Diversos

Alô, Papuda! Amigo diz que falou com Dirceu na prisão por celular

 Alô, Papuda Um secretário do governo da Bahia afirma ter conversado por celular com José Dirceu na semana passada. O ex-ministro está preso há dois meses na Papuda. O autor da ligação foi James Correia, titular da Indústria, Comércio e Mineração na gestão Jaques Wagner (PT). Ele é empresário na área de gás e petróleo, na qual Dirceu atuava como consultor. Correia diz que o amigo está bem disposto e animado por trabalhar na biblioteca do presídio. “Ele está fazendo o que gosta”, contou.

Amizades A conversa ocorreu no dia 6. Correia diz ter falado com Dirceu pelo celular de um amigo em comum que visitava o ex-ministro na Papuda, onde a entrada de celulares não é permitida. Ele não quer identificar o dono do telefone.

Versões O secretário confirmou à coluna que conversou com Dirceu. Em um segundo contato, disse que o petista não falou diretamente com ele, mas respondeu às suas perguntas por meio do amigo misterioso que entrou na cadeia com o celular.

Regalias Para Correia, não houve privilégio ao petista. “Ele é uma das pessoas mais vigiadas na questão de não ter regalias. Não houve nenhuma irregularidade”, diz. “Em breve, ele poderá falar o dia inteiro ao telefone, porque estará trabalhando.”

Praia Antes da prisão, Dirceu era hóspede frequente da ampla casa do secretário na Praia do Forte (BA). Orgulhoso da propriedade, o secretário costuma descrevê-la como “pedaço do paraíso”.

Defesa O advogado José Luís de Oliveira Lima disse que não poderia comentar o episódio. “Não sei se o fato é verdadeiro ou não. Vou conversar com meu cliente amanhã [hoje], e aí saberei.”

Folha

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Diversos

Dirceu estuda Direito por correspondência na Papuda

 15_46_04_675_fileEnquanto aguarda decisão da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal sobre seu pedido para trabalhar na biblioteca do escritório de advocacia José Gerardo Grossi, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu — condenado a 7 anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa no processo do mensalão — arrumou uma ocupação no Complexo Penitenciário da Papuda.

Desde a semana passada, ele divide seu tempo em duas frentes: estuda Direito Constitucional por correspondência e trabalha no setor de Manutenção do estabelecimento penal de Brasília. Dirceu é advogado e cumpre pena em regime semiaberto, o que lhe confere o direito ao trabalho externo.

No dia 19 de dezembro, a defesa de Dirceu protocolou na Vara de Execuções um pedido de autorização para o ex-ministro trabalhar na banca de Jose Gerardo Grossi, com salário de R$ 2,1 mil. A solicitação de Dirceu ainda não foi examinada.

Emprego

O próprio José Gerardo Grossi, por meio de carta encaminhada ao advogado de defesa de Dirceu, José Luís Oliveira Lima, ofereceu o emprego ao ex-ministro.

— O salário com o qual o nosso escritório pode remunerar José Dirceu de Oliveira e Silva é de R$ 2,1 mil mensais.

Dentre os clientes do escritório de Grossi estão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), réu no processo do mensalão mineiro. Anteriormente, o ex-ministro havia pedido para trabalhar como gerente administrativo no St Peter Hotel, em Brasília, com salário de R$ 20 mil.

O petista, contudo, desistiu depois de uma série de denúncias veiculadas na imprensa sobre a existência de um laranja residente no Panamá na constituição societária do hotel quatro estrelas.

Na ocasião, a defesa anunciou a desistência “tendo em vista o linchamento midiático instalado contra José Dirceu”. Os advogados destacaram que a decisão tinha “o objetivo de diminuir o sofrimento dos empresários que fizeram a oferta e dos funcionários do grupo”.

R7

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Diversos

Natal não vai alterar rotina de presos do mensalão na Papuda

 O Natal não deve alterar a rotina do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde estão os condenados do mensalão.

Presos em uma ala especial, destinada a ex-policiais, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, os ex-tesoureiros do PT Delúbio Soares e do PL (hoje PR) Jacinto Lamas, além dos ex-deputados Valdemar da Costa Neto (PR), Pedro Henry (PP) e Pedro Corrêa (PP) terão luz e TV até meia-noite desta véspera de Natal.

Os seis foram condenados a regime semiaberto e aguardam resposta da Justiça a pedidos para trabalhar fora do presídio –eles estão nessa ala por causa da “segurança” local, segundo o sistema prisional do Distrito Federal.

O corte de energia, no entanto, se dá mais cedo para a maioria dos outros 12 mil presos da Papuda. A ala de Marcos Valério, operador do mensalão, condenado a regime fechado, tem luz só até 21h.

A cela dos condenados do mensalão tem TV, pia, um chuveiro de água fria, beliches com colchão de espuma e uma bacia turca –instalação sanitária rente ao chão.

No jantar desta terça-feira (24), está prevista uma marmita comum, com arroz, feijão, uma carne, legumes e verduras. Todos, porém, têm acesso à cantina, onde podem comprar cigarros e refrigerante (R$ 5 o copo).

O ex-deputado Romeu Queiroz, o ex-vice-presidente do Banco Rural José Roberto Salgado e o ex-dirigente do mesmo banco Vinícius Samarane foram transferidos para Minas Gerais na segunda-feira (23). Eles ficaram algemados durante o voo.

Queiroz foi levado para a penitenciária José Maria Alkimin, em Ribeirão das Neves, onde cumprirá sua pena.

Salgado e Samarane foram para o presídio Nelson Hungria, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte –onde o ex-goleiro do Flamengo Bruno cumpre pena pelo assassinato de Eliza Samudio.

Folha

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Polícia

Justiça proíbe visita diferenciada a presos do mensalão na Papuda

Os familiares dos condenados do mensalão não poderão mais fazer visitas em dias especiais e deverão enfrentar a longa fila em frente à Papuda, além de terem de se submeter a cadastro prévio, como acontece com qualquer parente de preso da penitenciária.

Em decisão desta sexta-feira (6), o juiz Bruno Ribeiro, da Vara de Execuções Penais, determinou que os familiares de José Dirceu, Delúbio Soares e outros presos por participação no esquema do mensalão não poderão realizar visitas às sextas-feiras, como aconteceu na semana passada. As visitas regulamentares acontecem às quartas e quintas-feiras.

A decisão vem após pressão do Ministério Público e da Defensoria Pública, que pediam tratamento com isonomia. “O Ministério Público do Distrito Federal noticiou a esta vara que ‘os sentenciados receberam novamente visitas, em dia em que os outros internos não podem receber, o que fere o tratamento isonômico que deve ser conferido aos sentenciados”, escreveu o juiz na decisão.

A visita de parentes de condenados do mensalão no dia 29 de novembro não foi a única fora dos padrões. Antes, até comboio de deputados visitou a Papuda fora do dia comum, além de familiares.

Na decisão, Bruno Ribeiro lembra que já havia determinado na quinta-feira passada que o presídio deveria seguir as regras, “especialmente no que se refere ao tratamento igualitário a ser dispensado aos internos e visitantes do sistema penitenciário”.

Agora, Bruno Ribeiro proibiu explicitamente as visitas excepcionais às sextas-feiras, para o ” restabelecimento da harmonia no sistema prisional e em atenção ao princípio constitucional da igualdade”.

Além disso, os parentes deverão se cadastrar previamente. Pelas regras da Papuda, podem se cadastras dez pessoas, mas apenas quatro podem fazer a visita. Dos dez cadastrados, nove devem ser familiares dos condenados.

Por outro lado, Bruno Ribeiro abriu caminho para ampliar os dias de visitação da Papuda. Na mesma decisão que suspendeu visitas fora dos dias regulares, o juiz determinou que a Subsecretaria do Sistema Penitenciário estude a viabilidade de definir “direito de visita especial” e pediu informações sobre a ampliação dos dias de visita.

Folha

Opinião dos leitores

  1. Deixe de goga Titico. Nem você nem ninguém do PT acredita na inocência do sub-chefe da quadrilha. Ficam com esse discurso apenas por teimosia. Mas se eu estiver errado, poste fotos suas visitando o guru da corrupção na Papuda. Quem apóia corruptos e a corrupção mata a democracia. Seja honesto: não vote!

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