O desemprego aumentou no Brasil e atingiu 12,8 milhões no trimestre encerrado em abril deste ano, de acordo com a PNAD Contínua, divulgada nesta quinta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Portanto, o dado já inclui o impacto da pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho.
De acordo com a pesquisa, houve um aumento de 898 mil pessoas à procura de emprego em relação ao trimestre imediatamente anterior, quando 11,9 milhões de brasileiros estavam sem trabalho.
Outro dado que chamou a atenção, conforme os dados do IBGE, foi a quantidade de brasileiros com carteira assinada, que recuou ao menor nível da série histórica. Agora, 32,2 milhões de pessoas possuem emprego formal no Brasil.
O mercado de trabalho já sente os impactos da pandemia de coronavírus, que levou ao isolamento social como tentantiva de conter a disseminação do vírus. Segundo o IBGE, a população ocupada teve queda recorde de 5,2%, em relação ao trimestre encerrado em janeiro, representando uma perda de 4,9 milhões de postos de trabalho, que foram reduzidos a 89,2 milhões.
A maior parte dos 4,9 milhões que saíram da população ocupada veio do comércio. Do total, 1,2 milhão vieram do comércio, 885 mil saíram da construção e 727 mil, dos serviços domésticos.
De acordo com Adriana Beringuy, analista da pesquisa, os dados podem estar relacionados às medidas de isolamento social. “Várias famílias podem ter dispensados os seus trabalhadores domésticos em função dessa questão do isolamento. É uma queda bastante acentuada”, explica.
Por outro lado, o rendimento médio real recebido pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2.425 no trimestre encerrado em abril, sendo o maior da série histórica.
“Esse aumento pode estar associado ao fato de que os trabalhadores informais, que ganham menos, foram o grupo que mais saiu da ocupação. Os que ficaram foram trabalhadores que relativamente têm salários maiores. Agora temos uma situação de menos trabalhadores informais e o rendimento médio acaba sendo calculado em cima de quem permaneceu no mercado de trabalho”, diz Adriana.
Definitivamente nao entendo!
Em 29/11/2019 o IBGE divulgou no portal G1 uma estimativa de desempregados de 12,4 milhões. Agora o mesmo IBGE atribui a pandemia Corona vírus o número de desempregados 12,8 milhões. Mudou um quase nada com a pandemia. Isso significa que a economia já vem fraca das pernas a muito, mas só agora conseguiram um bode expiatório de peso
Enquanto o consórcio nordeste, dos petralhas, entregam dinheiro do povo pra bandidos, ao invés de está sendo usado pra salvar vidas. Eles ainda tem cara de pau de dizer que vai reaver o dinheiro, nos fazendo de idiotas, pra acreditar nessa história, como? se até o dinheiro que moro recuperou da lava jato, eles ocultam.
Impactado pela crise do novo coronavírus, o mercado de trabalho brasileiro perdeu 763 mil vagas com carteira assinada entre janeiro e abril deste ano.
O fechamento de postos neste ano foi intensificado após a pandemia. Em janeiro e fevereiro, antes da crise de saúde pública, o país criou 338 mil vagas. Em março e abril, já sob efeito de medidas restritivas nas cidades, com fechamento de comércio e empresas, o saldo de empregos foi negativo em 1,1 milhão.
Os dados, do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram apresentados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério da Economia com após meses de atraso.
A estatística, que costumava ser mensal, estava suspensa desde o início do ano após mudanças de metodologia e dificuldades do governo em receber dados das empresas por conta da pandemia.
Até então, o país vivia um apagão de informações sobre o emprego formal. O último dado do Caged disponibilizado pelo governo era relativo a dezembro do ano passado.
Informações sobre pedidos de seguro-desemprego já indicavam uma deterioração do mercado de trabalho. Dados reunidos até a primeira quinzena de maio mostram que foram feitas 2,8 milhões de solicitações do benefício no ano, alta de 9,6%. O governo ainda estima uma defasagem na estatística porque outras 250 mil pessoas têm direito à assistência, mas ainda não fizeram o pedido.
Membros da equipe econômica afirmam que os dados do desemprego neste ano seriam ainda piores se o governo não tivesse implementado a medida que autorizou a suspensão ou o corte proporcional de jornadas e salários de trabalhadores.
O programa que libera acordos desse tipo entre patrões e empregados já atingiu 8 milhões de pessoas. O governo argumenta que, nesse caso, 8 milhões de empregos foram salvos até o momento.
"Fecham vagas" como assim, se vagas já são uma coisa que está aberta? Vagas são como o coração da minha égua Adelaide: quando ela abre eu preencho, jamais a deixo por aí de bobeira.
Com a expansão da pandemia do novo coronavírus e o registro crescente do número de casos e mortes pela covid-19, é natural o surgimento de uma preocupação em torno da doença. Para pessoas hipocondríacas, porém, essa sensação chega a níveis extremos, prejudicando a saúde mental e afetando a qualidade de vida daqueles com a condição.
É possível encontrar diversos grupo no Facebook que reúnem hipocondríacos, sejam eles diagnosticados por profissionais ou que consideram fazer parte do grupo. Ao ingressar nos grupos e analisar as publicações, fica claro que um assunto predomina: o coronavírus.
São diversos relatos de pessoas que dizem se identificar com algum sintoma, como falta de ar ou tosse, e questionando se elas poderiam estar com o vírus. “Estou sempre achando que tenho algum dos sintomas de covid-19”, relata Izabel Costa, 34 anos, que possui hipocondria e é uma das administradoras de um desses grupos no Facebook.
Entendendo a condição
Christian Dunker, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP), explica que a hipocondria é um dos três quadros mentais mais antigos conhecidos pelo Ocidente, ao lado da melancolia e da histeria, com relatos no século 3 antes de Cristo. Em sua manifestação mais comum, é resumida como “um sentimento permanente de que você está doente”.
Nessa linha, o professor de psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, Joel Rennó, classifica a hipocondria como um transtorno somatoforme. Em linhas gerais, nessas doenças os pacientes apresentam queixas físicas, mas não se encontra, em exames médicos, uma causa que justifique essas queixas.
No dia a dia, isso gera uma atenção redobrada para o corpo e os sentimentos. “Pequenas alterações são imediatamente sentidas como um mal, sejam elas dores, contusões ou cicatrizes”, explica Dunker. O psicólogo observa que, geralmente, o problema do hipocondríaco não está na doença que ele acha ter, mas sim em alguma insatisfação que se manifesta como os sintomas físicos identificados.
Uma consequência da sensação de doença é a procura por informações sobre doenças e seus sintomas. “Quando a pessoa se dedica a encontrar a origem [da suposta doença] para lidar com isso, está tentando lidar com a angústia como se ela fosse resolvida por mais informação, mas isso apenas deixa ela mais angustiada, pois esse discurso não oferece o que ela precisa, sem saber que está precisando”, destaca Christian.
Em um cenário como a pandemia do novo coronavírus, a preocupação em evitar ter a doença pode levar exatamente à sensação de alguns dos seus sintomas. “Agora, com a pandemia, com dados concretos muito complexos, e uma imprevisibilidade [sobre a doença], um hipocondríaco detecta os sintomas da doença, que podem ter origem até em uma ansiedade, como a falta de ar e respiração insconstante”, resume Rennó.
A identificação com doenças a partir da associação com sintomas sentidos é um traço comum dos hipocondríacos, algo facilitado pela disponibilização de informações da área de saúde na internet, como observa Dunker: “Chegamos em um momento onde a prática diagnóstica se banalizou. Os pacientes já chegam com diagnósticos, mas obtidos em outros locais, nem sempre confiáveis”. Todo esse cenário cria uma situação de extrema pressão psicológica para os hipocondríacos.
Convivendo com a hipocondria
Valéria Fernandes, 44 anos, possui hipocondria há oito anos. “A princípio desconhecia [a hipocondria], achava que tinha só crise de ansiedade pois tinha uma bebê pequena. Comecei a me tratar com paliativos. Cheguei a um ponto em que eu não estava vivendo mais, o tempo todo medindo a febre dos meus filhos, medindo minha pressão. Aí eu procurei ajuda”, relembra.
Ela considera que o período da pandemia tem sido extremamente difícil. A hipocondria pode acabar levando a outras condições, como ansiedade e depressão, e se manifesta a partir de gatilhos. Valéria, portanto, tentou eliminar esses gatilhos, que viriam com a preocupação de estar com os sintomas da covid-19.
“Não saio de casa há 63 dias, para garantir que eu nem considere que estou com o coronavírus. Eu acho que tentar agir normalmente, em meio a essa pandemia, não é o ideal. Eu acho que estou bem, mas porque não tive até agora nenhum sintoma da doença”, explica Valéria.
“Todas as pessoas estão com medo, eu acredito. Quem tem consciência da pandemia está com medo. Para quem é hipocondríaco, o medo não vem com a mesma intensidade, ele vem de uma forma que te enlouquece. É um medo surreal que você não controla, não consegue explicar. Só quem sente entende”, resume ela.
O cenário descrito por Valéria é semelhante ao de Izabel Costa: “Não saímos de casa desde o dia 13 de março, fazemos compras pelo aplicativo do mercado e higienizamos tudo que chega, e mesmo com todos esses cuidados sinto como se não fosse suficiente, sempre com medo de ter sido infectada”.
Ela destaca que também possui Transtorno Obssessivo Compulsivo (TOC), que piorou com a pandemia: “Tenho crises de ansiedade e meu TOC piorou, sempre lavei muito as mãos, mas agora perdi o controle”. Izabel explica que tenta dominar a situação. “Eu tento me controlar, mas estou sempre achando que tenho algum dos sintomas de covid-19, falta de ar é o que mais me apavora”, diz.
Aliviando os efeitos
Os professores Christian Dunker e Joel Rennó destacam que é importante que a pessoa que é hipocondríaca ou acha que possui a condição busque ajuda profissional, em especial psicólogos, terapeutas e psiquiatras. “Reconhecer que tem o problema é o primeiro passo, e ele é tratável, curável, é possível dar dignidade à pessoa, ainda que seja algo psicológico, por mais que seja difícil aceitar isso”, observa Dunker.
Para Valéria, o acompanhamento profissional foi essencial para que ela pudesse entender melhor a hipocondria, encontrando formas de evitar gatilhos, aliviar os efeitos de crises de ansiedade e entendesse que a hipocondria é uma doença como qualquer outra, e portanto também pode ser tratada com medicamentos quando necessário.
Outra dica que os especialistas dão é evitar procurar muitas informações sobre a pandemia. “É importante não se entregar a um discurso dos dados sanitários, da evolução da doença, a novela do vírus. Não são coisas falsas, mas os desdobramentos podem fazer mal. Para muitos, é importante entender, para o hipocondríaco isso não é bom. Reduzir o contato pode ajudar”, explica Dunker.
Joel Rennó, por exemplo, monta uma rotina com seus pacientes hipocondríacos, colocando que a pessoa deve dedicar entre uma e duas horas, no máximo, para atividades informativas que envolvam a pandemia. É importante também procurar fontes confiáveis, para evitar que informações falsas ou imprecisas gerem mais medo.
Outra medida importante é o que Dunker chama de “reformulação da economia dos prazeres”, ou seja, dedicar mais tempo a atividades prazerosas, que permitam desviar a atenção da pandemia. Nessa lista estão atividades como exercício físico, leitura, meditação, ioga e outros hobbies.
“O processo hipocondríaco se liga a um tipo de atenção, uma advertência, expectativa ansiosa de que algo vai acontecer. Se consegue alterar esse estado, a hipocondríaca reduz”, explica o professor. Valéria comenta que a meditação também lhe ensinou exercícios de controle de respiração que ajudam bastante ela a lidar com crises de ansiedade.
Também é importante evitar o que o psicólogo chama de “hipocondria projetada”, ou seja, o medo de que outras pessoas próximas possam estar com o vírus: “O hipocondríaco se sente tão próximo que ele acha que é uma extensão da outra pessoa”. Nesses casos, é importante entender que o outro não pode ser controlado e trabalhar essa questão com profissionais.
Por fim, um elemento que Valéria e Izabel destacam é a importância de ter alguém com quem conversar sobre a hipocondria e seus efeitos e sentir a empatia e apoio de pessoas próximas. “O grupo [de Facebook] ajuda. É bom poder conversar com quem sente o mesmo. A hipocondria é um transtorno que a maioria das pessoas não levam muito à sério, amigos e familiares costumam não ter paciência e às vezes até fazem piada. No grupo, a gente busca esse acolhimento e muitos relatam melhoras”, conclui Izabel.
Nota dos Bispos da Província Eclesiástica de Natal
Nós, Bispos da Província Eclesiástica de Natal (Arquidiocese de Natal, Diocese de Mossoró e Diocese de Caicó), reunidos remotamente, nesta segunda-feira, dia 25 de maio de 2020, em espírito de comunhão fraterna e eclesial; atentos à realidade e a dureza dos fatos e dos números, no que se refere à pandemia do coronavírus; sensíveis aos apelos do Povo fiel católico; e movidos pelo dever de zelar e promover a vida humana, exortamos mais uma vez ao povo potiguar para que permaneça empenhado no cumprimento da recomendação de isolamento social. Deste modo, reafirmamos a determinação para que nossas igrejas (catedrais, matrizes e capelas) permaneçam fechadas, até que tenhamos condições de dispor em contrário. O penoso tempo que atravessamos e as restrições que nos impõem distanciamento físico trazem sofrimento ao nosso coração de Pastor e isto nos ajuda a compreendermos ainda melhor a dor da nossa gente. Exortamos, pois, aos nossos colaboradores padres, aos fiéis católicos e a todas as pessoas de boa vontade a permanecerem firmes na esperança. Rogamos a Nossa Senhora da Apresentação, Santa Luzia e a Senhora Sant’Ana, padroeiras destas nossas igrejas particulares, para que intercedam por nós, neste momento de maior dificuldade, junto a Jesus, nosso Senhor e Salvador.
Natal (RN), 25 de maio de 2020.
Dom Jaime Vieira Rocha
Arcebispo Metropolitano de Natal
Dom Mariano Manzana
Bispo Diocesano de Mossoró
Dom Antônio Carlos Cruz Santos
Bispo Diocesano de Caicó
Estruturas enormes como a Igreja de São Pedro, no Alecrim e a Catedral da Av. Deodoro ficarem fechadas é incrível. Os sacerdotes do RN estão "pouco se lixando" para os fiéis católicos. Pelas dimensões, estas duas igrejas poderiam começar logo a receber seus fiéis.
Preso no último dia 7 de maio, o então subsecretário executivo da Secretaria estadual de Saúde, o advogado Gabriell Carvalho Neves Franco dos Santos é acusado de pertencer a um grupo suspeito de integrar uma organização criminosa que envolvida com superfaturamentos em contratos emergenciais para a aquisição de respiradores pulmonares usados no tratamento de pacientes graves com Covid-19. Outras três pessoas também foram presas na operação desencadeada pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC), entre elas o então também subsecretário de saúde Gustavo Borges da Silva.
Outro preso na Operação Mercadores do Caos foi Aurino Batista de Souza Filho, dono da 2A2 Comércio Serviços e Representações Ltda, empresa de informática que ganhou contrato para fornecer respiradores para o estado.
Gabriell Neves foi afastado do cargo no dia 20 de abril por suspeita de irregularidades. Inquérito instaurado no dia 15 de abril visava a apurar “eventual superfaturamento de ao menos R$ 4,9 milhões num contrato de R$ 9,9 milhões celebrado com a empresa 2A2”, informou o Ministério Público. Cada equipamento teria sido comprado por R$ 198 mil, mais do que o dobro do preço no mercado brasileiro.
As investigações indicaram que houve liberação antecipada de parte dos recursos para a empresa contratada. Isso aconteceu mesmo com os preços mais elevados e a falta de experiência da empresa na compra e venda de materiais hospitalares. O contrato diz que a 2A2 é especializada em equipamentos de informática. O MP também investigou se o modelo previsto pela contratada é o mais adequado, segundo as especificações técnicas, para o uso em pacientes vítimas de Covid-19.
Gustavo Borges da Silva assumiu o cargo de Gabriell Neves após sua exoneração ser publicada no Diário Oficial do Estado.
No dia 20 de abril, o GLOBO publicou reportagem sobre a instauração de inquérito do Ministério Público para investigar a compra emergencial de mil ventiladores pulmonares para o combate ao surto do novo coronavírus. Sem licitação,o negócio envolveu o empenho de R$ 183,5 milhões de em recursos do Fundo Estadual de Saúde (FES) direcionados para três contratos de fornecimento junto a distribuidoras sem tradição no mercado.
O site Transparência RJ apontou que pelo menos R$18 milhões foram disponibilizados para a compra de equipamentos.
Gabriell Neves prestou depoimento de nove laudas para o MP estadual sobre o esquema de fraudes da saúde. Este depoimento foi encaminhado ao STJ, porque o governador tem foro privilegiado. Ele também disse que as compras tinham a anuência do ex-secretário de Saúde Edmar Santos.
A maior parte dos recursos para o combate ao novo coronavírus, R$ 836 milhões, estava destinada à Organização Social (OS) Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas) para a implementação de 1.400 leitos em hospitais de campanha. Cerca de 30% já foram pagos, mesmo com a proibição de a OS de participar de contrato com a prefeitura por suspeitas de irregularidades.
O “Blog do Berta”, do jornalista Rubem Berta, publicou em seu site ainda em março que o advogado Gabriell Neves era acusado de dar um golpe de mais de R$ 200 mil em uma idosa. Ele teve seus bens indisponibilizados no dia 17 de fevereiro pela desembargadora Daniela Brandão Ferreira, da 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio no valor equivalente a R$ 215,4 mil. O valor é parte de um total de R$ 393,6 mil pedidos pela idosa, de 75 anos, na ação por danos morais e materiais que move desde janeiro deste ano contra ex-subsecretário.
Gabriell fora contratado pela idosa para atuar um processo contra uma concessionária de veículos que vendeu a ela um carro com defeito. O processo foi ganho, mas o advogado não depositou o dinheiro para a cliente.
O ex-subsecretário de saúde ingressou na política ao se aproximar de um deputado estadual do MDB. Ele foi subsecretário executivo da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia quando o parlamentar foi o titular da pasta, na gestão de Luiz Fernando Pezão. Ele chegou a assumir a titularidade do cargo com a saída do deputado em 2017.
No ano passado, Gabriell Neves acabou se tornando secretário de Saúde de Seropédica, na Baixada Fluminense, cargo que ocupou até ir para o governo estadual.
Apenas mais um mentiroso que se elegeu às custas do presidente e agora virou seu feroz oponente. Mas, quando vai ver, não passa de mais um corrupto e inimigo do Brasil. Como tantos outros. Aí a gente vê certos comentários indecentes por aqui. Essa gente só pode estar sendo paga por alguém. Dinheiro "vermelhinho"? Aposto.
Deixa de escrever merda…esses são todos quero Bolsonaro chamou de ESTRUME … não mude o foco seu PTralha, esqueci , vá aprender a trabalhar, vou dar uma dica; a carteira de trabalho é azul
JA JA chega no Palhaco da republica… Pois esse WW é do mesmo time de falso moralista.. Esses apoiadores de bolsonaro pensa que corrupção é so colocar dinheiro na cueca. UM gadoburro memso
Vergonha esquece rápido dos aliados de outrora. Witzel e Dória ajudaram o mito e TB foram ajudados. São inimigos de ocasião. Quando interessar omito fica amigo deles, como está sendo com o centrão.
Não tem jeito . Ou BRASIL para ter LADRÃO. Está enraizado , a turma não perde oportunidade, é todo mundo viciado no roubo. VERGONHA. Onde vam0s parar ? Se gritar pega ladrão até os prédios se balançam .
Operação da Polícia Federal investiga desvio de R$ 25 milhões na compra de respiradores pela prefeitura de Fortaleza. — Foto: Fabiane de Paula/ SVM
Os respiradores comprados pela Prefeitura Municipal de Fortaleza e o Instituto Doutor José Frota (IJF) para tratamento de pacientes com a Covid-19 custaram cerca de R$ 234 mil, valor até quatro vezes mais caro do que o adquirido por outras instituições e prefeituras brasileiras, segundo a Polícia Federal (PF), o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria-Geral da União (CGU), que deflagraram a Operação Dispneia para investigar o caso, nesta segunda-feira (25).
O mesmo equipamento foi comprado em outras cidades do país por R$ 60 mil, para o enfrentamento da pandemia. Já o estado do Ceará pagou R$ 117 mil por um respirador, ou seja, metade do preço contratado pelas autoridades de Fortaleza. Dois contratos de dispensa de licitação realizados para compra de 150 respiradores são objeto da operação da Polícia Federal. A suspeita é de que o prejuízo aos cofres públicos pode chegar ao valor de R$ 25,4 milhões.
Em nota, a Secretaria da Saúde de Fortaleza e a direção do Instituto Doutor José Frota (IJF), maior hospital da capital, disseram estar “totalmente surpresas e indignadas com tal operação”. A pasta acrescentou que não existe possibilidade da mesma encontrar qualquer desvio de recurso público e que todos os procedimentos foram adotados conforme a lei. (veja a nota completa abaixo)
A controladora geral do município, Luciana Lobo, se pronunciou afirmando que parte do recurso aplicado pela prefeitura para a aquisição dos equipamentos, que não foram entregues, foi devolvido. Segundo ela, a outra parte vai chegar “ainda essa semana”. A controladora também destacou que as informações do contrato “estão disponíveis pelos órgãos de controle desde sexta-feira da semana passada”.
A operação policial acontece em parceria com o MPF e a Controladoria-Geral da União, e cumpriu, nesta segunda-feira, mandados de busca e apreensão em residências, empresas e órgãos públicos nas cidades de Fortaleza e São Paulo.
Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal do Ceará, após representação decorrente de um inquérito da PF.
Até a noite de domingo (24), o Ceará havia registrado 2.324 mortes por Covid-19. Já são mais de 35 mil pacientes com a doença. Fortaleza, epicentro da pandemia no estado já tem mais de 19 mil pessoas com a doença e 1.579 mortes.
Capacidade técnica
O contrato foi assinado em 30 de abril entre prefeitura e uma empresa de São Paulo, prevendo o recebimento dos ventiladores pulmonares até o dia 4 de maio. O prazo curto seria a justificativa para a cobrança do valor acima de mercado, informou a PF. No entanto, a empresa contratada pediu flexibilização do prazo até dia 15 de maio, mas os equipamentos nunca foram entregues.
O pagamento de cerca de R$ 25 milhões pelo material feito antecipadamente pela prefeitura, sem exigência de garantia, é uma das irregularidades investigadas.
A PF afirma que a empresa não tinha condições de fornecer os respiradores, com “duvidosa capacidade técnica e financeira” e capital social que não permite comprar sequer um equipamento. Além disso, a empresa já respondia a uma investigação em Rondônia por não fornecer testes rápidos contratados naquele estado.
Com o descumprimento do prazo, a Prefeitura de Fortaleza cancelou um dos contratos, oficialmente, com publicação no Diário Oficial do Município. Porém, o dinheiro ainda consta nas contas da empresa, de acordo com a PF. Com isso, a investigação segue para identificar se há conluio entre as empresas e favorecimento de personagens públicos.
A operação policial acontece sem prejuízos à continuidade do serviço público de saúde durante a pandemia. A Polícia Federal destacou que não estão sendo apreendidos equipamentos que são utilizados para o atendimento à população na rede hospitalar.
A órgão acrescentou que os investigados poderão responder pelo crime de peculato, tipificado no artigo 312 do Código Penal, e pelo crime de dispensa irregular de licitação, previsto no artigo 89 da Lei 8.666/83. O nome da operação remete ao nome técnico dado a um sintoma comum dos afetados pela Covid-19: a dificuldade de respirar.
Veja o posicionamento da Secretaria da Saúde de Fortaleza:
A Secretaria da Saúde de Fortaleza e a direção do Instituto Doutor José Frota (IJF) dizem estar totalmente surpresas e indignadas com tal operação e que não existe possibilidade da mesma encontrar qualquer desvio de recurso público, visto que todos os procedimentos foram adotados em completa obediência à legislação vigente e que todos os atos da gestão estavam sendo acompanhados por um comitê de governança que atualizava com informações, periodicamente, os órgãos de controle externo. Também destacou que desde a última sexta-feira (dia 22.05), esses órgãos de controle externo já estavam informados sobre a rescisão unilateral do contrato por parte da Prefeitura, com a devida devolução dos recursos, visto que a empresa contratada não entregou os equipamentos no prazo estipulado.
Veja o posicionamento da controladora geral do município, Luciana Lobo:
Nesse período de pandemia há uma oscilação muito grande dos preços de respiradores. Contudo, naquele momento, era extremamente necessário fazer a aquisição e quem demonstrava a melhor condição de entrega era aquela empresa. Com o tempo, ficou claro que o produto não ia ser entregue, a prefeitura correu pra fazer a rescisão do contrato dentro do prazo específico contratual. Após isso, começou o processo de recebimento desses recursos. Parte desses recursos já estão dentro da Prefeitura de Fortaleza e parte vai chegar ainda essa semana. Essas informações já estão disponíveis pelos órgãos de controle desde sexta-feira da semana passada, por isso, nos causou estranheza e perplexidade que essa operação tenha sido deflagrada hoje, especialmente, porque essas aquisições foram feitas com recursos municipais e os órgãos que fizeram a investigação foram órgãos federais. Contudo, acreditamos que é uma oportunidade para que haja melhor esclarecimento dos fatos e melhor explicação para a população de tudo o que está acontecendo. O compromisso da prefeitura é com a transparência.
Será que esse pessoal governantes do PT vão reeditar a velha ladroeira desenvolvida nos governos de Lulaladrão e de Dilma? Será que teremos uma nova lava jato da Covid 19 pense numa sede de roubar o erário público.
Por isso que a senhora Fátima não quer que acabe a pandemia.
As pessoas nas ruas e os comercios fechados !!
Parabéns professora(nunca deu aula ) , você entrará pra a história como a paraivana que deu o ultimato ao RN .
É coincidência, ou quase tudo que é administrado pelo PT tem corrupção no meio? Impressionante como isso se repete! E ainda se acham no direito de questionar a honestidade de qualquer pessoa. é muita cara de pau.
A Espanha dá novos passos para sair de um dos confinamentos mais rigorosos da Europa nesta segunda-feira (25), com mais trânsito na ruas de suas duas principais cidades, a volta às aulas em algumas comunidades e o apelo do governo pelo retorno dos turistas estrangeiros, uma das principais fontes de renda do país.
O segundo país mais visitado do mundo fechou as portas e as praias em meados de março para enfrentar a pandemia de covid-19, mas o pior já passou, e prevê revogar em questão de semanas o isolamento de 14 dias que impõe aos recém-chegado do exterior, o que coincidirá com a livre circulação dos espanhóis por todo o território assim que o estado de alarme for suspenso.
“É coerente ir planejando as férias para vir à Espanha em julho”, disse a ministra do Turismo, Reyes Maroto, em entrevista à Rádio Onda Cero, repetindo a mensagem divulgada no fim de semana pelo primeiro-ministro, Pedro Sánchez, com o objetivo de salvar a temporada de verão de um setor que normalmente atrai 80 milhões de visitantes por ano.
A vida regressa às ruas da capital Madri, muito afetada pela crise sanitária, e é possível entrar no Parque del Retiro pela primeira vez em mais de dois meses, enquanto alguns terraços de bares e restaurantes voltam a subir a persiana.
“É ótimo, já estava com vontade. E meu cachorro também”, disse Anna Pardo enquanto caminhava sob o sol com seu animal de estimação pelo Retiro.
Passeando, fazendo exercícios e conversando, os madrilenhos cruzam as avenidas sombreadas do parque ou param para contemplar seu pequeno lago, no qual faltam os botes de remo de passeio habituais.
Nas ruas se vê um tráfego maior nesta segunda-feira. Embora agora os bares e restaurantes possam abrir seus espaços exteriores com metade da capacidade, poucos terraços voltaram a abrir de manhã em Madri – seus donos mediam a rentabilidade do negócio, atendendo somente alguns poucos clientes.
Embora a maioria dos alunos continue em casa estudando pela internet, alguns colégios do País Basco reabriram.
A Espanha registrou 235.772 casos e 28.752 mortes por covid-19 até agora. A taxa de contágio parece sob controle, e o número diário de mortes estava abaixo de 100 na última semana.
Os convites de Sánchez e Maroto aos turistas nacionais e estrangeiros deram um impulso forte de 14% às ações de grupos como a Meliá, rede hoteleira, uma das ações mais afetadas pela pandemia.
A metade do país, incluindo os arquipélagos turísticos das Canárias e Baleares, já se encontra na chamada fase 2, em que as restrições de movimento e comércio são ainda mais flexibilizadas.
Aqui temos os nossos governadores, juízes e prefeitos. O STF disse que o Planalto não manda em nada.
COMO É ???.
A Espanha com uma população que é apenas um quinto da população brasileira tiveram em torno de 30.000 mortes.
É cada besteira que se diz, essa turma da ESQUERDA consegue distocer a realidade de um jeito que beira a ignorância.
Vereadores da Câmara Municipal de Natal aprovaram, em sessão ordinária virtual, nesta quinta-feira (21), em regime de urgência, o Projeto de Lei Complementar 06/2020 enviado pelo chefe do Executivo Municipal. O PL dispõe sobre a criação de gratificação transitória aos servidores da saúde municipal que estiverem exercendo suas atividades durante o período de pandemia da COVID-19.
A mensagem de número 44/2020 teve como objetivo beneficiar os servidores municipais que estão na linha de frente em combate e prevenção ao Coronavírus, e contemplará mais de 11 mil profissionais.
Os parlamentares aprovaram o projeto com a inclusão de três emendas. A primeira delas, da vereadora Júlia Arruda (PCdoB), acrescenta os servidores municipalizados no rol dos trabalhadores que receberão a gratificação; a segunda, da vereadora Divaneide Basílio (PT), trata sobre o cálculo de pagamento da gratificação proporcional aos dias trabalhados e que as faltas justificadas não serão descontadas. A emenda que inclui os servidores lotados no Hospital de Campanha de Natal, da vereadora Nina Souza (PDT), também recebeu a aprovação dos edis. “Um projeto que contempla os profissionais da linha de frente no período de pandemia. Então, é uma matéria justa, emendas aprovadas e objetivo de aprovação alcançado para que esses profissionais que tanto merecem possam realmente receber esta gratificação”, enfatizou o presidente da Casa, Paulinho Freire (PDT).
O presidente do Sindicato dos Agentes de Saúde do RN, Cosme Mariz, esteve na sessão ordinária e falou em nome da categoria. “Os vereadores foram muito sensíveis e deram celeridade à matéria, aprovando o texto com emendas que trazem benefícios aos servidores de saúde”, disse.
Por fim, foi aprovado, em segunda discussão, o Projeto de Lei do vereador Felipe Alves (PDT), que institui o Boletim Escolar Eletrônico para os alunos da rede pública municipal de Educação, que permitirá aos estudantes o acesso às suas notas por meios digitais.
A perda de receitas e o aperto orçamentário imposto pela Covid-19 têm levado dezenas de empresas a buscar serviços especializados em recuperação de créditos previdenciários. Com a grave crise trazida pela pandemia de Coronavírus, cresce a demanda por consultorias que buscam regularizar divergências relativas à folha de pagamento. É o caso da BMS Projetos & Consultoria, que atendeu mais de 500 empresas em 2019 e conseguiu recuperar R$ 1,1 bilhão em compensações previdenciárias.
Esse resultado foi obtido a partir do mapeamento das incidências tributárias sobre a folha de pagamento dos clientes. No atual cenário de crise, o tema invadiu o ambiente virtual. No próximo dia 26, às 16h, a BMS promove o Webinar Oportunidades Previdenciárias – Geração de Fluxo de Caixa em Cenário de Pandemia COVID-19. O encontro reunirá representantes da própria BMS, do escritório Pinheiro Neto Advogados, da Latam, da Rede D’Or e da Marsh Corretora de Seguros.
No Webinar, eles vão esclarecer como as empresas podem se beneficiar de oportunidades previdenciárias no cenário de crise atual. Em debate, temas como a redução de riscos previdenciários, incluindo passivos de contribuições para o INSS e os decorrentes de acidentes do trabalho. A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo link https://bit.ly/3fwEiQn. O Webinar será através da plataforma Zoom.
Além do cenário de incertezas, há um clima de apreensão por conta das Portarias 139 e 150/2020, do Ministério da Economia, que adiaram o prazo para recolhimento das contribuições previdenciárias de 20% sobre a folha de salários e de outras incidências. As contribuições relativas às competências de março e abril tiveram os prazos de pagamento postergados para julho e setembro, respectivamente.
“Diante da força destrutiva da crise trazida pelo Coronavírus, o remédio de apenas postergar o pesado encargo da tributação da folha de duas competências, por cinco meses, poderá acarretar em diversos problemas por ser ineficiente. O que pode piorar é o pagamento de 2 competências em um único mês, tanto em agosto como em outubro, sem que haja uma provável consideração de um melhor prognóstico futuro com a retomada da força econômica e da receita habitual das empresas”, alerta Luciana Vasconcellos, sócia da BMS e especialista na Área Previdenciária, Compliance de folha de pagamento e e-Social.
SERVIÇO
Webinar Oportunidades Previdenciárias – Geração de Fluxo de Caixa em Cenário de Pandemia COVID-19
Data: 26 de maio
Horário: 16h
Link: https://bit.ly/3fwEiQn
Plataforma: Zoom
Inscrição gratuita
Palestrantes e convidados:
Luciana Vasconcellos – Sócia da BMS Projetos & Consultoria, especialista na Área Previdenciária, Compliance de folha de pagamento e e-Social.
Alfredo Rodriguez – Diretor Técnico da BMS Projetos & Consultoria
Cristiane Matsumoto – Sócia da Área Previdenciária do Pinheiro Neto Advogados
Lucas Oliveira – Advogado associado do Pinheiro Neto Advogados
André Takahashi – CFO da Marsh Corretora de Seguros
Bruno Aléssio – Diretor de Planejamento Tributário e Tax Compliance na Latam Airlines
Gabriel Abrantes – Gerente Jurídico Tributário da Rede D’Or
Saiba como praticar atividades ao ar livre respeitando as recomendações de saúde pública (Foto: Arek Adeoye/Unsplash)
Na primeira semana de maio, a Espanha permitiu que os cidadãos saíssem para praticar exercícios físicos, respeitando uma escala de horários que separava os grupos de maior risco dos demais. A decisão voltou a levantar uma dúvida que surgiu desde o início das recomendações de isolamento social mesmo em países onde elas não chegaram a ser tão radicais, como o Brasil: a prática de exercícios físicos ao ar livre deveria ser permitida durante a quarentena?
Cuidado com a saúde
Por mais que a tentação de passar o dia no sofá durante o período de recolhimento, é consenso entre especialistas que os exercícios físicos devem ser mantidos. “Atividade física regular beneficia o corpo e a mente”, diz uma nota da Organização Mundial da Saúde (OMS) incentivando as pessoas a se manterem ativas durante a pandemia. “Ela reduz a pressão sanguínea alta, ajuda a manter o peso e a reduzir o risco de doenças do coração, derrame, diabetes do tipo 2, e vários tipos de câncer.” Isso sem falar nos benefícios para a saúde mental, reduzindo o risco de depressão, declínio cognitivo e demência.
Quantidade ideal
Para crianças e adolescentes de até 17 anos, a OMS aponta que sejam realizados pelo menos 60 minutos diários de atividade moderada a vigorosa, ao menos 3 dias por semana. Já para adultos, o ideal é fazer pelo menos 150 minutos de atividade moderada ao longo da semana, ou pelo menos 75 minutos de exercício com alta intensidade 2 vezes por semana. É importante não focar somente em aeróbicos, incluindo também musculação.
Ir ou não para a rua
Não há recomendação oficial nem consenso entre os especialistas, embora exista uma tendência de apoiar as atividades ao ar livre, desde que sejam feitas com cuidado. Em dois informes sobre o tema (um publicado em março e outro em abril), a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), em parceria com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), avaliou que os exercícios ao ar livre estão permitidos, desde que observados alguns cuidados e respeitadas as recomendações dos órgãos locais competentes, que podem variar entre estados e mesmo cidades.
As orientações do poder público são ambíguas: em estados como São Paulo, não há proibição explícita no decreto que instituiu o isolamento social, mas o governo desencoraja as atividades ao ar livre. Já o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, chegou a recomendar a prática em uma coletiva de imprensa no início de abril, mas o ministério não emitiu notas a respeito do assunto.
Se for, vá na paz
Na nota sobre Covid-19 e atividades físicas, a OMS elencou uma série de cuidados para que sejam feitas de forma segura: evitar se exercitar em caso de febre, tosse ou dificuldade para respirar; optar por atividades de baixa intensidade (caso não seja ativo normalmente) e que diminuam o risco de lesões para não sobrecarregar o sistema de saúde; e, se for se exercitar ao ar livre, manter distância física e lavar as mãos antes de sair de casa, ao chegar ao local e assim que voltar para casa (se não for possível lavar, usar álcool gel). Em abril, a pré-publicação de um estudo europeu indicou que a distância entre os atletas deve ser maior do que os 2 metros recomendados: 4 a 5 metros para caminhadas, 10 para corridas e pelo menos 20 para ciclismo rápido. Apesar de servir de alerta, a pesquisa sofreu críticas por não ter sido submetida para publicação em alguma revista científica e ter sido divulgada antes de passar pela revisão de pares, padrão na ciência.
Em uma reunião marcada pelo tom conciliador, o presidente Jair Bolsonaro prometeu sancionar nesta quinta-feira o projeto de socorro federal de R$ 60 bilhões a estados e municípios. Com apoio dos governadores, o presidente também confirmou que irá vetar a possibilidade de reajustes para servidores públicos. Com isso, o funcionalismo de União, estados e municípios terão os salários congelados até 2021.
Na reunião, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-RJ), falou em “bandeira branca”, e o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), destacou a necessidade de diálogo. Bolsonaro afirmou que o congelamento de salários é o remédio menos amargo.
— Em comum acordo com os Poderes, nós chegamos à conclusão de que, congelando a remuneração, os proventos também dos servidores até o final do ano que vem, esse peso seria menor, mas de extrema importância para todos nós. É bom para o servidor, porque o remédio é menos amargo, mas é de extrema importância para todos os 210 milhões de habitantes — disse Bolsonaro.
O presdente defendeu o trabalho em conjunto com governadores para manter o veto.
— O motivo dessa pauta é falar para os senhores, porque temos que trabalhar em conjunto (sobre) a sanção de um projeto, um socorro aos senhores governadores de aproximadamente R$ 60 bilhões, também extensivo a prefeitos — disse, defendendo o veto aos reajustes:
— Nesse momento difícil que o trabalhador, uns perdendo os seus empregos, outros tendo os seus salários reduzidos, os informais também que foram duramente atingidos nesse momento, buscar maneiras de, ao restringirmos alguma coisa até 31 de dezembro do ano que vem, isso tem a ver com o servidor público da União, dos Estados e municípios, nós possamos vencer essa crise.
Depois de Bolsonaro e Dória discutirem na última reunião, o governador de São Paulo elogiou o presidente por ter tomado a iniciativa de convidar os chefes dos estados.
— Quero exaltar e cumprimentar a forma com que essa reunião está sendo conduzida, para a união de todos. O Brasil precisa estar unido para vencer a crise, ajudar e proteger a saúde dos brasileiros. Nós precisamos, sim, estar unidos. Vamos em paz, presidente. Vamos pelo Brasil e vamos juntos. É o melhor caminho e é a melhor forma de vencer a pandemia — disse Dória.
Servidores sem aumento
O projeto de socorro aos estados teve várias idas e vindas antes de ser aprovado e partir para sanção presidencial. Na versão original do projeto, elaborado pelo Senado e pela equipe econômica, a ajuda federal a gestores locais teria como contrapartida o congelamento de salários de todos os servidores públicos da União, estados e municípios até dezembro de 2018. O impacto da medida foi estimado pelo Ministério da Economia em R$ 130 bilhões.
No Congresso, no entanto, esse ponto do projeto foi desidratado. Parlamentares blindaram várias categorias do ajuste, incluindo professores, profissionais de segurança e de saúde. Com isso, a estimativa de economia foi reduzida para R$ 43 bilhões. Bolsonaro já havia sinalizado o veto a esse trecho do projeto. O presidente buscou o encontro com governadores para negociar a manutenção do veto.
Antes de vetar, porém, Bolsonaro deu aval para reajustes de até 25% para policiais do Distrito Federal. Também antes do veto, Bolsonaro vai permitir a contratação de policiais federais e de agentes da Polícia Rodoviária Federal. O projeto, além de proibir os aumentos, impede a contratação de servidores até 2021 e suspende concursos. Apenas profissionais relacionados com o combate à pandemia poderão ser contratados temporariamente.
Reforma administrativa
Alcolumbre também aproveitou a reunião para pregar o diálogo entre os Poderes e disse que trata-se de “um dia histórico”.
— Esse momento hoje se deu com base no diálogo. Não temos outro caminho. O Brasil é uma Federação — disse o presidente do Senado — Chegou a hora de darmos as mãos e levantarmos uma bandeira branca, porque não guerra todos perdem — completou.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que, após a pandemia, será necessário uma reforma administrativa muito maior, para organizar o Estado em outro patamar.
— Quem pensava uma reforma administrativa antes dessa pandemia, com relação dívida de 70% (do PIB), agora vai ter que pensar uma reforma administrativa com relação dívida/PIB na ordem de 100% do PIB. É outra reforma administrativa, não do ponto de vista apenas da economia, mas da qualidade do gasto público. Esse tem que ser o nosso objetivo — disse Maia.
‘Esforço de todos’ contra a crise
Sentado ao lado de Maia e Alcolumbre, Bolsonaro defendeu um esforço conjunto para diminuir os problemas de quem foi afetado pela crise.
— O motivo da reunião é uma continuidade, um esforço de todos na busca de minorar, mitigar problemas e atingir na ponta da linha aqueles que são afetados por essa crise aqui que nós não sabemos ainda o tamanho da sua dimensão, mas sabemos que ela realmente em muito prejudicou não só o Brasil, mas o mundo todo — disse o presidente.
Primeiro governador de oposição a falar, Renato Casagrande (PSB-ES) disse que a crise é de médio e longo prazo e que não vai acabar em apenas um ou dois meses.
— Só terá fim na hora que tivermos um remédio cientificamente comprovado ou uma vacina —comentou o chefe do Executivo do Espírito Santo.
O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), disse que a maioria dos governadores quer que o presidente vete a possibilidade de aumento para servidores.
— A maioria dos governadores entende importante vetar esse aumento para os servidores. Nós todos também estamos dando uma cota de sacrifício. É um momento ímpar da história do nosso país — disse ele.
Mas congelar salário de servidor que recebe pouco e já está congelado há 5 anos é justo??? Por que não congela o salário somente dos que recebem mais???
O Colégio de Dirigentes do IFRN (Codir) se reuniu de forma online na manhã dessa quarta-feira (20). Com a presidência do reitor pro-tempore, Josué Moreira, a reunião teve a participação dos diretores-gerais pro-tempores dos campi e da equipe gestora pro-tempore da Reitoria nomeada até o momento.
Foram discutidos dois pontos de pauta: retorno das aulas e emendas parlamentares. O reitor pro-tempore iniciou a reunião falando da necessidade de construírem juntos as estratégias para o retorno das atividades acadêmicas. “Se esse distanciamento for se prolongando, os nossos alunos que têm mais condições podem ir para a rede privada. O MEC está trabalhando para investir na conectividade para os mais humildes”, declarou.
O diretor-geral pro-tempore do Campus Currais Novos, Andreilson Oliveira, pediu vistas do processo. O professor argumentou sobre a complexidade do tema, que exige análise socioeconômica da realidade dos estudantes e estudo sobre Tecnologias da Comunicação e Informação (TICs). O diretor geral pro-tempore do Campus Natal-Zona Leste, José Roberto, comentou sobre a necessidade de estudar as metodologias de ensino a distância e remoto, além do tempo para a qualificação necessária aos professores. Andreilson Oliveira terá 10 dias para estudar a situação e apresentar um relatório ao colegiado.
As discussões sobre a pauta foram encerradas. Um dos integrantes do Codir solicitou espaço para o pronunciamento dos integrantes do Comitê Covid-19 IFRN. O objetivo foi que apresentassem dados e informações sobre o trabalho que vêm desenvolvendo para auxiliar os gestores na tomada de decisões.
A fala foi proferida pelo presidente do Comitê, o odontólogo Thiago Raulino, do Campus Natal-Cidade Alta. O servidor enfatizou que não é possível prever um momento para o retorno às atividades presenciais. “Trabalhamos alinhados às demandas das unidades sanitárias. Destacamos as ações do Ministério Público e do governo estadual, em razão do quadro epidemiológico”. Thiago explicou como vêm sendo realizado o trabalho do Comitê, através da colaboração de profissionais do IFRN de áreas diversas. “O reconhecimento a eles é o que deve ser feito”, completou.
EMENDAS PARLAMENTARES
O pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Nilton Ribeiro, iniciou o encontro falando sobre a preocupação com o prazo para efetivar o uso dos recursos direcionados ao IFRN por parlamentares. De acordo com ele, o prazo para as emendas individuais é 24 de junho.
O diretor-geral pro-tempore do Campus Natal-Central, Jonas Lemos, lembrou que na última reunião, o professor José Ribeiro havia solicitado vistas ao ponto de pauta sobre os recursos de emendas. Josué Moreira argumentou que houve uma mudança de pasta. Na ocasião, Ribeiro era Pró-Reitor de Planejamento e hoje de Ensino, não respondendo mais pela área. O pró-reitor explicou que não havia processo para fazer as vistas. Os integrantes do Codir pontuaram que regimentalmente, ao se pedir vistas, é necessário cumprir os ditames e apresentar o relatório. José Ribeiro informou que irá responder em momento oportuno, com o prazo dos 10 dias.
A diretora-geral pro-tempore do Campus São Gonçalo do Amarante, Marilac de Castro, lembrou que na reunião anterior do Codir solicitou que não houvesse o pedido de vistas em razão do prazo para execução dos recursos. Falou sobre a necessidade de se ouvir o Diretor de Engenharia, que até o momento não foi nomeado, e de que os recursos voltados à assistência estudantil sejam descentralizados para os campi. “Acredito que o senhor não queira carregar nos ombros a responsabilidade por termos que devolver esse recurso”, pontuou ao reitor pro-tempore.
INFORMES
O diretor-geral pro-tempore do Campus Parnamirim, Paulo Vitor Silva, parabenizou a participação do Comitê Covid-19 IFRN e voltou a indagar o reitor pro-tempore sobre a formação da equipe gestora da Reitoria. “O problema não é comigo, estou como representante do MEC. […] Estamos recebendo indicações todos os dias. Estamos avaliando. De repente podemos mudar”, comentou o reitor pro-tempore. O diretor-geral pro-tempore do Campus Ipanguaçu, Geraldo Junior, declarou: “o senhor está aqui como representante do IFRN e deve falar mais pelo IFRN”.
O reitor pro-tempore respondeu que busca um caminho de amizade, respeito e consideração, buscando preservar a imagem institucional. “Em relação ao MEC, eu não gosto muito de falar sobre isso, mas as demandas estão vindo de lá e a gente precisa responder”. Pontuou que as demandas dos diretores-gerais pro-tempores encaminhadas à Reitoria são colocadas em uma lista para atendimento e que deseja conhecer todos os campi. O diretor-geral pro-tempore do Campus Natal-Zona Norte, Edmilson Campos, respondeu que é necessário que a gestão da Reitoria abra um caminho de comunicação com todos os campi, além de estratégias para levantar, analisar e responder as suas necessidades.
O diretor-geral pro-tempore do Campus Currais Novos fez a leitura do Ofício 6/2020 do Conselho Superior (Consup), que se trata de uma notificação para que o presidente do Conselho, o reitor pro-tempore, cumpra as deliberações das últimas reuniões do Consup. Josué não se pronunciou sobre este informe.
Para finalizar, o diretor geral pro-tempore do Campus Parnamirim questionou sobre quais providências foram tomadas pela gestão para investigar a situação dos servidores que assumiram cargo de gestão na Reitoria, tendo recebido suspensão de atividades em razão de Processo Administrativo Disciplinar (PAD). O reitor pro-tempore declarou: “a gente pode responder isso depois”.
Depois de dois meses ainda estão discutindo a questão de aula on-line? Vão fazer um estudo? Com toda a estrutura que o IF dispõe, inclusive tecnológica, ainda estão debatendo? Fizeram o que ao longo desses dois meses? O salário está garantido na conta no final do mês. Daí ficam só empurrando com a barriga com esse blá, blá, blá. Os caras tem até estúdio de TV. Pediram vistas do processo. Mais dois meses debatendo….
Pra quê trabalhar, se no final do mês terão o salário integral na conta? Pra essa turma o fiquem em casa é a melhor coisa, pois só assim lucram mais… Agora quem depende do trabalho para tirar o sustento e pagar as contas, precisa sair, precisa trabalhar, pois o DESgoverno do estado nem isentar os impostos, isenta. Continuo sendo cobrado pelo IPVA, água, luz, entre outros. Como é que ficamos?
Na UFRN o drama é o mesmo… sem aulas há 2 meses, semestre perdido e nenhuma providência para aulas on-line. Pra ver filme pornô no celular, aluno tem internet. Mas para assistir aula, NÃO TEM.
Ranking da transparência dos estados nas contratações emergenciais durante a pandemia de Covid-19 feito pela Transparência Internacional — Foto: Aparecido Gonçalves/G1
Os governos de Roraima e São Paulo são os menos transparentes na divulgação dos contratos emergenciais feitos durante a pandemia de Covid-19, mostra ranking inédito divulgado nesta quinta-feira (20) pela Transparência Internacional. Entre as capitais, o pior índice é o da Prefeitura de Belém.
Espírito Santo, Distrito Federal, Goiás e Paraná aparecem com uma avaliação ótima. Já entre as capitais, João Pessoa e Goiânia lideraram o ranking. O Rio Grande do Norte aparece na Zona Vermelha, como regular – apenas em 21º lugar. Entre capitais, o cenário ainda é pior para Natal, também como regular, na 23ª posição.
A ONG analisou os sites, redes sociais e portais de transparência dos governos de todos os 26 estados e do Distrito Federal e de todas as 27 capitais.
O resultado indica que boa parte dos governos estaduais e municipais não está cumprindo as exigências da Lei Federal nº 13.979/2020, que regulamentou as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente da pandemia do coronavírus. Essa legislação exige transparência nas contratações emergenciais.
Ao não dar transparência aos contratos feitos sem licitação, os governos dificultam a fiscalização e impedem que a sociedade veja como o dinheiro público está sendo usado durante a pandemia do coronavírus.
“A flexibilização dos controles e a realização dos procedimentos sem o processo licitatório acabam aumentando o risco de corrupção”, afirma Guilherme France, coordenador da pesquisa da Transparência Internacional.
“Nós vimos nas últimas semanas diversos indícios de irregularidades em contratos (relacionados à Covid-19), no Rio, em Santa Catarina, que foram identificados justamente pelas informações divulgadas por esses portais.”
Com recursos e equipes maiores, segundo a ONG, os 26 estados do país e o DF tiveram melhor desempenho, com pontuação média de 59 pontos em 100 possíveis. Já as prefeituras das capitais tiveram média de 45 pontos.
Cerca de metade dos estados recebeu nota boa ou ótima, entre 79 e 100. Dos restantes, apenas São Paulo e Roraima tiveram nota ruim, de 20 a 39.
Já entre as prefeituras das capitais, que têm menos recursos e equipes de transparência, segundo a ONG, só cinco tiveram nota boa ou ótima. Outras nove tiveram nota ruim. Belém foi a única com avaliação péssima, de 0 a 19.
Ranking de transparência das prefeituras das capitais nas contratações emergenciais durante a pandemia da Covid-19 feito pela Transparência Internacional — Foto: Aparecido Gonçalves/G1
Nível abaixo do recomendado
Na avaliação da Transparência Internacional, o nível de transparência oferecido pelos estados e prefeituras está abaixo do recomendado. E isso não só dificulta a fiscalização como pode dar margem a desvios e prejuízos aos cofres públicos.
No caso de São Paulo, que ficou entre os piores estados, não estão facilmente disponíveis informações básicas dos contratos emergenciais, como o valor e o prazo de execução. “São informações exigidas por lei”, afirma France.
Nos portais de Roraima, não há nem os nomes dos fornecedores e o bem ou o serviço contratado.
Ele explica que algumas informações estão disponíveis no Diário Oficial e outras em arquivos pdf que precisam ser baixados, mas que isso não significa que há transparência.
“Não é viável pedir que o cidadão fique lendo o Diário Oficial para conseguir as informações. A importância da transparência é justamente que todo mundo consiga acessar e entender as informações”, diz.
A situação em Belém é ainda pior. Não é possível nem sequer ver as informações dos contratos no site. É preciso acessar um link, que leva para uma nuvem e de lá baixar os arquivos em pdf.
Metodologia
Os critérios de avaliação do ranking se basearam no guia de Recomendações para Transparência de Contratações Emergenciais em Resposta à Covid-19. O manual foi lançado há duas semanas e produzido em conjunto com o Tribunal de Conta da União (TCU).
Na época, segundo a ONG, todos os governos avaliados no ranking receberam orientações e foram notificados que passariam a ser avaliados periodicamente com base nesses critérios.
Hospital de campanha no Maracanã: reforço contra o coronavírus Foto: Antonio Scorza / Agência O Globo
O governo federal liberou, por meio de duas Medidas Provisórias (MPs), R$ 15 bilhões para ações de combate ao novo coronavírus do Ministério da Saúde. Parte dessa verba deve ser usada para atender indicações de deputados do centrão, segundo fontes do governo.
Uma MP foi publicada ontem, na terça-feira, e outra nesta quarta-feira, 20 de maio. Duas outras medidas provisórias, em março e abril, já haviam liberado R$ 14,3 bilhões de incremento ao orçamento da saúde destinados exclusivamente para o combate à doença.
Estados e municípios aguardam também a sanção do projeto de lei de socorro financeiro, aprovado no Congresso no início de maio, que prevê a destinação de R$ 60 bilhões. O governo federal tem negociado com estados condições para liberar o auxílio.
Nas últimas semanas, o governo pediu a deputados aliados indicações de quais municípios deverão receber parte da verba emergencial do combate ao coronavírus do Ministério da Saúde. Deputados de diversas legendas ouvidos pelo GLOBO relatam ter indicado cidades para receber cerca de R$ 10 milhões.
Uma das primeiras vítimas das restrições de circulação impostas pela pandemia de coronavírus foram as empresas aéreas. Com quase todas as aeronaves no chão, empresas do mundo afora vêm lutando para sobreviver enquanto não há previsões sólidas de quando o setor voltará a aquecer.
Em entrevista a um programa de televisão australiano, o CEO da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), Alexandre de Juniac, disse que as viagens aéreas internacionais não devem voltar ao mesmo nível de 2019 antes de 2023.
Segundo a IATA, a expectativa para setor global das aéreas é que as viagens comecem a ser retomadas em etapas. Primeiro, voos domésticos, que devem voltar a níveis pré-pandemia entre o final deste ano e o início do próximo.
Ainda segundo a IATA, em um segundo momento, espera-se o retorno de voos internacionais, mas estes provavelmente ficarão restritos a motivos essenciais, como viagens de negócios.
A associação ainda ressaltou que a normalização do setor aéreo global deverá depender de uma vacina e de sua ampla distribuição. A previsão do órgão é que a confiança em viagens internacionais com fins recreativos não seja restaurada tão cedo.
A retomada lenta do setor deve continuar impactando a economia mundial pelos próximos anos, mais ainda a de países que dependem economicamente do turismo.
A Austrália, por exemplo, que já vinha sofrendo antes da pandemia devido a incêndios florestais, deve assistir a uma queda brusca dos mais de oito milhões de visitantes que recebe todos os anos e que injetam bilhões de dólares em seu PIB.
Além de representar cerca de 10% da economia global, o choque causado pela paralisação do setor de viagens desencadeia um efeito dominó de consumo que direciona dólares para companhias aéreas, hotéis, restaurantes, taxistas, artesãos, guias turísticos e lojistas, para citar alguns.
Ao todo, a indústria do turismo emprega 300 milhões de pessoas, sendo que um terço de todos os empregos do nicho estão em risco, colocando o setor de 1,7 trilhão de dólares na incerteza.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, defendeu publicamente o adiamento do Enem deste ano.
“Diante dos recentes acontecimentos no Congresso e conversando com líderes do centro, sugiro que o Enem seja adiado de 30 a 60 dias. Peço que escutem os mais de 4 milhões de estudantes já inscritos para a escolha da nova data de aplicação do exame”, tuitou o ministro da Educação.
Só defende depois q o senado votou projeto de lei p adiar.
Igual o auxílio emergencial, o projeto do governo Bolsonaro era 200 reais, depois q o congresso aumentou p 600 reais, Bolsonaro veio dizer q ele aumentou p 600.
99,9% do q o governo Bolsonaro publica é mentira!
Quem está governado o Brasil, de fato, são o Congresso e o STF. O Capetão só tem servido para se envolver em polêmicas estéreis e discussões inúteis. Além de tocar o berrante para agitar seu gado lobotomizado.
Definitivamente nao entendo!
Em 29/11/2019 o IBGE divulgou no portal G1 uma estimativa de desempregados de 12,4 milhões. Agora o mesmo IBGE atribui a pandemia Corona vírus o número de desempregados 12,8 milhões. Mudou um quase nada com a pandemia. Isso significa que a economia já vem fraca das pernas a muito, mas só agora conseguiram um bode expiatório de peso
Enquanto o consórcio nordeste, dos petralhas, entregam dinheiro do povo pra bandidos, ao invés de está sendo usado pra salvar vidas. Eles ainda tem cara de pau de dizer que vai reaver o dinheiro, nos fazendo de idiotas, pra acreditar nessa história, como? se até o dinheiro que moro recuperou da lava jato, eles ocultam.