O Governo do Estado baixará publicará um novo decreto no início da tarde desta quinta-feira(04).
O decreto manter todas as atividade essenciais autorizadas em decretos anteriores – sem nenhuma restrição.
Segundo o BG apurou, nenhuma atividade essencial será fechada, porém, o Governo do Estado vai colocar Polícia Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Rodoviária Estadual nas ruas para fazer cumprir todos os itens do decreto, inclusive, com multas e até apreensão em caso de aglomerações.
O decreto também vai trazer uma data para o início de reabertura e flexibilização da economia potiguar a partir de 17 de junho, tendo uma margem de segurança de ocupação de UTIs de até 75%.
Se no dia 16 a ocupação atingir essa expectativa, será iniciada a abertura da economia do Estado em estágios.
Três pais de alunos do Colégio Marista entraram em contato com o Blog para informar que a manifestação programada para esta quinta-feira(03) foi cancelada, após a direção apresentar proposta e chegar em acordo com os responsáveis.
A Direção do Colégio Marista decidiu realizar descontos para as mensalidades escolares, nos seguintes termos:
30% para Alunos Especiais com laudo já cadastrado no colégio (desconto linear);
25% para Educação Infantil – Maternal III (desconto linear);
20% para Educação Infantil -1º e 2º anos e 1º ano do ensino Fundamental (desconto linear);
20% para Ensino Fundamental e médio – 2º do ensino fundamental ao 3º do Ensino Médio (desconto sob solicitação ao financeiro do Marista).
A decisão do colégio ainda destaca que todos os descontos serão válidos pelos meses de junho, julho e agosto. Após esse prazo, a direção do Marista e essa comissão irá se reunir para analisar as bases dos meses vindouros.
Aqueles que já pagaram a mensalidade de junho deverão entrar em contato para negociar o estorno e ou compensação do valor pago a maior.
INFORMAÇÕES GERAIS:
– Os boletos anteriores não entram em negociação
– O boleto de junho terá novo vencimento
– Os descontos não serão cumulativos para quem já tem desconto. Neste caso, prevalecerá o maior desconto
– Os descontos serão para cada aluno individualizado, ou seja, quem tem mais de um filho terá desconto para todos eles
– Se pagar os novos boletos com atraso, não perderá o desconto, mas terá o acréscimo de juros e multa
– Os alunos da educação infantil, maternal III, 1º E 2º anos, 1º ano ensino fundamental, alunos com necessidades educacionais especias não precisam de contato com a escola. Terão descontos aplicados automaticamente.
Durante a reunião de ontem com o Governo do Estado (2), prefeitos e representantes de Nísia Floresta, São José de Mipibu, Monte Alegre, Barra de Maxaranguape, Ceará-Mirim, Goianinha e Bom Jesus apresentaram as dificuldades que vêm enfrentando para combater o avanço do vírus em suas cidades, como também para adotar medidas mais eficazes.
A maiores dificuldades em comum entre todos os que estavam na videoconferência são as pessoas e o comércio, que não colaboram para o isolamento social, e também a falta de atualização nos boletins epidemiológicos por parte da Secretaria Estadual de Saúde.
Ficou claro que Ceará-Mirim está à frente de vários municípios, no que diz respeito a medidas eficazes de enfrentamento ao Coronavírus. O blog lista algumas.
* Decreto sobre a obrigatoriedade da máscara há quase 1 mês
* Aquisição e distribuição de EPIs
* Equipes de fiscalização e conscientização com apoio das forças de segurança
* Pagamento de todos os servidores de forma antecipada, principalmente aos profissionais da saúde
* Redução de 20% dos salários do prefeito e comissionados, menos para os profissionais da saúde e para quem ganha o mínimo
* Distribuição de máscaras e aplicação de álcool para a higienização da população
* Barreira sanitária e blitzen educativas
* Desinfecção e higienização de lugares públicos
* Campanhas educativas nas mídias
* Distribuição de cestas básicas para feirantes e ambulantes cadastrados no município
* Suspensão do corte de água para famílias de baixa renda
* Prorrogação no prazo de validade das parcelas do IPTU
* Adiantamento de 40% do décimo terceiro de aposentados
* Azitromicina e Ivermectina disponível no Hospital Municipal
A Secretaria de Estado e Saúde Pública-Sesap atualizou os números do coronavírus no Rio Grande do Norte, no fim da manhã desta quarta-feira(03). Quanto a situação dos leitos, registra-se neste momento a seguinte ocupação:
Alto Oeste – Pau dos Ferros: 100%
Oeste – Mossoró: 100%
Região metropolitana de Natal: 97,5%
Seridó: 45,5%
Sobre a situação de internados, o Estado registra 594 pessoas internadas, distribuídas nas redes pública e privada. 293 estão em leitos críticos e 291 em clínicos.
Enquanto isso, a Hapvida e a Unimed salvando centenas, senão milhares de vidas no RN usando o protocolo da Ivermectina + Azitromicina nos primeiros sintomas. E nada do governo do RN adotar este protocolo, só mandando fazer distanciamento social e medidas sanitárias.
Após reunir prefeitos e autoridades da saúde de municípios da Região Metropolitana da capital – Natal, Parnamirim, São Gonçalo, Macaíba e Extremoz – nesta segunda-feira, 01, o Governo do Estado ampliará contatos com prefeitos das demais regiões do Estado em busca de firmar um pacto em defesa da vida no enfrentamento à pandemia do coronavírus. O comprometimento maior dos municípios, empresários e da população em geral em aumentar o isolamento social e respeitar os decretos governamentais é a única forma de reduzir a contaminação, as internações que lotam as redes hospitalares e as mortes.
O secretário de saúde pública, Cipriano Maia, explicou qual o intuito do Governo do Estado. “A transmissão da doença acontece no contato entre pessoas. Por isso, o pacto proposto pela governadora com os municípios, empresários e sociedade, instituições filantrópicas, de bairro e clubes de mães, é para intensificar o isolamento. No pacto, os municípios devem reforçar a atenção básica à saúde e adotar medidas restritivas à circulação. É um esforço em defesa da vida, para sairmos dessa situação com segurança e mais vidas salvas”, afirmou.
As palavras de Cipriano são reforçadas pelo médico sanitarista e secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Jaime Calado. “Se cada um fizer sua parte, a gente sai rapidamente da pandemia, teremos nossa vida de volta nas áreas sanitária, econômica e social”. Jaime citou o exemplo da governadora Fátima Bezerra que desde março cumpre o isolamento total e não sai de casa. Citou também o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), Amaro Sales, que também não sai de casa desde 17 de março.
Jaime Calado lembrou ainda as medidas tomadas pelo Governo do Estado em apoio às empresas, entre elas a dispensa do ICMS que beneficia 18 mil micro e pequenas empresas, dispensa do ICMS do setor turístico e da tarifa social da Caern.
O Governo do RN também criou, proporcionalmente, o maior programa de máscaras do Brasil, em parceria com o setor produtivo, que está produzindo 7 milhões de unidades. Através do programa RN Mais Protegido estas máscaras chegam a 550 entidades nos 167 municípios do Estado.
FLEXIBILIZAÇÃO
A administração estadual recebeu sugestões do setor produtivo e do Comitê Científico sobre como fazer a flexibilização. “A questão agora é saber quando fazer. E isso vai depender do cidadão. O pacto pela vida, proposto pela Governadora, independe de preferências políticas ou partidárias. Objetivo é reduzir contaminação, os internamentos e as mortes”.
Jaime Calado considera esta pandemia a maior tragédia dos últimos 70 anos e que precisamos ter disciplina para vencer o vírus mais rápido, como fizeram Alemanha e a China. “Ficar em casa, observar cuidados de higiene e usar máscaras é o mínimo a fazer. Quando duas pessoas estão de máscara a possibilidade de contaminação é de 5%. O uso da máscara é atitude de respeito a você e ao outro. A vítima pode ser qualquer um de nós. Este momento é de salvar vidas. Não tem economia sem vidas. Vamos cumprir as recomendações para voltarmos o mais rápido possível às atividades normais”, declarou.
Nesta terça-feira, 2.581 pessoas estão hospitalizados em leitos de UTI, semi-UTI e clínicos. Deste total, 287 ocupam leitos críticos e 294 leitos clínicos, nos hospitais das redes pública e privada em todo o Estado. A fila de regulação para leitos exclusivos Covid, tem hoje 10 pacientes com prioridade 1, 22 com prioridade 2 e 73 com prioridade 3.
A taxa de ocupação de leitos continua mostrando superlotação. Na região Oeste é de 97,5%. Em Natal e Grande Natal é de 98%. Em Pau dos Ferros a ocupação é de 100% e no Seridó, 50%. Os dados epidemiológicos registram 16.364 casos suspeitos, 8.233 confirmados, 14.128 descartados, 341 óbitos (14 nas últimas 24 horas e 4 que ocorreram em dias anteriores). Os óbitos em investigação são 68.
Quando as pessoas começarem a morrer nas calçadas ou dentro dos carros nas portas dos hospitais por falta de leito aí vão pensar em fazer lockdown. Bando de incompetentes!!
PE, PB, CE e MA decretaram “lockdown” quando os leitos de UTI atingiram 100% de lotação. No RN, os leitos de UTI atingiram 100% de lotação, com uma lista de espera para aguardar alguma vaga. Precisa desenhar o que precisa ser feito?
Os leitos atingiram 100% no RN por falta total de ações do governo. Dinheiro não faltou, pois vieram milhões do governo federal. Aliás, aonde foi parar todo esse dinheiro? Cadê o hospital de campanha? Cadê os respiradores do consórcio Nordeste?
A única ação do governo do RN foi um prognóstico de 11 mil mortos. Mandar o povo ficar em casa é muito fácil, o complicado é apresentar projetos de atuação e combate ao vírus. Até o momento, todas as ações em benefício da população do RN tem sido do governo federal, infelizmente.
Isso é uma comparação imbecil, Fatão tá em casa com seu salariozinho, mordomias, e um batalhão de súditos ao seu dispor.
Quando a pandemia de coronavírus chegou e as fronteiras se fecharam em todo o mundo, BreAnne Henry descartou seus planos de viagem para a Irlanda e Portugal no verão do Hemisfério Norte.
No lugar disso, a fisioterapeuta de Calgary, Canadá, e o noivo vão se contentar com um plano B para as férias de julho: uma viagem de carro de sete horas para Kelowna, para conferir as vinícolas, as trilhas e as praias da região.
Mas até esse projeto é provisório, porque requer atravessar a divisa entre as províncias canadenses de Alberta e British Columbia e, pelo menos neste momento, cruzar as divisas é algo fortemente desaconselhado pelas autoridades de saúde pública.
“É aí que entra o plano C”, diz BreAnne Henry. “Obviamente, queremos seguir todas as regras estabelecidas pelo governo e, se apenas viagens essenciais entre as províncias forem autorizadas, vamos acampar em Alberta mesmo”, conforma-se.
Ficar perto de casa
Especialistas do setor de turismo sugerem que as pessoas voltem a viajar explorando atrações mais próximas de casa – de preferência, aquelas que ficam praticamente no próprio quintal.
“Mesmo quando os confinamentos forem suspensos, haverá uma tendência para as pessoas ficarem mais próximas de casa nos primeiros meses por estarem preocupadas com uma possível segunda onda da pandemia”, prevê Caroline Bremner, a chefe de viagens da Euromonitor International, uma empresa de pesquisa de mercado global sediada em Londres.
“Quando as restrições forem atenuadas, o passeio de um dia será a primeira atividade que vai renascer, pois as pessoas se sentirão livres para explorar suas regiões e aproveitar a natureza novamente”, opina Bremner.
Para o médico Griffin, “viajar de carro para destinos próximos pode ser uma opção para aumentar o controle que você e sua família têm sobre riscos potenciais, em comparação a viajar de avião ou transporte público”.
Essa viagem “hiperlocal” – explorando um bairro do outro lado da cidade ou lojas ou restaurantes recém-reabertos em uma cidade vizinha – ainda oferece uma sensação de aventura, como explica Jantine Van Kregten, diretora de comunicações da Ottawa Tourism, na capital do Canadá.
“Todos precisamos de uma mudança de cenário após dez semanas de confinamento. Uma das coisas divertidas é incentivar as pessoas a conversar com
amigos e parentes em sua própria cidade, visitar o bairro que eles conhecem bem e encontrar os restaurantes e lojas de que gostam”.
Quanto às viagens que exigem pernoites, é provável que os viajantes comecem a satisfazer sua sede de viajar reprimida com roteiros de carro, nos quais podem arrumar sua própria comida, carregar lenços umedecidos com álcool gel e dirigir em seus próprios veículos por algumas horas.
“Acho que a mentalidade das pessoas é essa: ‘Se acontecer alguma coisa, posso pegar meu carro e voltar para casa'”, avalia Van Kregten. “Não é preciso esperar um avião ou ter de reagendar voos ou outros métodos de transporte”.
À procura de espaços abertos
Dirigir para grandes espaços abertos, como o Grand Canyon, será mais popular do que o normal, pois a maioria das pessoas tenta manter distância umas das outras e ficar ao ar livre, onde o coronavírus é menos propenso a se espalhar.
“Nos EUA, com quase metade dos estados reabrindo, será possível pegar a estrada, levando em consideração o distanciamento social e a Covid-19 balizando a viagem”, opinou Bremner, do Euromonitor International.
Nas estradas que levam aos campos de batalha de Gettysburg, na Pensilvânia, o tráfego já aumentou. Mesmo que locais como o centro de visitantes e os banheiros tenham sido temporariamente fechados, a área de um hectare e meio que serviu
de campo de batalha durante a Guerra Civil norte-americana foi aberta para visitas autoguiadas.
“Ao gerenciar nossos canais de mídia social, recebemos mensagens de muitas pessoas de Harrisburg, Maryland, e de outros lugares distantes a uma hora ou mais de viagem, que vieram com seus filhos para conhecer essas áreas históricas, já que a maioria das crianças não está na escola no momento”, contou Natalie Buyny, do Destination Gettysburg. “Percebemos que muitas pessoas estão vindo com seus trailers para passar alguns dias e ficam animadas por estarem aqui”.
Locais populares onde as multidões se reúnem, no entanto, podem ser problemáticos, pela dificuldade de manter o distanciamento social. O médico Griffin sugere viajar para parques menos conhecidos ou ir a um lago com apenas sua família, em vez de visitar uma praia lotada ou entrar na aglomeração de turistas para ver o gêiser Old Faithful, em Yellowstone”.
Hotéis mais limpos e seguros
Os hotéis também estão se preparando para receber turistas. Por exemplo, o Hotel Figueroa, no centro de Los Angeles, oferece descontos para os californianos que podem provar que vivem no estado. Assim como hotéis em outros lugares, o Figueroa está fazendo de tudo para tranquilizar os hóspedes sobre o aumento das práticas de limpeza e higienização.
“Essa será uma grande preocupação para os consumidores”, diz Bremner. “Toda interação do cliente com o hotel e sua equipe precisará ser vista pelas lentes da Covid-19, ou seja, o distanciamento social nas salas de jantar, o álcool em gel para as mãos em toda a propriedade, máscaras para funcionários, portas que se abrem automaticamente etc.”
Os hóspedes também começarão a fazer o próprio check-in e outros serviços, sem depender de atendentes. Para Van Kregten, será essencial comunicar essas novas práticas. “Será o primeiro pensamento para a maioria das pessoas: ‘Se eu for, o que você está fazendo para me manter seguro?’ Acho que chegaremos a um ponto em que já entenderemos de antemão que as precauções existem e os hotéis estão fazendo tudo certo”.
Sem voar por enquanto
Embora as pessoas possam estar dispostas a fazer check-in em hotéis próximos e outras hospedagens durante a temporada, é menos provável que comecem a embarcar em voos para destinos estrangeiros.
“Em países como a Grécia, o setor já está se preparando para a temporada de verão a partir do início de junho”, diz Bremner. “Mas não é esperado que os consumidores realizem viagens aéreas internacionais a médio prazo.”
Muitas fronteiras, incluindo a que separa os Estados Unidos do Canadá, ainda estão fechadas para viagens não essenciais. Países como Espanha e Reino Unido estão permitindo a entrada de visitantes, mas exigem que eles cumpram quarentena por 14 dias após a chegada, o que torna as férias muito mais complicadas e caras.
Outras nações estão criando “bolhas de viagem” com seus vizinhos para permitir uma entrada mais fácil para os cidadãos – casos da Nova Zelândia e Austrália e dos países bálticos Estônia, Letônia e Lituânia.
BreAnne Henry passou boa parte do ano passado organizando sua aventura pela Europa em 2020. “Sou do tipo planejadora. Gosto de esperar algo que sei que vai acontecer”, contou.
Mesmo sem planos de decolar tão cedo, a fisioterapeuta canadense está ansiosa pela viagem alternativa que fará nas férias de verão.
“É uma chance de explorar nosso próprio país. Temos uma lista de caminhadas que vínhamos adiando porque normalmente no verão optamos por viagens mais longas. Esta é uma excelente oportunidade de transformar uma restrição numa bênção.”
A Prefeitura de Canguaretama publicou nesta segunda-feira (01) de junho, o Decreto nº 19 com novas medidas de enfrentamento ao coronavírus.
Entre medidas, “Toque de Recolher” diário, a partir desta terça(02), em todas as localidades do município, sendo das 22h às 5h, não
recomendada a circulação em vias públicas sem justificativa considerável.
Veja detalhes do decreto:
Foto: Reprodução/Instagram/Prefeitura de Canguaretama
O país já contabiliza 218 shopping centers reabertos em 90 cidades de 14 estados, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (2) pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Até sexta-feira, 158 shoppings em 69 cidades tinham retomado as atividades.
Os 218 shoppings reabertos representam uma fatia de 38% do total de 577 estabelecimentos desse tipo no Brasil.
Em São Paulo, as primeiras reaberturas começaram nesta semana após o governo estadual ter anunciado a flexibilização progressiva das regras: 32 abriram na véspera e 6 nesta terça-feira. Até o momento, 15 cidades já reabriram seus shoppings, todas no interior do estado: Araçatuba, Botucatu, Franca, Jundiaí, Hortolândia, Guaratinguetá, Indaiatuba, Ribeirão Preto, Piracicaba, São José do Rio Preto, Sorocaba, São José dos Campos, Santa Bárbara do Oeste, Taubaté e Valinhos.
Na cidade de São Paulo, todos os 54 shoppings permanecem fechados e a reabertura só ocorrerá após aprovação pela prefeitura das propostas e protocolos apresentadas pelos setores econômicos.
Até meados de abril, todos os 577 shoppings do país permaneciam fechados por meio de decretos municiais e estaduais na tentativa de conter a propagação do coronavírus.
Segundo o balanço, o estado com o maior número de shoppings reabertos é São Paulo (38), seguido por Rio Grande do Sul (36), Paraná (35) e Santa Catarina (24).
No Amazonas, 10 shoppings foram reabertos nesta semana em Manaus.
Shoppings reabertos por estado:
São Paulo: 38
Rio Grande do Sul: 36
Paraná: 35
Santa Catarina: 24
Distrito Federal: 20
Minas Gerais: 14
Espírito Santo: 10
Goiás: 10
Amazonas: 10
Rio de Janeiro: 8
Mato Grosso do Sul: 6
Bahia: 3
Maranhão: 2
Mato Grosso: 2
Protocolo de reabertura
O protocolo de reabertura dos shoppings prevê retomada parcial dos serviços e lojas, com exceção dos cinemas, entretenimento e atividades para crianças.
A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) e a Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), elaboraram uma série de recomendações para os estabelecimentos, lojistas e clientes nos locais em que a reabertura for autorizada pelas prefeituras e governos estaduais. A lista pede que os shoppings evitem oferecer o serviço de valet e também recomenda que os estabelecimentos não promovam evento de reabertura.
Entre outras recomendações, o protocolo recomenda:
funcionamento em horário reduzido;
observar a separação e distanciamento das mesas, tanto das praças de alimentação como dentro dos próprios restaurantes, reduzindo o número de cadeiras;
Uso de máscaras por funcionários e lojistas;
home office para funcionários que estejam no grupo de risco;
uso de termômetros manuais para aferir temperatura de funcionários e clientes e identificar sintomas de gripe;
incentivar uso de máscaras pelos consumidores e frequentadores;
evitar provas de peças de vestuário;
reforçar a frequência da higienização das áreas comuns e das superfícies de grande contato, como painel de elevadores, corrimãos e escadas rolante;
controlar o acesso de clientes estabelecendo e isolar áreas do shopping para dimensionar fluxo de pessoas;
reduzir as áreas de estacionamento para melhor coordenar o fluxo;
expor informações claras sobre a quantidade máxima de clientes nas lojas conforme a metragem do estabelecimento;
mapear a distância mínima entre clientes nas filas dos caixas por meio de adesivos no piso;
instalação de placas de acetato nos caixas com abertura inferior para a cobrança em papel moeda e máquinas de cartões devidamente higienizadas.
Após o aval do Conselho Superior do Esporte, órgão do Ministério do Esporte, a federação de futebol do país e a liga dos clubes profissionais confirmaram nesta sexta-feira a data de retomada do Campeonato Espanhol: 11 de junho. O calendário e os protocolos sanitários foram aprovados pelo governo federal. A competição estava suspensa desde 12 de março, por causa da pandemia do coronavírus.
O primeiro jogo será o clássico entre Sevilla e Betis, no dia 11. As outras partidas da 28ª rodada do Campeonato Espanhol serão realizadas no fim de semana dos dias 13 e 14 de junho. A previsão é de que a competição seja encerrada nos dias 18 e 19 de julho. Faltam 11 rodadas para o término da primeira e da segunda divisão do país.
Os clubes da Espanha voltaram aos treinos na segunda semana de maio, após a liga desenvolver um protocolo de prevenção ao coronavírus. O retorno às atividades foi dividido em quatro fases semanais. Na primeira, os jogadores trabalharam individualmente nos centros de treinamento. Na segunda, foi permitido exercícios em pequenos grupos. Na terceira, ainda em vigor, foi possível treinar em dois grandes grupos. Na semana que vem não haverá restrições.
O Barcelona é o líder da competição, com 58 pontos, dois a mais do que o Real Madrid. A federação espanhola de futebol (RFEF) comunicou nesta quarta-feira que permitirá jogos em todos os dias da semana para concluir a temporada, após uma interrupção de mais de três meses.
Mais grandes ligas voltam em junho
O Campeonato Português estará de volta já no próximo fim de semana. A competição foi paralisada no dia 8 de março, dia do fechamento da 24ª rodada. Faltando dez rodadas, o Porto lidera com 60 pontos, seguido do Benfica, com 59. O detalhe é que a liga divulgou dias e horários dos jogos da 25ª a 33ª rodada, com direito a jogo quase todo dia.
Nesta quinta-feira foi confirmado que o retorno do Campeonato Inglês será no dia 17. A competição estava suspensa desde o dia 13 de março. Duas partidas serão disputadas na primeira data: Aston Villa contra o Sheffield United, e o confronto entre Manchester City e Arsenal. Esses jogos ficaram pendentes da 28ª rodada. Nos dias 19, 20 e 21 de junho haverá uma rodada completa.
A imprensa britânica noticia que a Premier League será resumida num período de seis semanas, com os 92 jogos restantes ocorrendo em sete fins de semana e duas rodadas de meio de semana. O objetivo é encerrar a competição no primeiro fim de semana de agosto. O Liverpool está na ponta da tabela, com 82 pontos.
Também nesta quinta-feira foi comunicada a volta do Campeonato Italiano, após uma videoconferência com autoridades do futebol local, jogadores e árbitros. A Serie A estava suspensa desde o dia 9 de março e a expectativa é que possa ser resumida até o dia 31 de agosto. Das grandes ligas europeias, a italiana é aquela com mais partidas a serem disputadas: são 12 rodadas completas mais oito jogos que ficaram pendentes. A Juventus é a líder, com 63 pontos.
A retomada dessas competições será mais de um mês depois da volta da Bundesliga. O Campeonato Alemão recomeçou no dia 15 de maio, com o clássico entre Schalke 04 e Borussia Dortmund. Três rodadas já foram realizadas desde então. O Bayern lidera com 64 pontos.
Das grandes ligas da Europa, a única que foi encerrada de vez foi o Campeonato Francês. A decisão foi tomada no dia 30 de abril e, com ela, o Paris Saint-Germain foi declarado o campeão. A temporada havia sido interrompida no dia 8 de março, na 28ª rodada.
Pesquisa realizada faz comparação com a anterior, há 15 dias. Foto: Reprodução/Pesquisa na Hora/Interjato
O Pesquisa na Hora – do grupo Interjato – é uma plataforma de coleta de dados de maneira sistematizada, através de aplicativos e ligações telefônicas para todo o Brasil. Apresenta resultados rápidos sobre temas de relevância, auxiliando a tomada de decisões nas empresas, órgãos
públicos e organizações que se interessem em pautar suas atividades ou monitorar suas ações de maneira estratégica.
A pesquisa foi realizada através de contatos telefônicos a partir de uma base própria do Estado do Rio Grande do Norte utilizando a técnica de amostra aleatória simples. A estratificação é por região geográfica realizada a partir do CEP associado a cada contato telefônico. O levantamento dos dados foi realizado entre os dias 25 e 26/05/2020.
• Universo: Eleitores do estado do Rio Grande do Norte
• Amostra: 861 entrevistas
• Margem de erro: A margem de erro para esse estudo é de +/- 3,4 % para os resultados totais da amostra.
• Intervalo de confiança: Considerando-se o erro amostral, foi estabelecido o intervalo de confiança (ou seja, limites para mais e para menos em relação ao valor obtido) de 95,5% para p=q=0,5.
• Na apresentação final do resultado da pesquisa os dados foram normalizados para os parâmetros populacionais através da técnica da ponderação. A fonte pública dos dados foram informações do eleitorado atual fornecidas pelo TSE. As ponderações aplicadas foram referentes à Sexo (Masculino: 47%; Feminino: 53%), Idade (16-24 anos: 16,2%; 25-44 anos: 43%; 45-59 anos: 23,8%; 60 ou +: 17%), Grau de instrução (Não frequentou a escola: 7%; Frequentou o ensino fundamental: 42%; Frequentou o ensino médio: 37%; Tem curso superior completo ou incompleto: 14%) e Mesorregião (Agreste Potiguar: 14%; Central Potiguar: 14%; Leste Potiguar: 45%; Oeste Potiguar: 27%). Nas tabelas poderá haver variação para mais ou para menos nas variáveis ponderadas.
Pesquisa realizada faz comparação com a anterior, há 15 dias. Foto: Reprodução/Pesquisa na Hora/Interjato
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A pesquisa foi realizada através de contatos telefônicos a partir de uma base própria do Estado do Rio Grande do Norte utilizando a técnica de amostra aleatória simples. A estratificação é por região geográfica realizada a partir do CEP associado a cada contato telefônico. O levantamento dos dados foi realizado entre os dias 25 e 26/05/2020.
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• Margem de erro: A margem de erro para esse estudo é de +/- 3,4 % para os resultados totais da amostra.
• Intervalo de confiança: Considerando-se o erro amostral, foi estabelecido o intervalo de confiança (ou seja, limites para mais e para menos em relação ao valor obtido) de 95,5% para p=q=0,5.
• Na apresentação final do resultado da pesquisa os dados foram normalizados para os parâmetros populacionais através da técnica da ponderação. A fonte pública dos dados foram informações do eleitorado atual fornecidas pelo TSE. As ponderações aplicadas foram referentes à Sexo (Masculino: 47%; Feminino: 53%), Idade (16-24 anos: 16,2%; 25-44 anos: 43%; 45-59 anos: 23,8%; 60 ou +: 17%), Grau de instrução (Não frequentou a escola: 7%; Frequentou o ensino fundamental: 42%; Frequentou o ensino médio: 37%; Tem curso superior completo ou incompleto: 14%) e Mesorregião (Agreste Potiguar: 14%; Central Potiguar: 14%; Leste Potiguar: 45%; Oeste Potiguar: 27%). Nas tabelas poderá haver variação para mais ou para menos nas variáveis ponderadas.
Pesquisa realizada faz comparação com a anterior, há 15 dias. Foto: Reprodução/Pesquisa na Hora/Interjato
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públicos e organizações que se interessem em pautar suas atividades ou monitorar suas ações de maneira estratégica.
A pesquisa foi realizada através de contatos telefônicos a partir de uma base própria do Estado do Rio Grande do Norte utilizando a técnica de amostra aleatória simples. A estratificação é por região geográfica realizada a partir do CEP associado a cada contato telefônico. O levantamento dos dados foi realizado entre os dias 25 e 26/05/2020.
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• Margem de erro: A margem de erro para esse estudo é de +/- 3,4 % para os resultados totais da amostra.
• Intervalo de confiança: Considerando-se o erro amostral, foi estabelecido o intervalo de confiança (ou seja, limites para mais e para menos em relação ao valor obtido) de 95,5% para p=q=0,5.
• Na apresentação final do resultado da pesquisa os dados foram normalizados para os parâmetros populacionais através da técnica da ponderação. A fonte pública dos dados foram informações do eleitorado atual fornecidas pelo TSE. As ponderações aplicadas foram referentes à Sexo (Masculino: 47%; Feminino: 53%), Idade (16-24 anos: 16,2%; 25-44 anos: 43%; 45-59 anos: 23,8%; 60 ou +: 17%), Grau de instrução (Não frequentou a escola: 7%; Frequentou o ensino fundamental: 42%; Frequentou o ensino médio: 37%; Tem curso superior completo ou incompleto: 14%) e Mesorregião (Agreste Potiguar: 14%; Central Potiguar: 14%; Leste Potiguar: 45%; Oeste Potiguar: 27%). Nas tabelas poderá haver variação para mais ou para menos nas variáveis ponderadas.
Presidente Sette Câmara, do Atlético-MG — Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG
A onda da Covid-19 que avassalou o futebol mundial ainda não tem hora para recuar. A falta de perspectivas de retorno dos jogos, e até mesmo em que condições isso acontecerá, assusta os dirigentes do futebol brasileiro. O Atlético-MG foi um dos clubes que tentou se preparar para o Tsunami de forma antecipada, com redução de salários, férias antecipadas dos jogadores, corte de pessoal e gastos e retorno aos treinos. O presidente do clube, Sérgio Sette Câmara, entretanto, não conseguirá ter noites de sono tranquilas em um curto prazo.
O mandatário, um dos líderes da Comissão Nacional de Clubes, que debate periodicamente o futuro do futebol brasileiro com a CBF, traça um quadro geral alarmante do esporte mais popular em terras brasileiras. Sem receitas de jogos, exposição de marcas, vendas de direitos de televisão, e com os boletos batendo à porta mensalmente, a conta não fecha.
“O futebol brasileiro está caminhando a passos largos, na minha opinião, para quebrar” – Sérgio Sette Câmara.
O advogado e presidente do Atlético desde dezembro de 2017 foi o convidado do podcast GE Atlético nessa quinta-feira e tentou cristalizar o cenário em que se encontra não só o Galo, mas praticamente todos os clubes profissionais do país. Ele defende a união das agremiações, até mesmo com a criação de uma nova associação. Algo que chegou a existir com o finado Clube dos 13.
Até lá, entretanto, os trabalhos são para definir a volta da bola rolando. Na Europa, já há sinalizações positivas. O Alemão já recomeçou. A Premier League retorna em 17 de junho. Dias depois, será a vez do Campeonato Italiano. Porém, impossível deliberar sobre datas no Brasil. É o que relata o dirigente. Além disso, Sette Câmara enfatiza que os jogos oficiais sendo disputados novamente não serão a solução final para a crise econômica agravada nos clubes.
– Se ilude quem acha que a volta do futebol irá resolver os problemas. Não vai. Não teremos bilheteria (jogos de portões fechados) e teremos despesas. O time terá de viajar, terá que pagar viagem de avião, hotel, terá que pagar… A ficha ainda vai cair ainda para a maioria das pessoas, inclusive na imprensa. Bom colocar as barbas de molho. Tenho falado disso há tempos, mas muitos me criticam, falam que estou exagerando.
“Eu participo de grupos com outros presidentes, tenho conversado na CBF. E a verdade é que ninguém tem perspectiva de volta. E quando voltar, o que vier de receita não será suficiente para as despesas dos clubes. Estamos caminhando para uma situação dificílima”.
Se as conversas com a CBF e outros clubes não são capazes ainda de traçar uma projeção de volta dos jogos, o diálogo a nível estadual sequer existe com a Federação Mineira. Não é a primeira vez que Sette Câmara reclama de falta de comunicação da FMF com o Galo. A entidade até fará reunião em 10 de junho com a secretaria de saúde estadual, justamente para debater o retorno do Módulo I do Mineiro, paralisado após a nona rodada (faltam seis datas).
– Gosto do Adriano (Aro, presidente da FMF). Acho que é um rapaz bacana, competente. Mas nessa parte aí eu não estou entendendo. O Atlético é o time hoje, queira ou não, mais importante filiado da Federação Mineira. É o único clube mineiro na Série A. Não estou aqui querendo criticar, mas acho que falta uma atenção com um clube tão importante quanto o Atlético por parte da Federação, no sentido de nos dar ao menos uma luz. “O campeonato não vai voltar, vai voltar, o que você acha?”. Mas tudo bem. Não tem problema. Acho que a gente vai acabar mais adiante conversando. Também não tem perspectiva mesmo, né? Estamos aí fazendo conjectura.
Enquanto espera e se prepara para voltar a disputar o Campeonato Mineiro e iniciar o Brasileirão com Jorge Sampaoli e Alexandre Mattos no comando da equipe, o Atlético precisa pagar as contas. Conseguiu diminuir os atrasos salariais. Preocupação primária do clube que traçou demissão de mais de 50 funcionários.
“Não existe como você ter uma afirmação: ‘Vai acontecer isso, é assim que vai ser’. É um quadro angustiante. Tenho passado muitas noites sem dormir. Ou você acha que é fácil eu levantar e descer a caneta mandando 50, 60, 70 pais de família embora? É duro demais”.
Por falar em salários, o presidente do Galo toca em outro ponto: a Lei Pelé prevê que um atleta profissional possa se desvincular de um clube após três meses sem receber salários (incluindo o que recebe de direitos de imagem). Como atrasos salariais são previstos de forma categórica nos clubes, um efeito dominó seria jogadores de grande valor de mercado ficando livres, e os clubes perdendo patrimônios milionários.
– O que me preocupa muito, e isso é questão a ser discutida a nível nacional, é sobre direitos federativos e econômicos dos atletas. Sabemos que depois de três meses de atraso no salário ou imagem o atleta passa a ter direito de entrar em juízo para desfazer o vínculo. E vários atletas, do Atlético inclusive, custaram verdadeiras fortunas. A ideia de fazer a contratação do atleta é fazer, colocar a camisa do clube, ter o retorno técnico e também financeiro. É um patrimônio. E a receita de TV e de venda de atletas são as maiores. Muitas vezes, em casos mais recentes, a venda de direitos econômicos superou a receita da televisão. Então, como vai ser isso? Como pagar salário quando não tem receita?
Veja outras respostas de Sette Câmara:
Despesas na volta do futebol
– Se nós voltarmos o campeonato, tem o custo dos testes também, tá? Não vamos esquecer isso, não. Um clube que tenha que fazer jogos em um espaço de tempo menor, em 48h, essa possibilidade apareceu, caso voltassem os torneios sul-americanos, um clube gastaria em média R$ 300 mil só de testes. A gente voltou (a treinar) porque eu tenho que ter fé e esperança de que nosso negócio futebol uma hora vai voltar. E a gente pretende estar preparado pra essa volta. Mas, quando você olha pro quadro atual do país, o número de mortes aumentando… Tudo bem, voltou o comércio, mas as aglomerações seguem proibidas.
Volta aos treinos como “esperança”
Estamos trabalhando na esperança de que alguma coisa clareie, para a gente poder voltar. Eu sei, como eu disse, que mesmo voltando os jogos não vai resolver nosso problema. A crise vai continuar batendo na porta. Mas nós vamos, pelo menos, ter a possibilidade de buscar patrocínio, etc. O que está acontecendo? Os patrocinadores estão correndo, porque não tem cabimento ficar pagando patrocínio pra um clube e não aparece a marca na camisa, não aparece na televisão. Se pelo menos voltasse o futebol, neste aspecto alguma coisa poderia acontecer. A gente mesmo tem uma possibilidade de patrocínio aí, não é só o Atlético, é uma coisa pra Atlético, Cruzeiro e América, que disse que pode vir a nos dar um apoio, mas condiciona à volta do futebol. São situações que vamos ter que equacionar.
“Também não posso enfrentar o mundo querendo impor que aconteça determinado tipo de campeonato, que volte os jogos, e assumir o risco de amanhã ser responsabilizado por torcedores, jogadores ou parentes infectados. É uma situação realmente muito difícil”.
Mudanças na lei para proteger os clubes
– Eu acredito que pra isso acontecer vamos ter que estar fazendo um acordo que envolva os próprios atletas, sindicados, e não sei se vamos encontrar eco na maioria deles. A gente sabe que tem gente que é muito consciente nesse meio, mas tem outros que não, que não estão nem um pouco preocupados e querem saber de receber o seu. Isso é muito complexo, porque envolve a legislação específica de cada país. Aqui temos a Lei Pelé, a Fifa teria que entrar dando um respaldo. A gente sabe que a Fifa olha pro futebol muito com olhos da Europa. O futebol sul-americano não é a prioridade. O futebol lá está voltando aos poucos. Aqui, o quadro é diferente. O Brasil caminha a passos largos pra ser, se não o primeiro, o segundo país do mundo com maior número de infectados, e espero que não, mas também de pessoas que venham a óbito. Essa é uma situação que pode ser. Eu já vinha, um tempo atrás, eu uma grande reunião, com vários presidentes, pedido pra se incluir esse tema na pauta. Mas, não sei por que cargas d’água, a coisa não foi levada adiante.
Buscar receitas no deserto de fontes
– Vai chegar uma hora que nenhum clube vai ter mais receita nenhuma, não vai ter de onde tirar. Agora, com a volta do futebol na Europa, de repente a gente consegue fazer a negociação de algum atleta. Aí sim. Se a gente conseguir isso aí, a gente dá um respiro. Que é, na verdade, pra sobreviver. O foco é conseguir passar por esse momento difícil com menos arranhões possível. Por isso temos tomado medidas que infelizmente são impopulares. Mas você tem que olhar pro clube em primeiro lugar. Temos trabalhado muito em cima do negócio chamado fluxo de caixa. Se você não toma medidas duras pra fazer com que a coisa aconteça até o fim do ano, você fica pelo caminho. E creio que alguns clubes não estão tendo o mesmo tipo de zelo que estamos tendo aqui no Atlético. E vocês vão ver que, durante o ano, muita coisa complicada vai acontecer. Espero que a gente esteja fora.
União dos clubes e linha de crédito
– Temos que criar rapidamente uma associação dos clubes de futebol. Não estou falando que é uma liga, é diferente. Mas é ter uma associação com gente com competência executiva, empresarial, à frente, para defender os interesses dos clubes como um todo, em bloco. Para buscar junto às entidades, e aí falo de Governo, as soluções para o nosso futebol. O futebol brasileiro hoje é responsável por 2% do PIB, ele dá inúmeros empregos diretos e indiretos, talvez milhões. Incluindo a imprensa, por exemplo. Mas cadê os nossos políticos para defender os interesses do futebol? Tem um Projeto de Lei que está andando, mas é pra quebrar o galho de alguma coisa do Profut. Mas não vai resolver o problema. Futebol precisa de linha de crédito, igual os artistas conseguiram recentemente. O futebol precisa abrir também, os políticos terão de fazer isso para os clubes sobreviverem.
amém, sonho com esse dia que essa leseira vai se acabar. Um professor estuda 5 anos, mais 2 no mestrado, mais 4 no doutorado pra ganhar pouco enquanto um monte de analfabeto corre atrás de uma bola para ganhar milhões, esse é o brasil!
Depois que começaram a moda dos supersalários, tem mais é que se lascar. Na pegada que vinha, Palmeiras, Flamengo (e algum outro com patrocínio de financeira) iriam disparam na frente, e o resto ia ficar se matando por uma vaga no G4.
Triste fim, poderiam se espelhar em algumas ligas estadunidenses e seus tetos.
A economia brasileira encolheu 1,5% no primeiro trimestre de 2020 em comparação ao último trimestre de 2019, já sentindo os efeitos da pandemia do coronavírus, segundo o Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado nesta sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Este foi o menor resultado para o período desde o segundo trimestre de 2015 (-2,1%).
O PIB (Produto Interno Bruto), que é a soma de todos os bens e riquezas produzidos pelo país, chegou a R$ 1,803 trilhão no período.
O encolhimento foi influenciado, principalmente pelo recuo no setor de serviços (-1,6%), que representa 74% de todo o PIB. Também houve queda na indústria (-1,4%), enquanto a agropecuária cresceu (0,6%).
Para a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o setor de serviços foi o mais impactado pelo isolamento social em diversos países do mundo.
“Aconteceu no Brasil o mesmo que ocorreu em outros países afetados pela pandemia, que foi o recuo nos serviços direcionados às famílias devido ao fechamento dos estabelecimentos. Bens duráveis, veículos, vestuário, salões de beleza, academia, alojamento, alimentação sofreram bastante com o isolamento social”, afirmou.
O resultado do primeiro trimestre interrompe a sequência de quatro trimestres positivos.
Deve vir coisa pior, sim. Um pais parado não pode ter PIB positivo. Lembrem-se que será quebradeira no mundo todo e não só no Brasil. Enquanto a solução for lockdown só irar piorar. Peçam satisfações a seus governadores.
Este é o resultado do 1 trimestre: que compreende os meses de JANEIRO, FEVEREIRO E MARÇO. O 1 caso de corona vírus no Brasil apareceu no final de fevereiro (em grande parte do Brasil foi em março) …ações de fechamento do comércio deram na metade de março…portanto o impacto deste número do PIB pelo corona ainda é pequeno….vem coisa pior no próximo trimestre.
O ministro do esporte da Itália, Vincenzo Spadafora, anunciou no início da tarde desta quinta (28) que o Campeonato Italiano voltará a ser disputado no dia 20 de junho. A decisão foi tomada em encontro com representantes das ligas de futebol e com a Federação Italiana de Futebol.
Além disso, o líder político falou que há a esperança de que a bola volte a rolar na Itália uma semana antes, com a disputa das semifinais da Copa da Itália no dia 13 de junho.
“A Itália está começando de novo e é certo que o futebol também começa de novo […]. A Série A será retomada em 20 de junho […]. Há também a possibilidade de que as semifinais e a final da Copa da Itália possam ser disputadas nos dias 13 e 17 de junho, dando um sinal para todo o país”, disse Spadafora.
Logo após a declaração de Spadafora, o presidente da Serie A (liga que organiza a primeira divisão do Campeonato Italiano), Paolo Dal Pino, divulgou uma nota agradecendo a decisão do Governo italiano: “Agradeço ao ministro Spadafora e sua equipe. Enfrentamos com consistência, determinação e espírito de serviço um período extraordinário, complexo e cheio de obstáculos e pressões, sempre trabalhando com um pensamento: o bem do futebol e a defesa de seu futuro”.
No dia 13 de maio, a Serie A realizou uma assembleia por videoconferência na qual definiu que 13 de junho seria a data ideal para reiniciar a competição, que está suspensa desde o dia 9 de março por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
Segundo a nota emitida pela entidade, a decisão foi tomada para “cumprir os prazos de pagamento estabelecidos pelos contratos” firmados e seguindo “as decisões do Governo e de acordo com os protocolos médicos para a proteção dos jogadores e de todos os profissionais”.
Retorno do Campeonato Inglês
Também nesta quinta outra liga importante do Velho Continente definiu a sua data de retorno, o Campeonato Inglês. Segundo a decisão, alcançada em reunião entre os 20 clubes da Premier League, a competição volta em 17 de junho.
Aos 44 anos, Anderson Gonzalez está desempregado pela primeira vez. No começo de maio, foi demitido do restaurante onde trabalhava como chef e gerente de cozinha há oito anos. Saiu numa segunda onda de demissões. “Estávamos operando com sistema de delivery, o que manteve o estabelecimento aberto, mas com faturamento muito baixo. O dono disse que iria me mandar embora enquanto tinha dinheiro para pagar o que me devia”, diz ele, que está em casa e acredita que procurar emprego, por agora, vai ser uma perda de tempo. “Enquanto essa crise não passar, eu não acho que vai adiantar tentar uma recolocação.”
Os dados de desemprego divulgados na quarta-feira (27) pelo governo mostram que a maior perda de vagas com carteira assinada após a chegada da covid-19 está nos setores de comércio e serviços. E, dentro destes, certamente o de bares e restaurantes é um dos mais atingidos. Embora os dados oficiais, pelo menos por enquanto, não mostrem isso, uma pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurante (Abrasel) indica que 1 milhão de trabalhadores formais do setor ficaram sem emprego de março até a primeira quinzena de maio.
Segundo Paulo Solmucci, que preside a instituição, esse número corresponde a 30% dos 3 milhões de empregados diretos nos estabelecimentos pelo país: “A MP que reduziu jornadas e salários ajudou a segurar a quebradeira. Mas os empresários não conseguiram dinheiro nos bancos, não conseguiram crédito. Nossos levantamentos indicam que 80% dos empresários buscaram crédito nos bancos. Mas, destes, 81% tiveram o empréstimo negado.”
Os impactos, evidentemente, não param aí. Viviane Seda, coordenadora de Sondagens do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), avalia que o aumento das demissões vai ser inevitável, apesar das medidas de redução de jornadas e salários. “No segmentos de bares e restaurantes, por exemplo, há uma limitação no número de pessoas necessárias enquanto os estabelecimentos só puderem fazer delivery. Naturalmente, vai haver redução na mão de obra.”
Pesquisa feita pelo Ibre apontou outros setores fortemente afetados pelo coronavírus, com grande número de demissões até a metade de maio. Entre eles, estão a indústria calçadista e as construtoras de edifícios comerciais.
Calçados
Os calçadistas, por exemplo, demitiram 34,1 mil pessoas desde o fim de março, por conta da pandemia, de acordo com a associação das empresas do setor, a Abicalçados. Segundo levantamento, 70% das fabricantes em todo o país já demitiram em algum momento desde o início da quarentena.
Os fabricantes já perderam 13% dos postos de trabalho que tinham até o fim de 2019. Para este ano, a estimativa é de perda de 57 mil postos, se a crise mantiver o ritmo atual. “A previsão é de queda de até 30% na produção de calçados. Isso quer dizer que mais de 260 milhões de calçados não serão produzidos no país este ano. Voltaremos ao patamar de 16 anos atrás”, diz o presidente executivo da entidade, Haroldo Ferreira.
Ferreira também aponta que as medidas de crédito para as empresas anunciadas pelo governo não estão chegando na ponta, o que dificulta a situação dos empreendimentos. “Os bancos fazem muitas exigências quanto a garantias, a aversão a risco para garantir os empréstimos. Estaríamos demitindo menos, se esse crédito estivesse chegando.”
No caso da construção civil, segundo os dados do Caged, o cadastro geral de empregados e desempregados, foram 66 mil vagas fechadas só em abril. “Como muitos outros países do mundo, entendemos que o Brasil também adotará políticas de estímulo ao emprego e ao aquecimento da economia via investimento. Neste caso, com a construção civil sendo metade do investimento, certamente deverá ter tratamento diferenciado”, avalia o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins.
Viviane Seda, da FGV, lembra que é preciso levar em conta que os diferentes segmentos da economia não vão se recuperar ao mesmo tempo. Segundo levantamento do Ibre, em alguns segmentos de bens de maior valor e que são mais fortemente afetados pela queda na renda, como as atividades imobiliárias e o de vendas de móveis e eletrodomésticos, a expectativa da maioria das empresas é que as atividades só voltem ao normal a partir de 2021.
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