 9 de novembro de 2017, “Autoriza o Poder Executivo a conceder incentivo financeiro para a liquidação ou renegociação de dívidas decorrentes dos empréstimos e financiamentos originadas nas empresas do extinto Sistema Financeiro Estadual e dá outras providências.”

Trata-se, portanto, de um refis, programa de refinanciamento de dívidas.

O enunciado da lei limita as possibilidades apenas àqueles que contrataram junto ao sistema financeiro do Estado, ou seja, os extintos Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Norte (BDRN) e do Banco do Estado do Rio Grande do Norte (Bandern), extintos há 30 anos.

A polêmica está em torno dos descontos. A oposição na Assembleia reclama que a dívida será perdoada enquanto os servidores estão sendo penalizados.

Mas o texto do projeto de lei pede autorização para anistia, em até 95%, dos juros e demais encargos legais, mantendo o valor original contratado há cerca de 30 anos.

Todo o patrimônio que pode resultar da quitação dessas dívidas, de valor ainda desconhecido, estará a cargo da Empresa Gestora de Ativos do Rio Grande do Norte (Emgern), que já tem patrimônio, dos dois bancos, estipulado em 160 imóveis.

Histórico

O sistema financeiro do Rio Grande do Norte faliu no início da década de 1990, conforme histórico que consta em denúncia formulada pelo deputado Fernando Mineiro ao Ministério Público do Estado contra o projeto de lei de anistia.

O Banco do Estado do Rio Grande do norte – BANDERN tinha personalidade jurídica de direito privado, constituído na forma de sociedade de economia mista.

A instituição realizava, dentre outras operações, financiamentos e empréstimos a empresas, inclusive financiamentos rurais, mediante emissão de células de créditos rurais, que integralizavam parte do patrimônio ativo do banco.

Em setembro de 1990, o Banco Central do Brasil determinou a liquidação extrajudicial do BANDERN e as demais empresas que integravam o Sistema Financeiro Estadual – SFE: o Banco de Desenvolvimento do Rio Grande do Norte – BDRN, o BANDERN Crédito Imobiliário SA – BANDERN-CI, e o BANDERN Crédito e Investimento SA – BANDERN – CFI.

O patrimônio das instituições bancárias passou a integralizar a massa liquidada, sob responsabilidade do Banco Central do Brasil até janeiro de 1999, quando a responsabilidade passou a ser de liquidante nomeado pelo Estado do Rio Grande do Norte.

Opinião dos leitores

  1. Seria interessante e para demonstrar transparência, que fosse publicada a relação dos devedores, assim como com certeza, será publicada a relação dos servidores que serão demitidos.

    1. Respondendo ao Rick: aqui no Brasil é a coisa pública…alguma dúvida?

  2. A matéria contém um equívoco com relação ao BDRN, que não foi liquidado pelo Banco Central em 1990 e, sim, em 1995 por solicitação do próprio acionista majoritário, no caso o Governo Estadual.

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Política

Fábio Faria critica “demagogia” e “oportunismo” de Kelps Lima

fabio-faria

O deputado federal Fábio Faria (PSD), essa semana no Meio Dia Cidade, criticou arduamente o deputado estadual Kelps Lima (SD), que se mostrou contra o aumento de impostos proposto dentro do pacote fiscal do governo estadual por meio de outdoors.

Kelps, para externar sua posição de forma pública, colocou alguns outdoors pela cidade de Natal externando sua posição contra o aumento de imposto. Por outro lado, Fábio Faria criticou a postura do parlamentar que classificou como “oportunismo”.

“Sou contra a política da demagogia. Se diz contra aumento de imposto e coloca outdoor na rua”, disparou sem nominar e lembrando que o país enfrenta uma das piores crises financeiras e que medidas precisam ser adotadas para solucionar o problema.

Mas Fábio não parou por aí. Ele também lembrou que Kelps foi secretário de Mobilidade Urbana (Semob) na gestão da prefeita Micarla de Sousa e que, no curto tempo em que esteve a frente da pasta, aumentou o preço da tarifa de ônibus de Natal em quase 5%.

Opinião dos leitores

  1. Por que não começa, primeiro, a cortar certas regalias do governo e governante? Por que não enxuga a máquina, inclusive diminuído o número de cargo comissionados? Por que não nomeiam pessoas sérias e honestas para ocuparem determinados cargos em comissão? Não devemos aceitar o aumento de impostos. Que seja vou não demagogia , mas não devemos pagar a conta da corrupção. Alguém em nossa defesa!!!

  2. Não deveríamos arcar com as consequências da roubalheira que vive o nosso Estado. Não só por parte dos políticos, mas também dos servidores públicos. Aumentar impostos não resolverá o problema, pois a roubalheira é que tem que ter um fim. É revoltante !!! A ganância é enorme seguida da desonestidade.

  3. O deputado Fábio Faria, já esqueceu que o seu papai, quando era candidato disse em alto e bom som, que se eleito, não ia aumentar impostos , e quando o mesmo era vice de Rosalba o estado estava nessa situação por falta de gerência do dinheiro público. E agora governador da insegurança é falta de que.

  4. Lembrando que o pai desse rapaz é aliado de Dilma, e age igual a ela, adora aumento de imposto e regalias para seus chegados. Concedeu aposentadoria especial para Zé agripino e Lavoisier e agora vai aumentar a alíquota do IPVA dentre outros impostos. Esse só sabe namorar, pilantra da pior categoria.

  5. Pelo menos tá defendendo a população, porque o Sr Governador não faz cortes em cargos comissionados, MP, Judiciário, TCE e outros como fez a Roza, não tem mais como agente sobreviver com tantos Impostos e querer mais aumento sem que ofereça Segurança e Saúde!

  6. Ei rem algum limpo….!!!! me apresente para eu votar, esse rapaz era o que era antes de ser deputado, com todo respeito, o que foi pedido como qualificacao, !!!

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