Diversos

Aulas à distância: professores vivenciam os desafios e aprendizados da nova forma de educar em meio à pandemia

Fotos: Divulgação

A necessidade do isolamento social, provocada pela pandemia do novo coronavírus, suspendeu as aulas presenciais, mudou a forma de ensinar e a rotina de educadores por todo o mundo. É como se a escola tivesse invadido todos os lares ao mesmo tempo. E essa “visita diária,” por meio de plataformas virtuais, criou desafios para pais, alunos e, especialmente, para os professores, que precisaram manter o laço firme com cada estudante, garantindo o aprendizado e o interesse contínuo.

“Mergulhamos de cabeça e a inserção foi abrupta. Diante disso, tive que estudar mais, investir em alguns equipamentos, apesar de já possuir um suporte grande, e, sem dúvidas, colocar em prática tudo aquilo que eu sempre acreditei”, descreveu o professor do ensino fundamental da Maple Bear Natal, Olavo Vitorino, que também é especialista em Tecnologias Educacionais pela UFRN. “Da parte da escola, contamos com um suporte diferenciado da Maple Bear Learning Comunity, uma ferramenta de ensino virtual, que propiciou muitos esclarecimentos e nos ajudou nesse processo”, destacou.

A mudança também não foi fácil para a professora Rossânia Ribeiro, que dás aulas de português, história e geografia para estudantes do quatro e do quinto ano do ensino fundamental. “Saímos da nossa zona de conforto e fomos em busca de novas ferramentas para atender ao nosso público e contribuir com a aprendizagem dos alunos de forma significativa, aproximando-se do modelo presencial o máximo possível”, disse.

A distância física das crianças é, sem dúvida, o que mais faz falta para os professores nesses quase dois meses de suspensão das aulas. “O que eu sinto falta das aulas presenciais é do contato humano. De olhar no olho, sentir carinho, passar carinho, calor humano. Por outro lado, é uma experiência importante, em que a gente consegue manter, mesmo que de forma virtual, o respeito, a vontade de aprender, o desejo de querer fazer diferente”, completou.

Os professores também são desafiados a manter uma rotina de trabalho e concentração dentro de casa, dividindo as tarefas profissionais com os deveres do lar e a atenção à família. O professor Olavo tem uma preocupação a mais. Mora com a mãe e com o irmão que fazem parte do grupo de risco para a Covid-19. “O nosso protocolo é bem rígido. Temos muito receio da condição de nossa mãe, por isso todas as demandas dela foram transferidas para mim e uma outra irmã que não mora conosco.”, explicou.

Tarefa difícil também é cuidar dos filhos. O professor Alex Alvarez tem dois: um de 13 anos e outro de 2 anos. “Tem sido bem desafiador, pois não se consegue ter um ambiente totalmente silencioso em casa. Principalmente quando se tem filhos pequenos. Mas minha família me apoia muito”, afirmou.

Para os educadores, todas as mudanças trouxeram lições que serão levadas adiante. “A grande lição que tiro disso tudo é a de que temos que ter nos colocar mais no lugar uns dos outros, buscar empatia e compartilhar atitudes positivas. Como educador, eu sinto que temos que ser um exemplo de firmeza sem perder a ternura, sem perder a nossa essência”, apontou o professor Olavo Vitorino. “Não tem sido fácil porque é um turbilhão de sentimentos, mas, para mim, é muito importante estar nessa missão”, encerrou a professora Rossânia Ribeiro.

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Saúde

Psiquiatras alertam para ‘tsunami’ de problemas de saúde mental em meio à pandemia

FOTO: SCIENCE PHOTO LIBRARY

Os psiquiatras alertam para um “tsunami” de problemas de saúde mental devido à pandemia de coronavírus.

Os médicos estão particularmente preocupados com o fato de crianças e idosos não receberem o apoio de que precisam devido ao fechamento de escolas, ao isolamento social e ao medo de hospitais. Fatores como a solidão, o medo da covid-19 e incertezas quanto ao futuro agravam doenças mentais pré-existentes e criam novos problemas para pessoas até então saudáveis.

Em uma pesquisa feita no Reino Unido, os psiquiatras relataram aumento no número de atendimentos de emergência relacionados à doenças mentais e uma queda nas consultas de rotina.

Eles afirmam que muitas pessoas deixaram de procurar ajuda mesmo com os serviços de saúde mental ainda abertos, e por isso acabaram chegando ao ponto em que atendimentos de emergência foram mais necessários.

‘Os pacientes evaporaram’

“Já estamos vendo o impacto devastador da covid-19 na saúde mental, com mais pessoas em crise”, diz a professora Wendy Burn, presidente do Royal College of Psychiatrists (Colégio Real de Psiquiatras), no Reino Unido.

“E estamos muito preocupados com as pessoas que precisam de ajuda agora, mas não estão conseguindo. Nosso medo é que o ‘lockdown’ (fechamento total de comércio e serviço) esteja fazendo com que as pessoas guardem problemas que poderiam levar a um ‘tsunami’ de doenças mentais depois”.

A pesquisa da instituição, feita com 1.300 médicos de saúde mental de todo o Reino Unido, constatou que 43% haviam visto um aumento em casos urgentes, enquanto 45% relataram uma redução nas consultas de rotina.

“Na psiquiatria da velhice nossos pacientes parecem ter evaporado, acho que as pessoas têm medo demais de procurar ajuda”, disse um psiquiatra.

Outro escreveu: “Muitos de nossos pacientes desenvolveram distúrbios mentais como resultado direto da interrupção da rotina gerada pelo coronavírus, do isolamento social, do aumento do estresse e da falta de remédios”.

Idosos e jovens estão entre os grupos que geram maior preocupação.

“Estamos preocupados que crianças e jovens com doença mental que possam estar com dificuldades não estejam recebendo o apoio de que precisam”, diz Bernadka Dubicka, que preside a faculdade de psiquiatria infantil e adolescente do Royal College of Psychiatrists. “Precisamos passar a mensagem e deixar claro que os serviços ainda estão abertos.”

Tanto do Reino Unido quanto no Brasil, o atendimento psicológico continua funcionando e pode inclusive ser feito à distância, através de plataformas de videochamada. No entato, o uso da tecnologia para chamar um médico durante o bloqueio é difícil para algumas pessoas mais velhas, explica Amanda Thompsell, especialista em psiquiatria para idosos.

Idosos também costumam ser “relutantes” em procurar ajuda, e sua necessidade de apoio à saúde mental provavelmente é maior do que nunca, diz ela.

‘Prioridade clara’

A instituição de saúde mental Rethink Mental Illness disse que as preocupações levantadas pelos especialistas são apoiadas por evidências de que as pessoas estão convivendo com mais doenças mentais.

Em uma outra pesquisa feita no país, a maioria das pessoas disse que sua saúde mental piorou desde o início da pandemia, devido à interrupção de rotinas e estretégias que elas utilizavam para controlar problemas de saúde mental como depressão, ansiedade, pânico, entre outros.

“O NHS (sistema de saúde público do Reino Unido) está fazendo um trabalho incrível nas circunstâncias mais difíceis, mas a saúde mental deve ser uma prioridade clara”, diz Danielle Hamm, da instituição de caridade. “É preciso investimentos para garantir que os serviços possam lidar com esse aumento antecipado da demanda.”

Segundo ela, sem o atendimento adequado no momento, pode levar anos para que algumas pessoas se recuperem dos problemas mentais gerados pela pandemia.

BBC

 

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Judiciário

Discurso anticorrupção de Witzel é colocado à prova com suspeitas na pandemia

Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo

Eleito com discurso duro de combate à corrupção num estado que teve cinco ex-governadores presos, Wilson Witzel (PSC) se vê agora sob o foco de investigações criminais sobre sua gestão durante a pandemia do novo coronavírus.

O governador viu o número dois da Secretaria de Saúde e um ex-cliente de seu antigo escritório de advocacia presos sob suspeita de fraudes nas compras emergenciais para enfrentamento da crise de saúde.

Witzel tem também contra ele um inquérito sobre funcionários fantasmas empregados sob indicação de um ex-assessor pessoal. Viu ainda o próprio nome citado em escutas e depoimento na Operação Favorito, desdobramento da Lava Jato no estado deflagrado na quinta-feira (14). Os dois casos estão sob análise da Procuradoria-Geral da República.

Neste último domingo, o governador exonerou o secretário de Saúde, Edmar Santos, em meio às apurações. Ele afirma que a demissão ocorreu por falha na gestão dos hospitais de campanha, cuja montagem está em atraso.

A sequência de suspeitas ocorre no momento em que Witzel se coloca como um contraponto ao presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento ao novo coronavírus. O Rio de Janeiro foi um dos primeiros a determinar o isolamento social, enquanto Bolsonaro quer a retomada das atividades econômicas.

Deputados bolsonaristas afirmam que Witzel e seus aliados usam a pandemia como desculpa para desviar recursos públicos. Embora as medidas sanitárias aplicadas pelo governador tenham respaldo da maior parte das instituições médicas, as compras emergenciais levantaram suspeitas.

Gabriell Neves, ex-subsecretário-executivo de Saúde, foi preso sob suspeita de fraudar o processo de aquisições emergenciais de respiradores. Também foi detido um superintendente da pasta. Ele coordenou compras que somam cerca de R$ 1,8 bilhão sem licitação.

Investigações da Lava Jata fluminense, iniciadas para apurar a gestão Cabral, detectaram que empresários que pagavam propina no passado continuaram a atuar na gestão do ex-juiz.

O alvo principal da Operação Favorito, Mario Peixoto, foi cliente do escritório de Lucas Tristão, secretário de Desenvolvimento Econômico, de quem Witzel diz ter sido sócio. A relação comercial se iniciou durante e terminou logo após a campanha eleitoral de 2018.

Gravações feitas com autorização da Justiça pela Polícia Federal mostram como Peixoto tem influência até sobre nomeações em órgãos como a Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica) e o Detran. Elas confirmam relatos que estendem a área de influência do empresário a outros órgãos do estado.

O ex-presidente da Faetec, Carlos Marinho, afirmou à PF que Peixoto tem “forte influência” sobre o próprio governador.

As interceptações telefônicas também mostram conversas sobre pagamento de propina a agentes públicos da saúde. Um dos funcionários de Peixoto assim descreve a abordagem de funcionários da pasta: “Você vê a volúpia que estes caras estão para arrumar dinheiro”.

O comentário, feito pelo diretor do Instituto Data Rio, Luiz Martins, foi feito para descrever como conseguiu a revogação da desqualificação de outra organização social, a Unir Saúde, por irregularidades na gestão de unidades de saúde do estado. A medida, que impedia a entidade de firmar contratos públicos, foi revertida graças a despacho assinado por Witzel.

No dia seguinte à publicação da decisão em Diário Oficial, Martins comentou a decisão com o ex-deputado Nelson Bornier, aliado de Witzel e cujo filho, Felipe Bornier, é secretário de Esportes.

“Eu sei que tem muito pai aqui e eu teria que fazer um DNA para saber quem é o pai. […] Eu te passei isso aí porque eu sei que você tem uma parte de paternidade também”, disse Martins a Bornier.

As menções a Witzel foram enviadas para a Procuradoria-Geral da República para análise.

As suspeitas na saúde se juntam a uma investigação aberta, com autorização do STJ (Superior Tribunal de Justiça), para analisar a eventual participação do governador na contratação de sete funcionários fantasmas no estado. Todos eram parentes de Valter Alencar, ex-assessor do gabinete de Witzel exonerado no ano passado.

Witzel tem reagido mostrando apoio às investigações. Na primeira operação, que prendeu Gabriell Neves, o governador apontou o fato de ter demitido o ex-subsecretário semanas antes, após reportagens levantarem suspeitas sobre as compras emergenciais.

Na quinta, o governador demorou o dia inteiro para comentar a operação que prendeu Mario Peixoto.

“Determinei à CGE [Controladoria Geral do Estado] e à PGE [Procuradoria Geral da República] que façam uma auditoria minuciosa de todos os contratos que existem no governo com essas empresas. Se forem encontradas irregularidades, os contratos serão cancelados. Caso haja participação de funcionários e servidores do governo, os mesmos serão exonerados”, disse ele, em nota.

Witzel anulou nesta sexta (15) o despacho em que revogava da desqualificação da Unir Saúde.

Em relação à investigação sobre as contratações fantasmas vinculadas a seu ex-assessor pessoal, o governador afirma que “está à disposição para contribuir”.

O secretário Lucas Tristão disse, em nota, que “não exerce a advocacia desde janeiro de 2019”. “Desde então, não defende interesses de qualquer pessoa específica, mas apenas os interesses sociais vinculados ao desenvolvimento econômico do estado do Rio de Janeiro”, afirmou o secretário, em nota.

A defesa de Mário Peixoto afirmou, em nota, que a prisão do empresário “surpreende pela total ausência de necessidade efetiva de tal medida, em um momento grave de pandemia”.

“Fatos que seriam passíveis, no máximo, de investigação policial, serviram de base para uma custódia provisória, não advinda de uma condenação criminal, eis que sequer existe denúncia formal apresentada pelo Ministério Público”, afirmou o advogado Alexandre Lopes.

A reportagem não conseguiu localizar Valter Alencar e Nelson Bornier.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Interessante, quando é com algum dos Bolsonaro já vai logo direto, como não é, aí entra como colocado a prova. Meu Deus

  2. As pessoas metem o pau em Bolsonaro e não conseguem enxergar que no governo dele, até hoje, não teve corrupção, enquanto aqueles que só usaram de sua popularidade pra se eleger e depois saíram fora, estão todos enrolados, inclusive, o "Deus", Serginho moro mentiroso.
    Toda semana aparece alguém querendo desestabilizar o mandato do presidente, ficam acionando a justiça em vão. Várias tentativas já foram frustradas, mas mesmo assim não desistem.

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Saúde

Baile funk reúne multidão em meio a quarentena no litoral de SP

Foto: G1 Santos

Um pancadão de mais de sete horas de duração, realizado na madrugada desta segunda-feira (18), perturbou moradores de São Vicente, no litoral de São Paulo. Segundo testemunhas, a Polícia Militar foi acionada para fiscalizar o evento, no entanto, nenhuma equipe compareceu ao local.

Conforme apurado pelo G1, o evento começou na noite do último domingo (17), por volta das 21h, na Rua Vale do Pó, no bairro Vila Margarida. O pancadão é um termo usado para se referir a festas e bailes em que é tocado funk em alto volume.

Segundo uma moradora, que prefere não se identificar, dezenas de pessoas começaram a se aglomerar, sem proteção, logo após o começo da festa. “Teve um carro e uma caixa de som e muita gente na rua. Nunca tinha acontecido isso por aqui. Cheguei a chamar a polícia e disseram que já tinha 15 denúncias do baile, mas nenhuma viatura apareceu. Ninguém que precisava conseguiu dormir aqui na rua hoje”, relata.

Além do barulho, moradores também flagraram os participantes aglomerados e sem a máscara de proteção facial, contrariando as recomendações sanitárias do combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e, já durante a manhã, embalagens e lixo espalhados pela rua.

“É uma falta de respeito. Tenho uma criança de dois anos e a minha mãe, que é idosa, em casa, e ninguém conseguiu dormir hoje, só acabou 4h, quando eu levantei para trabalhar. Ainda deixaram essa sujeira. Quem vai limpar tudo isso? E como a polícia não foi, eles vão achar que podem continuar a fazer esses bailes”, conta a testemunha.

Em nota, a Prefeitura de São Vicente informa que a Guarda Civil Municipal não interfere neste tipo de ocorrência, que, normalmente, é atendida pela Polícia Militar. A Secretaria de Comércio, Indústria e Negócios Portuários (Secinp) informa que não recebeu qualquer denúncia em relação ao referido baile funk. A Secinp também ressalta que seus fiscais vêm atuando diuturnamente em diversas frentes, inclusive em denúncias sobre bailes funks.

O G1 também questionou a Polícia Militar a respeito das denúncias, no entanto, não obteve resposta até a última atualização desta matéria.

G1

 

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Comportamento

Brasileiros fazem sexo virtual isolados; 31% enviam fotos e vídeos, informa pesquisa

Brasileiros apostam em sexting para apimentar a relação durante o isolamento social da pandemia — Foto: Luciana Maline/TechTudo

O aplicativo de namoro Happn divulgou uma pesquisa, na última quarta-feira (13), que mostra que 31% dos usuários brasileiros praticaram sexting durante a quarentena. Ou seja, um terço dos entrevistados confirmou que enviou ou recebeu mensagens, fotos e vídeos eróticos por meios digitais durante o período de isolamento, para esquentar o clima com os parceiros em tempos de distanciamento social.

A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 11 de maio, e entrevistou 1.117 pessoas de diferentes regiões do país por meio de uma enquete enviada dentro do aplicativo Happn. Do total, 16% afirmaram que enviaram mensagens eróticas, 10% praticaram o sexting por meio de fotos e 5% através de vídeos. 15% dos entrevistados revelaram que praticaram sexting pela primeira vez durante a quarentena.

O interesse sexual dos usuários também mira no período pós-quarentena. 73% dos participantes brasileiros se declararam ansiosos por um encontro íntimo ou sexual nos dias pós-confinamento. No entanto, a maioria concordou que é necessário esperar até o fim da pandemia para encontrar seus parceiros com segurança.

Por outro lado, a pesquisa também mostrou que o interesse romântico está em alta durante o isolamento. 62% dos participantes declararam que desejam encontrar um relacionamento sério após a pandemia, e que a solidão imposta pela quarentena foi um dos motivos que levaram à inclinação a um romance no futuro.

Outra informação obtida com a pesquisa mostra que os usuários estão aproveitando os momentos a sós para redescobrir o prazer consigo mesmo. 72% das pessoas afirmaram que aderiram ao chamado “self-love” na quarentena.

A pandemia também serviu de assunto na hora de puxar papo com os pretendentes pelo aplicativo. 35% dos brasileiros utilizaram os hábitos comuns durante o isolamento como forma de iniciar uma conversa com alguém. Na sequência, aparece um tópico mais tradicional na hora da paquera: a indicação de filmes e séries, com 34%. Em terceiro lugar no ranking de principais assuntos do chat, surge novamente a crise causada pela pandemia, com 27%. Por último, aparecem atividades físicas e músicas, com 23% e 22%, respectivamente.

Globo, via Techtudo

Opinião dos leitores

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Diversos

Desde decreto de calamidade no RN, Nordestão comunica que contratou temporários e priorizou a proteção dos clientes e colaboradores

Dois meses depois de decretado o estado de calamidade no RN, o Nordestão comunica que nesse período contratou temporários e priorizou a proteção dos clientes e colaboradores

No dia 19 de março, há exatos dois meses, o governo do estado anunciava o decreto de calamidade por causa do coronavírus no Rio Grande do Norte. O momento exigiu de todos cuidado e proteção. Para o Nordestão a saúde dos nossos colaboradores e clientes sempre esteve em primeiro lugar. Reiteramos nossa responsabilidade em nutrir a vida com carinho e excelência.

Seguimos adotando as medidas preventivas necessárias para proteção de todos. Os colaboradores do grupo de risco foram afastados momentaneamente das suas funções e contratamos profissionais temporários para garantir o atendimento dos clientes. Disponibilizamos álcool em gel nos ambientes de loja. Além disso, acompanhamos e monitoramos os nossos colaboradores com medição de temperatura no início de cada jornada de trabalho. Reforçamos o uso obrigatório dos EPIs e de máscaras por funcionários e clientes. Evitamos aglomerações nas áreas internas com delimitação de espaço, além de mantermos 70% dos funcionários do escritório em home office. Se um colaborador apresenta qualquer sintoma, ou tem contato com alguém com COVID-19, é afastado imediatamente e passa ser acompanhado por nosso setor médico, que atua e está disponível através do teleatendimento para esclarecimentos e dúvidas.

Foi reforçada a sanitização periódica das lojas, escritório, depósitos e caminhões – procedimento que visa manter a baixa carga microbiana, aumentando a segurança das pessoas e complementando a limpeza diária dos ambientes.

Esperamos que a situação possa melhorar nos próximos dias e que todos possam tocar suas com mais segurança. Enquanto isso, manteremos os esforços para continuar abastecendo a sua casa da forma mais contínua e tranquila possível.

Opinião dos leitores

  1. Essa empresa cada vez mas me enche de orgulho.
    Do cliente fundador da empresa,
    Fernando Antonio

  2. Um empresa 100% Potiguar, um orgulho para todo o RN.
    Quando a pandemia começou a empresa já estava muitos passos a frente das outras no que diz respeito às providências para o enfrentamento do Covid -19.
    Sou cliente desde 1982, e toda semana vejo como a empresa vem atuando e dando exemplo de valorização da vida humana .

  3. Parabéns para todos que fazem parte da administração do Grupo Nordestão, que sempre parte na frente, para servir melhor, seus clientes & colaboradores.

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Diversos

Qual será o custo das viagens aéreas após a pandemia? Reportagem da CNN dá um “norte”

Foto: Dominik Scythe/Unsplash

Quando o estado da Flórida começou a adotar medidas como fechar praias em meados de março, reforçando o distanciamento social diante da ameaça da Covid-19, a corretora de imóveis e artista plástica Nadia Bouzid, de Miami, estava trabalhando na pintura de um mural para um novo hotel de Cancún, no México.

A artista largou os pincéis e pegou o telefone para procurar passagens aéreas para voltar para casa.

“Lembro de ver o preço da passagem cair de US$ 200 para US$ 70, e depois subir para US$ 350. Reservei e voei, mas o avião estava assustadoramente vazio. Eu estava em pânico, e a mudança de preço me fez pensar quanto eu pagaria na volta para terminar meu trabalho, quando tudo isso acabar”, contou Bouzid à CNN.

A dúvida da artista de Miami é muito pertinente no momento em que países formulam planos para reabrir fronteiras e empresas, e as companhias aéreas começam a ver um retorno do tráfego de passageiros. Como ficarão as tarifas aéreas quando “tudo isso” acabar?

Se o distanciamento social significa menos assentos vendidos, as passagens ficarão mais caras?

A Delta Air Lines está bloqueando os assentos do meio e limitando as cargas de voo até 30 de junho para distanciamento social, permitindo que apenas 50% a 60% dos lugares disponíveis em um voo sejam reservados. As companhias aéreas Emirates, American Airlines, Japan Airlines, United e Wizz Air também estão adotando controles semelhantes.

Muitas outras empresas do setor, porém, estão permitindo reservas normalmente, sendo que uma delas exige que os passageiros paguem mais para manter o distanciamento social. Em 4 de maio, a aérea norte-americana de baixo custo Frontier Airlines anunciou uma taxa chamada “More Room” (mais espaço), que poderia ser adquirida nos voos entre 8 de maio e 31 de agosto. Essa cobrança extra, encarecendo a passagem em pelo menos US$ 39, dava ao passageiro a garantia de que o assento do meio, ao seu lado, permaneceria desocupado.

A cobrança de taxa durou apenas 48 horas. No dia 6 de maio, a companhia aérea rescindiu o plano após receber críticas de congressistas dos Estados Unidos. “Reconhecemos as preocupações levantadas de que estamos lucrando com a segurança e essa nunca foi nossa intenção”, disse o CEO da Frontier, Barry Biffle, em uma carta ao Congresso dos EUA.

No entanto, é a IATA, a associação comercial global de companhias aéreas, que quer ter a última palavra na questão do distanciamento social em aeronaves. Em seu comunicado à imprensa de 5 de maio, a entidade ataca medidas que obriguem as companhias aéreas a bloquear assentos intermediários.

“Basicamente, a IATA está dizendo que a saúde financeira das companhias aéreas é mais importante do que a saúde de seus funcionários ou clientes”, opinou Henry Harteveldt, analista de empresas aéreas do Atmosphere Research Group. “Esse comunicado à imprensa inclui uma estimativa de que as tarifas aéreas terão que aumentar se as transportadoras forem obrigadas a deixar os assentos do meio vazios. Se a demanda permanecer baixa e as companhias aéreas tiverem que competir por um número limitado de viajantes, as tarifas aéreas provavelmente usarão tarifas baixas para atrair o maior número possível de viajantes”.

De acordo com o analista, para restaurar essa demanda é crucial, primeiro, restabelecer uma sensação de segurança.

“Medo e confiança serão as duas emoções que estão na mente das pessoas ao planejar uma viagem. Se o passageiro não sentir que uma companhia aérea respeita adequadamente sua saúde, ele encontrará outra que o faça”.

Preço do petróleo despencando. Preços de passagens também podem cair?

Misturado e refinado, o petróleo bruto é o combustível necessário para literalmente mover a aviação. As companhias aéreas cobram sobretaxas de combustível para ajudar a pagá-lo, incluídas no preço final da passagem como taxa “YQ”, responsável por variações no custo do combustível. No final de abril, os preços do barril de petróleo despencaram em um abismo.

Um exemplo: uma passagem de ida e volta em classe econômica da British Airways entre Londres e Joanesburgo para agosto de 2020 tem sobretaxa de combustível YQ de US$ 229, ou 30% do preço da passagem aérea total, que é de US$ 737. Será que a British Airways vai repassar potenciais economias nos preços de combustível de aviação aos passageiros, removendo ou diminuindo as sobretaxas de combustível? Pois é, se isso fosse simples, seria fácil.

“O combustível de aviação normalmente representa de 20% a 25% das despesas operacionais de uma companhia aérea”, explicou Manoel Suhet, CEO da Business Traveller Deals e ex-executivo de companhia aérea com experiência em distribuição internacional de petróleo. De acordo com ele, se os preços do petróleo e do combustível de aviação continuarem em declínio, as companhias aéreas poderão se beneficiar desse ambiente de preço mais baixo, mas dificilmente será algo imediato.

“Muitas companhias aéreas fazem hedging de combustível para minimizar o risco de volatilidade do preço, concordando em comprar uma certa quantidade de petróleo no futuro a um preço definido. As companhias aéreas estão adaptando essas estratégias ao clima atual, para melhorar a posição do fluxo de caixa, simplificando os custos”.

Em outras palavras, mesmo que o petróleo seja barato, o combustível de aviação ainda precisa ser refinado, um processo que aumenta seu preço, e distribuir dinheiro agora para comprar combustível futuro não está exatamente no topo das prioridades das companhias aéreas agora.

Os destinos precisam de turistas, então teremos mais ofertas de passagens aéreas?

A incerteza gera hesitação e, para alguns, até tarifas aéreas surpreendentemente baixas podem não ser suficientes para inspirar a compra de passagens, enquanto as condições econômicas e de saúde dos destinos não se estabilizarem.

Kathy Kass, advogada e blogueira de fitness de Nova York, normalmente viaja para outros países todos os meses e monitora constantemente as cotações de passagens aéreas. Desde março, porém, ela está cancelando viagens marcadas e adiando o planejamento de outras. “Eu estava remarcando para o final de junho e início de julho, pensando que as coisas deveriam estar melhor nessa época, mas agora estou cheia de vouchers de companhias aéreas e não preciso de mais nenhum”, disse. Ela confessa que quase mudou de opinião em 29 de abril, quando os blogs de viagens divulgaram uma oferta de passagem em classe executiva do Canadá ou México para Bali, na Indonésia, por apenas US$ 840, ida e volta – um quarto do preço normal.

Apesar da tentação, a blogueira decidiu não reservar. “Sempre quis visitar Bali, mas não quis arriscar”, disse ela à CNN. “Não sei o que está acontecendo na Indonésia, e não sei quando Bali estará novamente pronta para os visitantes”.

Tais sentimentos certamente serão grandes obstáculos ao renascimento do turismo. Ciente disso, a ilha italiana da Sicília anunciou um plano para superar a hesitação dos turistas. Segundo o Times, de Londres, o governo regional da Sicília reservou 50 milhões de euros para pagar metade das passagens aéreas e uma de cada três diárias de hotel para os visitantes, além de tornar gratuita a entrada em museus e sítios arqueológicos. A ressalva: os interessados devem passar férias na Sicília ainda em 2020, após a abertura das fronteiras da Itália a turistas estrangeiros, em data ainda não definida.

A Asiana Airlines está adotando uma postura igualmente de perdão aos cancelamentos, promovendo a venda de passagens com a promessa de “compre agora, voe a qualquer momento”. Reserve um voo dos Estados Unidos para a Coreia do Sul pela Asiana e a companhia aérea renunciará às taxas de alteração não apenas uma vez, algo que virou padrão entre as companhias aéreas durante a pandemia de Covid-19, mas até três vezes.

As companhias aéreas estão se ajustando à demanda, mas as tarifas ficarão iguais?

No coração do deserto vermelho da Austrália, um aeroporto mais acostumado a receber grupos de turistas com destino a Uluru teve suas pistas transformadas em um museu da moderna aviação comercial de Singapura.

Mais de US$ 5 bilhões em aeronaves – incluindo A380 e 777s, Scoot 787s e SilkAir 737s – estão estacionados no Alice Springs Airport. Todos esperam que essa parada não seja um “adeus”, mas sim um “até logo” para esses aviões, pois o ambiente árido do Outback ajuda a mantê-los prontos para retomar o serviço. Mas, para muitas outras aeronaves, a crise da Covid-19 fará com que elas entrem suavemente no sono eterno.

A Virgin Atlantic acelerou a aposentadoria de suas frotas de 747 e A340-600, além de fechar uma base em Londres-Gatwick. A KLM também está se despedindo de seus icônicos 747 mais cedo do que o planejado, assim como a American Airlines mantém no chão suas frotas de 757, 767, E190 e A330-300 (embora alguns 767 AA ainda estejam voando como aviões de carga improvisados).

E, conforme os aviões deixam o céu, o mesmo acontece com a tripulação. Em uma nota de maio aos pilotos da United Airlines, obtida pelo site Simple Flying, o vice-presidente sênior de operações de voo da companhia, Bryan Quigley, compartilhou o fato preocupante de que atualmente seus pilotos superam o número de passageiros: “Em média, transportamos apenas 10 mil passageiros por dia”, diz a nota, justificando o afastamento de 4.457 dos 12.250 pilotos da United em 30 de junho.

O número não é o mais alto nos cortes de empregos no setor da aviação: algumas companhias aéreas reduzem equipes há semanas. No início de maio, a British Airways concedeu licença remunerada para mais de 30 mil empregados, o Lufthansa Group colocou 80 mil trabalhadores em horário reduzido e a Ryanair planejava demitir 3 mil.

Em termos inequívocos, as companhias aéreas estão se ajustando à demanda. Essa agilidade é fundamental para permitir que elas continuem oferecendo tarifas tão acessíveis ou “normais” como o público estava acostumado a pagar antes da crise da Covid-19.

“Todas as principais companhias aéreas esperam que suas empresas sejam menores quando retomarem as operações”, disse Pablo Chiozza, CEO da World Travel Solutions e ex-vice-presidente sênior da LATAM Airlines. “Isso significa que sua capacidade será ajustada à demanda e que não existam assentos vazios no momento da retomada.”

Então, qual será o preço das viagens aéreas?

Depois que a pandemia da Covid-19 terminar e Nadia Bouzid reservar um voo econômico de ida para terminar seu mural em Cancún, o preço do bilhete pode ser de US$ 70, mas também pode ser de US$ 200 ou US$ 350.

As passagens aéreas continuarão respondendo à oferta e à demanda, mas a possibilidade de promoções ou a necessidade de fazer distanciamento social em aviões estão surgindo – provisoriamente, pelo menos – como forças destinadas a empurrar os preços um pouco mais para baixo ou um pouco mais para o alto, respectivamente.

Assim como acontecia antes, saber o que são ou não boas ofertas de passagens antes de decidir a compra ainda depende de você, o viajante.

CNN Brasil

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Comportamento

‘Gratidão’ e ‘vamos superar’ são as expressões mais usadas no Twitter desde início da pandemia

Diante de um cenário tão nebuloso quanto o da pandemia do novo coronavírus, parece difícil perceber que somos gratos por alguma coisa. No entanto, desde o início do surto da covid-19 pelo mundo, algumas pessoas estão refletindo mais sobre a vida e expressando suas emoções nas redes sociais.

De acordo com levantamento interno do Twitter, o termo “obrigado/a” (e suas variações como “brigado”, “brigada”, “grato”, “grata”, “agradecido”, “agradecida”) foi citado em quase 10 milhões de Tweets de 1º de março a 20 de abril deste ano. Considerando o recorte de um mês, o termo foi 49% mais utilizado entre 23 de março e 20 de abril do que no período entre 1º e 29 de fevereiro deste ano – antes de a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretar a pandemia.

Outras expressões de empatia e solidariedade também apresentaram crescimento em menções nas conversas no Twitter na mesma base de comparação. São elas: “estamos juntos nisso” (154% de alta), “vamos superar” / “isso vai passar” (82%) e “gratidão” (10%).

Para destacar e incentivar as conversas de positividade e apoio em meio ao contexto atual, o Twitter lança um novo emoji especial, ativado usando as hashtags #obrigado, #obrigada e #gratidão. Confira:

Emais – Estadão

Opinião dos leitores

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Geral

Covid-19: veja como se encontra a ocupação dos leitos regulados no RN – por regiões e hospitais

Foto: Reprodução

O Portal Covid-19, fruto de uma parceira entra a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e Universidade Federal do Rio Grande Norte (UFRN), está disponibilizando dados sobre a ocupação dos leitos SUS regulados e privados contratualizados para atender a demanda do novo coronavírus (Covid-19).

Os dados disponibilizados advêm do RegulaRN, fonte oficial de dados relacionados à regulação de leitos Covid-19 do Rio Grande do Norte, cobrindo todas as regiões de saúde do RN.

Vale ressaltar que, como a alimentação do RegulaRN é de responsabilidade exclusiva dos Serviços Hospitalares/Prestadores, a informação identificada na plataforma deve ser lida como uma informação sujeita à variabiabilidade, de acordo com o movimento de ocupação e desocupação dos leitos, levando-se em consideração inclusive a realidade dos serviços no RN.

Leitos

Foto: Reprodução

 

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Judiciário

MP que livra agente público de punição na pandemia pode proteger Bolsonaro, dizem especialistas

A medida provisória que livra agentes públicos de punição foi uma demanda de servidores, principalmente os da área econômica, com o objetivo de evitar o que é chamado internamente no governo de “apagar das canetas”.

Os gestores, que colocam seus CPFs na execução de políticas públicas, temem que ações emergenciais em meio à pandemia possam levá-los a erros e a futuros questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU) ou do Ministério Público Federal (PMF). Querem evitar a responsabilização civil e administrativa dessas medidas – a MP não trata de responsabilidade criminal, porque a Constituição, no seu artigo 62, proíbe que o tema seja tratado por meio de medida provisória.

A medida, porém, de acordo com especialistas em direito administrativo ouvidos pelo blog, pode beneficiar o presidente Jair Bolsonaro, ao protegê-lo de uma eventual acusação por improbidade administrativa, que pode, no limite, embasar uma discussão sobre crime de responsabilidade e impeachment.

A MP não impede o presidente de praticar outras condutas qualificadas na lei que define os crimes de responsabilidade, de 1950, mas pode ajudar numa eventual denúncia de prática de improbidade administrativa.

A medida provisória, que ainda tem de ser analisada pelo Congresso para ser convertida em lei, dá uma maior segurança aos gestores no que diz respeito ao artigo 28 da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, segundo o qual “o agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro”.

Essa legislação já havia sido alterada em 2018, no governo de Michel Temer (MDB), para tentar dar uma proteção maior aos servidores, mas ainda assim o texto final remetia a definição de “erro grosseiro” a um decreto. A demanda dos servidores era colocar isso em lei, o que pode ser feito agora por meio da medida provisória.

“O texto é correto. O gestor está com muito medo dos ministérios públicos e dos tribunais de conta”, disse Vera Monteiro, professora de Direito Administrativo da FGV-SP.

A OAB,de qualquer maneira, vai analisar o conteúdo da MP na semana que vem.

Entre as ações citadas para o blog como passíveis de questionamento, estão as relacionadas à execução do auxílio emergencial, que libera R$ 600 para os trabalhadores informais.

Servidores alegam que o programa é muito amplo, com um orçamento grande (mais de R$ 120 bilhões) e com pagamentos a pessoas que não estavam nos cadastros oficiais, além de ser operacionalizado num prazo curto.

Isso tudo pode levar a erros na execução e a questionamentos, principalmente depois das reestimativas do público atingido pelo programa. Há ainda a questão dos bancos públicos, que irão oferecer crédito a empresas com recursos do Tesouro. Se houver inadimplência no futuro, os servidores temem ser responsabilizados.

Além da área econômica, os servidores da Saúde também temem a responsabilização. O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, ainda na pasta, chegou a afirmar que funcionários resistiam a assinar notas técnicas que embasavam medidas de combate à pandemia.

G1

Opinião dos leitores

  1. Se ele tem tanta convicção de que nunca fez nada de errado. Porquê dessa medida provisória? Pelo amor de deus, o povo ainda vai acreditar num cara desse. O pior que até hoje ele não falou de quem assinou por Moro e tenho certeza que o grupinho dele não achou nada contra o ex-juiz, pq se não já tinha devassado ele.

    1. Os politicos vao votar contra uma MP que protege todos os politicos?… Voce acha?… Santa ingenuidade!

    2. Se essa medida provisoria vai cair ou não, a gente não tem certeza, o fato de hj a gente ter informações tao rápidas influencia muito no que ocorre… muita gente assim como eu, ta indignado com essa MP, agora é aguardar o resultado mas sem esquecer quem propos issa palhaçada: JAIR MESSIAS BOLSONARO.

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Política

Bolsonaro faz ‘apelo’ para governadores reverem política de isolamento e diz que está ‘pronto para conversar’

Foto: Reprodução/Globo News

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (14) que está disposto a conversar com governadores sobre medidas para conter a pandemia de coronavírus. Ele fez um “apelo” para que os estados revejam as estratégias de isolamento social.

Bolsonaro falou com jornalistas na saída da residência oficial do Palácio da Alvorada. Ele voltou a defender a retomada de atividades econômicas que estão paralisadas por conta da pandemia.

“Um apelo que faço aos governadores. Revejam essa politica. Estou pronto para conversar. Vamos preservar a vida? Vamos. Mas, dessa forma, o preço lá na frente serão centenas de mais vidas que vamos perder por causa dessas medidas absurdas de fechar tudo”, disse o presidente.

Desde os primeiros registros no país da covid-19, doença causada pelo vírus, Bolsonaro adotou uma postura de enfrentamento aos governadores. O presidente sempre criticou as medidas de isolamento social adotadas pelos estados em conformidade com recomendações de autoridades sanitárias, como a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os confrontos ocorreram principalmente com o governador João Doria (PSDB), de São Paulo, e Wilson Witzel (PSC), do Rio de Janeiro. Bolsonaro acusa os dois de se aproveitaram politicamente da crise para enfraquecer o governo federal.

Nesta semana, Bolsonaro criticou governadores que não quiseram seguir o decreto, assinado por ele, que inclui salões de beleza, barbearias e academias de ginásticas entre as atividades essenciais na pandemia. A maioria dos estados e o Distrito Federal entenderam que a flexibilização agravaria o contágio pelo vírus.

Ao comentar o caso, Bolsonaro disse que não seguir o decreto seria “autoritarismo”. No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) já reconheceu que a competência para definir medidas de isolamento é dos estados.

Na saída do Alvorada, Bolsonaro disse ainda que lamenta as mortes ocorridas por causa da covid-19, a doença causada pelo coronavírus, mas argumentou que haverá mais mortes se a as medidas de isolamento forem mantidas.

“Temos que ter coragem de enfrentar o vírus. Está morrendo gente? Está! Lamento! Mas vai morrer muito, muito, muito mais se a economia continuar sendo destroçada por essas medidas”, afirmou o presidente.

Bolsonaro criticou também o chamado lockdown (versão mais rígida do isolamento social) que foi adotado por algumas cidades no país. Segundo especialistas, é a medida mais eficaz para deter o contágio fora de controle.

“Essa história de lockdown, vão fechar tudo, não é esse o caminho. Esse é o caminho do fracasso, [vai] quebrar o Brasil. Governador, prefeito, que porventura entrou nessa onda lá atrás, faça como eu já fiz alguma vez na minha vida: se desculpa e faz a coisa certa”, afirmou o presidente.

Em todo o mundo, países que adotaram medidas de isolamento mais rigorosas conseguiram evitar uma disparada dos casos de covid-19. Em países onde as medidas demoraram mais para serem adotadas, como Itália e Estados Unidos, o número de casos e de mortes é bem maior.

G1

Opinião dos leitores

  1. Cada um deve se ater a sua competencia. O supremo decidiu e Estados e Municípios decidam as medidas a serem tomadas, mas quem diz quais são os serviços ecenssiais é o governo federal, é isso que diz a decisão do STF. Então, se o governo federal tá respeitando as decisões dos governadores e prefeitos, esses devem também respeitar as decisões do presidente naquilo que lhe cabe. Ou seja, qualquer decreto estadual que diga qual atividade é essencial ou não é ilegal. Nesse sentido, o que vale é o decreto federal. Entre com um habeas corpos preventivo, um mandado de segurança e vá trabalhar.

  2. É uma maravilha os comentários de SERVIDORES PÚBLICOS que estão em casa com os SALÁRIOS GARANTIDOS, só pensam neles próprios.
    Acham fácil gritar FICA EM CASA.
    Queria ver se estivessem perdendo seus EMPREGOS.
    Agem como um bando de EGOÍSTAS que pensam só neles e não são capazes de enxergar a miséria que chega para muitos.
    LAMENTÁVEL.
    Ainda bem que o PRESIDENTE age diferente, pensando nos muitos brasileiros que estão perdendo seus empregos e nos empresários que estão vendo suas empresas fecharem.
    Só um recado para esses SERVIDORES PÚBLICOS: da forma que estão conduzindo a crise o dinheiro para pagar os salários de quem está ganhando em casa também vai acabar.

    1. Oh máquina de falar bobagem, a maioria das vidas estão sendo salvas por funcionários públicos, como técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos, sem falar dos policiais Civis e militares, que continuam realizando operações/prisões e garantindo a paz social.

    2. Médicos, enfermeiros, funcionários de prontos socorros e hospitais, policiais, bombeiros, assistente sociais, funcionários de órgãos e programas sociais, funcionários de bancos públicos e mais uma porção de servidores públicos e funcionários de instituições públicas que continuam saindo de casa e trabalhando e alguns como os da saúde lidando diretamente com as consequências e os riscos dessa pandemia. O que realmente agrava essa crise é a incompetência desse presidente

  3. Esse cara bipolar e bicéfala só irá colocar no seu cérebro de macaco que aglomeração é perigosa, na hora em que ele vier a ter a mulher, um filho, um neto intubado numa UTI, ou se vier a falecer. Pense num presidente que pensa pequeno! A massa encefálica deste homem é a mesma do macaco.

  4. Desde março eu ouço o presidente de 15 em 15 dias dizer que agora tá pronto conversar, rsrsrs como sinceramente os bolsonaristas querem que eu acredite no que esse presidente diz. Eu acho que deve ser muito cansativo essa linha q Bolsonaro utiliza: brita, grita, xinga, diz que todos enteram errado, põe a culpa no Leonardo di Capprio, desaparece por 1 dia e depois repete tudo de novo, e de novo, e de novo e…2022! Que pesadelo é esse…. Enquanto isso o povo padecendo.

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Saúde

Pandemia faz ao menos 50 mil brasileiros deixaram de ser diagnosticados com câncer

Foto: Adriano Machado/Reuters

Para evitar que pacientes com outras doenças graves, como câncer ou problemas cardíacos, deixem de procurar atendimento por medo da covid-19, hospitais estão criando fluxos de atendimento totalmente separados para pacientes com suspeita de doença respiratória para que os demais usuários não estejam no mesmo espaço de quem possa estar contaminado pelo coronavírus.

A nova organização inclui não só a criação de um pronto-atendimento exclusivo para quadros respiratórios, como também separação de elevadores, andares de internação e de equipes.

No Hospital Albert Einstein, onde o primeiro caso de coronavírus do País foi diagnosticado, o alerta para a necessidade da separação completa dos fluxos de atendimento foi maior quando a unidade percebeu que pacientes com sintomas graves de outras doenças estavam deixando de procurar a unidade por considerar os hospitais “ambientes contaminados”.

“Vimos um caso de uma paciente que chegou a desmaiar em casa e demorou horas para vir ao hospital e, quando chegou, teve um diagnóstico de aneurisma. Também tivemos uma gestante com um bebê já em momento expulsivo preso à placenta. Todos casos de pessoas que estavam adiando a vinda ao hospital por medo. Não podemos deixar isso acontecer. Independentemente da pandemia, precisamos continuar cuidando dos outros pacientes e deixar claro que os espaços são separados e seguimos regras para deixar o ambiente seguro”, diz Tatiane Canero, gerente de apoio assistencial e fluxo do paciente do Einstein.

Além dos espaços separados para pronto-atendimento de casos covid e não covid, há entrada segregada para o centro de oncologia e maternidade. Deixou de ser necessário passar pelo setor de internação para assinar documentos antes de subir ao quarto. “Abolimos todos os papéis porque as pessoas tinham medo até de pegar em canetas. A pessoa que for internada vai da recepção direto para o quarto”, explica Tatiane.

“Como o Einstein teve esse protagonismo na identificação dos primeiros casos, percebemos que alguns pacientes ficavam com medo de vir. A recomendação é de fato para que, quem puder, fique em casa. Mas há tratamentos que não podem ser interrompidos e os hospitais mantêm uma série de protocolos de higiene e segurança. Costumo brincar que me sinto mais seguro aqui do que dentro do hortifrúti”, diz Sérgio Araújo, diretor médico do Centro de Oncologia e Hematologia do Einstein.

Antes de qualquer cirurgia, seja uma operação de retirada de tumor ou uma cesariana, o paciente passa por um exame de coronavírus bancado pelo hospital. A ideia é identificar infecções ainda assintomáticas e proteger tanto o paciente de complicações quanto os profissionais de saúde e demais doentes.

Se o paciente é diagnosticado positivo, a cirurgia é adiada, quando possível. Caso não seja, a operação é feita em salas com pressão negativa para reduzir o risco de disseminação do vírus e proteção extra aos profissionais.

Até no estacionamento foram feitas mudanças. Todos os carros deixados no valet do Einstein têm o volante, o câmbio e os bancos cobertos por capas plásticas protetoras antes de serem estacionados por manobristas

“Quando vi o medidor de temperatura na entrada, as máscaras e álcool em gel em todos os lugares me senti segura. O andar da oncologia está completamente isolado do restante”, diz a pedagoga Maria Célia de Toledo Garcia Petto, de 67 anos, que continua tratamento de câncer no Einstein mesmo em meio à pandemia.

No A.C. Camargo Cancer Center, os atendimentos também foram separados. “Ao chegar ao pronto-socorro, o paciente com síndrome gripal vai para um lado e os demais doentes vão para o lado oposto. Se o paciente com suspeita de coronavírus está grave e tem de ficar internado, fica em um andar de isolamento exclusivo para pacientes com câncer e covid”, diz José Marcelo de Oliveira, CEO do A.C. Camargo.

Estadão

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Economia

Atividade econômica do RN aquece na primeira semana de maio, informa Secretaria Estadual de Tributação

A economia do Rio Grande do Norte apresentou uma alta entre o final de abril e início de maio. O volume diário de movimentação comercial teve um crescimento de pouco mais de 10% em comparação com a semana anterior. O valor médio diário cresceu de R$ 202,8 milhões para R$ 223,3 milhões. Isso é resultado do crescimento do volume de operações nos principais setores da economia: indústria, varejo, atacado e setor de combustíveis. Essas informações são os destaques da quarta edição do Boletim de Atividade Econômica, divulgado nesta quarta-feira (13) pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN).

O estudo se baseia nos documentos fiscais emitidos pelos contribuintes do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) no período, comparando semana a semana. O material completo está disponível para download no site da SET-RN (http://www.set.rn.gov.br/contentProducao/aplicacao/set_v2/principal/gerados/boletins-covid19.asp).

Apesar desse aquecimento, o montante ainda está aquém do movimentado na semana equivalente do ano passado: valor médio diário das operações é 24,1% menor do que o verificado em 2019, revelando o reflexo negativo da crise gerada pela Covid-19 na economia do estado. O boletim mostra que a emissão média de notas fiscais por dia saiu de 716 mil na última semana de abril para 740 mil na semana de 27 de abril a 3 deste mês.

“Mesmo com esse crescimento do nível de operações diárias nos setores base da nossa economia de uma semana para outra, que é bastante animador, ainda estão muito abaixo dos patamares verificados antes da pandemia da Covid-19. Mas esse monitoramento que estamos fazendo é importante para decisões de políticas públicas para recuperar o ritmo das atividades produtivas do estado”, comenta o secretário estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier.

O setor que teve o maior índice de aquecimento na semana analisada em relação à anterior foi o da indústria de transformação, que registou uma alta de 21,3% no nível diário de movimentação financeira, atingindo um patamar de R$ 24,69 milhões movimentados por dia. Já, no comércio varejista, o aumento foi 17,4%, chegando a um movimento diário médio de aproximadamente R$ 62,76 milhões.

O comércio atacadista também cresceu: 16,9%, chegando a movimentar R$ 42,2 milhões por dia, enquanto o crescimento no setor de combustível foi de 15,3%. As transações comerciais diárias nesse segmento atingiram o pico de R$ 33,9 milhões comercializados.

O informativo semanal da SET-RN revela que a indústria foi o setor mais impactado pela pandemia durante a primeira semana de maio na comparação com o período antes das medidas restritivas e de afastamento social. A redução do nível de operações diárias na indústria foi 40,5%. O setor combustível encolheu 30,5%, seguido do varejo, que reduziu 19%, e atacado (12,8%).

Opinião dos leitores

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Esporte

FIFA divulga novas datas de competições adiadas devido à pandemia

Foto: © Christian Hartmann/Reuters/Direitos reservado

A Fifa, entidade máxima do futebol mundial, divulgou as novas datas para a realização da Copa do Mundo de Futsal da Lituânia, por meio de comunicado oficial. A competição vai ocorrer no segundo semestre do ano que vem, entre os dias 12 de setembro e 3 de outubro. A disputa inicialmente estava prevista no calendário de 2020, teve de ser adiada devido à pandemia do novo coronarívus (covid-19).

A crise na saúde também provocou o reagendamento dos campeonatos de base organizados pela Fifa. A Copa do Mundo Feminina sub-20, com sede na Costa Rica e no Panamá, foi transferida para o início de 2021: será de 20 de janeiro a 6 de fevereiro. Apesar da mudança, está mantido o regulamento de participação: poderão competir atletas que nasceram em 2000, ou seja, que completam 21 anos no ano da disputa.

O mesmo vale para os atletas que disputarão a Copa do Mundo masculina sub-17: os jogadores que nasceram em 2003, que consequentemente completarão 18 anos em 2021, não terão impedimento de representar suas respectivas seleções. O Mundial desta categoria foi confirmado para o período que vai de 17 de fevereiro a 7 de março, na Índia.

Já o 70º Congresso da FIFA, com sede em Adis Abeba (Etiópia), adiado para o dia 18 de setembro – o evento estava marcado para 5 de julho mas foi adiado devido à pandemia – está mantido no calendário da entidade, até o momento.

Agência Brasil

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Saúde

Taxa de isolamento social no RN é de apenas 43%, casos de covid-19 aumentam, e Sesap alerta para risco de falta de respiradores se números não voltarem a 60%

A Secretaria de Estado e Saúde Pública(Sesap), confirmou, em coletiva no fim da manhã desta quarta-feira(13), que a taxa de isolamento social no Rio Grande do Norte é de apenas 43%. Os dados são de levamento realizado nessa terça-feira(12).

“Luta árdua. De fato, vai de alguma forma definir nosso futuro. Se o isolamento não voltar a 60%, correremos risco de não dar conta de pessoas que vão precisar de respiradores”, alertou o médico Petrônio Spninelli, secretário adjunto da Sesap.

No boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira, o Estado registra 332 novos casos de coronavírus, no total de 2.365, quase 8 mil suspeitos, 6.280 descartados e 101 mortes; nas últimas 24 horas, com oito confirmações de óbitos.

Opinião dos leitores

  1. Ao invés de pregar o terrorismo na população (é o que tem sido feito desde o início) os responsáveis pela Sesap deveriam explicar o porquê da falta de equipamentos – respiradores – haja vista o consórcio Nordeste ter pago 49 milhões adiantados pelos equipamentos e não tê-los recebidos. Cadê o dinheiro do povo secretário? Cadê os respiradores para salvar vidas, secretário?
    Pregar o terror na população é mais fácil…

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Política

Academias fazem apelo ao governo do RN após informação de que não seguirá decreto federal; documento apresenta conjunto de medidas sanitárias e administrativas

Donos de academias no Rio Grande do Norte enviaram uma carta de apelo a governadora Fátima Bezerra(PT) para a reabertura das operações, com o compromisso de “proporcionar segurança aos seus colaboradores, terceirizados e clientes”.

As recomendações de reabertura das academias, clubes, box e studios foram construídas seguindo as orientações e as informações da OMS e do Ministério da Saúde, trazendo um nível mais elevado na segurança proposto no plano de retomada gradual da atividade econômica no Rio Grande do Norte. Leia íntegra abaixo:

Exma. Sra.
MARIA DE FÁTIMA BEZERRA
Governadora do Estado do RN

Os números do mercado fitness no Brasil, segundo o Global Report da IHRSA em 2019, apontaram mais de 34 mil academias, um faturamento para o setor de USD 2.1 bi e com 9,6 milhões de clientes. A Associação Brasileira de Academias (ACAD BRASIL)
estima que o nosso setor gera mais de 1 milhão de empregos direitos e indiretos. Estima-se que no Estado do RN existam cerca de 1.160 academias, com aproximadamente 327,5 mil clientes gerando cerca de 34,1 mil empregos diretos e indiretos. Segundo o Conselho Regional de Educação Física do Rio Grande do Norte (CREF16/RN) atualmente existem 6.2 mil profissionais registrados, sendo que 5 mil estão ativos e atuantes no setor.

Infelizmente, os reflexos do cenário mundial atual, no nosso país e no nosso Estado, têm sido fortemente sentidos em nosso segmento. O decreto estadual do Rio Grande do Norte no 29.524, que determinou o fechamento do nosso segmento, trouxe reflexos imensuráveis. Hoje completamos 54 dias de paralisação e já é possível constatar que algumas empresas ficaram pelo caminho, já não terão como voltar e fecharam as portas definitivamente. Grande parte do nosso segmento não tinha fluxo de caixa para segurar suas operações por 30 dias.

Nosso segmento traz transformação e sua entrega é relacionada a saúde e bem-estar de cada usuário. Temos consciência da batalha que o Brasil vem enfrentando com a COVID-19, bem como sobre a evolução dos números da pandemia em nosso Estado,
portanto o nosso segmento é solidário ao isolamento social. Entendemos que o momento agora é o de aguardar e confiar plenamente nas autoridades do nosso Estado, para definir o início do retorno das atividades econômicas.

Em reunião com diversos empresários do segmento do nosso Estado e com a participação dos conselheiros do Conselho Regional de Educação Física do Rio Grande do Norte (CREF16/RN) deliberamos um conjunto de medidas sanitárias e administrativas dividas entre:

1) limpeza geral das unidades, 2) uso obrigatório de equipamentos de proteção individual (EPIs), 3) medidas operacionais preventivas, 4) recomendações para piscinas, 5) comunicação com funcionários, personal trainers e terceirizados, e, 6) comunicação com clientes. Nossa proposta foi construída seguindo as orientações e informações da OMS e do Ministério de Saúde para a prevenção do coronavírus na sociedade como um todo. Também foi tomada como base a experiência de China, Hong Kong, Singapura e União Europeia, que são regiões onde o pico da pandemia já passou e o processo de retomada das mais de cinco mil academias já está sendo realizado com segurança. Por fim, foram incluídos diversos procedimentos sugeridos pela Associação Brasileira de Academias (ACAD BRASIL).

Abaixo as recomendações de reabertura das academias, clubes, box e studios para o nosso Estado:

1. Abertura em horários específicos, para que o tráfego de clientes e profissionais não coincida com o pico de movimento do transporte público;

2. Limitar a quantidade de clientes que entram na academia, respeitando a regra da ocupação de 1 cliente a cada 6,25 m2 (áreas de treino, piscina e vestiário);

3. Manter as portas internas abertas em tempo integral (circulação natural do ar);

4. Posicionar kits de limpeza em pontos estratégicos das áreas com equipamentos, com produto específico de higienização para que os clientes possam usar nos equipamentos de treino, como: colchonetes, halteres e máquinas no mesmo local;

5. Reforçar a higienização do material de trabalho;

6. Funcionamento do estabelecimento com capacidade operacional reduzida;

7. Uso obrigatório ou disponibilização de limpa sapato tapete ou toalha umidificada de Hipoclorito de sódio a 2%, ou outro dispositivo equivalente, para higienização e desinfecção de sapatos na entrada do estabelecimento;

8. Dispor de comunicados que instruam os clientes/usuários e funcionários sobre as normas de proteção que estão em vigência no estabelecimento;

9. Disponibilizar recipientes com álcool em gel a 70% para uso por clientes e colaboradores em todas as áreas da academia (recepção, musculação, peso livre, salas de coletivas, piscina, vestiários, kids room, etc);

10. Durante o horário de funcionamento da academia, fechar cada área de 2 a 3 vezes ao dia por, pelo menos 30 minutos, para limpeza geral e desinfecção dos ambientes;

11. Uso obrigatório de máscaras para funcionários, personal trainers e terceiros;

12. Recomenda-se medir com termômetro do tipo eletrônico à distância a temperatura de todos os entrantes. Caso seja apontada uma temperatura superior a 37,8oC, recomenda-se não autorizar a entrada da pessoa no estabelecimento, incluindo clientes, colaboradores e terceirizados;

13. Se algum colaborador apresentar febre alta junto com algum outro sintoma de COVID-19, informar imediatamente à gerência local.

14. Deve-se disponibilizar um recipiente de álcool em gel a 70% ao lado da catraca. Além disso, o cliente deve ter a opção de acessar à academia comunicando à recepcionista seu número de matrícula ou seu CPF;

15. Ocupação simultânea de 1 cliente a cada 6,25 m2 (áreas de treino, piscina e
vestiário);

16. Delimitar com fita o espaço em que cada cliente deve se exercitar nas áreas de peso livre e nas salas de atividades coletivas. Cada cliente deve ficar a 2,0 m de distância do outro;

17. Utilizar apenas 50% dos aparelhos de cárdio, ou seja, deixar o espaçamento de um equipamento sem uso para o outro. Fazer o mesmo com os armários;

18. Liberar a saída de água no bebedouro somente para uso de garrafas próprias;

19. Realizar o congelamento dos planos de clientes acima de 60 anos de idade, quando solicitado;

20. Renovar todo o ar do ambiente, de acordo com a exigência da legislação;

21. Comunicar para os clientes trazerem as suas próprias toalhas para ajudar na manutenção da higiene dos equipamentos. Caso a academia forneça toalhas, elas devem ser descartadas pelo cliente em um recipiente com tampa e acionamento por pedal;

22. Expor aos clientes todos os manuais de orientação sobre as orientações sobre o COVID-19;

23. Capacitar todos os colaboradores em como orientar os clientes sobre as medidas de prevenção;

24. Disponibilizar, próximo à entrada da piscina, recipiente de álcool em gel a 70% para que os clientes usem antes de tocar na escada ou nas bordas da piscina;

25. Exigir o uso de chinelos no ambiente de práticas aquáticas;

26. Disponibilizar, na área da piscina, suportes para que cada cliente possa pendurar sua toalha de forma individual;

27. Após o término de cada aula, higienizar as escadas, balizas e bordas da piscina;

28. Disponibilizar diariamente o gráfico de frequência por horário;

29. Desativar as áreas de convivência da academia, como por exemplo: estar, lanchonete, etc;

30. Sem funcionamento aos domingos e feriados;

31. Permitir apenas um acesso por cliente por dia. O tempo de permanência do cliente será limitado em uma hora;

Considerando todos os procedimentos acima, é possível constatar que o nosso setor está muito bem preparado para conviver com o enfretamento à atual pandemia do COVID-19, podemos afirmar ainda que tais medidas, devem nos credenciar ao BLOCO 2
do PLANO DE RETOMADA GRADUAL DA ATIVIDADE ECONÔMICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. As medidas apresentadas, somada às competências profissionais das equipes de saúde que orientam nossos clientes, oferecerão maior segurança que outros serviços e segmentos que estão inseridos em blocos de retomada anteriores aos nossos, tais quais: transporte público, bares, restaurantes e Food Parks. Certos de contar com vosso entendimento diante do nosso pleito, colocamo-nos a disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais. Com a plena certeza que nosso Estado conseguirá superar mais essa dura batalha, em especial com a união de todos.

Principais fontes consultadas:

1. World Health Organization. Recommendations to Member States to improve hand
hygiene practices to help prevent the transmission of the COVID-19 virus. [Internet].
2020. Available since April 01 from:

https://www.who.int/publications-detail/recommendations-to-member-states-
toimprove-hand-hygiene-practices-to-help-prevent-the-transmission-of-the-covid-19- virus

2. World Health Organization. Advice on the use of masks in the context of COVID- 19.
[Internet]. 2020. Available since April 06 from:

https://www.who.int/publications-detail/advice-on-the-use-of-masks-in- thecommunity-during-home-care-and-in-healthcare-settings-in-the-context-of-thenovel-coronavirus-(2019-ncov)-outbreak

3. World Health Organization. Save Lives: clean your hands in the context of COVID-19.
[Internet]. 2020. Available from:

https://www.who.int/docs/defaultsource/coronaviruse/who-hh-community-campaignfinalv3.pdf?sfvrsn=5f3731ef_2

4. Centers of Disease Control and Prevention. Cleaning and disinfection for community
facilities. [Internet]. USA: 2020. Available since April 01 from:

https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/community/organizations/cleaningdisinfection.html

5. Centers of Disease Control and Prevention. Guidance for administrators in Parks
and recreational facilities. [Internet]. USA: 2020. Available since April 10 from:

https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/community/parks-rec/parkadministrators.html

6. Centers of Disease Control and Prevention. Visiting parks and recreational facilities.
[Internet]. USA: 2020. Available since April 10 from:

https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/daily-life-coping/visitors.html

7. World Health Organization. Water, sanitation, hygiene, and waste management for
the COVID-19 virus.
[Internet]. 2020. Available since March 19 from:

https://www.who.int/publications-detail/water-sanitation-hygiene-and-wastemanagement-for-covid-19

8. World Health Organization. Q&A on coronaviruses COVID-19. [Internet]. 2020.
Available since April 08 from:

https://www.who.int/news-room/q-a-detail/q-acoronaviruses

9. World Health Organization. Considerations in adjusting public health and social
measures in the context of COVID-19.
[Internet]. 2020. Available since April 16 from:

https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/331773/WHO-2019-nCoV-Adjusting_PH_measures-2020.1-eng.pdf

10. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Orientações gerais: máscaras faciais de
uso não profissional. Brasil:
2020. Available since April 03 from:

http://portal.anvisa.gov.br/documents/219201/4340788NT+M%C3%A1scaras.pdf/bf430184-8550-42cb-a975-1d5e1c5a10f7

Natal, 12 de Maio de 2020

be.move Academia
Lo-amy Fonseca de Souza
Proprietário

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Stylo Academia
Wescley Nogueira Garcia
Proprietário

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Pulse Health & Fitness
Roseane Lopes de Araújo
Coordenadora

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WM Fitness
José Luiz Barroso Junior
Proprietário

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Academia Personalfit
Kassio Presley de Miranda
Proprietário

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Academia Tutubarão
Rodrigo Vilar
Proprietário

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Associação Atlética Banco do Brasil

Mário Novaes
Coordenador

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Studio C
Carlos Cabral
Proprietário

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K1 Fitness
Kassio Presley de Miranda
Proprietário

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Bodytech Natal Shopping
Danilo Affonso
Proprietário

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Academias Smart Fit
Thiago Morais
Diretor Regional

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Fibra Academia
Marcelo Cavina
Proprietário

Opinião dos leitores

  1. É muita ignorância junta numa ruma de comentários Bosta mesmo, falando para GD não permitir a abertura porque vão pegar e repassar o vírus…Gentem leiam melhor a matéria e a Nota das Academias, especificamente no último tópico: 31. Permitir apenas UM (01) acesso por cliente por dia. O tempo de permanência do cliente será limitado em uma hora;…1 POR VEZ e cada Hora! Os MortaNdelas são ruins mesmo de interpretar texto, tambem que foi a Professora e que hoje manda neles. Kkkkkkk Vai de retro satanás.

  2. Não permita a reabertura agora governadora, o povo tá brincando, achando que o corona vírus é brincadeira. Muito pelo contrário , o vírus é devastador, não escolhe cor, classe social, sexo, etc. Nas academias fica muita gente junta , utilizando os mesmos maquinários e conversando . Infelizmente , temos que fazer o isolamento para que esse maldito vírus suma o mais rápido possível do nosso país.

  3. Querem abrir as academias não pode vão contrair o vírus pelo amor de Deus vcs tem que pensar em suas famílias pessoal não está pra brincadeira não isso já tem deste do carnaval o castigo que vem por Air adiante e grande cada um que se cuide isso e só o começo estamos em uma pandemia mundial cada dia está morrendo pessoas que agora todos são iguais não tem raça nen cor né rico pobre milionário um vírus paralisou todas classes ,e tbm muito zombaram de Jesus Cristo misericórdioso agora todos estamos pagando um preço altíssimo quem viver verá

  4. Tem uma parte do texto que as academias se sustentam que diz

    "Também foi tomada como base a experiência de China, Hong Kong, Singapura e União Europeia, que são regiões onde o pico da pandemia já passou.."

    Quer dizer, ONDE O PICO JÁ PASSOU….sendo que aqui estamos chegando no PICO….deu pra entender pq não vai da certo>>>>>????

  5. Bom saber que a academia que treino está nesta lista…já não renovo mais. Preze pela saúde de seus alunos e não em dinheiro #decepcionado.

  6. Sempre treinei regulamente, sou um adepto as academias e apesar das dificuldades enfrentadas por essa e algumas demais classes eu não concordo em abri-las. É um local que realmente possui um interação de pessoas com uso das mesmas máquinas constantemente, não tem como ficar limpando quase 15 (média) equipamentos a cada 3 minutos para uma nova utilização. É como você colocar um funcionário para em cada máquina para fica só limpando ela, sem condições.

    Querem ver a Jiripoca piar? Abram as Academias, Escolas e Faculdades, ai vocês vão ver o que é colapso.

  7. O povo tem que agir com adulto. Quem tem parente de risco, ou o é, não vai.
    Precisa do estado-babá pra ficar regulando tudo. Suor transmite o vírus?

    1. Sua fala seria PERFEITA, se não fosse o caso de uma doença TRANSMISSÍVEL. Defendo 100% o direito do cidadão dispor da PRÓPRIA vida, não da vida alheia. Vc pega um troço desse e leva pra casa, pros amigos, pros filhos, bem no momento em que o sistema de saúde está colspsando. Já tem fila por respirador e essa realidade vai chegar no particular também. É hora de ter juízo, em nome de Jesus !Se a doença ficasse só com quem se expõe, o problema estaria resolvido e ninguém teria nada a ver, mas, infelizmente, não é o caso.

  8. Como profissional de saúde afirmo q nesse momento as academias representam SIM um grande fator de propagação do vírus, as pessoas transpiram, se aglomeram, dividem os mesmos equipamentos, como garantir a higienização e o controle?
    Infelizmente alguns não percebem os riscos e querem com uma medida dessas contribuir p o aumento da propagação do vírus.
    Frequento acadrmia de alto padrão e vejo a precariefade na limpeza do ambiente c apenas 01 servidor p realizar a higienização do ambiente.
    Sra. Governadora, não abra mão dessa solicitação. Academias deverão permanecer fechadas p a segurança da população.

  9. Deixa reabrir, é só não ir. Existem equipamentos que os alunos se deitam para trabalhar músculos específicos. Esse equipamento tem que ser higienizado a cada utilização, não há empregado suficiente para isso.

  10. Sou adepto de: musculação, natação e jiu-jitsu, mas não concordo em reabrir nesse momento as academia para treino, mesmo com procedimento de higiene e limpeza.
    Creio que neste momento onde estamos sem leitos para receber pacientes de covid-19, e vemos uma crescimento de casos e óbitos, deveremos esperar mais um tempo.

    1. Como diria o poeta, 'me incua fora dessa".

    2. E tá? Até onde eu sei em natal ela não ganhou e a população não está só lado dela aqui não. Kkkkkk

    1. Adorei a sua inocente percepção de risco. Já imaginou como vai ser o fluxo nas pequenas academias, aquelas que funcionam na periferia e não tem ventilação, funcionários para higienização dos equipamentos, espaço físico etc.

    2. A diferença é que em academia, se tem mais contato com o suoar.
      Mas suor não transimite o vírus.

    3. Mds q comparação. Supermercado /academia. Esse tá aprumado viu! Tá faltando malhar massa cinzenta mesmo. Que loucura uma falta de respeito p com quem está fazendo o q se deve p q isso acabe logo. Aí vem esses imbecis idiotas com essas novidades sebosa. Gente! Acordem ou será q V6 só vão abrir seus olhos quando seus pais, irmãos, tios, primos, etc começarem a precisar de respirador e não tiver na regulação!? Mds

  11. Não permita, Governadora Fátima. O sistema de saúde não suportará! Nenhum indivíduo desses topa assinar um termo, abrindo mão da utilização do sistema de saúde. Preferem apostar 100% que tudo dará certo. Não se faz aposta com a vida alheia. Com a própria vida, é outra conversa.

  12. É uma loucura reabrir academias. Esse pessoal não está vendo o número de mortes e o colapso do sistema de saúde?

    1. Compraram a lorota de "histórico de atleta" e tão se lixando pra quantas pessoas vulneráveis vão transmitir. Gente ruim mesmo.

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