Política

Ex-ministro Paulo Renato morre de enfarte fulminante

Do Portal G1:
O ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza, 65 anos, morreu na noite deste sábado (25) após sofrer um infarto fulminante na cidade de São Roque, interior de São Paulo, onde passava o feriado de Corpus Christi em um hotel da cidade.

Segundo informações da assessoria do governo do Estado de São Paulo, Paulo Renato chegou a ser socorrido, mas não resistiu. O velório deve ser realizado neste domingo (26) na Assembleia Legislativa de São Paulo.

No Twitter, o ex-governador de São Paulo José Serra lamentou a morte de Paulo Renato. “Foi-se Paulo Renato, meu querido amigo, um dos maiores homens públicos do Brasil. Foi um grande secretário e um grande ministro da Educação”, escreveu Serra.

Assim como Serra, outros políticos lamentaram a morte do ex-ministro. “Grande perda para o Brasil e para os amigos o falecimento do Paulo Renato de Souza” , escreveu o secretário estadual da Cultura de São Paulo, Andrea Matarazzo.

“Estou chocado com a perda do amigo Paulo Renato Souza, o melhor chefe que tive em toda minha vida! Ministro da Educação de FHC”, escreveu o coordenador de Comunicação da Secretaria de Transportes Metropolitanos, Raul Christiano.

Paulo Renato Souza
Nascido em Porto Alegre, Paulo Renato era formado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Um dos fundadores do PSDB, foi Ministro da Educação no governo Fernando Henrique Cardoso (entre 1995 e 2002) e Secretário de Educação do Estado de São Paulo no governo José Serra (entre 2009 e 2010) e no governo Franco Montoro (entre 1984 e 1986). Dentre as suas maiores realizações à frente do ministério da Educação estão o ENEM e o SAEB.

Na década de 80, foi Reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Na década de 70, Paulo Renato foi especialista das Nações Unidas em questões de empregos e salários. Ele também foi vice-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, em Washington.

Opinião dos leitores

  1. Uma pena ele ter morrido, mas NUNCA que ele foi um grande ministro.
    A educação pública, na época em que ele foi ministro, era um caos. Um curso de duração de 5 anos, seus alunos terminavam em 6 ou 7 por causa de constantes greves, sem contar a falta de estrutura mínima.
    Foi durante a sua época no governo que ameaçaram "extinguir" algumas universidades, como a UFRN, que se tornaria uma espécie de ensino básico.

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