Interpol divulgou uma imagem que seria do passaporte encontrado com Henrique Pizzolato, na Itália
Henrique Pizzolato foi preso na manhã desta quarta-feira, 5, na cidade de Maranello na Itália, onde vivia escondido na casa de um sobrinho que trabalhava na Ferrari. A informação foi passada ao Estado pela polícia da cidade, que o transferiu para Modena, onde o brasileiro está preso. Pizzolato, condenado por envolvimento no mensalão, foi encontrado com sua mulher e com 15 mil euros em dinheiro e mais US$ 2 mil.
Segundo a Polícia de Maranello, há dois dias existia a pista de que Pizzolato estaria na casa de seu sobrinho, Fernando Paulo, filho da irmã do ex-diretor. Nesta quarta, às 11 horas (8 horas, segundo horário de Brasília), a polícia viu que uma das janelas da casa foi aberta e que uma mulher que parecia ser a esposa de Pizzolato apareceu na janela.
Segundos depois, a polícia invadiu a casa e prendeu Pizzolato, que estava com um documento italiano e passaporte falsos. Ele passará a noite na cadeia de Modena, para onde foi transferido. A esposa dele não está presa e não há qualquer intenção da polícia italiana de mantê-la em custódia.
A polícia italiana confirmou também que o ex-diretor utilizou o passaporte de um irmão para entrar na Europa. “Era um documento com o nome de um irmão que morreu em um acidente”, afirmou o coronel Carlo Carrozzo, do departamento operacional de Modena, província onde Pizzolato foi encontrado.
De acordo com Carrozzo, o ex-diretor, mas será encaminhado a Modena, capital da província e, em seguida, a Roma para aguardar uma decisão conjunta da Itália e do Brasil sobre seu destino. “Ele vai esperar um acordo entre o governo brasileiro e o italiano, mas não é competência nossa. O nosso dever era só prendê-lo”, disse.
Pizzolato foi condenado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato e cumprirá a pena em regime fechado.
EXTRADIÇÃO
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse hoje que o governo brasileiro pedirá a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, tão logo a Polícia Federal confirme oficialmente a prisão do ex-diretor.
“[Pedir a extradição] é nosso dever e assim o faremos. Comunicaremos a prisão ao Supremo Tribunal Federal e tomaremos todas as providências”, disse Cardozo. A Polícia Federal informou que Pizzolato, condenado na Ação Penal 470, no processo do mensalão, foi preso em território italiano em operação conjunta com a polícia da Itália.
Pizzolato estava foragido desde novembro do ano passado. Ele integrava em uma lista de procurados da Interpol em mais de 190 países.
Com Estadão e Agência Brasil
Olha o "trôco" que a Itália deu ao governo dos mensaleiros, por não ter extraditado o terrorista. O ministro da justiça estava "murcho" quando falou aos repórteres.
Olha o "troco" que o governo italiano deu no governo mensaleiro, por não ter deportado o terrorista italiano. O ministro da justiça está "mucho", sem graça.
Quem deve estar com as barba de molho neste exato momento é o Sr. Cesare Battisti… Cheiro de troca-troca no ar!