A PEC 37, mais conhecida como PEC da Corrupção, conquistou mais uma vitória nesta semana.
A proposta foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), órgão do parlamento que avalia se a medida é constitucional ou não, com intenso lobby das polícias, que conseguiram que a matéria tramitasse em tempo recorde na Casa.
A PEC 37 restringe o poder de investigação do Ministério Público, limitando a atividade às polícias Civil e Federal.
Em tempos de limitação do poder do órgão que investiga as condutas abusivas do dos juízes, o CNJ, essa notícia da aprovação da “PEC da Corrupção” soa como uma tentativa dos parlamentares de enfraquecer um órgão que reconhecidamente tem atuado – e conquistado excelentes resultados – no combate a corrupção no Brasil.
Como diria Boris Casoy, “Isso é um absurdo”.
A matéria é tão polêmica, que enfrenta rejeição até os policiais federais, supostamente beneficiados pelo projeto.
Vale lembrar que só no RN, este ano o MP, já deflagrou mais de cinco operações e prendeu e acusou mais de 50 pessoas.
Sentiram o sabor do “xilindró” de ilustres desconhecidos a ex-senadores e importantes agentes públicos. Sem preconceitos.
Em se tratando de Justiça Brasileira, ao MP poderíamos atribuir aquele famoso verso do grande Vinícius de Moraes: “Se todos fossem iguais a você, que maravilha viver”.
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