Economia

Instituto de Pesos e Medidas do RN fiscaliza balanças e a venda correta de pão francês

Foto: Tudo Gostoso

Toda balança utilizada para atividade econômica deve, obrigatoriamente, ser aprovada pelo Inmetro e ser verificada anualmente pelo Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (IPEM/RN). A verificação e aprovação das balanças visa atestar se o funcionamento delas está correto. Os instrumentos aprovados recebem o selo de verificação subsequente, no qual consta a validade da verificação e a marca de selagem (lacre plástico).

De acordo com a regulamentação do Inmetro, que segue as orientações da Portaria nº 236 de 1994, todas as balanças utilizadas para transações comerciais devem cumprir determinadas exigências. Esses requisitos garantem que nenhuma das partes envolvidas tenha prejuízo na compra ou venda de um produto medido pelo peso.

Existe uma diversidade grande de instrumentos de pesagem para várias finalidades e cada tipo é apropriado para determinada utilização. Esses são os tipos de balanças aferidas pelo órgão: comerciais, industriais, de precisão, de pessoas e rodoviária.

Na fiscalização é verificado primeiramente a presença de informações obrigatórias que devem constar nas balanças como: fabricante, modelo, série, classe da balança, mês e ano de fabricação, temperatura, carga máxima e carga mínima. Também é necessário que a balança contenha o selo do Inmetro, que atesta que a mesma está de acordo com a legislação, e um lacre que garante que não houve acesso de pessoas não autorizadas às características metrológicas da balança. Em seguida, é feita uma sequência de ensaios com pesos padrões do próprio órgão, checado o nivelamento, como também é realizado o teste de carga máxima.

Além da presença das informações acima, é preciso ficar atento a outros fatores que podem interferir no funcionamento das balanças. Em estabelecimentos comerciais é preciso observar se elas estão instaladas em local iluminado; em plataforma sólida, nivelada e sem calço; e com acesso livre ao consumidor, de modo que este possa acompanhar as pesagens. Também não é permitido a utilização de ventilador de teto e ar-condicionado direcionados para a balança, pois os equipamentos podem interferir nas pesagens.

No caso de qualquer inadequação nos itens acima, o responsável pelo instrumento será autuado e multado. Importante alertar que o conserto e a manutenção destes instrumentos de pesagem só devem ser realizados por oficinas permissionárias autorizadas pelo IPEM/RN.

Balanças falsificadas

É importante ficar atento à presença das informações citadas acima no momento da compra de uma balança. Nunca adquira balanças que não sejam verificadas pelo Inmetro. Caso um fiscal faça uma visita e veja que o equipamento não possui o selo e o lacre, o estabelecimento comercial poderá sofrer multas e a apreensão do equipamento.

Infelizmente, os fiscais do IPEM/RN têm encontrado alguns casos de balanças falsificadas, principalmente no interior do estado, por isso os comerciantes devem ficar alertas no momento da compra, procurar adquirir itens de marcas conhecidas e que tenham o selo e o lacre do Inmetro. O Inmetro lançou uma campanha contra a falsificação de balanças, veja algumas dicas do órgão para não ser enganado.

Pão francês somente por quilo

A venda de pão francês (ou de sal) também é fiscalizada pelas equipes do IPEM/RN. A inspeção é feita conforme a Portaria do Inmetro nº 146/2006 que diz que o pão francês deve ser vendido, obrigatoriamente, por quilo, e que o estabelecimento comercial deve afixar de forma visível um cartaz ou uma placa com o preço do quilo, para informar ao consumidor o valor a ser cobrado pelo produto. Durante a fiscalização, caso alguma loja não esteja cumprindo essa norma, ela será autuada e multada.

Fiscalização

A aferição das balanças pode ser solicitada pelo comerciante, mesmo antes do vencimento do prazo de verificação, basta entrar em contato com o setor operacional do IPEM/RN para agendar a verificação pelo email: [email protected].

Já o consumidor que encontrar alguma irregularidade pode informar a Ouvidoria do órgão pelo telefone 0800 281 4054 (ligação gratuita), pelo e-mail [email protected] ou pelo whatsapp 84 98147-9433.

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

ERA SÓ O QUE FALTAVA: Preço do pão pode subir (e até disparar)

Os impactos da tabela de preços mínimos de frete, adotada para atender os caminhoneiros após a paralisação em maio, agora chegam às padarias.

Os moinhos de trigo afirmam que precisam reajustar os preços da farinha para incorporar mais esse aumento de custo. O setor já sofre há alguns meses com a instabilidade do dólar e com a alta no preço do trigo por causa da seca em regiões produtoras.

Presidente da Abitrigo (Associação Brasileira das Indústrias do Trigo), Rubens Barbosa, diz que o reajuste varia de acordo com a região. Estima que, em São Paulo, ele seria da ordem de 5%. Nos Sul, ficaria próximo de 10%.

Padarias, que já sentiram os reajustes do dólar e da cotação do trigo, ficaram surpresas com a manifestação da entidade. A leitura no setor panificação é que os reajustes anteriores foram suficientes para compensar um frete mais caro.

O fundador do Moinho Pacífico, Lawrence Pih, que vendeu o negócio em 2015, mas acompanha o setor até hoje, resume o ambiente: “São três fatores atuando: o dólar, o aumento do preço do trigo por causa da seca e, por fim, o aumento do frete que impacta tanto no transporte do trigo quanto no transporte da farinha. Ou seja, a tempestade perfeita”, afirma Pih.

O Brasil colhe anualmente cerca de 5 milhões de toneladas de trigo e precisa importar mais 5,5 milhões. A maior parte vem da Argentina, que hoje sofre com a seca e pressiona a cotação internacional do produto.

A disparada do dólar no Brasil reforça a pressão porque afeta o preço no mercado interno.

Presidente do Sindustrigo (Sindicato das Indústrias de Trigo de SP), Christian Saigh, diz que a alta do custo de produção bateu em 60% desde março, e que os moinhos ainda precisam repassar mais 10% ao preço final para manter o equilíbrio financeiro.

Antes mesmo da paralisação dos caminhoneiros, as empresas do setor sofriam com outro desajuste: a redução da moagem de trigo, reflexo da demora na recuperação do consumo doméstico.

Opinião dos leitores

  1. Quem quiser ir embora, pode ir.
    Anuncie seus imóveis e móveis baratinhos nos classificados do OLX que eu compro.
    A mãe brasileira é fértil e não sentiremos falta de ninguém.
    O Brasil é maravilhoso! Vão enfrentar frio e tornado bem longe.

  2. Fugir quando um navio está afundando pode ser a primeira coisa que vem à cabeça. Porém, é bom lembrar que os primeiros a fazer isso são os ratos. Pois, se amamos nossa terra, onde nascemos e a temos como mãe, podemos ter uma outra atitude adotando uma postura de ajudar os que precisam e construir o novo que desejamos ao invés de fugir e depois ficar falando mal.
    Conheço muita gente que saiu e pretende sair do país, por que acreditou e acredita que terá melhores dias fora. Sem problemas. Isso tb acontece com gente que muda de cidade ou estado em busca de melhoras. Contudo, ficar falando mal de seu ligar de origem não me parece bom ou bonito de ser ver.
    Pois entre muitos que saíram ou pretendem sair, os comportamentos e atitudes não são tão diferentes daqueles que eles criticam: furam filas, estacionam em lugares não permitidos, não respeitam as regras, dão propinas para suas situações sejam resolvidas de modo mais rápido, sonega impostos, etc.
    Precisamos de pessoas que queiram construir um país e um mundo Melhor, começando consigo mesmo, e não gente que só abre a boca pra criticar,como se fosse melhor do que os outros.

    1. Jamais penso em ser melhor e mais ético que ninguém, apenas sei que com meu trabalho posso conseguir o mínimo p viver uma vida descente, o que no meu querido país jamais conseguirei, pois me roubam o direito de uma segurança mínima, saúde e emprego pra manter-me vivo. Pior, são as pessoas que temos que escolher pra governar e legislar, então, fica sem expectativa de melhoras, desejo que numas próxima gerações, através das experiências negativas, possamos encontrar meios e condições de escolher melhor as pessoas para dirigir esse país. infelizmente ou felizmente eu não quero passar minha vida convivendo com a realidade do nosso país, até mesmo que tenho consciência de minha insignificante contribuição para mudar isso. Fui!!

  3. Daqui não saio ! Podemos higienizar este país sim , vai demorar, talvez não seja para os nossos dias.Mas jamais vou enxovalhar o nosso Brasil !

  4. Olá Caio! Têm uma vaguinha aí para varrer piso de cinema? Como disse João Gomes, eu tenho juízo, só ainda não tenho condições.

  5. Ainda bem que moro nos EUA e não volto para essa República de Bananas violenta nem amarrado! Tenho pena de quem ficou. Tirei minha família e amigos da Bananaland e por mim o Brasil pode afundar no mar.

    1. Engraçado como esse varredor de piso de cinema gosta de falar a mesma bosta em todas as suas postagens. Volta pra vassoura, vai lavar a merda dos estadunidenses dos banheiros.
      Te manca, chicano. Sulamericano nem é gente aí.

    2. você tá certo. Próximo ano estou saindo daqui também. Ninguém (com juízo e condições) fica aqui.

    3. Todo trabalho nos EUA é digno, menos nessa bosta de país, agora esse imbecil
      Que se auto denomina dr, deve ser no máximo um excremento de trabalhador frustado porque tudo que escreve, não passa de um pensamento torpe q mostra o quanto o ser humano é desprezível e degradante. Um Petralha!!

    4. Afundado, quebrado, arrasado ou destruído, ainda é e será sempre, o meu País.
      Sou cidadã aqui e ando de cabeça erguida, não devo a ninguém e nem preciso de licença para exercer meus direitos.
      Jamais vou deixar meu país para viver no estrangeiro, para ser discriminada e nunca me sentir gente de verdade.
      Ficarei, lutarei, votarei, protestarei e vencerei! Porque a minoria corrupta que ainda manda neste país vive dando a bunda e comendo a merda dos americanos, e eles passarão, e eu passarinho.
      Viva ao BRASIL !!!!!

    5. Viajei, sou lixo nesse país, as pessoas me olham como se eu fosse um encosto, a elite manda e desmanda nesse país sem leis, não tenho direitos, não frequento lugares pq não tenho dinheiro, pior que percebo que vai ficar pior. Vou trabalhar nos EUA, assim , pelo menos trabalho, e vou ganhar um dinheiro p ter o básico e aqui não tenho. Fui!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

"SANDUBA"? Tabletes de maconha entregues dentro de pão são apreendidos durante revista em Alcaçuz

Cerca de 2 kg de maconha foram apreendidos de forma curiosa na tarde desta terça-feira (11), na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na Grande Natal. Na ocasião, agentes encontram a droga dentro de um buraco em uma cela do pavilhão 2 da unidade prisional.

Segundo a diretora de Alcaçuz, Dinorá Simas, a maconha foi entregue por outro detento na hora do café da manhã. Os tabletes, por sinal, chegaram dentro de um pão. Contudo, a direção do presídio havia esta confirmação e logo após a entrega da droga, a cela em que 10 presos se encontravam foi esvaziada para a revista e conseqüente apreensão.

Todos apenados da cela serão avaliados em sindicância, enquanto o preso responsável para o encaminhamento da droga já foi identificado e será autuado por tráfico de drogas.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *