Finanças

Com pandemia, dólar abre em forte alta e bate R$ 5 pela 1ª vez

Foto: Gary Cameron/Reuters

O dólar opera em forte disparada nesta quinta-feira (12), batendo R$ 5 pela 1ª vez na história, em mais um dia de turbulência nos mercados, após a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter classificado o surto como uma pandemia e depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, proibiu viagens da Europa para os Estados Unidos por 30 dias.

Às 9h32, a moeda norte-americana subia 4,42%, a R$ 4,9300. Na abertura, chegou a saltar mais de 6%. Na máxima até o momento chegou a R$ 5,0277 – nova máxima nominal (sem considerar a inflação) já registrada no país. Veja mais cotações.

Com o salto desta quinta, o avanço no ano passa de 23%.

A disparada aconteceu apesar do anúncio do Banco Central de leilão de venda à vista de até US$ 2,5 bilhões para esta manhã, cancelando o anúncio de venda de até US$ 1,5 bilhão feito no dia anterior.

Na véspera, o dólar encerrou o dia a R$ 4,7215, em alta de 1,65%. Na semana, o dólar acumulou até o leilão de quarta-feira alta de 1,88%. Na parcial do mês, o avanço é de 5,37%. Em 2020, a alta chegou a 17,75%.

Pesava também no mercado de câmbio nesta quinta a derrota sofrida pelo governo no final da tarde de quarta-feira, após o Congresso Nacional derrubar o veto presidencial a projeto que amplia o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), com impacto estimado em cerca de R$ 20 bilhões já no primeiro ano.

Em razão do impacto orçamentário da medida, o mercado enfrenta agora outro vetor de risco, do lado fiscal brasileiro, o que aumenta as incertezas sobre as relações entre Executivo e Legislativo, e sobre o ritmo de recuperação da economia brasileira.

Cena externa

Do lado externo, os mercados globais reagiam nesta quinta à decisão do presidente americano, Donald Trump, que suspendeu por 30 dias viagens de estrangeiros procedentes de Europa aos Estados Unidos, numa tentativa de travar a rápida propagação do coronavírus.

Trump anunciou outras medidas para sustentar as empresas norte-americanas e promover o crescimento, mas alguns investidores não se mostraram convencidos de que a economia global pode se recuperar rapidamente conforme crescem as preocupações de que o número de infecções pode aumentar rapidamente em todo o mundo.

Na Europa, as principais bolsas tinham queda ao redor de 6%. Já os preços do petróleo subiam mais de 5% e acumulavam queda de cerca de 50% desde máximas tocadas em janeiro.

BC eleva valor de leilão de dólar à vista

O Banco Central (BC) realiza nesta quinta um novo leilão de dólares em moeda à vista. O lote ofertado será de até US$ 2,5 bilhão e não mais de US$ 1,5 bilhão como anunciado na véspera.

O BC voltou a oferecer recursos das reservas internacionais nesta semana diante da disparada da volatilidade e da tensão no mercado de câmbio, seguindo deterioração nos mercados internacionais.

Apenas nesta semana, a autoridade monetária já vendeu US$ 5,465 bilhões em dólar à vista, sendo US$ 2 bilhões na terça-feira e US$ 3,465 bilhões de dólares na segunda-feira — este o maior volume a ser liquidado em um único dia desde pelo menos o começo de maio de 2009, destaca a Reuters.

Antes da atual rodada de leilões, desde 20 de dezembro do ano passado o BC não realizava esse tipo de operação — retomada em agosto de 2019 depois de uma década sem ser utilizada.

Os atuais leilões de dólar das reservas têm ocorrido de forma alternada a ofertas de swap cambial. Nesta quarta, o BC vendeu todo o lote de 1 bilhão de dólares disponibilizado em swaps tradicionais –derivativo cuja colocação equivale a uma venda de dólar no mercado futuro de câmbio.

Neste ano, o BC já vendeu o equivalente a 10,50 bilhões de dólares em swaps cambiais –todo esse montante em colocações líquidas, ou seja, na forma de dinheiro novo.

G1

 

Opinião dos leitores

    1. deixa de ser burro cara , isso não tem nada a ver com o governo ( e não votei nele ) , isso é devido a queda das bolsas no mundo , tire a viseira pra enxergar melhor.

    2. Rumina do curral do adoradores de CORRUPTOS condenados, e aguarda mais ordem. Não precisa pensar, continue assim.

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Saúde

Sobe para 69 o número de casos do novo coronavírus no Brasil

Imagem: reprodução/internet

O Brasil já soma 69 casos confirmados do novo coronavírus. À tarde o Ministério da Saúde confirmou 52 casos, mais tarde a Bahia registrou mais um e o hospital Albert Einstein, em São Paulo, divulgou a confirmação de 16 novos casos à tarde.

Entre as novas confirmações, 11 ocorreram em São Paulo, cinco no Rio de Janeiro, uma no Rio Grande do Sul e outra no Distrito Federal. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia confirmou um novo caso no final da tarde desta quarta.

Com a atualização, ao menos sete estados e o Distrito Federal já têm registros do covid-19. O maior número ocorre em São Paulo, onde há 30 casos confirmados até o momento.

Também registram casos: Rio de Janeiro (13), Bahia (2), Rio Grande do Sul (2), Minas Gerais (1), Espírito Santo (1), Alagoas (1) e Distrito Federal (2).

O novo caso na Bahia é de uma mulher de 68 anos, de Feira de Santana, que teve contato com a segunda paciente do estado com a covid-19 —trata-se, portanto, de transmissão local da doença. A paciente tem sintomas leves e está em isolamento domiciliar.

Nesta quarta, a Organização Mundial de Saúde declarou pandemia pelo novo coronavírus.

Para o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a organização demorou a reconhecer o cenário.

“Teimaram comigo. Falei: é uma pandemia, e desde a semana passada o Brasil já trata como pandemia. Se você tem uma transmissão sustentada em tantos países, como vou ficar procurando país por país, quem veio de onde? Isso pelo menos três semanas atrás já era impraticável pelos sistemas de saúde”, afirmou.

Segundo ele, com a declaração de pandemia, a ideia é que o país passe a usar como critério para identificar casos a ocorrência de sintomas e histórico de viagem internacional, além do contato com casos confirmados.

Até então, o Brasil considerava para essa análise a ocorrência de febre e outros sintomas e histórico de viagem a países da América do Norte, Europa e Ásia, além de Equador, Argélia e Austrália. Agora, todos os países entram na lista, afirma.

Folha – UOL

Opinião dos leitores

  1. Ô azar…uma epidemia de coronavirus e bem na época do mais idiota de todos os presidentes….isso é que é má sorte..

    1. E não esqueçamos do aumento da dengue na gestão dessa Fátima.

  2. Relaxe… o presidente disse que isso é invenção da grande mídia.
    Não tem profilaxia melhor que a palavra dele, acreditem.

  3. Aki em natal todos esses europeus que entram no vôo da tAp…não tem nenhum controle. Não deveria ter um posto de controle no aeroporto e logo de cara fazer o teste nas pessoas?deixam entrar sem senhum controle. Logo todos contaminados…

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Economia

Ibovespa perde 7,64% após OMS declarar pandemia de coronavírus; dólar sobe a R$ 4,72

Imagem: Getty Images/iStock

Em mais um dia de perdas expressivas nos mercados globais depois que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia do coronavírus, a Bolsa de Valores de São Paulo encerrou o pregão com desvalorização de 7,64% aos 85.171 pontos.

É o menor nível de pontuação desde 26 de dezembro de 2018, quando o Ibovespa fechou a 85.136 pontos. Pela segunda vez em três dias, foi acionado o circuit breaker, mecanismo que interrompe as negociações quando o índice cai mais de 10%. A Bolsa caiu 12% na segunda e subiu 7% ontem. Na semana, acumula perda de 13,08%.

Por volta de 15h14, o índice perdia 10,11% aos 82.887 pontos, e o pregão foi paralisado por 30 minutos. Na volta, o Ibovespa ampliou as perdas e chegou a cair 12%. Mas, segundo operadores consultados pelo GLOBO, um fluxo positivo no final da sessão para compra de ações, que ficaram baratas, acabou reduzindo a queda no encerramento do dia.

Declarações do presidente americano Donald Trump de que medidas econômicas e para a área de saúde serão anunciadas nesta noite também ajudaram a reduzir a desvalorização do índice.

O circuit breaker já havia sido acionado na segunda-feira, pela primeira vez desde 2017, quando a queda do Ibovespa atingiu 10,02%. Naquele dia, o Ibovespa fechou com baixa de 12,17%.

O dólar comercial chegou a ser negociado a R$ 4,756 na venda, nova máxima histórica durante o pregão, mas encerrou a sessão cotado a R$ 4,721, alta de 1,65%.

O índice afundou depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou, às 13h29 no horário de Brasília, pandemia mundial de coronavírus. A entidade vinha resistindo a caracterizar a disseminação da Covid-19 dessa forma há semanas, embora a nova doença tenha atingido mais de 110 países. O número de casos confirmados no Brasil subiu para 37, com dois novos casos no Rio. O número de casos suspeitos no país é de 876.

Também pesaram no humor dos investidores as frustrações com o pacote de estímulos nos EUA e a revisão para baixo do crescimento do PIB brasileiro pelo governo. O risco-país medido pelo Credit Default Swap (CDS), uma espécie de seguro contra caolte, subiu para 217 pontos, alta de 20,97% frente ao fechamento de terça, de 179 pontos.

— A declaração de pandemia feita pela OMS ampliou a incerteza sobre os impactos do vírus na economia global, que já era grande. A cada dia surgem mais informações negativas. A primeira-ministra alemã, Angela Merkel, afirmou que 70% da população alemã terá coronavírus. No Brasil, espera-se um crescimento de casos em duas ou três semanas — disse Pedro Galdi, analista da Mirae Asset Management.

As principais ações do índice apresentaram fortes perdas no final do dia: as ordinárias da Petrobras (ON, com direito a voto) recuaram 12,42% a R$ 16,08, enquanto a preferenciais (sem direito a voto) tiveram baixa de 11,39% a R$ 15,56. A Petrobras perdeu R$ 24,3 bilhões em valor de mercado nesta quarta. Na semana, a perda é de R$ 96,3 bilhões.

O valor do barril do petróleo tipo Brent recuou 4% a US$ 35,75. As cotações do petróleo tinham subido na terça-feira após o tombo recorde do início da semana, mas voltam a recuar nesta quarta-feira.

O GLOBO

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Saúde

Ator e família ficam confinados por 36 horas com cadáver de parente morta por coronavírus na Itália

Foto: Reprodução/Internet

O ator Luca Franzese ficou confinado juntamente com familiares – incluindo idosos e crianças – com o cadáver de sua irmã, vítima do coronavírus, por 36 horas.

Teresa Franzese, de 47 anos, morreu no sábado (7/3), em Nápoles (Itália). Funerárias da região se recusaram a retirar o corpo, apesar dos dramáticos pedidos.

“A Itália nos abandonou”, disse Luca, estrela do programa “Gomorra”, em postagem no Facebook.

“Estou fazendo este vídeo para o bem da Itália, para o bem de Nápoles. Minha irmã morreu ontem à noite, provavelmente por causa do vírus, e estou esperando respostas desde a noite passada. Eu tive que me colocar em autoisolamento. Eu posso ter o vírus. Para tentar salvar a minha irmã, fiz respiração boca a boca”, acrescentou ele.

Uma operação especial levou o corpo de Teresa. Após o teste, foi confirmado que a italiana morreu de Covid-19, a doença provocada pelo coronavírus.

Já foram confirmados mais de 10 mil casos de coronavírus na Itália, com 631 mortes. O governo declarou quarentena em todo o país. O Organização Mundial de Saúde decretou pandemia.

Page Not Found – Extra

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Saúde

CORONAVÍRUS: Entenda o que é uma pandemia e por que a OMS declarou neste caso

Foto: Fabrice Coffrini/AFP

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia para o Covid-19, infecção causada pelo novo coronavírus, nesta quarta-feira (11). Casos, mortes e números de países atingidos devem aumentar, disse a organização.

Segundo a OMS, uma pandemia é a disseminação mundial de uma nova doença. É um termo usado com mais frequência em referência à gripe e geralmente indica que uma epidemia se espalhou para dois ou mais continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.

A questão da gravidade da doença não entra na definição estrita da OMS de uma pandemia — apenas a disseminação –, embora a organização possa levar em consideração o ônus geral da doença para a população antes de declarar uma pandemia.

Como a principal agência de saúde mundial, a OMS é o órgão que primeiro declara uma pandemia.

“Descrever a situação como uma pandemia não altera a avaliação da OMS sobre a ameaça representada por esse coronavírus. Não altera o que a OMS está fazendo e nem o que os países devem fazer”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

Número de casos deve aumentar

Ao declarar a pandemia, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, ressaltou que em duas semanas o número de países afetados pelo novo coronavírus triplicou. E que nos próximos dias e semanas ele espera que os números de casos, de mortos e de países afetados aumentem ainda mais.

Segundo ele, a OMS está profundamente preocupada pelos níveis alarmantes que o novo coronavírus está atingindo. É a primeira vez que o mundo vê uma pandemia causada por um coronavírus.

“Pandemia não é uma palavra para ser usada de maneira leviana ou descuidada. É uma palavra que, se mal utilizada, pode causar medo irracional ou aceitação injustificada de que a luta acabou, levando a sofrimento e morte desnecessários”, afirmou.

Também o diretor-executivo do programa de emergências da OMS, Michael Ryan, ressaltou que a declaração não significa que a OMS vá adotar novas recomendações no combate ao vírus.

“A declaração de uma pandemia não é como a de uma emergência internacional – é uma caracterização ou descrição de uma situação, não é uma mudança na situação. (…). Não é hora para os países seguirem apenas para a mitigação”, afirmou o diretor-executivo do programa de emergências da OMS, Michael Ryan.

Mitigação é a estratégia de saúde pública que busca sobretudo cuidar dos doentes e públicos prioritários. Como afirmaram os diretores, a OMS ainda acredita que a contenção da circulação do vírus precisa ser buscada por todos os países.

Outras pandemias

A última vez que a OMS declarou uma pandemia foi em 2009, para uma nova cepa de influenza H1N1, que alguns pesquisadores estimam ter infectado 1 bilhão de pessoas nos primeiros seis meses e matado centenas de milhares no primeiro ano de detecção. Os números do Covid-19 estão muito aquém disso até o momento.

A gripe espanhola de 1918 é a pior pandemia da memória recente: tirou a vida de pelo menos 50 milhões de pessoas em todo o mundo, de 1918 a 1919.

Bem Estar – O Globo

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Saúde

OMS declara pandemia de coronavírus

Foto: Kin Cheung/AP

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, decretou nesta quarta-feira a situação do novo coronavírus como uma pandemia mundial. A entidade vinha resistindo a caracterizar a disseminação da Covid-19 dessa forma há semanas, embora a nova doença tenha atingido mais de 110 países.

Ao todo, 118 mil pessoas já contraíram o coronavírus ao redor do mundo, e mais de 4.300 mortes foram registradas — a maioria na China e na Itália, os dois principais epicentros da Covid-19 no mundo.

— Estamos profundamente preocupados tanto pelos níveis alarmantes de propagação e gravidade como pelos indícios preocupantes de falta de ação. Portanto, avaliamos que a Covid-19 pode se caracterizar como uma pandemia — disse o diretor-geral da OMS a jornalistas.

Ghebreyesus pontuou que, apesar da mudança de categoria representar uma nova etapa da disseminação do Sars-CoV-2, a palavra pandemia deve ser utilizada com “muita responsabilidade” para não gerar pânico generalizado. Havia pressão de diferentes países, inclusive o Brasil, para que a entidade reconhecesse o estado de pandemia.

Na mesma coletiva, o diretor-executivo do Programa de Emergências em Saúde da entidade, Mike Ryan, afirmou que o reconhecimento da situação como uma pandemia não mudará o planejamento da OMS. Ryan também avaliou a situação do Irã, um dos países mais afetados pela Covid-19, como “muito séria” e cobrou do governo de Teerã maior vigilância.

Países na berlinda

Ao todo, as estatísticas iranianas reportaram 9 mil casos e 354 óbitos, mas a própria OMS, além dos Estados Unidos, já alertaram para a subnotificação nas semanas anteriores. Ghebreyesus ponderou, no entanto, que o país está fazendo tudo ao seu alcance para superar o novo coronavírus.

Ryan alertou, ainda, que embora Itália e Irã estejam na linha de frente da propagação do novo coronavírus e da exportação da Covid-19 para países onde a doença ainda não havia chegado, outras nações devem ser afetadas da mesma maneira em um “futuro próximo”.

Na última segunda-feira, Ghebreyesus já havia alertado para a possibilidade da entidade decretar estado de pandemia. Na ocasião, o chefe do órgão das Nações Unidas para a Saúde alertou que o mundo deverá estar preparado para superar a nova doença.

— Agora que o vírus está presente em muitos países, a ameaça de uma pandemia se tornou muito real — disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, em entrevista coletiva. O ponto principal é que não estamos à mercê do vírus.

No fim de janeiro, a OMS havia decretado emergência de saúde pública internacional por conta da disseminação do coronavírus, que surgiu na cidade de Wuhan, na China, no fim de dezembro.

No Brasil, 36 casos foram registrados até o momento. É esperado um novo boletim do Ministério da Saúde no início dessa tarde. Já há casos confirmados de transmissão interna, mas nenhuma vítima fatal foi notificada pelas autoridades de saúde.

O Globo

Opinião dos leitores

    1. Amigo, pandemia é o termo utilizado quando uma doença, neste caso o ocasionado pelo coronavírus, está presente em todos os continentes.

    2. Complementando o amigo, não só presente em todos os continentes, mas também sendo transmitida internamente nos países (entre pessoas que não viajaram para o exterior).

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Saúde

OMS diz que pandemia de coronavírus se tornou “bastante real”

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a ameaça de uma pandemia do coronavírus se tornou “bastante real”.

O chefe da OMS chamou a atenção para o fato, mas lembrou que com ações decisivas e adiantadas o mundo será capaz de desacelerar o coronavírus, evitando infecções”.

União Europeia

A União Europeia (UE) planeja criar um fundo de 25 bilhões de euros para enfrentar a crise econômica provocada pelo surto de coronavírus e para fortalecer sistemas de saúde nos países-membros do bloco.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou o plano nessa terça-feira (10), após uma videoconferência de emergência com líderes do bloco.

O debate foi realizado em meio à propagação do vírus e ao crescente impacto econômico na União Europeia.

Von der Leyen disse à imprensa que o bloco está pronto para utilizar todas as ferramentas disponíveis. Acrescentou que vai buscar aprovação dos países-membros e do Parlamento Europeu para as medidas.

O dinheiro deve ser utilizado para fortalecer sistemas de saúde dos países membros, bem como apoiar pequenas e médias empresas que têm sido afetadas pelo surto.

Unesco

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) afirmou que autoridades educacionais no mundo concordaram em trabalhar em conjunto para que alunos possam continuar estudando em meio às interrupções provocadas pelo coronavírus.

Ontem, a diretora-geral Audrey Azoulay promoveu videoconferência em caráter de emergência. Representantes de mais de 70 países participaram, incluindo ministros da Educação.

Segundo a Unesco, os participantes discutiram meios de manter oportunidades educacionais a estudantes, já que muitas escolas encontram-se fechadas na Ásia, Europa, no Oriente Médio e na América do Norte.

A agência diz que planeja trabalhar com a Microsoft e outras organizações para desenvolver softwares capazes de permitir que alunos estudem em casa.

A Unesco planeja ainda montar uma força-tarefa para elaborar medidas concretas.

De acordo com observadores, os desafios podem incluir como fornecer apoio a estudantes que não entendem inglês ou outros idiomas mais difundidos, além de como prestar assistência àqueles sem acesso à internet.

Agência Brasil, com NHK

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