Polícia

Ronaldinho é investigado por outros crimes no Paraguai além do uso de passaportes falsos, diz promotor Osmar Legal

Foto: Jorge Saenz/AP

O promotor Osmar Legal – que atua no processo em que Ronaldinho Gaúcho e de Roberto de Assis, irmão do ex-jogador, são investigados por uso de passaportes falsos no Paraguai – afirmou neste domingo (8) ao Globoesporte.com que os dois também são investigados por outros crimes.

Ronaldinho e Assis foram detidos na quarta-feira (4) após chegar a Assunção e estão presos de maneira preventiva no país vizinho. Eles são processados, por enquanto, por uso de documentos paraguaios irregulares. A prisão preventiva pode durar até seis meses.

Foi o próprio Osmar Legal quem pediu, neste sábado (8), a manutenção da prisão dos brasileiros, alegando “risco de fuga e que o Brasil não extradita seus cidadãos”. Na tentativa de transformar o caso em prisão domiciliar, a defesa alegou que Assis tem um problema no coração e precisa de cuidados médicos.

Ao Globoesporte.com, o promotor falou neste domingo sobre as possíveis vantagens do uso de passaportes irregulares. “Um brasileiro com documentação paraguaia poderia ter a vantagem de participar de negócios em algumas empresas no país. [Vantagens] Que não seriam dadas sem a cidadania paraguaia”, disse Legal.

Ele declarou que não pode dizer quais serão os próximos passos da investigação, mas citou que “há indícios de que outros crimes foram cometidos”. Também não descreveu como os passaportes falsos chegaram a Ronaldinho e Assis.

O promotor afirmou ainda que “é importante que eles [Ronaldinho e Assis] sigam no Paraguai durante esse processo”. Além da detenção do ex-jogador e do irmão, Osmar Legal solicitou a prisão preventiva da empresária Dalia López, responsável pela ida da dupla ao Paraguai.

Cronologia do caso

Na quarta, Ronaldinho e Assis entraram no Paraguai utilizando passaportes adulterados e ficaram sob custódia em um hotel.

Na quinta-feira (5), os dois foram ao Ministério Público dar declarações. O promotores informaram ter entendido que os dois haviam sido enganados e que, por isso, não seria apresentada acusação formal.

Após uma audiência na sexta que durou quase sete horas, o juiz disse que não iria acatar a sugestão do Ministério Público de que Ronaldinho e Assis eram inocentes e deu um prazo de dez dias para que a acusação voltasse a se pronunciar.

Surgiu, então, a informação de que Ronaldinho e Assis iriam deixar o Paraguai – até aquele momento, eles poderiam deixar o país, pois não havia nenhuma acusação contra eles. O Ministério Público, diante disso, solicitou a detenção.

Os irmãos passaram a noite seguinte na prisão.

No sábado, Ronaldinho e Assis chegaram algemados a uma nova audiência do caso. Após os depoimentos, a Justiça do Paraguai determinou a manutenção da prisão preventiva do ex-jogador e do irmão. A ordem foi dada pela juíza Clara Ruíz Diaz.

G1

Opinião dos leitores

  1. O que o governo tem a ver com esse rapaz? Vão arrumar o que fazer, defensores de bandidos. Revisem a incalculável lista de petistas já condenados, incluindo seu "dono", o bandido de 9 dedos. Ô gentinha sem escrúpulos!

    1. Imagina a quantidade de eleitores de LULADRAO, se todos forem como o chefe da máfia, somos a maior nação com o maior número de bandidos por metro quadrado.

    1. E o lider do governo luladrão e o chefes da casa civil delcídio e José Dirceu. Agora, luladrão não sabia de nada. Hehehe

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polêmica

Justiça decide manter Ronaldinho e Assis presos no Paraguai; irmãos podem ficar presos por até seis meses

Foto: Jorge Adorno / Reuters

A juíza Clara Ruiz Díaz determinou neste sábado a manutenção da prisão preventiva de Ronaldinho Gaúcho e de Assis, seu irmão e empresário, pelo envolvimento em um caso de falsificação de passaportes. Eles permanecerão detidos no complexo da Agrupação Especializada da Polícia Nacional do Paraguai, onde passaram a última noite em uma cela após pedido de detenção pela Procuradoria Geral.

A decisão foi tomada após a realização de uma audiência de custódia, para a qual os ex-jogadores chegaram algemados, sendo que o pentacampeão utilizava uma camiseta para cobrir as mãos. E atende ao pedido do Ministério Público, através do promotor da unidade especializada de delitos econômicos Osmar Legal, temeroso do risco de fuga de Ronaldinho e Assis – a defesa dos ex-jogadores haviam sugerido a adoção do regime de prisão domiciliar.

O promotor também solicitou a prisão da Dalia López, empresária paraguaia responsável pelo convite para Ronaldinho viajar ao Paraguai para a participação de eventos nesta semana. Antes, Wilmondes Sousa Lira, brasileiro de 45 anos, foi preso pela polícia pela acusação de ter fornecido os passaportes falsos aos ex-jogadores.

O caso se desdobra desde a noite de quarta-feira, quando o ex-jogador e seu irmão e empresário foram alvos de busca da polícia do Paraguai no quarto de hotel em que estavam pelo uso de uma identidade e um passaporte paraguaios, ambos falsos.

Na quinta-feira, o Ministério Público do país havia decidido não abrir processo formal contra Ronaldinho e Assis. Na sexta, porém, o juiz Mirko Valinotti, do Juizado Penal de Garantias de Assunção, não aceitou a recomendação e deu 10 dias para a promotoria investigar o caso e dar o parecer definitivo.

Com isso, o caso foi para a Procuradoria Geral, que pediu a prisão preventiva do pentacampeão com a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2002, e de Assis, que atua como seu empresário. A prisão aconteceu quando os dois haviam trocado de hotel em Assunção.

Na sexta, antes da prisão, o promotor Federico Delfino chegou a declarar que os investigadores detectaram que o pedido de naturalização paraguaia de Ronaldinho e o irmão foi registrado no Departamento de Migração do Paraguai. O ex-jogador e seu irmão declararam que não solicitaram esse procedimento e o Ministério Público, então, investigará um possível esquema de falsificação de documentos que envolve funcionários públicos e pessoas do setor privado.

Portal Terra

Opinião dos leitores

  1. Até parece piada: conterrâneo de Macunaíma ser preso no Paraguai por falsificação… Os argentinos devem estar de alma lavada.

  2. EMBAIXADOR DO TURISMO DE BOZONAURO?
    Mais um desse bando de Ministros sinistros envolvidos com grosserias, ameaças, processos e simpatia com o nazismo e o fascismo.

    1. Logo num PAÍS que nunca falsificou nada.
      Só um boleiro
      Quer conhecer um ladrão de verdade chama o cachaça

    1. Com o mito no governo, DEUS manda chuva e fartura pra o sertanejo. Luladrão é murrinha.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *