O Grupo Cruor Arte Contemporânea, que ganhou fama nas redes sociais, ao se apresentar sem roupa no departamento de Artes da Universidade federal do Rio Grande do Norte, repetirá a dose hoje. A informação foi dada por uma das integrantes do grupo, Josie Pessoa. “Estamos no departamento de artes amanhã (hoje) repetindo este trabalho e você está convidado. Se não puder ir neste dia poderá aparecer por lá qualquer dia a tarde a partir das 2h”, ressaltou.
Josie explicou que o nome do trabalho é “Corpo Livre”. Trata-se, na verdade, de uma instauração cênica. “Nesta instauração nós propomos uma celebração ao corpo e questionamos as diversas formas de repressão para com esse corpo, como a violência contra ele, como o moralismo em torno dele”. Para ela, não há dúvida de que seja arte. “Estávamos celebrando, vivendo, dançando… só isso. Éramos corpos vivos! E quero te dizer, que eu pude me sentir livre!”, atestou.
Questionada sobre o fato de alguns integrantes cobrirem o rosto durante a apresentação, ela ressalta que não era uma forma de se esconder, mas um simbolismo à repressão que o corpo sofre, como por exemplo, as mulheres muçulmanas que não podem mostrar seus rostos. “A “Burca” já é um símbolo de repressão do corpo”, ressaltou.
Quem é o Grupo Cruor?
“Uma coligação composta por quinze artistas que moram no Rio Grande do Norte e investigam processos de criação, conceitos e procedimentos artísticos ligados às proposições da arte contemporânea, se deslocando desta forma do conceito de arte que esteve veementemente presente durante seis séculos no Ocidente e que era compreendida como uma representação de realidades seja exterior ou interior, nas quais as distorções e ilusões eram apenas reflexos de representações ditas reais.
Trabalhamos com as noções de processos criativos colaborativos e de intervenção urbana propondo desta forma uma arte provocativa e catalisadora para novos significados a partir principalmente do olhar e da apropriação de imagens dos filmes de Pedro Almodóvar e da obra de Frida Khalo em interlocução com os cotidianos dos lugares, provocando estranhamentos e questionamentos. As técnicas corpóreo/vocais estudadas são, sobretudo pautadas nos estudos de Antonin Artaud: Teatro da Crueldade; Anne Bogart: Viewpoints, Amilcar Barros: Dramaturgia Corporal, Pina Bausch: Dança Teatro, Hans-Thies Lehmann: Teatro Pós Dramático; Rolando Toro: Biodança; Butho; estudos de performance e técnicas orientais como o Tai Sabaki.”
infelizmente o brasil esta cheio de imbecis que auto se considera inteligente e intelectuais gente como o pedro bial que apresenta o lixo da tv brasileira bbb, essa turma da ufrn é exemplo disso
O post foi uma tentativa de "mostrar o outro lado", mas o blogueiro fez questão do título patético para continuar no mesmo lado de antes.