O presidente do Instituto Superior da Saúde (ISS) da Itália, Silvio Brusaferro, afirmou nesta terça-feira (31) que o país atingiu o pico da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).
A declaração chega um dia após a Itália ter registrado o menor aumento percentual no número de casos desde que a Defesa Civil passou a divulgar apenas um balanço diário, em 28 de fevereiro, com crescimento de 4,1% – já são oito dias seguidos de expansão inferior a 10%.
Mas, segundo Brusaferro, isso não quer dizer que os contágios começarão a cair imediatamente. “A curva [da epidemia] nos diz que chegamos a um platô”, afirmou o presidente do ISS, órgão técnico-científico subordinado ao Ministério da Saúde da Itália, em uma coletiva de imprensa em Roma.
“Dizer que chegamos a um platô significa que chegamos ao pico, mas este não é uma ponta, é um planalto do qual agora precisamos descer”, acrescentou. Sua declaração indica que a curva de contágios na Itália deve se manter estável por um tempo, antes de começar a cair.
Brusaferro ainda alertou que o eventual relaxamento das medidas de confinamento pode fazer a pandemia ganhar força novamente.
“Precisamos ser cautelosos”, disse.
A Itália registra 101.739 casos do novo coronavírus, de acordo com o balanço divulgado pela Defesa Civil nesta segunda-feira, e 11.591 mortes. O número de óbitos por dia continua elevado (812 em 30 de março), mas esse dado não está necessariamente ligado ao ritmo de novos contágios.
Como o país ainda tem 3.981 pessoas internadas em UTIs, é provável que os efeitos da desaceleração da pandemia ainda levem algum tempo para se refletir na quantidade de mortes. “É preciso um intervalo maior para ver os resultados nos falecimentos”, disse nesta segunda o presidente do Conselho Superior da Saúde (CSS), Franco Locatelli.
O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (MPRN) lançou o Painel Covid-19/RN para monitorar a epidemia da doença no Estado. A ferramenta tem por objetivo reunir dados oficiais sobre a doença no RN de forma clara, ágil e transparente.
O painel foi elaborado pelo Laboratório de Orçamento e Políticas Públicas (LOPP) do MPRN e reúne informações sobre todos os óbitos, casos confirmados, suspeitos e descartados de Covid-19 no Estado. O Painel Covid-19 utiliza como fonte de dados os Boletins Epidemiológicos publicados pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).
O procurador-geral de Justiça, Eudo Rodrigues Leite, destacou que a ferramenta é uma contribuição do MPRN para combater, através do uso de tecnologia da informação, a pandemia.
“O MPRN está atento e trabalhando em todas as frentes no enfrentamento dessa pandemia da Covid-19, seja colaborando em parceria com os demais órgãos, seja através de recomendações, ajuizando ações ou celebrando acordos, entre outras atividades. Uma dessas frentes é a utilização de tecnologia da informação através dos nossos laboratórios e convênios com outras entidades desenvolvendo soluções para os cidadãos e para os gestores e profissionais da saúde. Esse painel é uma dessas contribuições”, falou Eudo Leite.
Os coordenadores do LOPP, promotor de Justiça Harper Cox e o servidor Israel Garcia, informaram que o painel será diariamente atualizado e novas funcionalidades paulatinamente inseridas.
Pegar um avião e largar quase tudo para estar com a família. Ou fazer o caminho contrário, deixar o lar para preservar os entes queridos. O necessário isolamento social para conter o novo coronavírus tem levado brasileiros a trocar de residência – e até de país – por tempo indeterminado. A coordenadora de logística Thaís Graccini, de 30 anos, chegou a pedir demissão e entregar o quarto em que vivia na Irlanda para voltar ao Brasil depois de mais de cinco anos no exterior. Ela volta a morar com o pai, Valmir, de 59 anos, que é viúvo e não tem outros filhos.
Antes disso, Thaís se colocou em quarentena para garantir que não transmitirá a covid-19, mesmo que não tenha sintoma da doença. “Sei que muitas pessoas não estão fazendo, mas, para mim não faz sentido vir para ficar com o meu pai e colocá-lo em risco. Vim de máscara, óculos, tudo. É melhor pecar pelo excesso.” Ela se isolou em um apartamento alugado por duas semanas antes de voltar a viver na casa em que cresceu, até hoje em São Caetano do Sul, no ABC Paulista. A ideia é permanecer por quatro meses, mas a definição depende da pandemia.
“Acho que logo mais vai ter quarentena geral. E não quero o meu pai sozinho em uma situação dessas”, explica ela . Thaís tomou a decisão há pouco mais de uma semana. “Minha empresa não estava fazendo quarentena, mas eu via a situação na Itália. Dava pânico.”
Já a estudante de Engenharia da USP Isadora Pioli, de 18 anos, retornou para Linhares, no Espírito Santo, no dia 18. A pedido da mãe, Geanna, de 44 anos. O irmão, Bernardo, de 21 anos, fez o mesmo, regressando da faculdade em Vitória. Ambos devem permanecer por lá enquanto as aulas presenciais estão suspensas. “Ela estava com medo da situação piorar e eu estar longe da família.”
No primeiro semestre da graduação, Isadora retornou ao convívio que tinha até o ano passado. “Meus pais estão super felizes com todo mundo em casa, mas voltou as cobranças em relação a estudos igual era no ensino fundamental e médio.”
Oposto
O fisioterapeuta Filipe Santiago, de 31 anos, fez o caminho inverso. Remanejado para atuar no atendimento de pacientes críticos com suspeita do novo coronavírus em um hospital de São Luís, no Maranhão, saiu temporariamente da residência. “Minha esposa está grávida e minha filha é pequena, vai fazer 5 anos”, justifica. “A ideia é a proteção da minha família. Vou ter contato direto com esses pacientes. E não se sabe ainda com certeza o efeito que tem no feto, se tem reflexos na fase de formação.”
Desde domingo, o fisioterapeuta está no apartamento do pai, em que apenas sua irmã, estudante de Medicina, reside. “Minha filha está com a mãe (ex-mulher). Faço chamada de vídeo e falo com ela explico que o papai está trabalhando, que a situação é temporária e, em breve, vou ver e abraçar ela.”
As videochamadas praticamente diárias se repetem com a esposa, Márcia, de 35 anos. “Ela também é da área de saúde, é médica, então está consciente de tudo o que acontece.”
Hospital se ‘autoisola’
Especializado em cuidados paliativos para pessoas idosas e com doenças crônicas, o Hospital Premier está “autoisolado” desde quarta-feira. A equipe de cerca de 200 funcionários está dividida entre o home office e os que aceitaram a proposta de se mudar temporariamente para o espaço, no Itaim-Bibi, na zona sul da cidade de São Paulo.
“Os nossos pacientes estão no topo de risco dessa pandemia, são doentes crônicos, portadores de muitas comorbidades e com sequelas”, explica o superintende do hospital, Samir Salman, de 59 anos, que também se mudou para o local. “Estamos protegendo as pessoas que estão aqui, os pacientes e a sociedade, na medida que não estamos circulando e trabalhamos em área de risco”, ressalta. “Para a nossa surpresa, 84 (funcionários) aderiram (à internação), a portaria, as meninas da limpeza, as meninas da copa, auxiliares de enfermagem, técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, terapeuta ocupacional, psicóloga, assistente social.”
O hospital comprou 90 camas, conjuntos de roupas de cama e banho e três uniformes por funcionário. Todos foram alojados em espaços do setor administrativo e utilizam vestiários para higiene pessoal. Uma rotina de exercícios e outras atividades está sendo planejada, como na sexta-feira, em que o ato religioso do papa Francisco foi transmitido no auditório.
Visitas
As visitas estão vetadas. Por isso, dois familiares e alguns cuidadores também integram o confinamento. Segundo Salman, a iniciativa teve “100% de adesão” entre os clientes. “Até nos cumprimentaram. Diante desse drama humanitário, dessa calamidade não temos muita opção”, afirma. “Ninguém entra, mas quem quiser pode sair a qualquer hora, sem julgamento moral”, garante. “É uma decisão de foro íntimo.”
A experiência está sendo documentada pelos funcionários. “Estão registrando, cientificamente, todos os dados, pode ser uma experiência antropológica para enfrentamento de pandemia.” O superintendente lamenta, contudo, que a situação afetou as contas do hospital, que atende clientes de classe média. Ele não tem certeza se conseguirá pagar o salário integral dos funcionários em home office, embora destaque que seja o objetivo.
“Teve uma grande majoração dos preços dos materiais de segurança dos nossos profissionais. Uma caixa de máscaras que custava R$ 3 50 com 50 unidades passou a custar R$ 200 no mesmo fornecedor”, observa ele. “As finanças do hospital estão destroçadas.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Obedecendo algumas restrições na prevenção ao coronavírus, as lojas do Alecrim amanheceram de portas abertas nesta segunda-feira (30). A maior parte do comércio do bairro da Zona Leste da capital estava fechada desde o dia 23 de março por causa do novo coronavírus (Covid-19). Para a reabertura, os estabelecimentos devem obedecer a algumas restrições como funcionar com ventilação natural, equipes reduzidas, sem a presença de nenhuma pessoa que se enquadre no grupo de risco, e com a utilização de equipamentos de segurança para funcionários e clientes.
Ainda seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), e passíveis de punição, As aglomerações também devem ser evitadas, conforme estabeleceu decreto estadual 29.541/2020 que restringe atividades coletivas como forma de conter o avanço da Covid-19 no Rio Grande do Norte.
A Associação dos Empresários do Bairro do Alecrim (AEBA), em nota, afirma que todas as normas do Decreto nº 29.556 serão cumpridas pelos lojistas.
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte, por meio do projeto de extensão “ESTRATÉGIAS DE APOIO À CAMPANHA DE VACINAÇÃO DE IDOSOS CONTRA INFLUENZA NO MUNICÍPIO DE NATAL/RN: uma ação complementar no combate a COVID-2019”, está contribuindo a Secretaria Municipal de Saúde de Natal na vacinação de idosos contra a influenza. A ação visa diminuir os riscos que esta população estaria exposta se aglomerada em espaços coletivos.
Nesse sentido, as unidades envolvidas no projeto de extensão (Departamentos de Enfermagem, Departamento de Saúde Coletiva, Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva, Diretoria de Atenção à Saúde do Servidor, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Instituto Envelhecer o e o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde – LAIS) disponibilizaram os números de telefone do Instituto Envelhecer para cadastramento dos condomínios através dos síndicos.
No entanto, em virtude do congestionamento das linhas telefônicas do Instituto Envelhecer, o grupo gestor do projeto está desenvolvendo uma plataforma que estará disponível no site do LAIS (https://lais.huol.ufrn.br/), a partir do dia 28/03/2020, para que os síndicos dos condomínios (e somente eles) acessem e cadastrem os idosos com 60 anos ou mais residentes, moradores dos respectivos condomínios, exclusivamente.
Para o cadastramento é necessário informar nome completo, idade, data de nascimento, e ainda se os idosos residentes já foram vacinados nesta campanha ou não.
Recomendamos que até que a plataforma esteja pronta, os síndicos iniciem a busca das informações que serão enviadas por meio da plataforma.
Cabo Silva . Como autoridade militar de tão graduada patente , sugiro que se informe melhor sobre o que é o LAIS , e a importância desse serviço na inovação e gerenciamento médico em todo Brasil . Vovô me contava uma história muito engraçada . Soldado Totonho tinha 29 anos de PM , desses 28 servindo na mesma cidade , ao completar 29 anos e 11 meses foi promovido a cabo . Orgulhoso desfilava pela cidade com o novo uniforme devidamente normatizado com as insinuando de Cabo e o nome CB TOTONHO . Passsando pela farmácia foi cumprimentado por dona ZEFA , irmã do prefeito e senhora de destaque na sociedade local : “ PARABÉNS TOTONHO ! Agora já é cabo ! “ . Totonho parou , inchou o peito em posição de autoridade e respondeu . “ E EU DRUMO DONA ZEFA “ . Só para descontrair Silva .
Um grupo de cientistas tem desafiado a orientação majoritária entre os epidemiologistas e defendido que as medidas de distanciamento social da população contra o coronavírus sejam relaxadas e substituídas pelo isolamento de grupos específicos de pessoas, aqueles com maior risco de morrer ou desenvolver quadros graves: idosos, diabéticos, cardíacos e pessoas com algum comprometimento pulmonar.
Para esses epidemiologistas, os escassos dados disponíveis apontam que a doença não é tão devastadora para a população em geral e, por isso, seria possível contê-la sem enfrentar as massivas perdas econômicas que o atual modelo de contenção pode causar.
As conclusões são vistas com desconfiança e cautela no mundo médico, já que a falta de dados não permite conclusões tão generalizantes para a maior parte dos profissionais.
O risco, dizem os críticos, é que teorias como essa possam estar equivocadas e levar o mundo todo a um colapso completo de saúde.
A controversa estratégia é chamada de isolamento vertical e ganhou ao menos dois proeminentes adeptos nas últimas 48 horas: o presidente americano, Donald Trump, e o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.
Algo semelhante foi tentando no Reino Unido, que recuou do plano nesta semana, após indicativos de que seu sistema de saúde podia entrar em colapso, e determinou que seus cidadãos deveriam manter amplo isolamento social adotando o fechamento de escolas e comércios como tem sido a tônica das medidas ao redor do mundo.
Não está claro ainda se EUA ou Brasil vão adotar o isolamento vertical como arma central no combate à pandemia, mas os dois mandatários já se posicionaram publicamente a favor dessa linha de atuação.
Oito dias depois de decretar estado de emergência e recomendar que todos os americanos ficassem em casa, na segunda, dia 23, Trump afirmou que “os Estados Unidos estarão novamente abertos a negócios em breve. Muito em breve. Muito antes de três ou quatro meses que alguém sugeriu. Muito antes. Não podemos deixar que a cura seja pior que o próprio problema”.
E reconheceu que contrariava os médicos que o assessoram nessa nova orientação. Segundo Trump, a sugestão desses profissionais da saúde seria “manter o país fechado por alguns anos”. “Você não pode fazer isso com um país, especialmente a economia número 1 do mundo”, afirmou.
Nesta terça, 24, em pronunciamento em rede nacional, Bolsonaro seguiu a mesma linha, criticou o confinamento por seus efeitos econômicos e na manhã da quarta, 25, disse que “a orientação vai ser o [isolamento] vertical daqui pra frente”.
Nos Estados Unidos, a projeção é de que a economia encolha em até 24% no segundo trimestre. A taxa de desemprego voltaria ao patamar de 10%, como durante a crise de 2008.
No Brasil, a expectativa de crescimento do PIB foi zerada para o ano de 2020. Os cenários para número de desempregados oscilam de 20 milhões a 40 milhões, a depender do órgão responsável pelo cálculo.
Artigo muito bom . Conclusão , na minha opinião . Como temos índices de mortalidade diferentes em determinados países e índices de idosos e paciente vulneráveis muito alto , do ponto de vista epidemiológico e de saúde pública , não existe segurança quanto a aplicabilidade desse método . Mais estudos precisam ser realizados . É uma verdadeira corrida contra o tempo .
Sem querer ser o dono da verdade afirmo: isolamento ou quarentena vertical é a solução. Temos que voltar IMEDIATAMENTE ao trabalho. A vida precisa seguir seu curso e a roda da economia, como se diz no jargão econômico, precisa girar. Quem prega isolamento total quer está pregando o CAOS. Acordem profetas das trevas.
Segundo atualização da OMS (Organização Mundial da Saúde) nesta quarta (25), já são mais de 415 mil casos ao redor do mundo e mais de 18 mil mortos.
Assinado por Humberto Costa (2003-2005), José Saraiva Felipe (2005-2006), José Agenor Álvares da Silva (2006-2007), José Gomes Temporão (2007-2010), Alexandre Padilha (2011-2014), Arthur Chioro (2014-2015) e Marcelo Castro (2015-2016), ministros de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT), o documento afirma que Bolsonaro, preocupado em atender interesses estritamente econômicos, propõe uma dicotomia entre o enfrentamento da crise na saúde e na economia.
“Os países que têm conseguido os melhores resultados são aqueles que fizeram o isolamento social, garantiram o atendimento à saúde da população e tomaram medidas para manter a renda e ativar a economia. Não há, portanto, dicotomia entre manter a atividade econômica e salvar vidas”, diz a carta dos ex-ministros.
O presidente tem criticado medidas tomadas por governadores para a restrição de movimentação de pessoas e defendido o isolamento apenas para aqueles do chamado grupo de risco, como idosos e portadores de comorbidades, o que chamou de “isolamento vertical”.
Segundo o ex-ministros, que irão recorrer à OMS e à Comissão de Direitos Humanos da ONU, a postura de Bolsonaro desmobiliza a população que vem seguindo as orientações de autoridades de saúde, incluindo o Ministério da Saúde, e governantes, de modo a ferir o pacto federativo e a autonomia de seus entes.
“Seu pronunciamento pode resultar em uma sobrecarga do sistema de saúde brasileiro de trágicas consequências, particularmente entre os grupos mais vulneráveis da sociedade. É necessário que os líderes republicanos se juntem em torno da defesa da vida”, afirmam.
Ministros de outros governos não foram procurados para assinar o documento após não haver disposição em iniciativa anterior, por ocasião da Conferência Nacional de Saúde.
Ministros de Lula e Dilma? A opinião deles não conta. São cúmplices dos maiores ladroes do mundo. Começo a dar razão ao presidente, se parar tudo o resultado será pior do que o vírus.
O primeiro da lista é logo o sangue suga, aquele vampiro das ambulâncias.
A matéria é parcialmente fake, haja vista não relatar sobre a conduta do Japão.
Não seria melhor se entregarem para serem julgados num tribunal internacional sobre como deixaram a saúde no país? Será se seriam condenados por crimes contra humanidade?
Com sucessão de fake news em meio a pandemia de coronavírus, a Polícia Rodoviária Federal reforça, através das redes sociais, que não qualquer barreira ou bloqueio com o objetivo de impedir a livre circulação de veículos pelo país.
A Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Norte (DPE/RN) conquistou na justiça decisão determinando o restabelecimento do fornecimento de energia a uma consumidora que teve o serviço cortado durante a pandemia do coronavírus (Covid-19). A decisão foi tomada durante atendimento no plantão da instituição e cumprida dentro do prazo de 24h.
Na ação, a consumidora relatou que teve o seu fornecimento de energia cortado sem aviso prévio sendo alegado no momento do corte que a unidade residencial tinha contas em aberto. A consumidora confirmou ter conhecido da dívida, mas alegou que não houve, por parte da concessionária, nenhum tipo de aviso preliminar de corte de energia.
Com o intuito de reativar o fornecimento de energia e cumprir o isolamento social recomendado durante a pandemia de coronavírus (Covid-19), a consumidora efetuou, no mesmo dia do corte, o pagamento da fatura vencida em janeiro de 2020. Foi efetuada ainda uma tentativa de negociação do débito remanescente. No entanto, a concessionária informou que o serviço só seria restabelecido mediante o pagamento de toda a dívida existente, sendo negada a possibilidade de negociação.
“A condutada da empresa foi abusiva e desproporcional diante da crise epidemiológica mundial atualmente enfrentada pela sociedade, que deu origem a sérias medidas excepcionais e restritivas”, registrou em seu pedido o defensor público Nelson Lemos. O entendimento foi replicado pelo juízo em sua sentença ao afirmar que “a interrupção é capaz de gerar danos materiais e imateriais à demandante” sendo assim determinado o restabelecimento do fornecimento de energia em tutela antecipada de urgência.
RECOMENDAÇÃO
A Defensoria Pública do RN já havia emitido recomendação às concessionárias de água, gás e energia elétrica no sentido de que fosse suspenso o trabalho de corte dos serviços prestados por inadimplência dos consumidores. A recomendação é válida durante o período de pandemia do coronavírus (Covid-19) e dos demais atos dos governos Federal e Estadual que recomendam o isolamento social para evitar a proliferação da doença.
A Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Norte (DPE/RN) emitiu recomendação às empresas concessionárias de água, esgoto, energia elétrica e gás do Rio Grande do Norte para que suspendam as ordens de corte dos serviços durante o período de situação de emergência e calamidade em saúde pública. A recomendação será publicada no Diário Oficial deste sábado (21) e tem por finalidade resguardar a prestação desses serviços essenciais de forma ininterrupta durante os períodos de isolamento social e, em alguns casos, de quarentena recomendados pela Organização Mundial de Saúde, pelo Ministério da Saúde e pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte.
A recomendação é válida enquanto perdurar a situação de emergência em saúde pública declarada pela Lei de nº 13.979/2020 e pelo Decreto Estadual de nº 29.534, de 19 de março de 2020.
A Prefeitura do Natal, por meio da Companhia de Serviços Urbanos de Natal – Urbana – vai restringir o acesso ao prédio administrativo da empresa devido à pandemia do novo coronavírus. As normas de funcionamento interno e suspensão do atendimento presencial foram publicadas no Diário Oficial do Município nesta sexta-feira (20/03), através da Portaria nº 023/2020 – GDP.
Segundo o documento, o acesso ao prédio sede para visitantes só para a entrega de protocolo das 08h00 às 12h00. O atendimento será feito prioritariamente via telefone (Alô Limpeza) 3232-9999.
SERVIÇOS
O expediente interno, assim como setor operacional da URBANA, por ser serviço essencial, continua normal, ou seja, o administrativo realizado das 08h00 às 14h00 e o operacional nos seus horários habituais.
Coleta domiciliar, coleta de podas, entulhos, capinação, varrição, caiação, serviço de drenagem, limpeza de feiras, continuam funcionando sem qualquer alteração.
O pânico provocado pela pandemia do coronavírus está fazendo americanos formarem filas em lojas para comprar armas. Em alguns casos, as filas chegam às calçadas.
Califórnia, Nova York e Washington – os estados mais atingidos pela Covid-19 – tiveram uma disparada na venda de armas nas últimas semanas. Muitos clientes citam que o motivo é a “proteção da família” no caso de saques durante a pandemia.
Outros foram às compras acreditando que alguma lei emergencial limitando a vendas de armas no país seja aprovada nas próximas semanas. A procura também cresceu entre a comunidade de origem oriental, temendo ataques racistas, já que o epicoentro da crise foi a China.
Segundo a loja online Ammo.com, a venda de armas subiu 68% desde 23 de fevereiro, quando vieram as primeiras informações de explosão do número de casos de infecção por coronavírus na Itália.
“Há muita incerteza e paranoia, mas você tem que se proteger”, disse ao “USA Today” Ralph Charette, de 71 anos, que gastou US$ 1.500 (cerca de R$ 7.500) em uma loja de Germantown (Wisconsin, EUA).
“Políticos e pessoas que são contra armas vêm nos dizendo que não precisamos de armas. Mas agora muitas pessoas estão realmente assustadas e precisam tomar a decisão sozinhas”, afirmou ao “LA Times” John Gore, 39 anos, que estava em uma fila para comprar arma.
O coronavírus já matou 69 pessoas e infectou outras 3.774 nos EUA.
Amelia Adams, correspondente nos EUA do canal Nine News (Austrália), conversou com pessoas em filas.
“As pessoas me disseram que temem que, com escassez de alimentos e outros suprimentos, elas precisem proteger as suas famílias”, contou.
Uma reportagem do “Los Angeles Times” afirmou que, além da corrida por armas, americanos estão estocando grande quantidade de bebidas alcoólicas e maconha na Califórnia.
O mundo ainda está longe do pico da pandemia de coronavírus, mas ações de contenção podem dar resultados. A análise é de Mariângela Simão, diretora-geral assistente da Organização Mundial da Saúde e a única brasileira na cúpula da agência internacional na liderança do combate à covid-19.
Em entrevista exclusiva à coluna, ela indicou que a onda de contágios deve crescer, ainda que o número de casos estejam em queda na China. “Os surtos ainda estão começando em algumas regiões do mundo”, disse.
“Não acabou e está longe de acabar”, afirmou a brasileira, encarregada de temas de acesso a remédios em um plano global.
Simão, que ocupou cargos estratégicos no Brasil, acredita que o país “está preparado e tem estrutura”. “A principal questão é a vigilância. Se você não tem isso, não tem nada.”
Apesar de reconhecer que o vírus vai avançar, ela acredita que governos não podem abandonar a estratégia de contenção. Segundo a OMS, dezenas de países ainda não registraram casos e, em alguns, os números continuam relativamente baixos.
Na avaliação da brasileira, a China fez um trabalho “monumental”, mas isso não dava o direito aos governos de pensar que o vírus não chegaria a outras regiões em um mundo de deslocamentos rápidos como é o de hoje.
A especialista diz que é “irreal” pensar que uma doença respiratória fosse ficar em um só país. Lamentando por chefes de Estado que minimizaram a crise, ela aponta como a pandemia também ensinou ao mundo que “ninguém é uma ilha” e que ninguém é “autossuficiente”.
Desinformação aliada ao potencial do vírus alimenta o pânico
Para ela, a mistura da desinformação, do desconhecimento sobre o vírus e a letalidade que não é desprezível explicam o sentimento de pânico em parte da população. Mas ela afirma que grande parte dos casos se revelam leves e lembra que já viveu algo parecido no momento do H1N1.
“A diferença agora é que ninguém tem imunidade”, afirmou. A brasileira lembra que há anos a OMS vem insistindo sobre a necessidade de que governos estejam preparados. “O mundo não está preparado.
A pandemia mostra que isso não pode envolver apenas o Ministério da Saúde. Isso é uma questão de governo, de uma ação global”, completou.
Governos erraram feio quando começou o surto na China, ficaram inertes achando que o vírus não ia chegar, num mundo onde vc ta hoje no Brasil e daqui a 5h na Europa. O Brasil tá errando quando não proibe os voos e etc vindo de outros países com surtos.. vão esperar gente morrer pra tomar tal atitude?!
Poderiam ter feito o que fosse, o Brasil jamais teria capacidade de controlar isso. Bandido que é mais fácil de controlar, pois se quiser investigar descobre tudo de bandidos, e não se consegue controlar, imagina algo microscópio, e que se propaga de todo jeito. Ainda mais num país totalmente sem estrutura nenhuma, principalmente nas cidades e bairros periféricos. Vamos conviver com essa doença agora
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) divulgou, nesta sexta-feira (13), em sua página na internet, orientações e esclarecimentos a respeito da cobertura de exames e tratamentos do novo coronavírus (Covid-19) por parte dos planos de saúde, seguindo a resolução publicada hoje (13) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
“Nosso objetivo é auxiliar os beneficiários a obter a melhor assistência diante da pandemia. Considerando que o conhecimento sobre a infecção pelo Covid-19 ainda é um processo em construção, protocolos e diretrizes podem ser revistos a qualquer tempo pelos órgãos públicos e regulatórios de saúde competentes”, diz a FenaSaúde.
A federação informa que não há tratamento específico para infecções causadas por coronavírus e que os pacientes infectados recebem medicação para aliviar os sintomas, como analgésicos e antitérmicos. E que o tratamento é repouso e ingestão de bastante água e líquidos.
“A cobertura do tratamento a pacientes diagnosticados com Covid-19 já é assegurada a beneficiários de planos de saúde, conforme a segmentação (ambulatorial, hospitalar ou referência) contratada. Em casos indicados, o beneficiário terá direito a internação caso tenha contratado cobertura para atendimento hospitalar (segmentação hospitalar) e desde que tenha cumprido os períodos de carência, se houver previsão contratual”.
Confira as principais dúvidas:
Pergunta: O exame para detecção do novo coronavírus, o Covid-19, será coberto pelos planos de saúde?
FenaSaúde: Sim, conforme estabelecido na resolução normativa n° 453, de 12/03/2020, da Agência Nacional e Saúde Suplementar (ANS).
Pergunta: Todos os beneficiários de planos de saúde terão direito a fazer o exame específico para detecção do Covid-19?
FenaSaúde: Não. A cobertura será obrigatória apenas para casos classificados como suspeitos ou prováveis de doença pelo Covid-19.
Pergunta: Em que situações o paciente se enquadra na definição de caso suspeito da doença?
FenaSaúde: Conforme o Ministério da Saúde, há dois tipos de grupos de casos suspeitos. O primeiro são pessoas com histórico de viagem para países com transmissão sustentada ou área com transmissão local nos últimos 14 dias. O segundo são pessoas que tenham tido contato com caso suspeito ou confirmado para Covid-19 nos últimos 14 dias.
No primeiro caso, a pessoa tem que apresentar febre acima de 37,8° C e pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas respiratórios: tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, dispneia (falta de ar), saturação de oxigênio menor que 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal.
No segundo caso, a pessoa tem que apresentar febre acima de 37,8° C ou pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas respiratórios: tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, dispneia (falta de ar), saturação de oxigênio menor que 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal.
Pergunta: Em que situações o paciente se enquadra na definição de caso provável da doença?
FenaSaúde: São considerados prováveis casos em que a pessoa tenha tido contato domiciliar com caso confirmado por Covid-19 nos últimos 14 dias. A pessoa tem que apresentar febre acima de 37,8° C ou pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas respiratórios: tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, dispneia (falta de ar), saturação de oxigênio menor que 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal.
Nesta situação, é importante observar a presença de outros sinais e sintomas como: fadiga, mialgia (dor muscular), artralgia (dor articular), dor de cabeça, calafrios, manchas vermelhas pelo corpo, gânglios linfáticos aumentados, diarreia, náusea, vômito, desidratação e inapetência (falta de apetite).
Pergunta: Qual a diferença entre transmissão local e transmissão sustentada ou comunitária?
FenaSaúde: A transmissão é local quando o paciente infectado com o Covid-19 não esteve em nenhum país com registro da doença. A transmissão sustentada ou comunitária ocorre quando uma pessoa que não esteve em nenhum país com registro da doença é infectada por outra pessoa que também não viajou.
Pergunta: Qualquer um pode se dirigir a um laboratório para fazer o exame específico para detecção do Covid-19 a ser coberto pelos planos?
FenaSaúde: Não, o exame específico será feito apenas nos casos em que houver indicação médica para casos classificados como suspeitos ou prováveis de doença pelo Covid-19.
Pergunta: Estou com suspeita de ter contraído o vírus, sentindo febre, tosse e dificuldade de respirar. O que devo fazer? Devo ir direto a uma emergência hospitalar?
FenaSaúde: Em 80% dos casos, os sintomas do coronavírus são leves, semelhantes a uma gripe. Nesses casos, a orientação da Organização Mundial da Saúde é evitar sair de casa. Entre em contato com sua operadora para obter orientações e em caso de dúvida sempre consulte seu médico. O Ministério da Saúde orienta que a pessoa com esses sintomas evite aglomerações e disponibiliza o número 136 para outras informações.
O número de casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19) subiu para 77 na atualização mais recente do Ministério da Saúde, divulgada na tarde de hoje (12). No balanço anunciado na parte da manhã, o total de pessoas infectadas era 60.
O aumento se deu sobretudo em São Paulo e no Rio de Janeiro, estados foco do vírus no país. No primeiro, os casos confirmados saíram de 30 para 42 entre os dois balanços de hoje. Já no Rio, aumentaram de 13 para 16.
Pernambuco identificou dois casos e pela primeira vez aparece na lista do Ministério da Saúde. Paraná (seis), Minas Gerais (um), Distrito Federal (dois), Rio Grande do Sul (quatro), Alagoas (um), Espírito Santo (um) também tem casos confirmados.
A Região Norte é a única sem casos confirmados. Roraima, Amapá e Tocantins não tiveram até o momento nenhum caso confirmado ou suspeito.
Os casos suspeitos saltaram de 930 para 1.422, um aumento de 50% em menos de um dia. São Paulo também lidera nesse grupo (704), seguido por Minas Gerais (117), Distrito Federal (82), Rio de Janeiro (76) e Santa Catarina (73).
A pandemia global do coronavírus pode acabar em junho se os países se mobilizarem para combatê-la, disse nesta quinta-feira (12), em Pequim, Zhong Nanshan, o principal assessor médico da China. O governo declarou que o pico terminou no país e que os casos novos na cidade de Hubei caíram para um dígito pela primeira vez.
Cerca de dois terços dos casos de coronavírus no mundo foram registrados em Hubei, província do centro da China onde o vírus surgiu em dezembro, mas nas últimas semanas a grande maioria dos casos novos emergiu fora do país asiático.
Autoridades chinesas acreditam nas medidas rígidas que adotaram – como sujeitar Hubei a uma interdição quase total e a contenção de grandes surtos em outras cidades – e dizem que outras nações deveriam aprender com seus esforços.
“Falando em termos gerais, o pico da epidemia passou na China”, disse Mi Feng, porta-voz da Comissão Nacional de Saúde. “O aumento de casos novos está caindo”, garantiu.
Já Zhong Nanshan, assessor médico do governo chinês, disse, em entrevista hoje, que, contanto que os países levem os surtos a sério e estejam preparados para adotar medidas firmes, o surto pode acabar em todo o mundo em questão de meses.
“Meu conselho é conclamar todos as nações a seguirem as instruções da OMS (Organização Mundial da Saúde) e intervir em escala nacional”, disse. “Se todos os países se mobilizarem, pode [o surto] acabar até junho”, opinou.
Vírus menos ativos no verão
Zhong, epidemiologista de 83 anos renomado por ajudar a combater o surto da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) em 2003, disse que os vírus da mesma família costumam se tornar menos ativos em meses quentes, o que pode ajudar a refrear a disseminação.
“Minha estimativa de junho se baseia na suposição de todos os países adotarem medidas positivas. Mas se alguns países não tratarem a transmissibilidade e periculosidade com seriedade, durará mais”, enfatizou.
Diante da desaceleração acentuada da propagação do vírus na China, muitos negócios reabriram, e as autoridades estão amenizando cautelosamente as medidas severas de contenção.
A China está se concentrando em reativar fábricas e negócios prejudicados pelas diretrizes adotadas para enfrentar a doença.
A atividade industrial despencou para seu pior nível já registrado em fevereiro, e embora mais negócios tenham reaberto nas últimas semanas, à medida em que as ações de contenção foram sendo amenizadas, analistas não acreditam que a atividade voltará ao normal antes de abril.
O pessoal não entende que as medidas são tomadas conforme os fatos vão acontecendo, o Brasil ainda não tá precisando tomar medidas drásticas, o surto vai passar por aqui e tem que passar para que a população fique imunizada. As medidas são feita conforme aumenta o surto. Os EUA tomou essa decisão pq a quantidade de infectados já é bem maior que a do Brasil. Acreditar agora em Chinês é suicidio.
França, Dinamarca, Itália e Iraque fecharão as escolas a partir de segunda-feira.
Alguns países não aceitam voos da Europa ou Itália.
E aqui, o governo federal não toma nenhum medida parecida, enquanto isso, o vírus se aproxima com força.
SOS!
Os governos só pensem em reformas para fud**r o cidadão
Cuba já produziu um anti viral.
É incrível que um país que sofre todo tipo de sanções e embargos seja referência em saúde pro mundo? Com toda certeza sim.
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