Política

FHC, Temer e Sarney pedem paz pelas vias constitucionais

Foto: Reprodução/Facebook

Em clima de pacificação, três ex-presidentes se encontraram virtualmente, na noite dessa quarta-feira (15), na abertura do seminário Um Novo Rumo para o Brasil. José Sarney (1985-1990), Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Michel Temer (2016-2018) aliaram-se para defender a democracia, as instituições e suas funções constitucionais e incentivar o diálogo conciliatório.

Temer (MDB) defendeu que a própria Carta Magna brasileira prega saídas pacíficas para conflitos. “A Constituição assim determina: toda ela está pautada pela ideia da paz”, afirmou. Temer destacou que cabe à classe política buscar conciliação e promover um relacionamento adequado entre os Poderes. “Quando você fala em democracia, parece que você está falando de uma obviedade, mas as obviedades precisam ser repetidas, afirmadas e reafirmadas”.

O ex-presidente emedebista, que ajudou a redigir a carta de “recuo” que Bolsonaro divulgou no dia 9, frisou que seu temperamento é de harmonia. “Seguindo o que o presidente Juscelino Kubitschek dizia, eu não tenho nenhum compromisso com o erro. Se eu erro, eu recuo. Portanto, o recuo é algo também da democracia. Só não recua quem é ditador. Então, esse evento tem essa grande vantagem de reunificar. O Brasil unido significa também ter todos os partidos unificados para um mesmo pensamento ou para uma mesma luta”, afirmou o ex-presidente.

Fernando Henrique Cardoso, o ex-presidente tucano, foi pela mesma linha. “O significado do nosso encontro é importante para o momento atual do Brasil. Todos nós aqui somos pela democracia, liberdade e ação partidária e política. É chegada a hora de um toque de alerta, nosso encontro transcende porque não é mais banal reafirmar pela democracia. O presidente (Bolsonaro) tem arroubos que não são condizentes com um futuro democrático. Mas ele não vai conseguir, ninguém vai conseguir”, disse FHC.

José Sarney (MDB), o decano do trio, exaltou o desejo de conciliação dos presentes. “Duas coisas são importantes e constantes na nossa reunião: primeiro, o desejo de pacificação do país. Segundo, nós, através do diálogo, encontramos a solução de acordo com a tradição brasileira”.

Sarney apontou que a “tradição brasileira” é de resolver problemas com “jeitinho”, usando a Independência do Brasil como exemplo. “A partir da própria independência, demos o primeiro jeitinho brasileiro. Fizemos um acordo, em vez de guerra. Pegamos um príncipe português e o transformamos em imperador brasileiro. E fomos fazendo o caminho da independência. Sempre seguimos o caminho da concórdia e não a luta, o ódio, que passou a interferir na nossa política.”

Jobim fala em disfuncionalidades; Sarney pede parlamentarismo

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e ex-ministro da Defesa Nelson Jobim também participou do debate. Para ele, existe hoje no Brasil “uma disfuncionalidade entre os três Poderes” e, com isso, a política perdeu sua capacidade de administrar discordâncias.

“Nós tínhamos uma alternância de poder entre PSDB e PT, isso se rompeu. Houve a criminalização da política com a Operação Lava Jato e tivemos a eleição de Jair Bolsonaro. A partir daí, se agravou a disfuncionalidade do nosso sistema, que era relativamente organizado”, argumentou Jobim.

O ex-ministro citou o enfraquecimento dos líderes e das organizações partidárias, o surgimento de frentes parlamentares e a concentração de emendas na presidência da Câmara dos Deputados como fatores de disfuncionalidade do Legislativo. Além disso, para ele, a política foi judicializada e a Justiça, politizada.

“A política perdeu a capacidade de produzir consenso, sem instrumentos partidários para administrar um acordo, e passaram a recorrer ao Supremo. Como fator exógeno, tivemos a introdução da TV Justiça. Se falava que seria instrumento de transparência, mas acabou sendo instrumento de visibilidade. Hoje o sujeito demora 40 minutos para votar com o relator porque tem a visibilidade na TV”, afirmou Jobim.

Para o ex-presidente Sarney, o atual sistema brasileiro está esgotado. “Nós não podemos seguir mais com esse sistema eleitoral que aí está. Nós temos que partir para o parlamentarismo. Temos que acabar com o voto proporcional e com o voto uninominal. Temos que fazer um regime como é o português e o francês, países que conseguiram sair dessa situação. Sem isso, não sairemos de crises e mais crises”.

Jobim concordou que é necessário um “ajustamento nas instituições e que isso passa pelo sistema de governo” que não funciona mais. E frisou que é preciso uma agenda de construção para o futuro. “Hoje, há uma pseudo contradição: só se fala em responsabilidade fiscal, e não social. Nós tivemos capacidade de conciliar as duas, nos governos FHC e Lula. Temos que superar essa contradição, e não tentar defender exclusivamente uma delas.”

Com CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Quando velhas raposas, outrora oponentes, se unem com um “alguém”, podem ficar certos que esse “alguém” tá incomodando demais!!! Ôh voto bem dado foi esse…

  2. 3 juntando não calçam nem a meia de nosso presidente de férias o Lula melhor presidente do mundo todo é 1³333333333333333333333

  3. Esses ex viciados em roubar , enganar, e matar a boa fé das pessoas de bem pensa que consegue +lubidriar o povão, lugar de bandidos é na cadeia e bandidos só atende com firmeza , dureza e muita borracha, bandidos não quer flores e amores, vamos destituir esses vermes de ministros que teimam em destruir o Brasil , todo baNDIDO POLÍOTIQUEIRO SÓ FALA EM DEMOCRACIA, destruiram até o tal nome, o democracia dos bandidos é a corrupção.

  4. O PSDB trabalha pelo “impeachment” do presidente. É assim que querem a paz? Essa turma chega a ser ridícula.

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Política

“Se quer paz, se prepare para guerra”, diz Bolsonaro em solenidade militar; Barroso fala em “extremismo”

Foto: Dhavid Normando/Futura Press/Estadão Conteúdo

O presidente Jair Bolsonaro participou da Solenidade de Entrega da Medalha Mérito Desportivo Militar nesta quarta-feira (1º) no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro.

Além do presidente, o Ministro da Defesa Walter Braga Netto, o Ministro da Cidadania João Roma, o Ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência Augusto Heleno e o Ministro de Trabalho e previdência Onyx Lorenzoni também participaram da solenidade.

Os medalhistas de ouro Ana Marcela, da maratona aquática, e Hebert Conceição, do boxe, a militar atleta Beatriz Ferreira, do boxe, que ficou com a prata; Daniel Cargnin, do judô, e Abner Ferreira, do boxe, que ganharam o bronze, também foram agraciados.

A medalha foi criada pelo Decreto nº 5.958, de 7 de novembro de 2006, e tem como objetivo agraciar os militares das Forças Armadas brasileiras, os civis brasileiros, os policiais militares e os bombeiros militares brasileiros que tenham se destacado em competições desportivas nacionais e internacionais, além dos militares e civis brasileiros e estrangeiros, organizações militares e instituições civis nacionais e estrangeiras que tenham prestado relevantes serviços ao desporto militar do país ou apoiado o Ministério da Defesa no cumprimento de suas missões constitucionais.

Dos 302 atletas brasileiros que se classificaram para Tóquio, 92 eram atletas militares: 44 da Marinha, 26 do Exército e 22 da Aeronáutica. Das 35 modalidades disputadas pelo Time Brasil, 21 contratam com a participação dos militares atletas. Eles integram o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Ministério da Defesa que apoia a preparação de 549 esportistas.

Durante a cerimônia o presidente Jair Bolsonaro falou sobre o desafio e dificuldades enfrentadas pelos atletas.

“São anos e anos onde tudo é demonstrado, tudo é materializado em poucos segundos. A responsabilidade é grande. O sacrifício é enorme. Nós temos no Mundo 7 bilhões e meio de habitantes. Mesmo quem não ganhou a medalha, meu reconhecimento pelo trabalho de vocês. Nesse momento foram momentos de alegria e satisfação e de Confiança do seu povo”, disse Bolsonaro.

Logo no encerramento da solenidade o presidente entregou uma medalha para o atleta Hebert Conceição. Durante a entrega o presidente disse: “Com flores não se ganha a guerra. Se você fala de armamento. Se você quer paz, se prepare para a guerra”.

Barroso fala em ‘regressão’ da democracia

Em um evento pela internet nesta quarta-feira (1º), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse assistir a um “extremismo” e a uma “regressão” da democracia, sem citar nomes.

“Estamos assistindo a um extremismo de uma direita radical. Isso não tem nada a ver com conservadorismo. Não há problemas em ser conservador. O problema do extremismo é a intolerância, inaceitação do outro, tentativa de supressão dos direitos do outro, é aí que mora o fascismo. Como se todos os demônios tivessem sido soltos e saem às ruas os homofóbicos, antirracistas, anti-indígenas”, disse Barroso.

“Vemos um fenômeno de regressão atualmente na democracia”, explicou o ministro. Para ele, “a erosão democrática não tem vindo por golpes de estado e sim, sob a condução de líderes políticos eleitos pelo voto popular e que, depois tijolo por tijolo desconstroem os pilares da democracia, em movimento que em seu conjunto comprometem os valores principais da democracia”.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Barroso, fica tranquilo. O Presidente não é nenhum extremista ou terrorista como Cezare Batistiti.

  2. Hoje o Desgoverno dirá mais frases polêmicas, que animam e satisfazem o Gado, buscando desviar o foco do tal filho Carluxo.

    É o Modus Operandi: 1- Frases polêmicas que agradam os apoiadores; 2- Como são polêmicas, buscam desviar o foco das questões que desagradam o Desgoverno.

  3. Bolsonaro é a ÚNICA barreira que separa o Brasil do caos. EM 2022, É JAIR OU JÁ ERA. Basta olhar para a Venezuela e para a Argentina, que vai no seu mesmo caminho.

    1. “Bolsonaro é a ÚNICA barreira que separa o Brasil do caos”. Na verdade, Bolsonaro é a encarnação do caos. E se derem corda, viraremos uma Venezuela bem antes do que se pensa, como é desejo de muitos.
      O problema é que não será possível reverter…

  4. Estamos vivendo a ditadura do STF, com prisões e quebras de sigilo ilegais, inquéritos inconstitucionais, intromissão nas atribuições dos demais poderes, perseguição ao presidente da República, soltura de bandidos de toda espécie (e restauração dos seus direitos políticos), supressão de direitos e garantias previstos na Constituição, censura, desmonetização e exclusão de redes sociais… A lista é infindável. Algo precisa ser feito para restaurar a nossa democracia.

    1. Como não imbecil, vai dar golpe em vc que é o presidente? Existe golpe dentro de um poder legitimamente eleito até 2022, com apoio popular?

  5. Alguém sabe o que vão comemorar em apoio ao mito ?
    Gasolina a 7 reais;
    Cesta básica a 600 reais;
    carne a 60 reais;
    Botijão de gás a 100 reais;
    energia elétrica caríssima…
    ?

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Esporte

MPRN e órgãos de segurança lançam campanha pela paz nos estádios

Reunindo representantes de várias instituições, o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) lançou nesta terça-feira (18) a campanha pela paz nos estádios e realizou uma coletiva de imprensa para apresentar as providências que estão sendo tomadas para garantir a ordem e a segurança para os torcedores, dentro e fora dos estádios. Com o mote “Vista-se de Paz e vá ao estádio”, a arte que ilustra a campanha foi assinada pelo chargista Rodrigo Brum (@rabiscosdobrum) e está disponível nas redes sociais do MPRN.

Todos os detalhes aqui no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

  1. Campanha pela paz? Não seria melhor dar um abraçaço nas "torcidas" criminosas? Sinceramente, dói quando rio.

  2. Estou com uma dúvida.
    Como é que a justiça proibiu a torcida organizada do América de frequentar estádios por 10 jogos e a PM vai fazer a escolta destes marginais, desculpa, torcedores?

  3. PRONTO, agora tudo ficou resolvido! Com essa campanha os partícipes conseguiram desasnar e, para combater a iniquidade dos bandidos das duas facções, nada melhor do que enxugar gelo! Foi por conta de atitudes dessa natureza que o grande Leonardo da Vinci certa feita falou: "Quando falares dos quadrúpedes põe alguns homens entre eles entre eles"….
    Tampouco faltou quem desse coice e relinchos. relin

  4. Muito bem CIRITIBA JÁ, vc falou a verdade, Simplismente a verdade, nada mais que a verdade.
    O problema amigo é que o estado (Leia-se secretaria de segurança e governo) não tem moral. Bastava por na cadeia, os chefes dessas gangs, para cada arruaça, um membro preso. Ou mesmo quem sabe, proibir deles circularem nos estádios. Foi de torcida desorganizada pau, fácil.

  5. Dinheiro público gasto em vão! Enquanto não houver prisões e punições severas isso nunca vai acabar. Lembro ao MPRN que não estamos em um país de primeiro mundo.

  6. a unica campanha que daria certo era prender estes bandidos,. eles estão rindo a toa com esta idiotice de campanha, quem já viu bandido se importar com estas besteiras, é igual a caminhada pela paz, não vale NADAAAA

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Esporte

MPRN lança nesta terça campanha pela paz nos estádios

Foto: Ilustrativa

“Futebol é a alegria do povo brasileiro. É o esporte da paixão, que reúne multidões. Nem sempre o resultado é o esperado, mas o amor pelos nossos clubes supera qualquer tropeço”.

Essa é a mensagem que o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, a Defensoria Pública Estadual, as Polícias Civil e Militar e a Federação Norteriograndense de Futebol querem reforçar em campanha de paz nos estádios que será lançada nesta terça-feira (18).

O objetivo da ação é que o bom torcedor volte a frequentar as praças esportivas e que incentive um familiar ou amigo a ir junto vibrar pelo seu time.

Nesta terça-feira (18), às 11 horas, os representantes das instituições envolvidas realizarão coletiva de imprensa na sede do MPRN, em Candelária, para apresentar as providências que estão sendo tomadas para que a chegada e a saída desse bom torcedor dos estádios aconteça de forma ordeira e segura.

Opinião dos leitores

  1. Tadim, que povo inocente, pensar que irão sensibilizar esses marginais com atitudes e palavras bonitas. Eu já fiz minha parte deixando de ir aos estádios. E vou esperar agora as autoridades tomarem as providências cabíveis, tratando esses bandidos, não com esse mimimi.., e sim no cacete e na porrada.

  2. Paliativo DESNECESSÁRIO. 90% dos torcedores não se envolve em brigas
    Tem que BANIR dos ESTÁDIOS os VÂNDALOS que aparecem em vídeos nas brigas;
    Tem que PRENDER os BANDIDOS que marcam brigas nas ruas, tem muitos vídeos identificando esses criminosos;
    Por essas e outras medidas que não levam a nada prático que vivemos a sensação de IMPUNIDADE e completa INSEGURANÇA.

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Política

Em pronunciamento à nação, Trump diz que Irã está recuando e que EUA querem abraçar a paz

Foto: Jonathan Ernst / Reuters

Em pronunciamento com tom de vitória sobre o ataque iraniano a duas bases que abrigam soldados americanos no Iraque, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o Irã parece ter recuado e que os Estados Unidos querem abraçar a paz. Ele confirmou que nenhum soldado americano foi morto ou ferido durante a operação iraniana e que os danos às instalações americanas foram mínimos. O presidente disse ainda que os Estados Unidos querem “abraçar a paz” e que não têm intenção de usar seu poderio militar contra o país persa.

— Queremos que vocês tenham um grande futuro de prosperidade e harmonia como outras grandes nações do mundo — disse Trump, ao encerrar sua fala.

Ao lado do vice-presidente Mike Pence, do secretário de Defesa, Mike Pompeo e de diversas figuras da alta cúpula das Forças Armadas dos EUA, Trump defendeu o ataque que matou o general Qassem Soleimani, comandante das Forças Quds da Guarda Revolucionária do Irã. Para o presidente os EUA agiram para “eliminar o maior terrorista do mundo”.

Trump anunciou ainda que irá impôr mais sanções ao governo iraniano, mas não deu maiores detalhes sobre quais seriam estas medidas. Ele fez ainda um apelo para que os países europeus saiam do acordo nuclear de 2015 — algo que os EUA fez em 2015 — e afirmou, antes mesmo de dar boa tarde, que o Irã nunca terá uma arma nuclear enquanto for presidente.

Horas antes do pronunciamento de Trump, fontes de governos europeus e dos EUA afirmaram que o Irã teria feito uma opção deliberada para evitar que houvesse mortes. Isto, de acordo com especialistas, indica cautela e uma tentativa de, apesar da retaliação, aliviar as tensões com Washington.

O presidente americano disse ainda que como os Estados Unidos não dependem mais do petróleo do Oriente Médio, e fez um pedido para que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) — que tem os EUA como seu financiador principal — se envolva mais no Oriente Médio.

— Somos os maior produtor de petróleo e gás natural do mundo, somos independentes, não precisamos do petróleo do Oriente Médio — disse o presidente.

Esta foi a primeira vez que Trump tentou explicar as motivações que levaram ao assassinato de Soleimani e suas consequências. Até o momento, o presidente havia concedido rápidas entrevistas e postado diversas mensagens em suas redes sociais, mas não realizou comentários mais extensos ou concretos. Na noite de ontem, em resposta à retaliação iraniana, Trump recorreu ao seu Twitter para dizer que está “tudo está bem” e que os EUA “têm as Forças Armadas mais poderosas e bem equipadas do mundo, de longe”.

Até esta quarta-feira, as mensagens da Casa Branca vinham sendo confusas e conflituosas. Após ameaçar uma resposta “desproporcional” a uma possível retaliação iraniana, afirmando ter como alvo 52 locais que incluiam pontos culturais, ele foi obrigado a voltar atrás. Pela lei internacional, destruir deliberadamente locais com importância cultural é considerado crime de guerra. O quartel-general americano em Bagdá, por sua vez, chegou a divulgar uma carta em que anunciava a retirada das tropas americanas do Iraque. Horas depois, o Departamento de Defesa disse que o documento tratava-se apenas de um rascunho e que não há planos para uma saída completa.

As reações oficiais que sucederam o ataque iraniano, por sua vez, foram entendidas por analistas como sinais de que os foguetes poderiam pôr fim ao conflito imediato, ao invés de catalisar um confronto maior que poderia se transformar em uma guerra. O premier iraniano, Mohammad Javad Zarif, disse lovo após o ataque que o Irã havia “concluido suas resposta proporcional” em retribuição à morte de Soleimani. O aiatolá Ali Khamenei, por sua vez, disse que a resposta final iraniana será expulsar as tropas americanas do Oriente Médio — comentário reforçado pelo presidente Hassan Rouhani — mas não falou nada sobre novos ataques.

— O que importa é que a presença dos EUA, que é a fonte de corrupção na região, tenha um fim — disse o aiatolá durante seu discurso.

Ainda que não haja um conflito direto, no entanto, as divergências entre Teerã e Washington podem se traduzir em outros pontos. Ultrajado com o fato de que Soleimani foi morto enquanto chegava ao aeroposto internacional de Bagdá, o Parlamento iraquiano votou pela expulsão dos cerca de 5.200 soldados americanos atualmente no país. A decisão não é vinculante, mas o Pentágono, segundo o New York Times, já se prepara para a possibilidade de ver sua presença se esvair quase 17 anos após a invasão ordenada pelo então presidente George W. Bush, em 2001.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Os caras atacaram bases estadunidenses com mais de 30 mísseis balísticose Trumpetista diz que o irã está "recuando." Pior é que tem gente que acredita nessa falácia. Peidou na farofa, simplesmente.

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Política

PSL: Bivar minimiza imbróglio no partido, “freia” Waldir e diz que “está tudo em paz”

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente do PSL , deputado Luciano Bivar (PE), minimizou nesta terça-feira a possibilidade de o partido o intervir nos diretórios de Rio, São Paulo e Minas Gerais para alterar os comandos estaduais. A troca foi sugerida pelo deputado Delegado Waldir (GO), ex-líder da sigla na Câmara , com o objetivo de atingir o senador Flávio Bolsonaro (RJ), o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) e o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que já está licenciado da presidência da legenda em Minas.

Em uma rápida entrevista na Câmara – Bivar foi ao plenário registrar presença e, em seguida, voltou ao carro que o levaria para a reunião do PSL –, o presidente do partido primeiro questionou quem havia levantado a hipótese de intervenção. Ao ser informado sobre o posicionamento do ex-líder, Bivar foi comedido:

– Pode estar nos seus sentimentos pessoais (do Delegado Waldir). Mas não no sentimento do partido.

Bivar também tentou diminuir a crise do PSL, que já entrou na terceira semana. Ao ser perguntado sobre os conflitos, que opõem o grupo ligado a Bivar aos parlamentares mais próximos do presidente Jair Bolsonaro, o presidente do PSL procurou passar a imagem de que não há problemas.

– Está tudo em paz, entendeu? Acho que a gente tem de pensar no Brasil. Todos nós temos de ser patriotas. Todos temos de ser patriotas. Temos que ser patriotas e pensar no país em primeiro lugar. Somos uns liberais de direita. E a gente quer o melhor do país.

A disputa no PSL, no entanto, já provocou a troca de líder na Câmara – Eduardo Bolsonaro substituiu Delegado Waldir após uma “guerra de listas” –, além de xingamentos direcionados a Bolsonaro, que foi chamado de “vagabundo” pelo ex-líder em uma reunião e acusações de entrega de cargos em troca de apoios.

O Globo

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Cultura

Banda potiguar cria campanha promocional levantando bandeira da paz nos estádios

Esquecendo a rivalidade e unidos pela amizade, os integrantes da banda 2 Polos (tanto abcdistas quanto americanos) prepararam uma surpresa para as duas maiores torcidas do estado do Rio Grande do Norte pregando a paz nos estádios.

Na campanha, os usuários do Facebook estucam o hino e viralizam a campanha através de curtidas e compartilhamentos na rede social. Aparentemente, dois integrantes da banda são abcdistas e dois são americanos e o quinto elemento. Disputa saudável e muito bacana.

Para “votar” no melhor hino, basta clicar AQUI e escolher qual ação quer fazer. Torcedor do ABC curte e do América compartilha.

Hino do ABC:

Hino do América:

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Cultura

Caicó mantém a tradição de tranquilidade no carnaval

As bandas Saia Rodada, Pawlera do Brasil e Forró Me Pega deram show na Ilha de Sant’Ana na noite de domingo (19) para um público de 25 mil pessoas, segundo estimativas do Corpo de Bombeiros de Caicó. Os foliões são de diversas cidades, mas principalmente de Caicó. Eles vêm em blocos ou sozinhos para participar do evento festivo no complexo que tem estrutura de camarotes, dois palcos, som e iluminação, além de praça de alimentação e banheiros. O empresário Godofredo Fernandes que contratou as bandas que se apresentam todas as noites no espaço, disse que a as expectativas são as melhores principalmente no tocante a participação popular.

“Nós acertamos em cheio na contratação das bandas para os show aqui da Ilha. A prova é que os foliões estão vindo aos milhares pra cá todas as noites”, comemora. A programação segue na noite desta segunda-feira (20) com as apresentações das bandas Cavaleiros do Forró, Cavalo de Aço e Forró do Agito. O carnaval de rua segue com o Ala Ursa do Poço de Sant’Ana tematizando a melhor idade. Hoje o carnaval e voltado para os idosos, porém o folião mais jovem pode participar. O bloco Treme-Treme será puxado hoje pela banda Os Mimosos de Caicó. No Caicó Iate Clube tem festa com as bandas Prabalá e Detona.

Bombeiros

O capitão Miranda, comandante do Grupamento de Bombeiros em Caicó, informou que mais de 50% das ocorrências atendidas neste carnaval é relacionada com bebida alcoólica. Confira: Quarta-feira (15) – 6 ocorrências; Quinta-feira (16) – 6 ocorrências; Sexta-feira (17) – 13 ocorrências; Sábado (18) – 10 ocorrências e Domingo (19) – 16 ocorrências.

Fonte: Tribuna do Norte

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Esporte

Torcidas organizadas assinam tratado antiviolência

estadão.com.br

SÃO PAULO – Foi iniciado nesta segunda-feira, 13, no Rio de Janeiro, com a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre as lideranças das torcidas, o Ministério Público e o Ministério do Esporte, mais um capítulo do Estatuto do Torcedor.

A assinatura do termo representa propósito a favor da não violência nos estádios de futebol. Sessenta e cinco torcidas organizadas cariocas se comprometeram a cumprir regras para melhorar a segurança durante os jogos.

O ministro do Esporte, Orlando Silva, destacou que o acordo faz parte do Estatuto do Torcedor e visa garantir maior segurança durante as partidas de futebol. “Vamos fazer um ajuste de conduta com todas as torcidas organizadas. Nosso objetivo é ter estádios mais seguros e confortáveis.

A torcida organizada é parte do espetáculo e é preciso dar responsabilidade às torcidas para respeitar o Estatuto do Torcedor e ter um ambiente mais adequado nos estádios do Brasil”, disse o ministro.

O TAC prevê que as torcidas organizadas terão que se tornar pessoas jurídicas, com registro de seus estatutos em cartório. As que têm menos de 200 membros serão dispensadas de registro em cartório.

(mais…)

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