Política

Enquanto o mundo acompanha assustado o terror no Afeganistão, o partido que defende Lula e o Talibã, o PCO, celebra vitória contra o “imperialismo”

Foto: Wali Sabawoon/NurPhoto/Getty Images

O mundo acompanha, assustado, o cenário caótico instalado no Afeganistão com a volta do Talibã ao poder. Por aqui, o Twitter do Partido da Causa Operária (PCO), chama atenção. Além de fazer campanha para o ex-presidente Lula, de defender o voto impresso e de convocar seguidores para se manifestarem contra Bolsonaro, a legenda publica tuítes elogiando a ação do Talibã que, segundo eles, é uma vitória contra o imperialismo.

Neste sábado, 14, o partido rejeitou a ideia de uma terceira via para as eleições de 2022. Segundo eles, uma terceira via seria um golpe contra Lula. “Os golpistas planejam mais um golpe contra o movimento popular e operário. Para evitar a eleição da liderança mais popular do país, querem impor um candidato que substitua Bolsonaro apenas na aparência, mas que preserve seu conteúdo político”, escreveu o PCO com a hashtag #LulaPresidente.

No mesmo dia, a legenda chamou a invasão do Talibã no Afeganistão de grande vitória de todo povo oprimido contra o imperialismo. “Ao bater em retirada, o imperialismo estadunidense revela a crise em que se encontra. Sem sombra de dúvida, o avanço do Talibã representa uma enorme vitória sobre os piores inimigos dos oprimidos de todo o planeta. Pelo fim das ocupações imperialistas”.

Já no domingo, 15, o PCO divulgou comentário de Rui Costa Pimenta, presidente do partido, no qual ele chama a entrada do Talibã no poder de “derrota espetacular do imperialismo”.

Na semana passada, no dia 11, o partido publicou que o voto impresso é um direito democrático dos eleitores. “A imprensa golpista, os políticos da direita e, à reboque da burguesia, a esquerda pequeno-burguesa saíram numa cruzada contra mais um direito democrático da população. Urnas invioláveis, TSE a serviço do povo? Ora, a quem serve a campanha contra o voto impresso?”, questiona o PCO.

Defender a invasão do Talibã no Afeganistão é assustador. Um partido que prega defesa dos direitos humanos deveria saber que muitos desses direitos serão desrespeitados a partir de agora naquele país. É provável que nem Lula queira apoio de um partido que chama de “vitória” a tomada de poder que aconteceu este fim de semana.

Blog Matheus Leitão – Veja

https://veja.abril.com.br/blog/matheus-leitao/o-partido-que-defende-lula-e-o-taliba/

 

Opinião dos leitores

  1. Vocês são ridículos. Bolsonaro apoia a Arábia Saudita que é um país islâmico, não democrático e, que rechaça a participação de mulheres em tudo.

  2. Tanto eles como os bárbaros assassinos que eles defendem são um bando de psicopatas imbecis. Canalhas. Escória vagabunda.

    1. Qual a necessidade de colocar no título “partido que defende Lula”?

  3. “PCO usa hashtag #LulaPresidente, defende o voto impresso e a invasão do Talibã no Afeganistão”
    Esse PCO tá doido, só pode.

  4. Esse povo é doente.. vao matar crianças, homens e mulheres.. muita gente vai morrer de fome ou degolado.. e esses esquerdopatas defendem isso. Doença similar aos que os socialistas nazistas faziam.

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Política

PT, PCO, PSTU e PTC não assinam compromisso contra disseminação de conteúdos falsos – fake news

Quatro dos 35 partidos políticos do país deixaram de assinar um termo de compromisso elaborado no início de junho deste ano pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para combater a disseminação de conteúdos falsos na disputa eleitoral deste ano.

Não aderiram ao acordo o Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido da Causa Operária (PCO), o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) e o Partido Trabalhista Cristão (PTC), informou o TSE.

O termo de compromisso foi idealizado pelo então presidente do TSE, Luiz Fux, e pelo ministro Admar Gonzaga.

No documento, as demais legendas se comprometem a “manter o ambiente de higidez informacional, de sorte a reprovar qualquer prática ou expediente referente à utilização de conteúdo falso no próximo pleito, atuando como agentes colaboradores contra a disseminação de fake news nas eleições de 2018”.

Na época, assinaram o termo 28 partidos: Avante, DC, DEM, MDB, PCB, PCdoB, PMN, PR, PSDB, PDT, PHS, Novo, PPL, PP, PPS, PRB, PROS, PRP, PSC, PSD, PSL, PSOL, PSB, PTB, PV, PATRI, Rede e SD. Depois, outros três aderiram: PMB, PRTB e Podemos.

No documento, o TSE lembra que desde o ano passado coordena conselho sobre o impacto da internet nas eleições, com objetivo de combater a desinformação na rede, com políticas de desestímulo à produção e ao compartilhamento de mensagens falsas, enganosas ou fraudulentas.

Leva em conta a manipulação de notícias verificadas em outros países com democracias consolidadas, inclusive com uso de robôs para impulsionar artificial e automaticamente a disseminação de conteúdos falsos; mecanismos que permitem também focar em indivíduos previamente identificados, o que poderia “amesquinhar” a normalidade e legitimidade do pleito, segundo o TSE.

Alvo de conteúdos falsos
Fernando Haddad, candidato do PT, um dos partidos que deixaram de assinar o termo de compromisso do TSE, reclamou nos últimos dias de ter sido alvo de conteúdos falsos.

Nesta quarta-feira (4), Fernando Haddad afirmou que está sendo alvo de uma campanha e pediu aos eleitores que denunciem conteúdos falsos.

Publicações falsas

Na última semana antes do primeiro turno das eleições, o Fato ou Fake, serviço de checagem do Grupo Globo, identificou, desde o fim de semana, 11 publicações falsas de grande repercussão — entre textos, fotos e vídeos, que circularam nas redes sociais e no Whatsapp.

No Facebook, 35 postagens tiveram cerca de 400 mil compartilhamentos e alcançaram milhões de eleitores. Só quatro vídeos publicados na rede social registraram 2,7 milhões de visualizações, segundo reportagem do jornal “O Globo”.

Outras parcerias do TSE

Em junho deste ano, o TSE firmou parcerias com as empresas de tecnologia e associações de empresas de comunicação para reforçar o combate aos conteúdos falsos.

Assinaram este outro documento Google, Facebook, Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Associação de Jornais (ANJ) e Associação Nacional de Editores de Revista (Aner).

O texto do acordo com as mídias sociais leva em consideração “a necessidade de diminuir a possibilidade de replicação de práticas aptas a distorcer a liberdade do voto do eleitorado e a formação de escolhas conscientes por parte dos cidadãos”.

Com isso, as empresas de tecnologia se comprometeram a combater a desinformação com projetos de educação digital e promoção do jornalismo de qualidade.

As associações, por sua vez, se comprometeram a contribuir com produção, pelas empresas do setor, de notícias que permitam ao eleitor checar a veracidade das informações de fontes não confiáveis.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. O PT VIVE DA MENTIRA, COMO PODERIA COMBATER SUA MAIOR ARMA?
    O PT É O MAIOR ERRO POLÍTICO QUE ESSE PAÍS ENFRENTA, UM PARTIDO TOTALITARISTA QUE NÃO ESCONDE MAIS SUA IDEOLOGIA DITATORIAL.
    NÃO RESPEITA NADA, NEM NINGUÉM QUE VÁ DE ENCONTRO A SUAS ORDENS E IDEIAS.
    O PT FOI CONTRA A CONSTITUIÇÃO, É CONTRA O JUDICIÁRIO, É CONTRA A PF, NÃO ACEITA AÇÕES DA PM, QUAL A DÚVIDA SOBRE O DNA DESSE PARTIDO?
    MAS PROTEGE MENOR CRIMINOSO, APOIA A IMPUNIDADE E É COMANDADO DE DENTRO DA CARCERAGEM DA PF.

  2. Como é? Kkkkkkkkkkkkk, não assinam contra a corrupçao também, a favor da castração pra o estuprador, são também contra leis criminais mais duras… Agora taxar os outros de tudo que eles são é uma regra petralhas. Bandido

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