Em uma realidade onde se fala tanto em insegurança pública, Policiais Militares estão sendo retirados do policiamento nas ruas, para fazer custódia de presos no Hospital Walfredo Gurgel.
De acordo com o presidente da Associação de Cabos e Soldados do Rio Grande do Norte (ACS/RN), a medida tem gerado insatisfação da categoria. “Ficar parado em um hospital não é o local ideal de trabalho de um policial, que deveria estar na rua combatendo a insegurança. Além de não ter estrutura para abrigar o serviço de guarda, eu entendo como desvio de função”, explica Campos.
O presidente da ACS/RN acredita que esta seria função dos agentes penitenciários. “A carga horária é muito prolongada para o efetivo reduzido. Teremos apenas dois homens para trabalharem durante 24 horas, atendendo a uma média de sete presos diariamente, ‘fazendo o translado’ dos detentos algemados, muitas vezes debilitados, de um lado a outro do hospital”, diz.
Uma média de 15 a 17 policiais que se apresentarão ao serviço, às 9h, desta terça-feira, dia 22, na Companhia Independente de Policiamento de Guarda (CIPGD). Logo em seguida, às 10h, haverá reunião da ACS/RN com o comando da Companhia e às 11h, os policias seguem para o Walfredo Gurgel para verificar as condições do hospital.
Na governadoria tem policial para formar dois batalhões, uma vergonha isso entra ano e sai ano, estou falando dos que exerce funções civis e não da guarda velada.
O número de policiais de todas as patentes junto ao Tribunal de Justiça, dá para criar um batalhão.
O Comando da Polícia Militar deveria determinar o retorno dos policiais a disposição da Assembléia Legislativa, Tribunal de Justiça, Arquidiocese de Natal e outros órgãos para aumentar o efetivo nas ruas, e não retirar os poucos que ainda trabalham na atividade externa para dar custódia a presos!